Mais um terrorista que não é terrorista ataca nos USA; O documentário “Hank, cinco anos depois do colapso”; João Paulo II não pode estar vendo Francisco ou estaria sofrendo; Educação: ainda pde piorar (Simon’s Site); Fala o general Bina Pereira; Obama e Netanyahu; Charges; OBAMA

 

 

Deu na Folha: “Um atirador provocou a morte de quatro fuzileiros navais e ferimentos em outro. O criminoso ainda atingiu um policial antes de ser morto pelos agentes às 11h15, meia hora depois do primeiro ataque.”
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Bem, o nome do sujeito é Mohammod Yousuf Abdulazeez. Puxa, que estranho… eu nunca vi um Mohammod praticar um ato assim… A matéria é longa e nem por um momento, NEM POR UM MOMENTO, a palavra terrorismo, ou terrorista, ou muçulmano, é colocada. 
Até quando o politicamente correto, ou a ditadura da imprensa liberal, vão nos tratar como retardados ? Opa! Esta palavra é proibida! Eu queria dizer “pessoas um pouco devagar”… mas… maravilhosamente dotadas de “inteligência emocional”, sim senhor, inteligência emocional ( essa coisa que não existe, criada para tentar destruir o conceito de QI). Outra vez um sujeito com o nome do profeta (Opa!, proibido também!) mata pessoas, e podem saber, a palavra terrorismo vai ser evitada até não ser mais possível. Quando, afinal, amanhã, tiverem que dizer alguma coisa, será sempre na base do “ato isolado”, “não se pode culpar a comunidade muçulmana pelas ações de um radical”, aquele lenga- lenga a que já nos acostumamos. E querem saber mais ? Os culpados somos nós, os que “discriminam” os pobres coitados, eles precisam é do nosso amor e não da nossa condenação, ou ainda, eles precisam de “new jobs”, como disse a Secretária de Imprensa do Depto. de Estado a respeito dos monstros do Califado. (falar mal do Califado está liberado, por enquanto). Ah, quando os “radicais” tiverem a bomba atômica eu vou morrer de rir. Eu estive no Iran: vocês vão ver o que é bom prá tosse. Antes que me esqueça: o Islã é uma religião de paz, não a confundam com os atos dos extremistas, atos estes que são veementemente condenados pelos bondosos líderes das mesquitas espalhadas por todo o mundo. Infelizmente alguns líderes europeus, Tony Blair, Cameron, Merkel, não entenderam que esses piedosos mulás, etc. não podem controlar tudo e todos, e ficam importunando-os, suplicando para que sejam mais enérgicos com seu rebanho. Ora, todos sabemos que eles estão fazendo tudo que está ao seu alcance para convencer os pobres loucos que no Corão o pedófilo não prega a violência. Jamais passe pela cabeça de alguém que escondidinhos na solidão de seus haréns eles dariam pulos de alegria se Nova Yorque explodisse.
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Está na Netflix o impressionante documentário “Hank, cinco anos depois do colapso”, um depoimento do ex- Secretário do Tesouro dos USA, Henry Paulson, sobre a tremenda crise de 2008.  Nas mãos desse homem esteve o destino americano e mundial : não deixar que o país quebrasse, levando o resto do planeta junto – o que não demoraria mais do que 24 horas. Se não fosse pela importância do que esteve em jogo – nossas vidas seriam tragicamente afetadas – o filme deve ser visto também pela história emocionante, espetacular, onde decisões excepcionalmente raras foram tomadas por uma única pessoa. Para os que consideram a crença em Deus uma bobagem, “mágica”, tolices que atrasam o desenvolvimento humano, seria bom ver o momento em que Hank deixa sua sala e, do corredor, liga atordoado para sua mulher: “Wendy, não consigo achar uma solução,  sinto que o peso de mundo está sob mim, que falhei que tudo vai piorar, não sei o que fazer. Por favor ore por mim”. Ela cita um dos seus versículos favoritos da Bíblia , Timóteo 2 : “Deus não nos deu o espírito da covardia,mas de poder, de amor e moderação”. Hank diz: “Imediatamente senti uma paz e um novo sentimento de segurança. Eu agradeci e voltei para o escritório para continuar a conversa com os banqueiros”.  Os ateus da televisão devem ter achado tudo isto o cúmulo da pieguice, algo de um ridículo extremo. Provavelmente usaram como munição para criticar o fato de que a destruição, ou não, de TODA a economia americana estivesse nas mãos de um sujeito que acredita no sobrenatural. Tá bom, Hank deve ter um QI prá lá de 150, enquanto os **Bobs Marleys da vida rastejam em volta dos 70.  Que explicação os ateus têm para justificar que pessoas tremendamente inteligentes acreditam em Deus ?  Nenhuma.  Insistem em que se trata de uma infantilidade. Mas que burrice sesquipedal!  

** Cômico americano com um programa na TV, onde a tônica é a gozação, a ofensa, a grosseria contra qualquer religião.- (evidentemente o pulha trata muito melhor os muçulmanos do que os cristãos)

 

 

 

 

Esse tal de Papa Francisco recebendo o crucifixo com a foice e martelo lembra muito a foto de Chavez obrigando Obama a segurar o livro bíblia do anti-americanismo “As veias abertas da América Latina”.  Tanto o índio cocainômano, quanto o “já foi tarde” estão gozando os bobos . As caras de Chavez e de Morales dizem tudo – não conseguem segurar o riso de deboche. Obama e Francisco são bem parecidos. Um pede desculpas pelo “imperialismo” americano e o outro pela atuação da Igreja na conquista da América por espanhois e portugueses. O primeiro vai ser conhecido como o presidente que beirou a traição (se no futuro houver um mínimo de racionalidade)  e o Papa pela sua santa ignorância.    Em Londres um homem passeia por Westminster carregando uma garotinha nos ombros. Ela acena com  uma bandeira do Estado Islâmico. A polícia deixou, é um direito de livre expressão. Ótimo. Que tal dar uma voltinha com a suástica?  Ué, não pode?         Political Cartoons by Michael Ramirez   Political Cartoons by Michael Ramirez

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Obama já ofendeu e humilhou várias vezes o primeiro-ministro de Israel. Netanyahu é obrigado a ficar calado, ou será pior para seu país. É claro que ele deve considerar Obama um imbecil desprezível. Algumas notícias sobre os dois:

 

 

Netanyahu:

 

 

 

Ingressou nas Forças de Defesa de Israel um pouco depois da Guerra dos Seis-Dias, em 1967, tornando-se um líder de grupo do Sayeret Matkal, unidade de forças especiais, onde serviu por cinco anos. Ele tomou parte em muitas missões, incluindo a Operation Inferno (1968), Operation Gift (1968) e Operation Isotope (1972 – o sequestro do avião da Sabena), durante a qual foi ferido no ombro. Ele lutou nas linhas de frente da War of Attrition, na Guerra do Yom Kippur, em 1973, lutou junto com as forças especiais em missões no Canal de Suez contra o exército egípcio, e liderou um comando de assalto que penetrou em profundidade no território da Síria, operação cujos detalhes são considerados secretos até hoje. Alcançou o posto de capitão, antes de passar para a reserva. Estudou arquitetura no Massachusetts Institute of Technology (MIT) com SB degree, e SM degree no MIT Sloan School of Management. Estava fazendo o doutorado – PhD – em Ciência Política na Harvard University quando teve que abandonar seus estudos em virtude da morte de seu irmão na famosa Operação Entebe, em Uganda.
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Obama:
Tem medo de riscar fósforos. Ninguém sabe mais nada sobre ele. Parece que o pai era do Kenya, a mãe do Havaí, e os dois já estavam separados quando ele nasceu no deserto do Timbuktu. Dizem que cursou as Universidades de Columbia e de Harvard, mas ninguém nunca o viu por lá. Teria sido membro do PC do B. Algumas fontes informaram ao FBI que ele tem uma filha com Dilma Vana Rooussefff, uma brasileira, mas ele se nega a reconhecer a paternidade alegando que a menina é branca com olhos azuis. Escreveu dois livros auto-biográficos, ANTES de ser biografado. Seu narcisismo tornou-se um problema quando começou a exigir espelhos por toda a Casa Branca, onde exige ser tratado de Sua Majestade o Presidente dos Estados Unidos. Parece que teve uma gravíssima crise de nervos quando percebeu que estava ficando com a carapinha branca. Quando desembarca do helicóptero, exige, além da continência, que os soldados se curvem e digam Allahu Akbar (Deus é Grande). Seu livro de cabeceira é “O Patinho Feio”, fato que os psiquiatras atribuem à sua vontade de haver nascido branco. Tem ódio de uma horta que sua mulher plantou na Casa Branca, e já foi surpreendido de noite jogando piolhos nas alfaces.
Os dois líderes em sua juventude:

 

 

     

Netanyahu se preparando para entrar em combate

 

 

   Resultado de imagem para Obama                   

Obama se preparando para puxar um fuminho  

 

 

 

 

Rômulo Bini Pereira 08 Julho 2015 | 03h 00  

 

A União de Nações Sul-Americanas (Unasul) foi constituída dentro dos princípios de integração da América do Sul, com a fusão das duas grandes uniões existentes no continente: o Mercado Comum do Sul (Mercosul) e a Comunidade Andina de Nações.

No início de suas atividades com uma visão mercadológica e aduaneira, a Unasul vem-se transformando numa instituição intergovernamental que atua nos campos político e social dos países que a integram.

Ao final de 2008, em cúpula extraordinária da Unasul, foi instituído, por iniciativa do governo brasileiro, um Conselho de Defesa, composto pelos ministros de Defesa dos países integrantes.

O conselho é o componente militar da Unasul, cabendo-lhe prioritariamente a criação conjunta de políticas de defesa. Outras missões recomendadas, como intercâmbio de pessoal militar, exercícios operacionais conjuntos, Forças de Paz da ONU e integração de indústrias de defesa, vinham sendo realizadas desde a década de 1980.

Entretanto, quanto à citada criação conjunta – anseio de lideranças que governam a maioria dos países sul-americanos, especialmente os ditos “bolivarianos” –, não existia um órgão específico para os estudos e propostas para tal finalidade. No início do corrente ano, a imprensa brasileira informou o início das atividades da Escola Sul-Americana de Defesa (Esude), com sede em Quito, um centro de estudos que representa, em última análise, um passo efetivo para o pretendido órgão de elaboração de políticas de defesa e, também, a capacitação de civis e militares nos assuntos de defesa e segurança regionais.

No período anterior à criação da Esude não foi observado nenhum debate em nossa sociedade, em nossas Casas Legislativas e muito menos na área militar. Um processo feito no mais alto nível governamental, porém às escuras, com deliberações impostas de cima para baixo, bem à feição das lideranças que nos governam, o que, sem dúvida, identifica o modus operandi gramscista do Foro de São Paulo.

O escopo estratégico desse foro é intervir na área militar – principalmente a brasileira –, o que se está consumando de modo flagrante e abre caminho para o seu objetivo maior: a América Vermelha. Segundo assessores do Ministério da Defesa (MD), a Esud vai gerar uma “confiança mútua” entre os membros da Unasul. Em bancos e currículos escolares será possível, mas, por certo, na prática isso não se dará. As nações ibero-americanas convivem, até os dias atuais, com atritos oriundos de suas respectivas formações. São conflitos que ainda deixam marcas em suas sociedades e, aliados ao forte componente emocional ibérico, poderão ressurgir. Um deles poderá ser o “imperialismo brasileiro”, ainda latente em alguns países fronteiriços.

É bom lembrar que Simón Bolívar, o líder maior do “bolivarianismo”, como forma de confrontar o citado imperialismo pregava a integração da América espanhola. O Mercosul é um exemplo. A preocupação dos países integrantes é que o “irmão maior” se vai beneficiar das tratativas comerciais. Talvez o BNDES, com seus expressivos apoios financeiros aos países latinos, possa reduzir essa imagem imperialista. Assessores do MD ainda informam que a frequência de militares brasileiros em cursos nos Estados Unidos será reduzida. Uma medida incompreensível e preconceituosa. Parece que tal redução advém de uma possível doutrinação americana favorável ao seu regime democrático, diferente da bolivariana a ser ministrada na Esude, que, por seu turno, não vê com bons olhos o “Satã do Norte”, como diria Hugo Chávez. Esse é um sinal claro de como essa escola estará comprometida com a ideologia bolivariana.

A par desse comprometimento ideológico, temas curriculares deverão ser considerados, e um deles será o estudo das personalidades que expressarão simbolicamente a pretendida integração. Simón Bolívar encabeçará a lista por sua capital importância para os países de origem espanhola. Estarão tais temas, sem dúvida, em consonância com a ideologia a adotar nomes como Fidel Castro, Hugo Chávez, Che Guevara, líderes indígenas andinos e outros.

Não se tem conhecimento de personalidades históricas brasileiras que apoiaram uma integração latina. O governo, para demonstrar coerência, deveria indicar como personalidade marcante o assessor especial da Presidência da República para Assuntos Internacionais, o sr. Marco Aurélio Garcia, um dos fundadores do Foro de São Paulo, ideólogo confesso das esquerdas e o maior orientador do PT em integração latina, com liberdade para agir superior à do Itamaraty – nesse caso, então, um simples coadjuvante.

Segundo ainda assessores do MD, a Esude terá um desafio para atingir um “consenso sobre uma Estratégia de Defesa comum”. Um desafio esdrúxulo e inexequível, que repercutirá nas doutrinas das Forças Armadas sul-americanas e em sua soberania. Política Nacional de Defesa e Estratégia de Defesa são documentos abertos só no Brasil, país de índole pacifista. Em outros países são documentos reservados por conterem em grande parte hipóteses de conflitos. No Brasil, por sinal, os documentos teóricos em vigor apresentam um enorme hiato entre as teorias expostas e a prática no preparo e no emprego de suas Forças Armadas. Elas não poderão cumprir adequadamente a sua missão constitucional de defesa territorial e salvaguarda da soberania nacional. O seu poder de dissuasão é limitado e, ano a ano, seus orçamentos diminuem. Esta situação em que se encontram poderia ser reduzida por uma ação efetiva do MD, órgão político de convencimento das autoridades constituídas e do Legislativo quanto à função e relevância da missão constitucional das Forças Armadas brasileiras, bem como da cultura dos necessários e impreteríveis investimentos.

Infelizmente, o MD preocupa-se muito mais em complexas, ineficientes e ideológicas ações, como a criação de uma Escola de Defesa Sul-Americana, do que se engajar na solução dos graves problemas que afligem as Forças Armadas nacionais.

*Rômulo Bini Pereira GEN EX R/1, foi chefe EM/MD (nota do blog: o general exerceu o cargo mais importante dentro das Forças Armadas Brasileiras, o equivalente ao Joint-Chief nos USA)

 

 

 

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Simon’s Site


Educação: ainda pode piorarPosted: 30 Jun 2015 02:47 AM PDT

iurO jornal O Estado de São Paulo publica hoje, 30/6/2015, o artigo abaixo sobre a proposta de criação de um Sistema Nacional de Educação:

Educação: ainda pode piorar  –

 Cláudio de Moura Castro, João Batista Araujo e Oliveira e Simon Schwartzman

 

A educação brasileira continua péssima pelos padrões internacionais, apesar dos sucessivos Planos Nacionais de Educação – PNE – e do enorme aumento de gastos, que passou de 4 a 9.3% da receita líquida do Tesouro Nacional entre 2004 e 2014. Em diversos momentos, cada um dos autores deste artigo já comentou a respeito dos equívocos do Plano atual, uma grande lista desconexa de metas sem prioridades nem mecanismos efetivos de implementação. Uma destas metas é criar um “Sistema Nacional de Educação” – SNE- cujo formato está sendo proposto agora pelo MEC. Se esta proposta vingar, o mais provável é que a burocracia e os custos aumentem, e a qualidade da educação piore ainda mais. Como concebido, este sistema engessa definitivamente o setor, entroniza o corporativismo e destrói o que quer fortalecer, o combalido federalismo.

 

Dois documentos, um de 2014 e outro recente, de 2015, especificam o que se pretende. O primeiro estabelece uma lei complementar para tratar do regime de “cooperação” – termo novo substituindo o regime de colaboração previsto na Constituição. O segundo cria um emaranhado de instâncias consultivas e deliberativas entre municípios, estados e governo federal, que supostamente ajudariam a resolver os problemas de qualidade e equidade da educação.

 

Em nenhum país sério as decisões sobre educação são tomadas através de negociações recorrentes e intermináveis entre sindicatos, professores, grupos de interesse e governos locais, estaduais e nacionais. O cipoal de instâncias burocráticas e consultivas propostas destrói qualquer possibilidade de políticas inteligentes, criando um nevoeiro de vozes cacofônicas. Há dezenas de países com regime federalista, incluindo a Alemanha, Austrália, Áustria, Bélgica, Canadá, Rússia, Suíça e Estados Unidos. O grau de descentralização e autonomia dessas federações é muito variável, mas em nenhum deles há algo parecido ao que se propõe para o SNE, e todos estão bem nas avaliações da educação da OECD, o PISA. O federalismo ajuda ou atrapalha? Estudo recente sobre o federalismo alemão mostra como uma única iniciativa – educação infantil de qualidade – seria capaz de neutralizar as desigualdades regionais, atribuídas muitas vezes às diferentes maneiras em que as regiões organizam seus sistemas escolares.

 

A lição é clara: para lidar com os problemas de equidade e qualidade são necessárias políticas focalizadas, viáveis e consistentes – e não arranjos institucionais complexos. Como estabelecer as responsabilidades de cada instância da federação? A educação básica é atribuição de estados e municípios, que variam muito em termos de recursos e capacidade gerencial. O governo federal tem importantes papéis a cumprir, levando à frente a proposta de uma base nacional comum para a educação fundamental, estabelecendo padrões de qualidade, melhorando os sistemas de avaliação, estimulando a formação de bons professores, certificando diretores, aprimorando os mecanismos de seleção de livros didáticos, proporcionando assistência técnica e complementando os recursos das redes escolares mais carentes.

 

Os Estados, por sua vez, poderiam promover a municipalização do ensino fundamental e concentrar-se em diversificar o ensino médio, com suas variantes acadêmicas e profissionais, como ocorre em todo o mundo – isso já seria um grande avanço. Ambos poderiam criar incentivos para estimular iniciativas eficazes e diversificadas por parte dos municípios, que não podem ser tratados como se os 3.914 com menos de 20.000 habitantes fossem iguais a São Paulo ou o Rio de Janeiro, ou Belo Horizonte. Dentro do próprio governo existem propostas interessantes, como a do Ministro Mangabeira Unger, de usar recursos federais para premiar professores que atingirem determinados patamares de desempenho.

 

Se estes professores fossem destinados às turmas e escolas mais fracas, isto poderia produzir muito mais ganhos de equidade e qualidade do que realizar 5.500 conferências municipais de educação. Tudo isto pode ser feito dentro da atual legislação. Além de trazer complicações desnecessárias, o SNE exigiria recursos adicionais que hoje não existem, e, se existissem, deveriam ser aplicados em projetos bem definidos, com metas claras e mecanismos também claros de avaliação de resultados. Para promover a eficiência e equidade, existem dois mecanismos conhecidos: os incentivos, estimulando e premiando as boas práticas, e as regras hierárquicas, em que as autoridades governamentais usam de sua autoridade legal para cumprir os objetivos para os quais foram eleitos ou nomeados.

 

Em seu lugar, o SNE propõe regras complexas e inviáveis, a ser estabelecidas por assembleias, comitês, conselhos e uma infinidade de órgãos que, em última análise, diluem as responsabilidades. Em contraste, o uso criativo de bons sistemas de incentivo, associados ao estímulo à diversidade, autonomia, iniciativa local e simplificação de procedimentos, costumam ser muito mais eficazes. A experiência internacional mostra que há maneiras muito mais simples e eficazes de oferecer ensino de qualidade do que as propostas do PNE e do SNE.

16 julho, 2015 às 02:25

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Categoria: Artigos

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