Delegado da Polícia Federal critica impunidade de corruptos e desmoraliza o Brasil- reportagem do Estadão,comentários do blog

FAUSTO MACEDO – Agência Estado

“No universo de 512 mil presos quantos são os condenados por corrupção passiva?”, perguntou o delegado da Polícia Federal (PF). “São 76”, ele emenda. “Trabalhei oito anos na delegacia de combate a ilícitos financeiros. Quantas condenações definitivas aconteceram?”, ele insistiu. “Zero, nenhuma”. “Sabem quantos pedidos de cooperação jurídica internacional foram realizados em 2009 para casos de corrupção? Um”.

Ricardo Andrade Saadi, delegado da PF, é diretor do Departamento de Recuperação de Ativos e Cooperação Jurídica Internacional (DRCI), braço do Ministério da Justiça que mira fortunas ilícitas que ladinos mandaram para fora do País. Anteontem, diante de uma plateia formada essencialmente por promotores de Justiça, estudantes de Direito e delegados como ele, Saadi participou de um ciclo de palestras na Escola Superior do Ministério Público de São Paulo. Durante cerca de uma hora, expôs dados atualizados da saga que é localizar o dinheiro surrupiado dos cofres públicos.

Em um pen drive, que o acompanha por onde vai, ele carrega informações sobre rastreamento de bens que a corrupção desviou e os caminhos para a repatriação. Durante largo período, de 2002 a setembro de 2010, sua função era fundamentalmente reprimir – então chefe da unidade mais famosa da PF, a Delefin (Delegacia de Repressão a Crimes Financeiros), ele comandou importantes missões. Por exemplo, a devassa no Banco Santos, que culminou com a condenação de Edemar Cid Ferreira a quase 20 anos de prisão; a segunda etapa da Operação Satiagraha, afinal trancada pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ); nb:  A participação do Judiciário na corrupção brasileira (juízes vendendo sentenças) é o acontecimento mais importante a esse respeito. É , na minha opinião, fator decisivo na alavancagem dos roubos. e o cerco incessante a empresários, doleiros, políticos e servidores públicos citados por peculato e fraudes. Sua arma, agora, é a diplomacia, pois lhe compete negociar acordos e coordenar a execução da cooperação internacional. Também cabe a ele fazer prevenção à lavagem de dinheiro e ao crime organizado transnacional. A meta maior, diz, é “tirar o dinheiro do cara, não é simplesmente prender porque não adianta“.nb: vindo de quem veio é uma extraordinária declaração. Não se trata de conversa de botequim, o homem é um importantíssimo delegado da Polícia Federal

Saadi é um profissional empolgado com o que faz. Defende enfaticamente a cooperação como caminho eficaz para o retorno de capitais que escaparam do País pelo ralo da malversação. Porém, ele não consegue disfarçar a decepção com os resultados do Brasil, marcado pela eternização das demandas judiciais. Isso, admite, já o fez passar constrangimentos. Vergonha Ele alerta que autoridades da maioria dos países onde o DRCI mapeia recursos sugados da União exigem que os alvos tenham sido condenados definitivamente aqui – mas não há registro de que alguma corte por estas bandas tenha dado veredicto final a processo contra corrupto. “Passei uma vergonha tremenda nos Estados Unidos”, relata Saadi. “Para manter o bloqueio de US$ 450 milhões de um banqueiro me perguntaram quando teria o trânsito em julgado. Eu disse: não sei. A gente tem que botar a mão na consciência.” nb: Os juízes. E como poderiam escapar da tentação, se todos ao seu redor, no Executivo e no Legislativo também roubam?

“Eu trabalhei na Delefin, participei de várias operações, evasão, lavagem.
Quantas vocês imaginam que teve trânsito em julgado? Zero, nenhuma. Isso é um
grande problema. Mais da metade da população carcerária está presa por roubo e
furto”.

Desde 2004, quando foi criado, o DRCI registra ano a ano os casos de
corrupção comunicados ao exterior. Em 2006 o número de processos dessa natureza
bateu em 23. Em 2009, caiu para um único procedimento. “Olha que coisa
esquisita. Por que será que isso está acontecendo? O corrupto vai guardar
dinheiro no Brasil? Ninguém guarda o dinheiro aqui, é na Suíça, em Cayman, nas
Ilhas Virgens.” nb: Assim evita-se o famoso ” sinais exteriores de riqueza”. Vão ser ricos lá fora. No Brasil procuram segurar as esposas para que não percam a cabeça com o dinheiro e saiam comprando joias, coberturas, carros sensacionais, etc. Curioso é que o Newtão, o famoso Newton Cardoso, não dá a mínima para explicar sua fortuna. Pelo contrário, ele é bem engraçado, com um cinismo muito bem humorado, uma personalidade única. Quando sua mulher o acusou de ter 2 BILHÕES de reais ele retrucou que era mentira : eu tenho 3 BILHÕES  de reais. Começou sem um tostão, sendo prefeito de Contagem na grande BH. Que papel tem a Receita Federal em tudo isso ?

 

 

5 novembro, 2011 às 19:45

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Categoria: Artigos

Comentários (1)

 

  1. Tadeu disse:

    Relação dos bens do Auditor Corrupto Rogerio Cesar Sasso em Morro de São Paulo – Bahia

    1- Pousada Vila das Pedras, na segunda praia, valor R$ 4.000.000
    2- Pousada Vila dos Corais, na terceira praia, valor R$ 10.000.000.00
    3- Pousada Grafitte, na segunda praia, valor R$ 3.000.000.00
    4- Restaurante Pimenta Rosa, na quarta praia, valor R$ 1.000.000 sem o terreno que não é dele
    5- Grande Terreno na quarta praia ao lado da Pousada Catavento comprado ano passado, valor R$ 5.000.000
    6- Casa no codominio Vista Bela que serve de morada para seu laranja Antonio Berti, valor R$ 1.500.000
    7- 2 lander rover, valor R$ 200.000
    8- 1 automovel Toyota que fica aos cuidados de Antonio Berti, valor R$ 100.000
    9- 1 apartamento em Salvador que serve ao Antonio Berti
    10- I lancha Mares de nome Lalu que faz transporte salvador Morro de São Paulo, valor R$ 500.000
    O que fala seu laranja Antonio Berti em Morro de São Paulo!!!!!!!!!!!!!!!
    Segundo o proprio Rogerio Sasso em reuniões em Morro de São Paulo o mesmo se diz que tem uma rede de farmacias em São Paulo e dois predios com Apart Hotel
    A corrupção do Auditor da Receita Fereral Rogerio Cesar Sasso foi desviada para Morro de São Paulo na Bahia.
    Eu não sabia de nada simplesmente fui usado como laranja juntamente com minha familia. Este partrimonio de uns R$ 30.000.000.00 que existe em Morro de São Paulo não é meu e sim do Rogerio Sasso. Tenho carro de luxo e apartamento em Salvador mais tudo foi me dado em Morro de São Paulo pelo Rogerio. A pousada vila das pedras, a pousada grafitte, a pousada vila dos corais é tudo do Rogerio todos aqui em Morro de São Paulo sabe disso. Agora a policia federal esta atras de mim estou arumando meu advogado para me apresentar juntamente com o Olivera da Pousada Fazenda Caeira que tambem esta enrolado nas trambicagem do Rogerio Sasso e de sua esposa eles sim que são mafiosos eu não. Mais tenho certeza que tudo isso vai passar e se alguem tem que ser preso deve ser o Rogerio e sua esposa, eles são culpado das propinas e do seu enrequecimento inlisito.
    O tadeu comentou os bens do corrupto auditor fiscal da receita federal mais ele não sabe nem da metade o patrimonio do Rogeiro Sasso mais conhecido como Rogerio da Pousada Vila das Pedras em Morro de São Paulo. Apousada Vila dos Corais é uma sociedade com a Pousada Fazenda Caeira. O restaurante Pimenta Rosa é minha cunhada que toma conta e se transformou tambem como laranja do auditor. Somos o grupo que tem mais investimentos em Morro de São Paulo. os outros auditores que foram presos e gracas a Deus já estão soltos, todos sabem que eu sou apenas o laranja do Auditor Rogerio Sasso como minha irmã e minha cunhada, o Sergico é que toma conta da Lancha comprada com o dinheiro das propinas. Sair de São Paulo em busca de qualidade de vida agora me encontro nesta situação com a Policia Federal e com a Receita Federal, sei que vamos perder todo o nosso patrimonio na Bahia e em São Paulo, mais a vida é assim mesmo ele errou tem que pagar e eu vou perder todos estes anos que passei na mordomia em Morro de São Paulo. Soube que a Policia Ferderal esteve em Morro de São Paulo. Mais com fé em Deus eu não volto mais lá não. Vou colocar a pousada na justiça para ter os meus direitos, pois trabalhei muito sem ferias nestes anos todos. Por isso que Rogerio Sasso me dizia que Morro de São Paulo é um paraiso… Paraíso para ele lavar o dinheiro roubado dos empresarios de São Paulo. Sei que ele vai me ameacar como faz com as pessoas aqui, mais vou contar tudo que sei a Policia Federal e a Receita Federal.

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