Costumo receber de um leitor alguns pronunciamentos de generais reformados. Eles expõem sua revolta com respeito ao estado caótico em que se encontra o Brasil.Respondi da última vez com o e-mail abaixo.
Caro amigo: Tudo isso está OK, obrigado por nos informar, mas você que é ligado aos militares deveria dizer alguma coisa sobre o que continua sendo a grande pergunta: Os professores nas escolas militares agora são de esquerda ? Por consequência os novos oficiais podem se tornar petistas? O Exército toparia um bolivarianismo se recebesse armamentos, fosse bem tratado, se tivesse o soldo aumentado ? Essa não é a grande pergunta, é a ÚNICA pergunta que realmente tem importância. Todo o resto é detalhe sem relevância perto desse tremendo perigo. A única pergunta, e esqueça o resto.
Ele me respondeu: Sobre isso, só conversando pessoalmente.Os professores não são de esquerda, mas é possível, muito provável, que tenhamos vários permeados.
A respeito desse perigo que corremos com a doutrina que vai ser imposta aos rapazes que entram para as três escolas de formação de oficiais das Forças Armadas escrevi vários artigos.
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Quando Obama obteve a nomeação democrata em junho de 2008, ele disse a uma multidão exultante que: “Poderemos olhar para trás e dizer aos nossos filhos que este foi o momento em que começamos a prover saúde aos doentes e bons empregos aos desempregados; este foi o momento em que a subida dos oceanos começou a desacelerar e nosso planeta começou a sarar; este foi o momento em que terminamos uma guerra, garantimos nossa nação e restauramos nossa imagem como a última e melhor esperança na Terra”.
Que megalômano perfeito e acabado, que arrogância, que falta de sentido de proporção. Leiam outra vez: ” a subida dos oceanos começou a desacelerar e o planeta começou a sarar”. Um messias havia chegado aos Estados Unidos.
Vejam o mesmo homem hoje: Ficou grisalho, perdeu a confiança em sí mesmo, tornou-se fraco, fez um patético pronunciamento na TV a respeito de twitters, e provavemente deve estar passando o dia inteiro na cama, deprimido. Enquanto isso o Congresso, dominado por seus cupinchas decepcionados, tenta encontrar uma solução para a bagunça que ele ajudou a aprontar, os projetos de estímulos, ajuda financeira, reforma de saúde, regulação financeira, e a enorme expansão do déficit. Gastar, gastar, gastar.
Absoluta falta de liderança. Poucas vezes em toda minha vida presenciei uma pessoa ser desmascarada tão rapidamente. Se ainda tiverem duvida sobre a nova personalidade que temos agora voltem a ler suas fantásticas palavras acima.
Neste momento sua aprovação é de apenas 40% dos americanos, e deve-se levar em conta que nesse índice está o apoio incondicional que recebe de negros e hispânicos. A desaprovação está em 50%.
E nada de auto-crítica entre os Democratas-Liberais porque: “o fracasso de uma política do governo sempre justifica o aumento das ações governamentais e não o questionamento das políticas”.