Krauthammer e a invasão da Criméia (Washington Post) ; Tópicos ; Os generais precisam se cuidar ; A Petrobrás e a BR Distribuidora; Alfred Brendel e sua comovida interpretação do Impromptu No. 3, de Schubert

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Vejam o tamanho da barriga do general José Carlos de Nardi, o chefe do Estado Maior Conjunto das Forças Armadas. É possível ? Nos países civilizados os militares fazem questão de manter a forma e não darem esse espetáculo horroroso para os civis. Vocês já viram algum militar americano, ou mesmo um presidente dos Estados Unidos que fosse gordo ? De jeito nenhum. E o pior nesta foto é que os políticos rodeando o general estão muito melhores do que ele, inclusive o ladrão que junto com seus comparsas coadjuvou o espetáculo dos sapatos de sola colorida de suas alegres mulheres em Nova Yorque.  Sapatos de milhares de dólares.

O General não percebe que isto é um insulto, que alguns percebem e outros não. Mas para todos fica a imagem, guardadinha na cachola.  É preciso não perder o respeito. Com exceção dos petistas ninguém gosta de ver um soldado com um barrigão enorme. E por que o general esta tão alegre, com uma cara de admiração pelos seus amigos civis? Qual o motivo? Pelo amor de Deus… Nossa, será que ele está disfarçando, e de fato é um tremendo conspirador disposto a tudo ? Disposto a colocar prá correr a corja que nos domina?

 

 

 

Na televisão eu vejo caríssimas propagandas da Petrobrás em horário nobre. Uma mentirada sem tamanho, uma afronta. E  governo e oposição adoram essa empresa agora falida, que nos rouba de maneira espetacular há décadas. De tempos em tempos a oposição tem que se defender da “terrivel” acusação de querer privatizá-la. Ora, ela deveria ser vendida imediatamente (menos para os chinos) mesmo que fosse pela metade do seu valor. Naquele lugar quase todos roubam, e o seu fundo de pensão, a Petrus, é um dos melhores cargos de toda a República, ao lado da Valia, do Banco do Brasil.  Nas outras fundações, algumas gigantescas feito a Funcef (C.Econômica) a honestidade também passa ao largo. 

Acho interessante que nunca se discuta o porquê desses cargos serem disputados a tapas. Vejam o que escreveu a Dora Kramer, dia 25, a respeito da CPI da Petro “… Até porque há muitos interesses envolvidos. Do loteamento, o PMDB também participou. E a questão não são apenas os cargos ocupados e negócios feitos no passado. A diretoria vaga na BR Distribuidora com o afastamento de Nestor Cerveró , por exemplo, está no radar do PMDB do Senado.  Como é possivel dizer-se da maneira mais natural do mundo, que ” a vaga na BR Distribuidora… está no radar do PMDB do Senado”  O PMDB tem um programa partidário, uma gestão de princípios que gostaria de implementar na BR Distribuidora ????   Não, Dora, eles querem esses cargos para roubarem milhões de dólares ! Isso não passa pela sua cabeça ou não tem coragem de dizer ? Quem sabe você pensa que desejam os cargos para um lancezinho desonestinho: colocar seus apadrinhados lá dentro porque os salários são altíssimos. Mas que formadores de opinião nós temos!  E que figura, o tal do ladrão Nestor Cerveró, aquele que era diretor da Petrobrás no episódio da refinaria de Pasadena, saiu da Petro com festas salgadinhos e canapés para em seguida ser nomeado diretor financeiro da Petrobrás Distribuidora, a BR Distribuidora, outro antro de roubalheiras fenomenais. Colocaram, de novo, a raposa no galinheiro. Mas, não foi ingenuidade do governo. Muito pelo contrário. Vejam, ele não foi nomeado Diretor da Rede de Postos e Serviços. De jeito nenhum. O cargo que lhe deram, Diretor Financeiro, é exatamente aquele que é essencial para, junto com o Presidente da BR , promover negociatas de peso . Não se joga fora um sujeito que tem experiência em roubar bilhão. Trata-se de um canalha utilíssimo.

*Há uns vinte e cinco anos atrás eu assisti a uma CPI sobre a BR Distribuidora. Havia se passado o seguinte: provou-se  que sua diretoria estava roubando. Quem fornecera as provas ? Uma outra turma que desejava seus lugares para fazer a mesmíssima coisa. Acontece que esses que estavam sendo acusados ( e foram demitidos) não tinham a menor experiência. Entraram com uma voracidade que espantou até o mercado financeiro. O que tem o mercado financeiro a ver com isso ? A maioria das operações era com corretoras e distribuidoras. Mas, não interessava a ninguém que os novatos fizessem roubos escancarados, sem o mínimo conhecimento do assunto. É claro que hoje é diferente e até um verdureiro pode ser um operador- ninguém se importa mais com o roubo acintoso, na cara de todos. Vale tudo. 

Na época comentei o assunto com o senador Severo Gomes. Ele riu, e me disse que aqueles novatos eram “a porcada nova” que se atropelava feito doida para comer nos cochos. Os antigos eram “a porcada velha” que ia devagar, sabia que a comida dava para todos.  (O senador tinha uma imensa criação de gado na Amazônia).

*O exemplo foi de uma CPI de 25 anos atrás, mas a partir de mais ou menos 1978 os fundos de pensão (Fundações), já eram a maior fonte de riqueza do mercado financeiro.)

 

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Os militares egípcios condenaram à morte 529 aliados do ex-presidente Morsi. Que maravilha! Provavelmente apenas uns poucos irão para o cadafalso, mas é bom aterrorizar o Terror, ou seja, os islamitas fundamentalistas. Mas, como no samba do Morengueira, as senhoras e senhoritas (ONU, Direitos Humanos, Anistia Internacional)  estão nervosas: “moço esse homem vai morrer, está se esvaindo em sangue” . (O samba “Na Subida do Morro”).

Grande militares egípcios ! Salvando o seu país estão nos prestando uma ajuda inestimável.  A maior parte da população mundial, principalmente na América Latina, não acredita que de uma hora para a outra os terroristas possam ter armas nucleares e nos dar um banho de sangue. Somente os Estados Unidos podem nos salvar – (não adianta espernear). São os únicos que possuem tecnologia, dinheiro, poderio militar, competência. Espionam todo mundo, até os emails da Dilma? Claro que sim! Nenhum governo no planeta está capacitado a lidar com o problema, entender o que está acontecendo. Com respeito à nossa semi-analfabeta, ela é inimiga mortal dos USA e precisa mesmo ser espionada todo o tempo. Imaginem o que disse pelos e-mails. Agora sabe que os americanos possuem um arsenal contra ela. Engraçado, os brasileiros, não perceberam que o Brasil é inimigo , mas inimigo mesmo dos americanos, igualzinho aos cubanos, venezuelanos, iranianos, e muitos outros. Uma coisa é não gostar deles, isto é um fenômeno mundial, outra é na guerra contra o terrorismo estar CONTRA eles.

Agora estamos comprando armamento dos russos. Nem que sejam a maior porcaria, mas…comprar dos Estados Unidos jamais ! E lá estão as melhores armas do planeta. Compramos os aviões suecos, que comparados com os dos americanos são um lixo. E existe outra razão para esse procedimento imbecil: a corrupção. Imaginem a bandalheira que vai ser com os russos. Eles estão nos conhecendo agora e já devem estar espantadíssimos com a nossa desenvoltura em propor rachar bilhões no superfaturamento – ( A FIFA, que teve soberbas aulas de corrupção com o João Havelange, também levou um pequeno susto com o tamanho da nossa desonestidade). Os americanos, além de inimigos, são impedidos por lei de propor subornos, rachunchas, etc.

Os militares egípcios estão  brilhantemente fazendo a sua parte nesta cruzada mundial contra o terrorismo. Depuseram e prenderam o seu presidente, um militante da Irmandade Muçulmana que esperava fazer do Egito um estado aliado do Terror

E os nossos militares?  Deixa prá lá. 

 

 

 

 

 

Da série :  Grandes pensadores de nossos tempos.

“Tem uma infraestrutura muito importante para o Brasil, que é também a infraestrutura relacionada ao fato de que nosso país precisa ter um padrão de banda larga compatível com a nossa, e uma infraestrutura de banda larga, tanto backbone como backroll, compatível com a necessidade, que nós teremos para entrarmos na economia do conhecimento, de termos uma infraestrutura, porque no que se refere a outra condição, que é a educação, eu acho importantíssima a decisão do Congresso Nacional do Brasil em relação aos royalties.”

Dilma Ruusefe  ( “A Banda Larga e a Luta contra os Ricos”)

 

 

 

 

  Charles Krauthammer

 

 

No início da crise da Ucrânia, quando os europeus estavam trabalhando para inseri-la na  União Europeia e Vladimir Putin estava tramando com ameaças e subornos, um analista britânico lamentou que “nos fomos para uma guerra de faca com uma baguete”.

Isto foi há três meses atrás. A vida apossa-se da paródia. Durante a visita do primeiro ministro ucraniano a Washington semana passada, o seu governo pediu urgentemente assistência militar. O Pentágono recusou. Em vez disso, ofereceu kits de ração militar.

Putin mobiliza milhares de soldados, artilharia e helicópteros de ataque nas fronteiras da Ucrânia e Washington responde com baguetes, Estilo Americano. De uma coisa podemos ter certeza nestes tempos incertos: A invasão da Ucrânia será atribuida aos Estados Unidos. Por que negamos armas para a Ucrânia?  Porque na visão de mundo de Barack Obama e John Kerry, armar a vítima pode ser tomado como um ato de provocação. Essa alucinante  falta de lógica tem marcado a resposta da administração ao caso da Crimeia como um todo.

Por que, afinal, Obama demorou a responder à infiltração de Putin, à ocupação militar e ao cerco da Crimeia em primeiro lugar? Para dar a Putin um caminho para  inverter a escalada, “uma via de saída”, foi a expressão preferida da Casa Branca.

Uma via de saída? Será que eles realmente pensaram que Putin estava perdendo, que a sua invasão da Crimeia foi um desastre do qual ele precisava salvar a sua pele e sair fora? E que o principal objeto da diplomacia americana era construir para Putin uma saída estratégica?

É bastante  enganoso pensar que Putin – ao apoderar-se da Crimeia, ameaçando o leste da Ucrânia, desestabilizando Kiev, estremecendo a OTAN, aterrorizando os aliados da América no Leste Europeu e fazendo o Ocidente se olhar totalmente impotente –  estivesse perdendo. Mas supondo que de fato tivesse metido os pés pelas mãos, imaginar que Putin estava vendo dessa forma também e ansiava pela diplomacia americana para salvá-lo de uma monumental estupidez é completamente distante da realidade.

Após a “reinicialização” russa de Obama, a retirada da defesa antimíssil e a ressaca da Síria, Putin já havia desenvolvido um indisfarçável desdenho por seu colega americano. Mas até ele deve ter ficado perplexo com esse mais recente voo de fantasia americano. Putin reivindica um patrimônio russo de 200 anos com poucos disparos e frenéticos aplausos em casa – os 72% de popularidade interna de Putin está 30 pontos maior do que o de Obama – e os líderes americanos acham que ele precisa de socorro?

Putin deixou claro que ele preferiu Sebastopol aos elogios da “comunidade internacional”. Mas Obama e Kerry se refrearam e não fizeram nada até o referendum da Crimeia – após o qual, eles  sinistramente ameaçaram que haveria “consequências”.

Obama as revelou na segunda-feira, em uma declaração de quatro minutos num tom tão monótono quanto uma advertência jurídica nos classificados. As consequências? Negação de vistos e congelamento de bens para onze pessoas, sete das quais russas.

Sete! Em 140 milhões. Nem Putin. Nem Dmitry Medvedev. Nem os oligarcas. E ninguém dos ex-KGBs do círculo interno de Putin. Nenhum alvo do setor de energia ou dos bancos,  que são as forças motrizes industrial e financeira da Rússia.

Isso evocou escárnio sem reservas da parte dos russos atingidos. Um deles queria saber se a declaração do presidente tinha sido escrita por um brincalhão. A Duma* votou que ela própria devia ser punida – todos os 353 membros que tinham votado pela anexação. E os mercados financeiros, que abominam rompimentos e suspiram por continuidade, responderam com alívio: o mercado russo teve uma alta de 3,7%; o Dow Jones cresceu 1,1 % (180 pontos).

* Duma: Câmara baixa da Assembleia Federal Russa, composta por 450 deputados.

 

Putin respondeu com o desprezo apropriado. Em poucas horas, ele reconheceu a separação da Crimeia. No dia seguinte, ele assinou um tratado de anexação. (Dois dias depois, Obama expandiu a lista de russos sancionados e acrescentou um banco. O que não vai fazer nenhuma diferença).

A resposta da Europa foi mais fraca ainda, sancionando uma lista muito menor de funcionários russos. A ironia é que por duas décadas temos encorajado a integração da Rússia no sistema econômico mundial – incluindo o forte apoio de Obama para o acesso da Rússia na Organização Mundial do Comércio – pensando que estes laços, e a possível perda deles, poderia restringir o comportamento russo.

Pelo contrário.  Isso restringiu o comportamento europeu. A Europa se recusou a adotar qualquer medida que poderia afetar significativamente o seu comércio e a importação de gás natural da Rússia.

Qual é a nossa desculpa? Nos não importamos gás russo e temos um comercio mínimo com a Rússia. Mas nosso presidente parece  estranhamente não engajado. A ordem pós Guerra Fria da Europa foi descaradamente violada – e Obama não está em parte alguma.

Como eu argumentei antes, há coisas que nós podemos fazer: mandar o secretário da defesa a Kiev amanhã para negociar assistência militar. Renovar o acordo de sistema de defesa antimísseis com a Polônia e a República Tcheca.  (grifo meu) Anunciar uma nova política dos Estados Unidos de maior exportação de gás natural liquefeito. Exercermos a nossa liderança na Europa – impor sanções cortando empreendimentos russos no sistema bancário ocidental.

Enquanto estamos falando, Putin esta decidindo se vai além da Crimeia e toma o leste da Ucrânia. Mostre a ele alguma seriedade, Sr. Presidente.

Charles Krauthammer

TRADUÇÃO: Célia Savietto Barbosa

 

 

 

 

 

146081 600 Russian Bear cartoons

 

 

 

 

 

 

146068 600 Obamacare Sanctions cartoons

 

 

 

 

 

 

 

145906 600 Brackets with Putin cartoons

 

 

 

 

 

 

 

145904 600 Russian Sanctions cartoons

 

 

 

 

 

 

 

 

 

145371 600 Obama Carter Mirror cartoons

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Alfred Brendel – Schubert Impromptu No. 3 in G-flat major

 

 

 

 

 

Da série: Grandes pensadores de nossos tempos.

 

1. Se a gente não souber direitinho porque o desastre ocorreu, a gente não sabe enfrentar. Então, eu quero dizer para vocês que, do ponto de visto do governo federal e das informações que nós temos, que integram todo o combate, enfrentamento e monitoramento de desastres naturais no Brasil, integra o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, o INPE. O INPE monitora o clima no Brasil, o INPE, nos melhores padrões internacionais, com contatos com todos os órgãos internacionais. A avaliação nossa é que houve, de dezembro a fevereiro, um fenômeno em cima da Bolívia, entre a parte sul, se eu não me engano, centro e a parte norte ou sul – a centro eu tenho certeza, a sul eu esqueci, se é sul ou se é norte. Bom, mas o que ocorreu ali? Ocorreu uma imensa concentração de chuvas. Nós temos dados de 30 anos, de 30 anos. Nesses 30 anos, não houve nenhum momento, nenhuma situação tão grave quanto essa, em termos de precipitação pluviométrica num só lugar. Portanto, é um absurdo atribuir às duas hidrelétricas do Madeira a quantidade de água que veio pelo rio.

2. E aí eu até disse aqui uma fábula, que vocês conhecem a fábula do lobo e do cordeiro. O lobo, na parte de cima do rio, olhou para o cordeiro e disse: “Você está sujando a minha água”. O cordeiro respondeu: “Não estou, não, eu estou abaixo de você, no rio”. A mesma coisa é a Bolívia em relação ao Brasil. A Bolívia está acima do Brasil, em relação à água. Nós não temos essa quantidade de água devido a nós, mas devido ao fato que os rios que formam o Madeira se formam nos Andes, ou em regiões altas, se eu não me engano, o Madre de Dios e o Beni, em regiões… em região eu acho que de altiplano um pouco mais baixo, o Mamoré. Então, não é possível que seja devido à Usina de Santo Antônio e a de Jirau a quantidade de água que tem no rio. A não ser que nós nos tomemos por cordeiro e nós não somos cordeiros. Ou seja, ninguém pode dizer para nós, que estamos embaixo, que a culpa da quantidade de água que está embaixo não é de quem está em cima, onde a água passa primeiro. É isso que eu estou dizendo.

3. Este país é um imenso país, não é? Vocês vejam só, eu fiquei olhando o rio Madeira, fiquei olhando… estive lá no Nordeste, o Nordeste está também na pior seca, tem gente que diz que é dos últimos 50, e tem lugares que dizem que é dos últimos 100 anos. Nós temos tido fenômenos naturais bem sérios no Brasil. O fenômeno natural, a gente tem sempre de lembrar, é possível conviver com ele, não é combater ele, nós não queremos combater chuva, nós queremos conviver com a chuva. Então, vamos discutir, sim, porque além disso aqui, nos reservatórios aqui, do Madeira, é tudo a fio d’água. O que significa a fio d’água? Significa que a água passa, a água passa, ela não armazena. Todos os reservatórios do Brasil que não são a fio d’água, que eram os grandes reservatórios do Brasil, onde está a chamada “caixa d’água” do Brasil, são grandes reservatórios de água, grandes, imensos, como é o reservatório de Itaipu, o de Furnas, o de Sobradinho, o de Três Marias, enfim, nesses reservatórios, você regulariza duas coisas. É a tecnologia que nós adotamos para a hidrelétrica, é a seguinte: a gente reserva a água, quando você reserva a água, você está reservando energia.

4. Como aqui é rio de planície, aqui, nessa região, é rio de planície, o rio de planície tem pouco desnível, e você só gera muita energia em reservatório quando tem desnível. Nada impede que em algum lugar ou outro, em rio de planície, você faça um reservatório. Mas você só consegue fazer gerar energia em rio que tem desnível. Estava me dizendo o Ministro da Integração, para a gente ter uma ideia: rio São Francisco, de Sobradinho até o mar, vocês sabem quantos metros tem? Tem 300 metros de desnível. Do rio Madeira – eles fizeram um cálculo, foi um cálculo… é aproximado, viu, gente? Depois ninguém vai me perguntar assim: “Presidente, é trezentos e tanto?” Por favor, é aproximado, em torno de 300 metros. E do Madeira, daqui de Porto Velho, até o mar, o mar, é 60 metros. É essa a diferença. Então, eu quero explicar o seguinte: não é possível olhar para essas duas usinas e acharem que elas são responsáveis pela quantidade de água que entra no Madeira, a não ser a que a gente acredite na fábula, na história do lobo e na fábula do lobo e do cordeiro.

Muito obrigada a todos vocês e um beijo.

Dilma Ruusefe   ( Discursos:  “O rio Madeira-Mamoré e eu” )

 

 

 

 

 

27 março, 2014 às 22:36

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Comentários (8)

 

  1. Marco Balbi disse:

    Ótimo post!

  2. brasilacimadetudo disse:

    Caro Claudio. Lembra de um comentário que coloquei sobre a resposta de um Cel da reserva ao Sr.? Agora estamos ai! A barriga deste estrela reflete a infâmia de nossos comandantes e a resposta do CEL e cá estamos nós em missão 100% política para “amenizar” o lapso da segurança pública no Rio. Lembro-me que em manuais temos expresso a ordem exata de não sermos politizados e muitos menos partidários, porém, o que será esta ação subserviente? Juntemos também toda a PROPAGANDA da missão, informada passo-a-passo pela GLOBO, onde boa parte da tropa se informava pela TV e nada vinha do escalão superior(engraçado não!). Ainda, a falta de logística impressionante, qual, qualquer reco, percebe e lamenta. Além de todo o politicamente correto, onde, primeiramente, se duvida da ação de quem cumpre a lei para depois, muito depois, chamar o bandido de bandido. Mas para que revolta? para que lástimas? para que querer saber do correto se a incompetência é que tem valor? Aliás, a barriga do comandante continua crescendo e crescendo, se nem a isso tem a presteza de cuidar, imagina com o resto…

    • claudiomafra disse:

      O papel dos militares neste momento da história republicana tem sido vergonhoso. E ainda um agravante: nós pagamos a eles para nos defenderem e isso não está sendo feito. Com esta declaração resolvi ir além das críticas em termos da defesa da Constituição e das fronteiras. Levei o tema para um campo rasteiro, e nunca imaginei que algum dia fosse imaginá-los como funcionários públicos fugindo do seu trabalho. É o fim da picada.

  3. brasilacimadetudo disse:

    Sem falar que as agitações internas na Ucrânia já começaram, como mostrado, em outra matéria sua, os “motoqueiros de Putin”. Com os grupos separatistas, colocados pela Rússia, cuidadosamente, acompanhando os passos internacionais. E tem gente que fica fascinado quando se fala que os EUA eram o país que mais colocava agentes da Cia para desestabilizar nações.
    Ainda, a Rússia não fará a guerra convencional contra os EUA. O Olavo já tinha avisado e agora colocou de novo em seu face:
    http://www.wnd.com/2014/04/stocks-dive-as-russia-abandons-u-s-dollar/

    • claudiomafra disse:

      Caríssimo, também acredito que sacrificando uma nação após a outra – em nome da Paz- nunca haverá conflitos. Nada de conflitos, apenas populações inteiras escravizadas. Mas, acontece que num determinado momento o pacifismo passa a ser, justamente, a causa motor da guerra. O exemplo de Hitler já foi usado até a exaustão. E crescendo a tensão entre USA e Rússia, sempre haverá o perigo de um erro. Alguém exausto, tenso, entendendo mal uma ordem, aperta um botão. BUMMMM! O planetinha fica inabitável. abraço

    • claudiomafra disse:

      Não achei o Olavo, mas com o Obama presidente os Estados Unidos estão incapacitados de assustarem o Paraguai. Essa corja de liberais nos USA têm pavor de guerras, e são capazes de vender o Alaska de volta para os russos. Um momento vai ser considerado fundamental na história norte-americana: a derrota de Romney em 2012. abraço

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