Papeis secretos do Pentágono são revelados na imprensa- antes era maravilhoso, agora é traição.

Domingo, 25 de julho de 2010: 92 mil documentos secretos militares americanos, alguns importantíssimos, foram publicados no site da WikiLeaks. Que coisa, hein? O governo Obama está indignado. Mas… os liberais americanos não achavam que era a maravilhosa liberdade de expressão, que expunha o ventre da Besta, e por isso davam toda a força para esses atos de traição ? Daniel Ellsberg, que roubou os famosos “Documentos do Pentágono”, não virou um deus para Democratas e Liberais ?  A esse respeito foi feito um filme que bateu recordes de bilheteria. Chama-se “Corações e Mentes”, e Ellsberg aparece como o verdadeiro heroi americano, o anti-John Wayne. Gente, então quer dizer que nos governos republicanos (incluindo o de Bush) era patriotismo, e agora é traição ? Nada como os liberais no poder para que os fatos ganhem outro significado. Vejam meus três artigos: O NYTimes e sua tradição de quinta coluna”Jane Fonda, a idiota útil…..” ,e Informações secretas para a imprensa nos EUA: dois pesos e duas medidas

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Dois Presidentes

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Octavio Ocampo

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Manchete no Estadão: Satelites indicam queda de 47% do desmatamento na floresta amazônica. Claro que é mais uma mentira. Quantas vezes já tivemos essas boas notícias que são logo desmentidas por novas revelações sobre a catástrofe que ocorre na Amazônia ? Foram dados vindos do exterior, vindos dos EUA ? Claro que não. Eles são de um tal de Prodes, brasileiro, sujeito á todos os subornos dos fazendeiros e de exportadores de madeira e escambau. Mas é uma boa propaganda para o governo, principalmente em época de eleições. A matéria é toda confusa e no final diz que existe um aumento de 7% no indice de desmatamento acumulado entre agosto de 2009 e 2010.  (?!)

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No Estadão: Petros vai participar da capitalização da Petrobrás – fundo de pensão dos empregados da estatal tambem estuda entrar na licitação do trem-bala. Nem dá para imaginar o tamanho do ROUBO. Essa também : Governo libera R$2,5 bilhões para ministérios. Ministros, chefes de gabinete, empresas que vão ser contratadas para não fazerem nada, ou fazerem tudo por 10 vezes o valor de mercado. No Brasil a gente não vê obras públicas, não vê asfaltamento de ruas, estradas, melhorias na saude pública, hospitais, penitenciárias, escolas, não vê nada. Para onde vai todo esse dinheirão dos impostos ?

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E as cafonéssimas vuvuzelas já foram proibidas na Inglaterra.

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“De todas as calamidades que se abateram sobre o Século XX, além das duas guerras mundiais, a expansão da educação universitária nos anos cinquenta e sessenta é a mais duradoura. É um mito a crença de que as universidades são o berço da razão. São o abrigo de todo tipo de extremismo, irracionalidade, intolerância e preconceito; um lugar onde o esnobismo intelectual e social é propositadamente instilado e onde professores passam para os estudantes os seus próprios pecados de orgulho.

A nova forma de totalitarismo – a Mentalidade Politicamente Correta – é, inteiramente, uma invenção universitária.

O que me provoca reflexões sombrias é a lembrança de todo o desperdício produzido pelo modernismo. Perdemos duas gerações – meio-século- na busca pela feiúra. Talentos da pintura, desenho e escultura se perderam.”

( Paul Johnson)

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Os Estados Unidos enviaram o porta- aviões George Washington para a Coreia do Sul. Ele vai participar de “exercícios de guerra” na operação chamada Espírito Invencivel. O objetivo é intimidar a Coréia do Norte, já que esse navio tem o poder de destruí-la várias vezes. Os americanos poderiam mandar muitos desses monstros para estacionarem bem em frente à países problemáticos, feito Venezuela, Cuba, Yemen, Nicarágua, Iran, Líbano e vários outros. O mínimo que se conseguiria seria dar um pouco de ânimo para as populações sofridas desses países, para os opositores aos regimes. Quais as consequências para os Estados Unidos além dos governos ficarem aterrorizados e baixarem o tom ? Nenhuma. Ah, sim, protestos da esquerda em todo o mundo, passeatas, China e Rússia furiosos, mas…. não passa disso. A história vai criticar tremendamente os americanos por não haverem enxergado que no momento em que acabou a Guerra Fria poderiam ter exercido a força e mudado muita coisa no mundo. Quem a história culpará pela perda desse momento precioso ? A esquerda americana, é claro. Os Liberais americanos, esses malditos “intelectuais” que não enxergam um palmo adiante do nariz.

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Brasil deve investir R$ 55,7 bi em ferrovias. Estudo inclui o trem-bala e prevê que quase metade dos investimentos previstos par o período de 2010 a 2013 será financiado pelo BNDES – Vamos pagar 10, 20 vezes mais o que as obras valem, e elas vão ficar abaixo da crítica. Tudo no Brasil é roubo. Quando as pessoas vão perceber ?

ONU nomeia equipe para investigar ataque de Israel a navio

GENEBRA (Reuters) – O Conselho de Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas (ONU) indicou uma equipe de especialistas internacionais nesta sexta-feira para investigar a operação israelense em uma flotilha de ajuda humanitária que ia para Gaza e pediu para que todas as partes cooperassem.

Integram a equipe três especialistas independentes – Sir Desmond de Silva (Grã-Bretanha), Karl Hudson-Phillips (Trinidad e Tobago) e Mary Shanthi Dairiam (Malásia), informou um comunicado da ONU. Dá para acreditar ? O assunto já morreu há meses. Esses vagabundos estão indo passear , ganhando uma fortuna em diárias. O interessante é que  30% de toda a despesa desse cabide de empregos são os EUA que pagam.

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O Rio De Janeiro Imperial

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PALÁCIO MONROE

Palácio Monroe e sua verdadeira história.

A Triste Saga do Monroe

Ao contrário do que se pensa,

Palácio Monroe não foi demolido por causa do Metrô

Por Roberto Tumminelli

(os comentários ideológicos não são necessariamente a opinião do blog)

 O Palácio Monroe era um marco visual na entrada do Centro do Rio. Até hoje a história da criminosa demolição do Palácio Monroe é cercada por uma lenda. Por meio desta breve crônica, vou expor o histórico e a verdadeira causa de sua demolição. Você verá como uma história fantasiosa perdura por muitos anos entre os cariocas encobrindo um dos maiores crimes contra a história do Rio de Janeiro e do Brasil.

O Palácio Monroe foi construído originalmente nos Estados Unidos pelo governo brasileiro, que participava das comemorações do centenário de aniversário de integração do Estado de Louisiana (EUA). A arquitetura do Monroe causou impacto perante a todos os presentes à comemoração. A imprensa americana chegou a ressaltar seu estilo e suas linhas. Por fim, foi merecedor do prêmio de melhor arquitetura da época: o Grande Prêmio Medalha de Ouro

Seu projetista foi o Coronel Arquiteto Francisco Marcelino de Souza Aguiar. Sua estrutura, toda metálica, permitiu que fosse desmontado e depois remontado em solo brasileiro. O Palácio foi reerguido no fim da Rua do Passeio onde havia um velho casario. Em estilo eclético, marcou pelo rompimento do uso da arquitetura portuguesa no Brasil.

O Monroe foi entregue aos cariocas e ao Brasil em 1906 por ocasião da Terceira Conferencia Pan Americana, sediada nele. Durante a abertura da Conferência, o mestre de cerimônias, Barão do Rio Banco, batizou o então Pavilhão Brasil de Palácio Monroe, uma homenagem ao presidente norte americano James Monroe, idealizador do Pan Americanismo.

Além dessa conferência, o Monroe foi palco de vários eventos, tais como o 4º Congresso Médico latino Americano e o Congresso Internacional de Jurisconsultos. O edifício foi sede também do Ministério da Viação e, em 1925, foi transformado em sede do Senado Federal. Após a inauguração e transferência da capital federal do Rio para Brasília, o Monroe deixou de abrigar o Senado Federal e passou a sediar o Estado Maior das Forças Armadas.

Em 1964, os militares derrubaram o então presidente da República, João Goulart, e tomaram o poder, transformando o Brasil numa ditadura.

Com isso, o atestado de óbito do Monroe estava começando a ser assinado. O requinte apresentado no interior do edifício: balaustrada de mármore e lustres de cristal.

O Metrô chega à cidade

 

Com a vinda do metrô, foi projetado um desvio que passaria ao lado do Monroe, para evitar sua demolição. O desvio chegou a ser iniciado. O sonho de haver um sistema metroviário no Rio é antigo, porém só em 1966 se abriu uma frente de estudos para a inicialização da viabilidade das obras.

A Companhia do Metropolitano do Rio de Janeiro foi criada em 1968. O primeiro canteiro de obras se deu na Glória em 1970, mas as obras ficaram paralisadas entre 1971 e 1974. Em 1975, as obras foram retomadas e seguiramem direção ao Centro da Cidade. A estação seguinte à da Glória seria a Cinelândia. No meio do traçado dos trilhos estava o Palácio Monroe. O que fazer com ele ?

O intuito do Metrô sempre foi preservar prédios de importância histórica que estivessem próximos ao traçado dos trilhos, como o Teatro Municipal e a Câmara de Vereadores, mas o Monroe estava bem no meio do traçado. A solução foi fazer uma modificação no desenho original da linha. Um desvio que passaria ao lado do Monroe, para que fosse poupada a sua demolição.

Decidida essa etapa e estudada a obra, pôs-se em pratica a construção do desvio. Por causa do terreno e da proximidade das fundações do Monroe foi empregada uma moderna tecnologia para que tudo corresse bem. O escoramento do terreno foi feito com cuidado para que não houvesse perigo dele ceder e por em risco o Monroe. As fundações do Palácio eram verificadas duas vezes ao dia.

As obras continuavam e o tombamento do Monroe (pedido em 1970) não saía. No entanto, continuava a batalha para a sua preservação. A escadaria de mármore da entrada do Palácio foi desmontada por uma equipe de técnicos vinda especialmente da Itália e guardada no interior do Palácio. A retirada da escada era necessária, pois coincidia com as paredes da vala a ser aberta. A escavação da vala, colocação das contenções necessárias, entre outras medidas, resultaram no sucesso da operação e, no final, o Palácio não havia sido abalado em nada. A feitura de tal empreitada e seu sucesso foram alvo de matérias em revistas especializadas.

Da parte do Metrô o Monroe estava salvo. No entanto, aproveitando-se da sua obra, o então Presidente da República, Ernesto Geisel, autorizou o Patrimônio da União a providenciar sua demolição em 1976. A obra e os esforços haviam sido em vão para a frustração e tristeza daqueles que preservaram o Monroe e que tiveram um exaustivo trabalho que foi completamente ignorado e também para a tristeza de muitos cariocas que viram ruir um pedaço da história da cidade e do Brasil.

Trabalho esse que é ignorado por muitos cariocas e inclusive jornalistas, que no mínimo deveriam ter a obrigação de saber que o Monroe foi poupado pelo progresso, mas que continuam insistindo em publicar a história que o Metrô foi o culpado pela demolição do Palácio.

Enquanto o Metrô desviava o trajeto da linha para poupar o Palácio Monroe de sua demolição, três figuras muito conhecidas dos brasileiros pediam ferrenhamente a sua demolição. Eis seus nomes:

General Ernesto Geisel: Quarto presidente militar desde o Golpe de 64.

Empossado pelo Colégio Eleitoral em 1974. Nutria um ferrenho horror pelo filho do Coronel Arquiteto Francisco Marcelino de Souza Aguiar, projetista do Palácio Monroe. A raiva que Geisel sentia dele foi originada quando o filho de Souza Aguiar foi promovido no Exército em detrimento de Geisel. Por puro ódio e vingança, Geisel aproveitou seu poder de Presidente da República e simplesmente autorizou a demolição do Monroe, acabando com o premiado projeto do pai de seu inimigo. O Monroe começa a ser demolido em janeiro de 1976.

Roberto Marinho: Jornalista. Chefe das Organizações Globo.

É de conhecimento público o apoio dado por Marinho aos militares desde a época do Golpe. Aproveitando a grande circulação do Jornal O Globo, fez uma enorme campanha a favor da demolição do Monroe aproveitando-se da obra do Metrô. Quase que diariamente O Globo publicava editoriais exigindo o desaparecimento do Palácio. Fica claro que esse apoio aos militares visava sempre ter os benefícios que o governo federal podia proporcionar.

No último editorial publicado pelo Globo podia-se ler as seguintes palavras:  “Por decisão do Presidente da Republica, o Patrimônio da União já está autorizado a providenciar a demolição do Palácio Monroe. Foi, portanto, vitoriosa a campanha desse jornal que há muito se empenhava no desaparecimento do monstrengo arquitetônico da Cinelândia. (…) O Monroe não tinha qualquer função e sua sobrevivência era condenada por todas as regras de urbanismo e de estética. Em seu lugar o Rio ganhará mais uma praça. Que essa boa noticia, que coincide com o fim das obras de superfície do metrô da Cinelândia seja mais um estimulo à remodelação de toda essa área de presença tão marcante na historia do Rio de Janeiro”.

Lúcio Costa: Arquiteto. Defendia também a demolição do Monroe.

Costa defendia ferrenhamente a demolição de qualquer prédio que não apresentasse o modernismo brasileiro (de que ele foi expoente). Qualquer outro estilo, se dependesse dele, seria alvo das marretas. Não importasse o estilo, art noveau, art decó, eclético. Para ele só deveriam ser preservados o colonial, o barroco português e o modernismo. Costa chegou ao cúmulo de passar abaixo-assinados em associações de arquitetos para endossar a demolição do Monroe. Foi mal visto na época por seus colegas que nunca o perdoaram por esse gesto criminoso. Os outros dois personagens citados acima aproveitaram dessa opinião de Costa e puseram em frente à operação de demolição do Monroe, sob a capa da legalidade.

Do lado oposto à demolição estavam arquitetos, o CREA, o Jornal do Brasil, o Juiz Federal Dr. Evandro Gueiros Leite (que sugeriu que o Monroe sediasse o Tribunal Federal de Recursos, que estava sem sede), o Serviço Nacional do Teatro, a Fundação Estadual dos Museus, a Secretaria Estadual de Educação, e várias outras entidades importantes e principalmente o povo carioca.

 

A Demolição

Os famosos leões de mármore foram levados para o Instituto Ricardo Brennand em Recife. Depois de aprovada com o aval oficial do Presidente General Ernesto Geisel, a demolição do premiado Palácio começou entre janeiro e março de 1976. Aos poucos, um importante pedaço da história de nosso país começava a virar pó, pedra e escombros.

A empresa que foi contratada para demolir o Monroe pagou apenas CR$ 191 Mil (cento e noventa e um mil cruzeiros) com direito de venda de todo o material. Com a venda do bronze e ferro do Monroe ela faturou CR$ 9 Milhões. Tudo foi vendido: vitrais, lustres de cristal, pinturas valiosas,estátuas de mármore de Carrara e bronze, móveis em jacarandá e a balaustrada de mármore.

Havia uma escada de ferro em caracol que foi vendida pela pechincha de CR$ 5,00 (cinco cruzeiros) o metro. Sem contar muitas outras peças. Grande parte do piso, com mais de 2000 metros quadrados, foi para o Japão. Tudo por causa do tipo de madeira: peroba do campo. Seis dos dezoito anjos de bronze foram parar na fazenda de Luiz Carlos Branco em Uberaba, além de alguns balcões de mármore e vitrais. Os leões que ficavam na escadaria na entrada do Monroe hoje estão no Instituto Ricardo Brennand em Recife, Pernambuco.

Terminada a demolição o terreno ficou vazio. As obras da Estação Cinelândia do Metrô continuavam. A partir daí, o Metrô tornou-se, erroneamente, o grande vilão de toda essa historia. E até hoje grande parte dos cariocas atribui a ele a demolição do Monroe. Cabe a nós fazer um trabalho de formiga e divulgar entre todos que conhecemos a verdadeira história do fim do Palácio Monroe. Os algozes do Monroe ficaram felizes e com certeza dormiram tranqüilamente pouco se importando com o ocorrido e com as pessoas que tentavam salvar o Palácio.

O Monroe não existia mais. Em seu lugar surgiu uma praça. Nela hoje está um belo chafariz que foi originalmente posto na Praça XV. Depois passou para a Praça Onze e terminou no lugar do Monroe pouco tempo depois da sua demolição. Chafariz belíssimo comprado na Áustria pelo Governo Imperial em 1878. Em homenagem ao Palácio é chamado de Chafariz do Monroe.

O atual Prefeito do Rio, Cesar Maia, lançou a idéia de reconstrução do Monroe. Ficou engavetada. Em 2002, durante a construção do estacionamento subterrâneo que se localiza debaixo da praça onde ele ficava, operários encontraram uma caixa metálica contendo vários objetos relativos à construção do Monroe, entre esses objetos estavam uma pedra do Palácio e uma edição especial do Jornal do Brasil. Esse material foi entregue à Biblioteca Nacional.

Esse foi o triste fim do Palácio Monroe. Destruído única e exclusivamente pelo sentimento de ódio e vingança de um homem, apoiado pela mídia mafiosa e manipuladora e pela idéia tresloucada de que o Monroe devia desaparecer por não ser um representante da arquitetura brasileira. O respeito pela história de um país, pelo esforço de quem o projetou, do suor dos operários que o construíram e pelos apelos de inúmeras pessoas sensatas não foi sequer considerado. Três homens puderam, pelo poder (mesmo que temporário), pisotear tudo e todos. O que resta agora são fotos, memórias, lembranças e lágrimas.

O vazio deixado pela demolição do Monroe

 

Então, toda vez que você estiver chegando ou saindo da Estação Cinelândia (em direção à Zona Sul) preste atenção na ligeira curva que o trem faz e lembre-se dessa frase publicada num manifesto contra a demolição: “… restará aos usuários do Metrô perceberem que, onde foi o Monroe, haverá uma misteriosa curva…”

Fontes de consulta

 

http://search.msn.com.br/results.aspx?FORM=SMCRT&q=%22%20PAL%C3%81CIO%20MONROE%22

http://www.fau.ufrj.br/prourb/cidades/avcentral/edific_6..html

http://www.almacarioca.com.br/monroe.htm

http://www.fau.ufrj.br/prourb/cidades/avcentral/edific_6..html

http://www.palaciomonroe.com.br/

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27 julho, 2010 às 23:52

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Categoria: Artigos

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