O comunista ladrão ; O presidente Médici e eu; Hillary, a cafona

Mas que cena horrivel a Hillary Clinton rindo, horrorosa, declarando eufórica, após saber da morte de Kadafi: “Chegamos, vimos, e ele morreu!”Achou o máximo usar a célebre frase de Júlio César como piada, (Veni, vidi, vici- Cheguei, vi e venci). Foi na hora errada, de maneira cafona, sem a menor compostura para uma Chefe do Departamento de Estado. E os liberais criticam a Sarah Palin!

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Alguém duvida que o ministro do Esporte seja um ladrão? Ninguém. Nem a mãe dele. No Brasil se uma pessoa é acusada de estar metendo a mão pode saber que a chance de ser verdade é de 99,99% . Como todos estão roubando não interessa escândalos, todos têm ódio de quem não soube fazer as tramoias com o mínimo de cuidado. Muitas vezes dá errado quando alguém é passado para trás, e me parece que o sujeito que a imprensa está chamando de delator deve ter pago um mico. Também pode ser que esteja negociando com a polícia federal algum beneficio. É hilário, surrealista, um sujeito totalmente desmoralizado continuar ministro. E outra coisa: Ele é comunista. Faz parte do Partido Comunista do Brasil, o PC do B. Trata seus amigos de camaradas. É outro sinal dos tempos. MUITO ANTIGAMENTE os comunas não metiam a mão no dinheiro. Eram uns mentirosos patológicos, e se tomassem o poder coitados dos novos escravos, mas não roubavam.

Parece que, conforme o esperado, Lula é muito mais do que uma eminência parda. Com toda a certeza Dilma jamais vai contraria-lo no essencial. A matéria de Christiane Samarco no Estadão (Lula e Dilma ainda discutem futuro de Orlando, dia 25/10) é ótima. Acho que essa moça não gosta da presidenta. Vejam isso: “…. o público protestava contra o prefeito Amazonino Mendes, ausente à solenidade e…..” Ai meu Deus do Céu, I know (eu sei)” disse (Dilma) ao microfone.  O que ? Ela disse “I know” ? Mas… é uma adolescente conversando com outra ? Não é a primeira vez que essa reporter liquida com a Dona. Aqui no blog existe artigo em que ela reproduz um diálogo muito engraçado da presidenta com outros semi-analfabetos. Meus parabéns.

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Muitos anos atrás, de passagem por Brasília, eu estava almoçando no restaurante Le Français, junto com um primo, jornalista, e com o futuro Presidente do Supremo Tribunal Federal, José Paulo Sepúlveda Pertence, naquele tempo muito meu amigo. O lugar bem pequeno, e atrás de nós, cadeira encostando em cadeira, dois homens também comiam. Já estava tarde. Éramos os últimos no restaurante. A conversa, é claro, girava sobre política. Acontece que ficamos ligeiramente alcoolizados. Em determinado momento começamos a falar mal do presidente Médici ás gargalhadas. Quando terminamos de comer Zé Paulo levantou-se para ir ao banheiro, mas resolveu parar no meio do caminho, e virando-se para nós berrou o que julgava ser sua frase definitiva: ” Tudo que eu tenho a dizer é que trata-se de um f. da p!!! E foi embora, satisfeito com sua atuação. Alguma coisa me disse que era melhor pedir a conta, e meu primo e eu nos levantamos para esticar as pernas. Nesse momento, pela primeira vez, ele olhou para trás. Olhou e disse completamente sem graça:  “Olá, embaixador Botafogo, como vai o senhor?” Eu já não gostei nada. Não conhecia o tal embaixador Botafogo, mas tinha certeza de que aquela gritaria não havia pegado bem.  Meu primo e o embaixador trocaram meia dúzia de palavras, fui apresentado, e aí aconteceu o inevitável. Vira-se o embaixador : ” Eu gostaria que vocês conhecessem o Roberto Médici, filho do presidente Médici”. Pqp!!!  O que ?!!  O rapaz estendeu a mão e disse: ” Que bom que vocês não falaram mal do velho!” Nossa, ainda estávamos recuperando o fôlego quando chega o Zé Paulo com um largo sorriso, preparando mais alguma declaração bombástica. Depressinha expusemos a situação, já pedindo desculpas, mas o cara devia estar acostumado, e terminamos todos os quatro bêbados, na calçada em frente ao restaurante, rindo de tudo, eufóricos, satisfeitos com a vida. Afinal, éramos todos cavalheiros.

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E o Itamaraty não para de me surpreender. O embaixador Rubens Barbosa termina com a seguinte frase seu artigo “Cá e lá corruptos há”, publicado  no Estadão: ” Falta um Robespierre (o Incorruptível) para galvanizar a opinião pública nacional” . Nossa! Será que o embaixador não sabe que Robespierre foi um sanguinário psicopata, um sádico ? Pelo visto a Revolução Francesa (1789) ainda tem todo o prestígio que nos foi imposto desde crianças. A verdadeira revolução, a americana (1776), de altíssimos valores morais, e figuras que se confundem com o milagre grego, continua convenientemente esquecida.

 

 

 

 

 

 

25 outubro, 2011 às 22:16

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Categoria: Artigos

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