1) A “Primavera árabe” mostra suas garras; 2) A origem da intervenção brasileira no Paraguai ; 3) Brasileiros com educação superior: o que diz o Censo Demográfico de 2010; Quotas para ingresso em universidades públicas ( Simon’s Site)
O que o Brasil e outros países esquerdistas da América Latina estão fazendo com o Paraguai começou com o episódio hondurenho da deposição constitucional de Zelaya. E quem foi o motor, a causa primeira da enorme reação mundial contra os militares hondurenhos ? OBAMA, o amador por excelência, o despreparado presidente dos Estados Unidos. Se não fosse a sua desastrada, violenta condenação do ato, e tudo teria passado despercebido. O Bananão não teria feito de sua embaixada em Tegucigalpa o quartel-general chavista que visava a derrubada do regime hondurenho.
Encorajados pelo ensaio praticado em Honduras foi muito mais facil para Dirma e sua corja atacarem o Paraguai. Desta vez não precisaram do empurrão de Obama. O que esse sujeitinho fez lá atrás já foi o suficiente. Ver, clicando em cima do título o meu artigo: Lula – os militares – Dilma
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A “PRIMAVERA ÁRABE” MOSTRA SUAS GARRAS
O Blog profético: A “Primavera árabe”, nome que os apressadinhos Liberais americanos deram ao movimento de derrubada de ditadores no mundo islâmico, está mostrando sua verdadeira e ÓBVIA face. Com exceção da Líbia, todos os outros países caminham para um governo onde as leis serão ditadas pelo Corão. As antigas ditaduras serão substituídas por novas ditaduras. Antes o povo sofria com os Mubaraks, agora corre o imenso risco de sofrer com a réplica dos aiatolás iranianos. O que muda para nós, os ocidentais, é que os antigos ditadores não nos causavam nenhum problema, e os que virão agora com certeza vão apoiar o terrorismo em nome de Alah. Que tal a mudança ? Que tal a “primavera”?
Durante a Guerra Fria as ditaduras de direita ( os mubaraks da vida) evitaram que seus países caíssem nas mãos do comunismo. Contribuiram para o fim da URSS, o suspiro de alívio e a liberdade para centenas de milhões de escravos que viviam atrás da Cortina de Ferro. Bem, aqueles que se opunham a essas ditaduras certamente não tinham lucidez para perceber que ruim com elas muito pior sem elas.
Qual a solução quando se apresenta uma ditadura, que por definição é imoral, mas que serve a interesses maiores ? Não sei, não faço a mínima idéia. Ajudar seu povo a derruba-la, mas ao mesmo tempo ter a certeza de que não vai ser substituída por outra pior é facil dizer, mas difícil de executar. De uma coisa tenho certeza: A resposta não está com os Liberais americanos, os jimmy carter e obamas.
nota: leitores interessados terão mais informações clicando no artigo : O caso Herzog e a bomba no Rio Centro ; 2) A Irmandade Muçulmana no Egito ; 3) Vários pronunciamentos militares
BRASILEIROS COM EDUCAÇÃO SUPERIOR: O QUE DIZ O CENSO DEMOGRÁFICO DE 2010 – QUOTAS PARA INGRESSO EM UNIVERSIDADES PÚBLICAS – Simon’s Site – Prof. Simon Schwartzman
A divulgação pelo IBGE dos microdados do Censo Demográfico de 2010 permite examinar com certo detalhe o setor da população de educação superior, suas características gerais, suas atividades e sua evolução. Segundo os dados mais recentes do INEP (do Censo da Educação Superior de 2010 e as informações sobre gastos disponíveis no Site) o Brasil gasta cerca de 18 mil reais por estudante em suas universidades públicas, para atender a cerca de 1.7 milhões de estudantes, somando cerca de 33 bilhões de reais ao ano. Enquanto isto, outros 6.2 milhões de estudantes buscam universidades e faculdades privadas, investindo recursos pessoais significativos . Além disto, temos um sistema de pós-graduação em expansão, em grande parte financiado com recursos públicos e bolsas de estudo. A justificativa para todo este esforço público e privado é que a educação superior é importante tanto para o país, melhorando a qualidade de sua cultura e economia, quanto para as pessoas que, através dela, também se desenvolvem e conseguem maiores rendimentos e segurança profissional.
De fato, a análise dos dados permite concluir que a educação superior beneficia não só os indivíduos formados, mas também a sociedade como um todo, e por isto é importante que ela continue se expandindo. No entanto, os altos benefícios privados de algumas carreiras e dos cursos de pós-graduação, comparados com as necessidades de financiamento prioritário para outras áreas de política social, levam à pergunta de se não está havendo um excesso de subsídios; e a grande concentração de estudantes nas chamadas profissões sociais (administração, direito, humanidades) e nas áreas de saúde não médica, combinado com os altos rendimentos de médicos e engenheiros, permitem indagar se não seria necessário investir mais sistematicamente na formação de especialistas de alto nível em áreas aonde a demanda da sociedade é mais forte, tal como se infere dos altos rendimentos destes setores. Tal como em outras áreas de política social, embora sempre se possa gastar mais, existem problemas importantes de prioridade e equidade social que precisam ser devidamente considerados.
Os principais resultados estão disponíveis aqui. As duas áreas com o maior número de pessoas formadas são a de administração e de educação, e estas áreas serão objeto de análise mais detalhada proximamente.
Manifestação da ABC e SBPC sobre projeto que impõe cotas e acaba com o vestibular nas universidades
Reproduzo abaixo o documento conjunto da Academia Brasileira de Letras e da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência em defesa da autonomia e qualidade das universidades brasileiras.
Manifestação conjunta ABC e SBPC sobre o PLC 180/2008 que obriga a adoção de quotas para ingresso em universidades públicas e proíbe a realização de exames vestibulares
A Academia Brasileira de Ciências (ABC) e a Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), preocupadas com o teor do PLC 180/2008 que tramita no Senado Federal solicita aos senhores Senadores que não aprovem o referido instrumento, pelas razões enunciadas a seguir.
O PL determina a reserva de 50% das vagas em IFES para estudantes oriundos do ensino médio em escolas públicas. Adicionalmente, em seu Artigo 2º, proíbe a realização de exames vestibulares ou o uso do ENEM, obrigando que o processo seletivo adote exclusivamente a média das notas obtidas pelos candidatos nas disciplinas cursadas no ensino médio, tornando assim o ingresso no ensino superior dependente dos critérios de avaliação de cada escola. Ainda, o Artigo 3º determina que essas vagas, em cada curso e turno, sejam destinadas a candidatos autodeclarados pretos, pardos e indígenas, no mínimo igual à proporção de pretos, pardos e indígenas, na população da Unidade da Federação onde está instalada a instituição.
Consideramos que ao mesmo tempo em que o Brasil precisa criar condições mais inclusivas para o acesso à universidade, o País também precisa aumentar a qualidade dos cursos de ensino superior oferecidos em instituições públicas e privadas. A ABC e a SBPC reiteram que o acesso dos brasileiros à educação superior é tão importante quanto o grau de excelência desta educação. A oferta de oportunidades educacionais de qualidade é a garantia da cidadania e do desenvolvimento sócio econômico do País.
Um dos mais importantes instrumentos para se atingir estes objetivos no ensino superior é a “autonomia didático-científica, administrativa e de gestão financeira e patrimonial universitária”, garantida pelo Artigo 207 da Carta Magna brasileira. Faz parte da autonomia didático-científica a definição pela universidade da sistemática para a seleção dos estudantes ingressantes, lembrando que a Constituição brasileira dispõe no Artigo 208 o seguinte: “O dever do Estado com a educação será efetivado mediante a garantia de (inciso V): acesso aos níveis mais elevados de ensino, da pesquisa e da criação artística, segundo a capacidade de cada um.”
A atitude das instituições de ensino superior públicas brasileiras quanto às ações afirmativas tem demonstrado o enorme interesse e a criatividade destas organizações no tratamento do importante desafio da inclusão. Diferentes propostas de ações afirmativas, adequadas a cada cultura institucional e regional têm sido adotadas e é nosso entender que não se deve ceifar este movimento com uma obrigação uniforme e atentatória à autonomia universitária.
São Paulo/Rio de Janeiro, 4 de julho de 2012
Atenciosamente,
Helena Bonciani Nader, Presidente da SBPC
Jacob Palis, Presidente da ABC
Comentários (3)
Ótimo post! Você andou sumido uns dias!
Obrigado, Marco. Vou procurar estar mais presente. um abraço
Bem, eu creio que apresentei o fatos. O Papa pediu, ou não, desculpas pelas Cruzadas ? O Papa inocentou, ou não, os judeus pela morte de Jesus? No atual contexto mundial, na minha opinião, a que defendo no blog, isto é ser “bonzinho”. Talvez o pedido de desculpas não tivesse importância se formulado antes do 11 de setembro e seus desdobramentos. Pedir que eu leia todo o livro para verificar se o que foi noticiado está ou não dentro do contexto é pedir muito, embora eu leve em consideração que a imprensa é profundamente mentirosa. Confio em minha experiência e sensibilidade para ficar atento a esse fato. E não sinto nenhum ódio pelo Papa, apenas não o admiro. Tremendo respeito e admiração eu tenho por seu antecessor.