1) Obama e o fim da liberdade e excepcionalidade americanas 2) Obama e a conversa que não poderia ser ouvida 3) Fala o general de 4 estrelas Maynard Marques de Santa Rosa 4) O corajoso Sarkozy

nota do blog:  Na hipótese provavel de se reeleger essa maldição fascista que se abateu sobre os Estados Unidos, isso vai representar um retrocesso  significativo nos valores desse país tal como os conhecemos e admiramos – ( isto é, retrocesso para nós, os que não sofremos a lavagem cerebral, nós, os politicamente incorretos). A boiada deseja que o moleque se reeleja, mas segue odiando os americanos da mesma forma, com Obama ou sem Obama. Já está no DNA, não tem jeito.

OBAMACARE – Fazendo a recontagem dos custos ( artigo de Charles Krauthammer)

O Obamacare dominou as eleições de meio termo em  2010, levando seus autores democratas a uma histórica e total derrota eleitoral. Mas, desde então, o assunto escorregou calmamente para debaixo do tapete.

Agora, ele esta de volta, intimado ao palco nacional pela confluência de três eventos discrepantes: a liberação da nova estimativa do orçamento pelo Congressional Budget Office – CBO, a abordagem das audições da Suprema Corte sobre a constitucionalidade da lei e a publicação de um mandato da contracepção obrigatório.

Custo:

O Obamacare foi cuidadosamente construindo para manipular as padronizadas projeções para dez anos do CBO em relação às despesas. Porque os benefícios não iriam contribuir completamente por quatro anos, o presidente Obama poderia proclamar em voz alta custos brutos de dez anos de menos de um trilhão – 938 bilhões de dólares para ser exato.

Mas agora que os quase gratuitos anos de 2010 e 2011 expiraram, o verdadeiro valor do preço de 10 anos torna-se central. De 2013 até 2022, nos relatórios do CBO, as despesas  do Obamacare vão a 1,76  trilhão de dólares – quase duas vezes o falso número original.

E está ficando pior. Os custos anuais brutos após 2021 são mais do que um quarto de trilhão de dólares a cada ano –até o fim dos tempos. Isto, para um novo direito num país já se afundando em um débito de 16 trilhões de dólares.

Constitucionalidade:

Começando na segunda-feira, a Suprema Corte vai ouvir objeções a lei. O povo americano, por uma surpreendente maioria de dois terços, quer a lei e/ou o mandato individual jogado fora pela corte. Na prática, no entanto, questões assim graves são geralmente decididas em 5 a 4 –isto é, elas dependem de que lado da cama o juiz Anthony Kennedy vai se levantar nesta manhã.

Basicamente, a questão vai depender se a Cláusula do Comércio tem algum limite. Se o governo federal pode obrigar um cidadão privado, sob ameaça de uma penalidade federal imposta, a se comprometer com um contrato particular com uma entidade privada (comprar seguro saúde), há alguma coisa que o governo federal não pode obrigar o cidadão a fazer?

Se o Obamacare for mantido, isso muda fundamentalmente a natureza do contrato social americano. Isso significa o fim efetivo de um governo de poderes contáveis – isto é, finitos, poderes delineados, além dos quais, o governo não pode avançar, além dos quais se posiciona o livre domínio do povo e de suas instituições voluntárias. O novo sistema pós Obamacare é um governo central de poder ilimitado no qual o cidadão e a sociedade civil lutam para obter e manter esferas de autonomia.

A forma se torna o fundo; o fundo se torna forma. Os riscos não poderiam ser mais altos.

Coercitividade  

Por acaso, a recentemente editada regulamentação sobre a cobertura contraceptiva nos permitiu ver exatamente como esses novos poderes funcionam. Todas as instituições – excetuando somente as igrejas, mas não excetuando as instituições de caridade das igrejas, hospitais e etc. –terão que oferecer cuidados de saúde que devem incluir contracepção gratuita, esterilização e fornecimento de drogas abortivas.

Considere a cascata de decisões burocráticas arbitrárias que resultaram desse edital:

1- Contracepção, esterilização e pílulas abortivas são classificadas como prevenção médica. Com qual autoridade? A secretária do Health and Human Services – HHS,  invocando o Instituto de Medicina. Mas, categorizando seguramente a gravidez como um equivalente de uma doença é uma decisão de valor mascarada como ciência. Se contracepção é prevenção, o que são as clínicas de fertilidade? Indutores de doença? E, se contracepção é prevenção porque ela diminui a morbidade e economiza dinheiro, por esta lógica, esterilização em massa seria o maior benefício para a saúde pública desde a pasteurização do leite.

2-Esse tipo de prevenção é gratuita – sem co-pagamento. Por que? É a contracepção moralmente superior a, ou mais socialmente vital – e, consequentemente, mais do que um ‘direito’ – do que penicilina para uma criança com pneumonia?

3-Isenções religiosas a essa regulamentação se estendem somente para igrejas, lugares onde os fiéis adoram a Deus, e não aos hospitais e instituições de caridade dirigidas pela igreja, lugares onde os fiéis fazem o trabalho de Deus? Quem promulgou essa definição, tão atordoadamente ignorante da própria idéia de vocação religiosa? A toda poderosa secretária do HHS.

Hoje, é a Igreja Católica, cujos livres poderes estão sob ataque por essa cascata de ordens sancionadas pelo – na verdade, requeridos pelo – Obamacare. Amanhã, será a vez das instituições da sociedade civil que ousarem estar entre o estado sem restrições e os cidadãos pulverizados.

Raramente uma lei exemplificou tão bem o pior do estado-Leviatã – custo grotesco, constitucionalidade questionável e coercitividade burocrática arbitrária. Não foi a toa que o presidente apenas mencionou isso em seu último discurso de estado. Ele quer ser reeleito. Ele prefere falar sobre outras coisas.

Mas, não há como escapar disso agora. As argumentações verbais começam na segunda-feira, dia 26, às dez horas da manhã.

 

TRADUÇÃO: Célia Savietto Barbosa

 

 

Gafe revela apelo de Obama a Medvedev

 

É, ou não é, o Mandchurian Candidate?  ( este foi um romance, e depois um filme famoso, em que um futuro candidato à presidência americana seria um traidor) Sensacional esta conversa com os microfones abertos, em que Obama novamente entrega o escudo planejado por Bush para proteger a Europa e os USA dos russos e do Iran a troco de…. nada. Leiam a notícia abaixo, e também o meu artigo de 13 de abril de 2010 clicando em cima do título:  Obama

O Globo:   SEUL — Microfones abertos revelaram uma conversa confidencial entre os  presidentes americano, Barack Obama, e russo, Dmitry Medvedev. Sem saber que  estava sendo ouvido, Obama prometeu ser mais “flexível” com os russos em relação  ao escudo antimísseis no Leste europeu em um possível segundo mandato.  Oficialmente, os dois prometeram continuar as negociações sobre o assunto já que  um acordo “levará tempo e necessitará trabalho”. No mesmo encontro, o democrata  propôs aos russos novas reduções de armas nucleares.

Na conversa entre Medvedev e Obama, revelada pelo “Washington Post”, o  americano pediu para o russo dizer ao seu sucessor, Vladimir Putin, que lhe dê “espaço” e espere a reeleição para discutir o sistema antimísseis. Obama afirma  que depois de eleito terá mais “flexibilidade” para chegar a um acordo sobre o  escudo.

— Sobre todos esses assuntos, mas particularmente sobre o escudo de defesa  antimísseis, isto pode se resolver, mas é importante que ele (Putin) me dê  espaço — explicou o presidente americano a Medvedev. — É minha última eleição,  depois terei mais flexibilidade.

Em resposta, Medvedev disse “entender” o democrata e prometeu levar a  mensagem ao seu sucessor. Os planos americanos de construir um escudo  antimísseis no Leste europeu gerou problemas entre Washington e Moscou. A Rússia  se opõe fortemente ao projeto, enquanto os EUA insistem que é uma forma de se  proteger contra países como o Irã. Para Moscou, o sistema de defesa poderá  debilitar sua capacidade dissuasória nuclear.

 

SALVE O 31 DE MARÇO!

 

A esquerda brasileira tenta sepultar a memória do 31 de março, com o mesmo artifício revisionista que a esquerda francesa utilizou para esquecer o 18 Brumário.

Lá, a ameaça de volta do terror e o anseio por estabilidade criaram o consenso que erradicou a República e implantou o regime do Consulado, embora à custa das conquistas revolucionárias.

Aqui, o caos do desgoverno e a anarquia de inspiração ideológica, no início dos anos 1960, empurravam o País para o cenário da Guerra Civil Espanhola, tornando inevitável a intervenção militar.

A diferença é que o governo Castello Branco não tinha aspirações napoleônicas. E os jacobinos de lá eram nacionalistas, enquanto os daqui usavam o internacionalismo proletário para justificar o patrocínio estrangeiro.

Digam o que quiserem os revisionistas, a intervenção de 1964 veio com apoio popular, sob o consenso das forças políticas e respaldada no princípio constitucional de que “todo o poder emana do povo”.

Na França de 1799, seguiu-se o projeto de glória de um homem só. No Brasil, tomou corpo o ideal de uma geração de militares, iniciado com os “jovens turcos” que retornaram da Alemanha de Guilherme II, trazendo a inspiração de Kemal Ataturk, de que é possível reverter o atraso secular de um povo, quando se combinam patriotismo, espírito renovador e liderança. O tenentismo de 1930 ressurgiu, renovado, no projeto desenvolvimentista de 1964.

Graças ao planejamento estratégico, a economia teve um crescimento contínuo e sem precedente, durante vinte anos, a despeito da subversão comunista e das crises do petróleo de 1973 e 1978.

Uma liderança honesta e empreendedora, com um projeto nacional, reverteu as bases rurais da sociedade, consolidou a industrialização, integrou o País e resgatou a Amazônia da crise em que se debatia desde o colapso do mercado da borracha.

A redemocratização foi gradual e civilizada, conduzida sob o princípio da conciliação, consagrado no instituto da anistia. Aqui, não houve restauração sob a ameaça de forças estrangeiras. Entretanto, a politização que se seguiu trouxe de volta os atavismos da corrupção, da incompetência e da desarmonia.

A ausência de um projeto de futuro, após o ciclo revolucionário, deu espaço às políticas errantes de cunho populista que vêm transformando o Brasil em uma autarquia clientelista de fundo fascista.

A lei do progresso, porém, é inexorável. O despertar visível da juventude pensante trará a onda renovadora, que haverá de varrer a inércia atávica e as raízes ideológicas de desarmonia, fazendo raiar luminosas esperanças.

O marco histórico do 31 de março volta a suscitar nos corações patrióticos o apelo ao compromisso de união de todos em torno do ideal de um Brasil progressista, justo e fraterno, berço da liberdade e coração do mundo.

 

Maynard Marques de Santa Rosa,  General de Exército

 

 

França veta entrada de líderes muçulmanos

Sarkozy proíbe ingresso de imã do Catar que participaria de congresso; sucursal da Al-Jazeera em Paris recebe vídeo dos atentados, diz policial

nota do blog: Sarkozy é o único presidente francês, desde a 2a.Guerra Mundial, que não tem a ilusão de que a França ainda seja uma grande potência. Em primeiro lugar ,deixou de lado o rançoso, ridículo antagonismo frente aos Estados Unidos. Optou pela parceria. Além disso, depois de décadas de covardia francesa  reagiu, ameaçou países criminosos com as armas de que dispõem, que embora incomparavelmente menores do que as da  USA, Rússia e China, ainda podem, nas mãos de um dirigente corajoso, intimidar e fazer muito estrago. Não se esqueçam que a França possui a bomba atômica. A sua performance na Líbia, atacando antes da acovardada Europa se pronunciar (Sarkozy perdeu a paciência), foi um claro sinal do renascimento francês. É possivel que perca as eleições, o que seria uma pena. Ganhando um socialista a França volta ao melancólico estado de espernear contra os americanos, sabotar as ações de guerras justas, e escancarar as portas para os “injustiçados” imigrantes, que infestam a Europa e se recusam a serem assimilados. Vamos fazer uma observação que não tem “nenhuma” importância para o povo francês: Adivinhem de que lado estão os terroristas nessas eleições ?  

27 de março de 2012 | 7
O Estado de S.Paulo

Uma semana após o atentado que matou três crianças e um professor diante de uma escola judaica em Toulouse, o presidente francês, Nicolas Sarkozy, anunciou ontem que vai barrar a entrada de imãs que participariam de uma conferência religiosa em Paris. A decisão faz parte da política de linha dura contra o ingresso de “potenciais radicais” muçulmanos após os três ataques de Mohamed Merah, que deixaram sete vítimas.

Sarkozy anunciou a proibição à entrada dos religiosos em entrevista à rádio France Info. De acordo com ele, “certas pessoas” convidadas para o congresso da União Francesa de Organizações Islâmicas, entre elas o imã do Catar, Youssef al-Qaradaoui, um dos mais importantes líderes das correntes conservadoras do Islã, “não são bem-vindas”.

Para Sarkozy, os religiosos que não receberão autorização de entrada na Europa “sustentam ou gostariam de sustentar discursos não compatíveis com o ideal republicano”. “Eu indiquei ao emir do Catar em pessoa que esse senhor não era bem-vindo no território da república francesa”, reiterou, referindo-se a Qaradaoui.

 

 

27 março, 2012 às 16:23

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Categoria: Artigos

Comentários (2)

 

  1. Marco Balbi disse:

    Ótima sequência!

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