Os Antibrasileiros ( Alieda de Mattos Oliveira)

 

OS ANTIBRASILEIROS (VII)

Uma análise ligeira do perfil caracterizador das mulheres que formam o esquadrão ministerial da presidente impressiona pela semelhança de comportamentos, de vocabulários e, interessante salientar, de semblantes, por espelharem a dureza de suas almas, empedernidas pelos recalques da vida. Mulheres estranhas!

A ideologia que alimenta esses pobres espíritos é tal uma fôrma que molda o caráter de cada uma dentro de uma mesma linha de fabricação. Daí, a produção em série. Excetuando-se a apagada Ana de Hollanda, as demais assemelham-se às chefes de disciplina em orfanatos de crianças, na Inglaterra do século XIX.

O azedume que se estampa nas faces dessas mulheres, o voltarem-se para a negação do ser e não para a sobrevivência dele são sinais indicadores de que a obsessão doutrinária, a lavagem cerebral, a despersonalização de si mesmas são os fatores que as levaram a abraçar causas tortas que se opõem à natureza das coisas.

Declararem-se a favor de desvios morais, a fim de fazer crer que a igualdade de natureza sexual é idêntica à igualdade de direitos e deveres como cidadãos, é manipularem a letra da lei; é afrontarem os sentimentos da sociedade, é desvirtuarem as naturais tendências de cada pessoa, é levarem-na à degradação. Aproveita-se essa gente da ignorância e da alienação, estados deploráveis em que, infelizmente, a sociedade teima em permanecer.

Não tenho simpatias por padres nem por nenhuma das alas da Igreja, principalmente a CNBB, contudo, não posso deixar de reproduzir as palavras do bispo de Assis (SP), D. José Benedito Simão, presidente da Comissão da Vida, deste mesmo segmento da Igreja. Sendo ele lutador em prol da vida, revidou as palavras da ministra Eleonora Menicucci, da Secretaria de Política para Mulheres, já que é defensora da prática do aborto, logo, da morte.

Diz o bispo, segundo o ESTADÃO.COM.BR (Política), em 13/2/2012: A ministra “é uma pessoa infeliz, mal-amada, e irresponsável” que “adotou uma postura contra o povo e a favor da morte”.

A escolha dessa ministra foi um dos muitos erros de dona Dilma por manter-se arraigadamente com um pé no passado, o que justifica ser o seu governo retrógrado, por congregar à sua volta elementos incapazes, de uma época que não deseja considerar ultrapassada. Injetou no seu pensar, ter a obrigação de trazer de volta a escória de seus antigos “aparelhos”, para tirar uma lasca do poder e, com ele, do dinheiro público.

O que se estranha é que a Secretaria destinada a uma política para as mulheres seja dirigida por estranha mulher, com estranha filosofia de vida (ou de morte). Aliás, traz desconfiança qualquer entidade, departamento, ministério, instituição que tenham, na sua designação, uma identificação especificadora de sexo, etnia ou religião. Uma Secretaria destinada a mulheres, também não é uma discriminação? Não é a maneira dissimulada de considerar as mulheres dependentes do Estado e, portanto, peças maleáveis nas mãos ásperas do governo? Não é uma forma de manipular as de baixa renda e obrigarem-nas a abortarem ou a outro ato abominável qualquer?

Toda a atenção será pouca em relação às atividades desta Secretaria, e acompanhar quais ações vão ser postas em prática é um dever e, como tal, não se pode relegar. Afinal, a própria ministra declarou ter aprendido a prática de fazer aborto, em 2004, sem ser médica. Ainda a mesma fonte anterior (ESTADÃO.COM.BR), em 14/2/2012, informa que “a ministra afirma que foi para a Colômbia aprender a fazer aborto pelo método Amiu (Aspiração Manual Intrauterina). O mais grave nesta informação é que “Segundo ela, (continua o jornal virtual) a entidade feminista da qual participava tinha como objetivo “autocapacitar” mulheres para “lidar com o aborto”, mesmo sem conhecimentos de medicina.” Isto faz lembrar o nazismo.

O que pretende esta Secretaria fazer com as mulheres, de pouco ou nenhum conhecimento sobre as consequências que recairão no seu próprio corpo? Que sanha é esta de destruição da vida humana?

Quais argumentos terão as autoridades para fechar clínicas clandestinas, os chamados “açougues”, se a própria ministra agiu (ou age) clandestinamente? Quem tem poder, pode? Quem não tem, dane-se? Afinal, a lei é ou não aplicável a todos?

Será possível que essa presidente atabalhoada não acerte a mão, pelo menos uma vez? É imperioso que busque em centros de inteligência alguém mais equipado intelectualmente e de mãos limpas, já que dentro de suas hostes a qualidade de recursos humanos é precária.

É igualmente imperioso que reconheça, o quanto antes, a pobreza de espírito dos que a rodeiam, o que lhe concede, e ao Lula, o galardão de governantes que reuniram o maior número de ministros e assessores incompetentes e corruptos, na história política brasileira, tanto no campo do desvio do dinheiro público, quanto no desvio dos mais caros valores da dignidade humana. Neste, então…

Como o Brasil aguenta, não se sabe.

(*Prof.ª Dr.ª em Língua Portuguesa. Articulista do Jornal Inconfidência. Membro da Academia Brasileira de Defesa. A opinião expressa é particular da autora.)

 

16 fevereiro, 2012 às 19:12

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Comentários (2)

 

  1. Nivaldo disse:

    Mafra, olha a discrepância!
    O Governo trabalha com a estimativa de 200 MIL mortes de mulheres/ano resultantes de abortos clandestinos, mas, segundo a tábua da vida do IBGE, entre 1998 e 2008 morreram em média 87 mulheres/dia na faixa etária de 15-39 anos. Ou seja, morreram 31.755 mulheres/ano, na faixa etária em que, provavelmente, os abortos seriam mais comuns. Além disso, 78% das mortes nessa faixa etária são contabilizadas pelo IBGE como sendo resultado de causas naturais. Pergunta: eu entendi errado ou Governo está inventando mortes para justificar sua política em favor do aborto?

  2. claudiomafra disse:

    Impressionante esses dados. Dificil saber o que está acontecendo, Nivaldo, mas acho que essa canalha que tomou conta do País talvez não seja tão organizada assim. O pior é não termos Oposição e estarmos condenados a ficar esperando um milagre.

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