clube militar (Cel. Marco Antonio Esteves Balbi) ; Aumenta o número de adesões ao Manifesto; O último Hurrah!!!

Democracia ameaçada ou repetindo os erros do passado!

Quando cheguei em casa ontem, 29 de março, estava decidido a escrever um relato sobre os eventos ocorridos no Clube Militar. Não sei se todos os que se correspondem comigo sabem, sou sócio do Clube, sou membro suplente do Conselho e sou o atual Diretor da sua Revista. Funcionalmente sou subordinado ao Departamento Cultural, participando, portanto, de todas as atividades por ele promovidas, como foi o caso do Painel 1964 – A Verdade.

Envolvido nas atividades familiares, e mesmo desestabilizado ao assistir o programa comemorativo dos 90 anos de um determinado partido político, não tive a chance de redigir algo inteligível.

Hoje, confesso, eu já havia desistido da idéia, até porque nas últimas 24 horas muitos já escreveram sobre o assunto e com mais propriedade do que eu poderia fazê-lo. Mas, as imagens que me enviaram da agressão selvagem perpetrada contra um homem de bem fez com que eu mudasse de idéia.

Vamos lá!

Um grupo de jovens, alguns nem tão jovens assim, “antenados” aceitou um convite, feito através de uma famosa rede social, para que participasse de um ato público contra o que seria uma comemoração dos 48 anos da revolução de março de 1964, promovida pelo Clube Militar.

A convocação era feita através de uma mensagem de vídeo, na qual um cineasta famoso chamava a atenção para o fato de o Clube Militar “antecipar a comemoração, mesmo tendo sido proibida pela presidente da república”. Desconhecimento? Má fé? Ambos? O douto cineasta não sabe que o Clube Militar é uma associação civil de direito privado, possui Estatuto e Regimento próprios, promove atividades recreativas, culturais e desportivas para o seu quadro associado, sem qualquer vinculação com as Forças Armadas, o Ministério da Defesa, ou qualquer outro órgão governamental?

Uma bem organizada divulgação na rede social fez com que 50000 pessoas fossem convidadas, das quais 800 diziam que compareceriam. Para quem não está familiarizado, são números impressionantes. Não sei precisar o número, mas o certo é que muitos se fizeram presentes, dispostos a tudo. E com que vontade atuaram!

A pergunta que me faço é: como pessoas tão jovens podem estar tão iludidas com a ideologia que lhes impregnam? Como pessoas tão jovens podem desconhecer tão completamente a história? Como pessoas tão jovens podem se prender a conceitos tão antigos, gritando palavras de ordem, as mesmas proferidas por aqueles que já foram defenestrados pela história no Brasil e no mundo? Como pessoas tão jovens podem destilar tanto ódio, atingindo indistintamente a tantas pessoas, física e moralmente? Como pensam exercer a democracia impedindo o direito de ir e vir, não só dos sócios e convidados do evento, mas das pessoas que normalmente trabalham e transitam no prédio e nas suas imediações, um ponto de movimento intenso no centro da cidade do Rio de Janeiro? Que convincentes argumentos os fizeram agir assim?

As duas fotos anexas ao texto mostram a covarde agressão perpetrada por selvagens contra um homem de bem. Este senhor de cabelos brancos é o Coronel Reformado do Exército Brasileiro DARZAN. Chefe de família exemplar, o Cel Darzan, por ser oficial da arma de engenharia, dedicou-se no início de sua carreira às frentes de trabalho para a abertura de estradas de ferro e de rodagem, desbravando caminhos para implantar o progresso do país. Enquanto o jovem Ten Darzan enfrentava tais vicissitudes é provável que os avôs dos seus agressores estivessem em uma situação bem mais confortável.

No prosseguimento de sua carreira, o Cel Darzan dedicou-se, e ainda se dedica, a estudar e, principalmente, a ensinar. Conhecedor profundo da geografia e da história do Brasil e mundial, contribui com o aprimoramento dos oficiais que se preparam para os Cursos de Altos Estudos Militares. Além disto, é membro e conferencista do Instituto Histórico e Geográfico Militar do Brasil, onde realiza pesquisas até mesmo de campo, visitando sítios históricos onde os fatos aconteceram.

Fico imaginando o quanto os jovens que o agrediram não ganhariam se convidassem o Cel Darzan para uma conversa sobre a história que eles pretendem modificar. Por certo entenderiam o quão arcaicas são as estruturas e os slogans repetidos à exaustão, pelos membros das entidades travestidas com as cores vermelhas e que se fizeram representar ontem na baderna.

Por incrível que pareça, a mais antiga delas regozija-se de completar 90 anos. Tenta se mostrar moderna, através da apresentação de uma militante jovem e bonita, mas o discurso é o mesmo, carcomido pelo tempo. Os seus dirigentes não se responsabilizaram, até hoje, pela aventura na qual lançaram centenas de jovens nas matas do Araguaia. E querem saber quem foram os responsáveis pelos desaparecimentos. Olhem, jovens, para aqueles que os manipulam, pois eles os estão usando novamente para mais uma tentativa, que fracassará, para a tomada do poder. Será a quarta! Serão repelidos, desta feita, pelos alunos do Cel Darzan.

Eles que venham: por aqui não passarão!

Ao meu amigo Cel Darzan e à sua família toda a minha solidariedade.

Marco Antonio Esteves Balbi – Coronel EB – Sócio do Clube Militar

 

NOVAS ADESÕES AO MANIFESTO

 

Veja as adesões ao Manifesto “Alerta à Nação”. A Indignação da sociedade com os atos de violência contra os participantes do evento promovido pelo Clube Militar, levaram a aumentar o número de pedidos de adesâo. Defenda a sua, a  nossa liberdade de expressão, de forma pacífica. Envie sua adesão para o e-mail averdadesufocada@terra.com.br  
CLIQUE AQUI PARA ABRIR A LISTA DE   >>>>>  OFICIAIS GENERAIS INTEGRANTE DO JUDICIÁRIO:          Desembargador TJ / RJ Bernardo Moreira Garcez Neto INTEGRANTES DO LEGISLATIVO:          Deputado Federal Jair Bolsonaro
         Deputado Federal Paulo Cesar Quartiero

O  ÚLTIMO HURRAH!!!

Veteranos saltam com bandeiras do Brasil  na Praia da Reserva

Militares comemoram os 48 anos do Golpe de  1964

Fabio  Brisolla – (O Globo)

 

nota do blogtenho a impressão de que são os extertores das comemorações do golpe que tirou o país dos rumos do socialismo- moreno- bagunçado.  Daqui para a frente acho que poderemos ir nos preparando para a data em que novamente as tropas desfilarão, desta vez no estilo bolivariano.

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Veteranos saltam com bandeira do Brasil, em comemoração aos 48 anos do Golpe Militar de 1964<br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br />
Foto: Domingos Peixoto
RIO – Militares da reserva promoveram, na manhã deste sábado, uma nova  homenagem ao Golpe Militar de 1964, que completa 48 anos. Quatro veteranos da  Brigada Paraquedista saltaram de um avião, cada um deles carregando uma bandeira  do Brasil, e pousaram na Praia da Reserva, no Recreio, diante de um quiosque  frequentado por militares paraquedistas.

Dez coronéis da reserva estavam entre 50 veteranos que participaram do  encontro. Entre eles, o deputado Jair Bolsonaro, que contratou um avião para  circular pelas orlas da Barra e da Zona Sul com uma faixa que trazia a mensagem  “Parabéns, Brasil, 31 de março 64”.

— Esta é uma comemoração em memória do período que viveu o nosso país, que  foi conturbado, mas permitiu o progresso e a transição para o estado democrático — diz André Chrispin, que, até novembro, ocupou o cargo de chefe do Estado Maior  da Brigada de Infantaria Paraquedista e chegou a participar das operações no  Complexo do Alemão. O oficial acaba de entrar para a reserva.

— Estamos aqui para comemorar, sim. Democracia é liberdade de manifestação — defende

1 abril, 2012 às 13:58

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Categoria: Artigos

Comentários (4)

 

  1. Ari disse:

    que dizer?
    temos uma sociedade vivendo na contramão da verdade.
    e pior, o Brasil não é um caso isolado.

    • claudiomafra disse:

      É o nosso drama do dia a dia. A falta de lucidez. As pessoas podem ser inteligentes e preparadas, mas não têm lucidez. Um fenômeno

  2. Ari disse:

    Só um adendo:
    os melhores professores que tive foram das forças armadas, vieram de escolas militares, são reconhecidos pela disciplina e pelo excelente desempenho, são exemplo para um Brasil que pode dar certo.

  3. Marco disse:

    Grande abraço! Fico envaidecido pela deferência! Sugiro o texto e as fotos da Karina – Kay, que se assinou filhinha do papai!

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