Os astronautas e a crença em Deus
A Google resolveu premiar com 30 milhões de dólares quem conseguir colocar um robot na Lua. O que se quer é bem menos do que aconteceu há quatro decadas, ocasião em que homens, no verdadeiro sentido da palavra, começaram sua odisseia rumo ao nosso satélite. Quando os americanos orbitaram a Lua pela primeira vez, na véspera de Natal, os três astronautas leram os dez primeiros versículos de Genesis I, a 380 mil quilômetros de distância da Terra. Eram cientistas e engenheiros e, assim mesmo, escolheram essas palavras para aquela ocasião monumental. Pois bem, uma famosa ateísta, Madalyn O`Hara, processou o governo e exigiu que os astronautas fossem demitidos, alegando que nos Estados Unidos a religião é separada do Estado. A NASA conseguiu inocentá-los, os tribunais rejeitaram o processo, mas dali para a frente ficou proibido qualquer referência a Deus no espaço sideral. Os sentimentos anti-religiosos da extrema esquerda americana ficaram protegidos.
A imensa maioria do povo americano acredita em Deus (93%). Os patriarcas, os constitucionalistas, tentaram evitar que uma crença se sobrepusesse à outra, e por serem protestantes conheciam bem o problema, pois os peregrinos fugiram da Europa por causa de perseguição religiosa. As belas palavras pronunciadas no espaço nunca deveriam ter sido causa de uma ação judicial. Ninguém foi prejudicado, mas serviu de exercício para que uma arrogante e ínfima minoria de intelectuais agredisse um ato de consolo na Fé. De fato, os religiosos são mais tolerantes, e muito melhores representantes dos fundadores dos Estados Unidos.
Somente outro dia fiquei sabendo, com enorme satisfação, que Buzz Aldrin, da Apolo 11, que tem um título acadêmico extraordinário, (ele é um D.Sc (Doutor em Ciência) pelo MIT), preparou, em segredo, uma cerimônia de comunhão na superfície da Lua, quando da primeira descida, em julho de 1969. O fato jamais chegou ao conhecimento do grande público, a não ser recentemente.
No vídeo pode-ser ouvir o corajoso astronauta e seu relato do extraordinario feito.
Aldrin escreveu dois livros: Retorno à Terra ( 1973), e Magnífica Desolação (2009).
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