Bandeira do Islã tremulando na Casa Branca – Bill O’Reilly e Charles Krauthammer comentam a entrevista do clérigo radical europeu (vídeo traduzido)
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BILL O’REILLY, ANFITRIÃO DA FOX NEWS: No segmento “Contracapa” esta noite, alguns espectadores ficaram chocados quando a ABC News colocou no ar um clérigo muçulmano radical sendo perguntado sobre o Islã na América.
(INÍCIO DO VIDEOCLIPE)
CHRISTIANE AMANPOUR, DA ABC NEWS: Então você concorda com o reverendo Graham, e nossos palestrantes ao meu lado, de que os americanos deveriam temer o Islã?
HOMEM NÃO IDENTIFICADO: Nós realmente acreditamos, como muçulmanos, que o Leste e o Oeste serão, um dia, governados pela lei islâmica, a Sharia. Sem dúvida, nós acreditamos que um dia a bandeira do Islã irá tremular ao vento sobre a Casa Branca.
(FIM DO VIDEOCLIPE)
O’REILLY: Uau!. Agora com a gente, direto de Washington, o analista político da Fox News, Charles Krauthammer.
Você sabe, se eu fosse a Christiane Amanpour, menino, eu teria rido do cara. Eu teria rido dele. Eu o teria chamado de estúpido, ridículo ou coisa parecida. Eu não levo isso tão a sério, você leva?
CHARLES KRAUTHAMMER, ANALISTA DA FOX NEWS: Não, eu não. Eu posso assegurar aos espectadores de que não haverá nenhuma bandeira do Islã em cima da Casa Branca enquanto eu viver, ou enquanto nossos filhos ou nossos netos viverem. Após isto, estaremos, de qualquer maneira, vivendo em tubos de ensaio, ou na matriz, de modo que não fará diferença.
Mas a respeito disso: – o que é interessante sobre este imã tagarela é que ele estava falando de Londres. Ele não estava em um estúdio em Nova York. E isto, para mim, é fator digno de nota.
Na Europa existem essas grandes e radicalizadas comunidades muçulmanas e esses imãs, que são francos ao apoiar o jihadismo, a expansão e imposição da Sharia em seus países. E isso não é um castelo de areia. Bernard Lewis, o grande estudioso do Islã predisse que, lá pelo final do século, a Europa será muçulmana. nota do blog: Oriana Falacci já chamava a Europa de Eurábia
O’REILLY: Mas, bastante interessante é que esta é uma declaração provocativa, que a Sra. Amanpour certamente não contestou da forma como deveria. Porque o único caminho pelo qual uma bandeira islâmica poderia esvoaçar em cima da Casa Branca seria pela força. Isso nunca será votado pacificamente aqui, a Sharia. Nós temos a separação da igreja e do estado e tudo o mais. A ACLU* ficaria louca.
* The American Civil Liberties Union
Então, esta é uma afirmação provocativa. Assim, você ou ri do cara e diz, “Do que você esta falando?”; ou você diz, “Do que você esta falando? O que exatamente você quer dizer? Como isto vai acontecer?”
E veja, isto é o que me incomoda na ABC News, e eu não estou criticando, porque eles têm gente muito, muito, boa lá. E a CBS e NBC, elas nunca, jamais se envolvem. Elas deixam essas coisas passarem, e eu penso que eles não deveriam deixar.
KRAUTHAMMER: Penso que o ponto importante é aquele que você justamente ressaltou: se sempre haverá uma oposição a isso nos Estados Unidos, somente poderia acontecer vindo pela força. O 11 de setembro é sobre isto. A aquisição de armas nucleares pelo Irã e outros jihadistas é sobre isto.
O’REILLY: Completamente.
KRAUTHAMMER: Mas na Europa é diferente. A Europa tem essas enormes comunidades nativas. Na França é quase 1 para cada 10 franceses. Em muitas dessas comunidades, a policia não pode nem entrar. Elas são muitos radicais.
E você tem também uma população européia indolente, indiferente e uma cultura política que aceita tudo isso, submetendo-se.
Nós temos uma tradição de assimilação na conceituação americana, e nós também temos essa noção de, como você disse, da separação entre a igreja e o estado.
Agora, nossa assimilação não é perfeita. Obviamente, nós tivemos o atirador de Fort Hood. Tivemos o atacante da Times Square que foi condenado hoje, como você sabe, a prisão perpétua sem direito a condicional. Mas o fato em si, deles serem lobos solitários, mostra quão diferentes somos da Europa.
A Europa é vulnerável – a America não é – à introdução interna da Sharia.
O’REILLY: Aqui está um aspecto interessante. Nossa mídia, nossa mídia liberal, que domina – existe a mídia conservadora também, mas a mídia liberal ultrapassa em número a conservadora, eu diria em 5 para 1. Eles agora estão acreditando num Islã gentil, bem educado. Você viu isto na controvérsia da mesquita.
Veja, eles agora estão adotando a abordagem da mídia européia, “Oh, espere um minuto, você tem que dar uma chance à paz. Você não pode provocar problemas porque eles são muçulmanos. Você tem que dar a eles o que eles querem”. Assim a mídia na America está perto da mídia na Europa, o que como você sabe, é um fator muito significativo nesse tipo de situação.
KRAUTHAMMER: Mas aí esta a diferença. O povo americano é, por razões quase incompreensíveis, quase impermeável à essas inclinações liberais.
Não apenas nesse caso. A mídia tem sido liberal por 50 anos, dominando as transmissões. E, ainda assim, a proporção de americanos conservadores é de dois para um. Somente um quinto dos americanos é de liberais. O dobro é de conservadores. Sobre isso, veja a resistência deles à mesquita.
O’REILLY: Sim, 70 por cento.
KRAUTHAMMER: E isto é a genialidade da America. Uma espécie de alicerce de decência e também, eu diria, quase “constitucionalismo” dos americanos que rejeitam todo esse despropósito politicamente correto, ainda que ele penetre na mídia.
O’REILLY: Tudo certo. Muito obrigado, Charles, como sempre. E como Charles disse, o cara que tentou explodir Times Square com um carro bomba foi condenado a prisão perpétua sem condicional. Bom!
Tradução : Célia Savietto Barbosa