Charles Krauthammer (Washington Post) escreve sobre OBAMA e o legado de Bush (comentários do blog) ; Guilherme Fiúza escreve sobre LULA, o novo articulista do New York Times (comentário do blog); O general Eisenhower e o Holocausto
O Legado de Bush (Charles Krauthammer – Washington Post)
Clare Boothe Luce* gostava de dizer que “um grande homem tem sua máxima”. Em especial, os presidentes. A máxima mais comum para George W. Bush é: “Ele nos deu segurança”.
* Clare Boothe Luce (1903-1987) foi uma congressista americana, primeira mulher embaixadora, escritora e repórter de guerra
Não inteiramente certo. Com o legado de Bush sendo reavaliado por ocasião da inauguração de sua biblioteca presidencial em Dallas, é importante notar que ele não só nos manteve em segurança, mas criou também, toda a infraestrutura antiterror que continua a nos manter a salvo. nota do blog: Quando Osama bin-Laden foi descoberto e morto, Obama manteve a postura arrogante de que o sucesso da ação havia sido resultado apenas de SEU trabalho. Foi deselegante e mentiroso. Bem, de qualquer modo ele deixou a sua marca registrada no epísódio: ordenou que o bandido fosse cercado do ritual muçulmano em seu sepultamento no mar. Isto sim, nada tem a ver com Bush. Trata-se do típico comportamento de um liberal, e, “deixem-me ser bem claro“, de um homem covarde, disposto – como se isso fosse possivel – a fazer média com o mundo islâmico. Depois de haver assassinado três mil pessoas inocentes, causando dor e medo nos Estados Unidos, Osama deveria ter sido jogado aos pontapés para os peixes. Se é assim, se Osama merece respeito ao ser sepultado, porque continuamos proibindo manifestações a favor de Hitler ? Na Eurábia, e mesmo nos Estados Unidos, são permitidas passeatas a favor do terrorista infame. Os manifestantes recebem proteção policial. Acho até que está correto, mas não se pode ter dois pesos e duas medidas. É absurdo que na Eurábia (Europa) seja contra a lei dizer que o Holocausto nunca existiu. Pode dar até cadeia. Nossa, que os idiotas possam exercitar o direito de… serem idiotas.
Esta homenagem foi prestada sem palavras, por Barack Obama, que quando candidato difamou as políticas antiterroristas de Bush e, então, deu continuidade a elas quando presidente: detenção por tempo indefinido, exigência da rendição do inimigo, escutas telefônicas sem ordem judicial, forças especiais e veículos de guerra não tripulados, e mais notoriamente, a base de Guantânamo, que Obama denunciou tão ostensivamente – até que a reconheceu como indispensável. nota do blog: Primeiro Obama prometeu fechar Guantânamo no primeiro dia do seu mandato. Depois adiou por um ano. Depois esqueceu. Por esses dias, questionado a respeito, reafirmou sua velha crença, mas não marcou datas. Tudo acontece como se fosse muito natural. Já passou certidão em cartório de que apoia as medidas de força (inclusive tortura) que criticava em Bush, mas ninguém, em nosso mundo dominado pela imprensa esquerdista, comenta o fato. O leitor interessado pode clicar em cima do titulo do artigo: “Obama continua fazendo tudo o que criticava em Bush“, de 30 de maio de 2011 (!) Existem outros artigos sobre o mesmo tema.
Que lista ! E por causa dela, não houve, desde o 11 de setembro até duas semanas atrás, nenhum atentado a bomba bem sucedido nos Estados Unidos. O ataque na Maratona de Boston foi uma clara falha de segurança, mas há uma diferença entre três e 3.000 mortos. E no lado positivo da balança, temos as inumeráveis tramas desmanteladas desde o 11 de setembro. Além do mais, as conquistas de Bush não foram somente em infraestrutura. Foi também a guerra. A campanha do Afeganistão destruiu o Talibã, dizimou a Al Qaeda e a deslocou para fora de seu refugio. Mas esse sucesso é hoje depreciado com um slogan barato e indolente – “Ele nos levou a duas guerras” – com a intenção de estender ao Afeganistão a ignomínia associada ao Iraque.
Como se o Afeganistão fosse alguma aventura unilateral impingida ao povo americano. Como se o próprio Obama não a chamasse de uma “guerra necessária” e Joe Biden, “a guerra mais justa desde a Segunda Guerra Mundial”.
O dilema em relação ao Afeganistão foi o que fazer após a brilhante vitória de nove semanas. Não houve uma boa resposta. Obama errou, mesmo com o benefício da experiência opressiva de sete anos sob o comando do seu predecessor. Sua incapacidade de decidir custou centenas de vidas americanas sem mudar as expectativas do país.
O Afeganistão acabou sendo uma terra muito primitiva para a democratização, muito fragmentada para se unificar. A retirada final virá após os seis anos de futilidade de Obama. Estão no blog vários artigos a este respeito.
O Iraque foi muito mais problemático, é claro. Os críticos convenientemente se esqueceram de que a invasão tinha grande apoio do público e do Congresso, inclusive daqueles que se tornaram figuras do alto escalão da política externa do governo de Obama , Hillary Clinton, John Kerry, Chuck Hagel e Biden.
E antes do apoio a guerra eles não conseguiam entender o contexto iraquiano, sendo contra as sanções, o que poderia a curto prazo ter restaurado Saddam Hussein ao total poder econômico e regional, deixando-o melhor posicionado para ameaçar seus vizinhos e recomeçar seu programa de armas de destruição em massa.
A guerra valeu a pena? Guerras não concluídas nunca renderam uma boa resposta. A Coréia valeu a pena? Ela terminou com a volta ao estado em que se encontrava anteriormente. Agora, sessenta anos mais tarde, estamos frente a frente com as ameaças nucleares do mesmo regime que não foi derrotado, numa guerra que custou dez vezes mais vidas americanas do que a guerra do Iraque. A participação chinesa foi decisiva para evitar a vitória americana. Os soldados chineses vinham como hordas suicidas, não se importando com o fogo de metralha. Passavam uns sobre os cadáveres dos outros e continuavam avançando. O grande general MacArthur queria que bombas atômicas fossem jogadas sobre a China. Acabou demitido por isso. Fato curioso foi que, secretamente, pilotos russos participaram da guerra, mas nas batalhas não podiam conversar entre eles porque seriam identificados pela língua.
A guerra do Iraque teve três partes. A queda inicial do regime foi um sucesso marcante – como no Afeganistão, rápida e com relativamente poucos soldados americanos mortos.
A ocupação foi um desastre, baseada na contradição fundamental entre meios e fins, entre a “ocupação e desocupação rápidas” escolhida pelo General George Casey e a grande tentativa de reforma por Paul Bremer, que tentou reduzir tudo a tostões. Em entrevista, Condollezza Rice, que foi Chefe do Depto de Estado naquela época (depois de Donald Rumsfeld), disse que o único erro no Iraque foi a pouca atenção dada ao interior do país, concentrando-se os USA nos problemas em Bagdá.
Finalmente, o conceito de “insurgentes” uma corajosa decisão de Bush tomada contra a quase total oposição, que produziu a maior reviravolta no exercito americano desde a tomada de Inchon*. E infligiu simplesmente a mais significante derrotada para a Al Qaeda (exceto a do Afeganistão) – uma humilhante e completa capitulação pelas mãos de sunitas iraquianos lutando lado a lado com os americanos infiéis. Os interessados podem clicar em cima de A mentira da Wikileaks- Considerações do blog sobre o vídeo “Collateral Murder”: Abuso militar dos EUA” – O que aconteceu comigo em Bagdá, e ver o que é uma guerra de guerrilha dentro de uma cidade.
* Cidade a sudoeste de Seul palco de batalha travada durante a Guerra da Coréia, com a vitória decisiva dos aliados.
Como aconteceu com Lincoln, isso levou a sangrentos anos de paralisação por parte de Bush, antes de ele finalmente encontrar seu general e sua estratégia. O general foi David Petraeus. Ainda assim, com todo esse terrível custo, Bush transmitiu a Obama uma guerra estrategicamente ganha. Obama tinha uma tarefa: concluir um acordo de estatuto de forças* e assim garantir o Iraque como um aliado regional maior. Ele falhou totalmente. O Iraque hoje é mais frágil, sectário e influenciado pelo Irã do que era quando Bush deixou a Casa Branca.
* Acordo entre os Estados Unidos da America e a República do Iraque sobre a retirada das forces americanas do Iraque.
Como Bush, Harry Truman deixou o cargo bastante desprestigiado, muito por causa da guerra inconclusa que ele largou para trás. Com o tempo, no entanto, a Coreia do Norte começou a ser vista como uma batalha muito mais importante, já no contexto da Guerra Fria, na qual Truman foi um instrumento de vitória. Ele estabeleceu a infraestrutura institucional e política (CIA, OTAN, doutrina Truman e etc.) que tornou possível a derradeira vitória meio século mais tarde. Da mesma forma, eu suspeito que a história vai ver Bush como o homem que, por tentativa e erro, mas também com presciência e principio, estabeleceu as estruturas que irão nos capacitar a vencer outra longa e sombria luta.
TRADUÇÃO: Célia Savietto Barbosa
nota do blog : Será que Krauthammer está certo em sua previsão ? No futuro o fenômeno da demonização de Bush será desmascarado, ou a tremenda mentira veio para ficar ? Até agora ele continua sendo tratado como um pateta, um burro, caipira, mentiroso. Teve contra si, é verdade, a imensa dificuldade de se expressar na televisão. Obama é o contrário. Por dentro não vale um tostão, mas é bem falante, bonito, encanta pela bela voz e… haja demagogia! Bush me impressiona pela serenidade dos quem têm certeza de que cumpriram seu dever. Não se defendeu no momento da primeira calúnia e continua sem se defender até hoje. Possui uma tremenda fé em Deus, na melhor tradição americana. Seu pai é um grande herói de guerra. Por duas vezes teve o seu avião abatido, mas conseguiu salvar-se. Existe um filme, basta entrar no Youtube (abaixo do artigo), e podemos vê-lo ainda mocinho olhando para a câmera.
tripulantes do submarino preparam-se para recolher Bush, após seu avião haver sido abatido e ele haver passado 4 horas no mar |
Bush olha para a câmera |
Conversando com um amigo que coloca em pé de igualdade Lula e Bush ( e o cara é muito inteligente!) eu chamei a atenção para o fato de que Bush tinha diploma de Yale e Harvard. Sua resposta foi de que deve ter sido por cotas, influência da família, etc. Quer dizer, existe uma barreira, um muro de concreto, um bunker, que seu cérebro construiu para que ele não aceite o fato que desmoraliza sua crença liberal. Nem de longe acredita que pilotar um F-104 exige inteligência acima da média. Prefere dizer que Bush nunca passou perto do avião, ou que não existe mérito no fato, ou qualquer outra coisa que lhe der na telha. O importante é continuar firme nas velhas convicções. Vou escrever um livro “O incrivel mundo dos zumbis”
(O QI dos astronautas-pilotos é, em média, de 141.)
Em 2 de setembro de 1944 o futuro presidente George Herbert Walker Bush estava servindo como um piloto de ataque no teatro do Pacífico na Segunda Guerra Mundial, quando seu bombardeiro TBM Avenger foi atacado por baterias anti-aereas japonesas. Apesar de atingido, o jovem piloto continuou sua missão, lançando suas bombas sobre o alvo e voando ainda cerca de 7 milhas, quando saltou de pára-quedas junto com os demais membros da tripulação. O pára-quedas de um dos tripulantes não abriu, sendo que o segundo acabou afogando-se no mar. Nunca se soube qual deles sofreu qual destino. Depois de flutuar num pequeno bote por 4 horas um submarino, o USS Finback , resgatou da água um exausto Bush. Por essa missão ele recebeu a Distinguished Flying Cross. Em junho Bush havia quase morrido quando foi forçado a um pouso de emergência no mar depois de ter sido bombardeado. Ele foi salvo por um destroier. Depois dessas experiências, continuou sendo piloto de bombardeiro em muitas missões de sucesso. No curso de 1944 seu esquadrão sofreu pesadas baixas e ele ganhou mais duas medalhas: a Medalha da Vitória da Segunda Guerra Mundial, e a Medalha da Campanha Asiática-Pacífica. No total ele voou em 58 missões de combate.
(Wikpedia e outras fontes)
Eu quando vejo as fotos e o vídeo do resgaste de Bush-pai no mar não sei porque, mas sempre me lembro de Zé Sarney, Jânio Quadros, Jango, Fernando Henrique, Lula e outros nossos presidentes. Existe uma enorme semelhança entre eles e o ex-presidente americano, não é mesmo ? São todos feitos da mesma madeira de lei, todos correram enormes riscos, e mostraram grandeza de caráter em momentos decisivos.
O New York Times também não sabia ( Guilherme Fiúza)
nota do blog : O texto, inteligente como sempre, é divertidíssimo, mas Fiúza não critica com seriedade o jornal. Aliás, nem foi essa a sua intenção. O New York Times é super-liberal, de extrema esquerda (para padrões americanos), e agora resolve convidar “o cara” (lembram-se de Obama?) para ter uma coluna. Trata-se de mais uma de suas investidas anti-americanas ao longo de um histórico que chega à traição. Neste caso é algo inofensivo, mas nos pegou na veia, já que é hilariante vermos o Lula tendo uma coluna no jornal mais importante do mundo. Da mesma maneira que todos ao nosso redor, Fiuza está ao lado dos american-liberals, portanto deve julgar tratar-se de um tropeço do Times, e pega leve na crítica bem humorada. Um artigo excelente.
Lula terá uma coluna mensal no New York Times. Pelo visto, os americanos estão levando a sério o projeto da decadência do império. Escolheram a dedo o amigo dos fantasmas de Khadafi e Chávez, porta-voz nas Américas de Ahmadinejad, o tarado atômico que quer explodir os Estados Unidos. Não se sabe ainda quem escreverá a coluna de Lula. Possivelmente, algum democrata importado por José Dirceu de Cuba. O New York Times verá o que é bom para a tosse.Lula já cansou de dizer a seu povo que ler jornais é perda de tempo. O filho do Brasil vive exortando seus fiéis a não acreditar no que a imprensa diz. Nesse aspecto, pode-se dizer que o NYT chegou à perfeição. Se a vocação da imprensa é mentir, o jornal americano tem agora o maior especialista no assunto.O gesto do jornal mais influente do mundo, ao contratar um ex-presidente no exato momento em que ele é investigado pela polícia de seu país por corrupção, pode ser entendido de duas formas: ou o NYT aderiu à moral petista ou – mais provável – o jornalão está se lixando para o que acontece no Brasil e resolveu usar Lula como mais um suvenir da pobreza, desses que a esquerda festiva americana ama. Se o colunista disfarçar bem os ideais parasitários que implantou em seu país, a contratação exótica pode até ajudar a vender jornal. Ficção científica sempre dá ibope.Dizem que a coluna de Lula tratará de vários assuntos internacionais. Fica aqui, então, uma sugestão de pauta para o texto de estreia: a conquista de Roma por Rosemary. A despachante de Lula e Dilma, investigada por tráfico de influência, foi instalada pelo Itamaraty na elegante embaixada brasileira na Itália, numa viagem de passeio. Não pode haver assunto internacional mais quente para a coluna de Lula no New York Times.Mas Lula não deve contar tudo de uma vez só. O ideal seria que ele iniciasse uma série – sugestão de título: “Roses story” – e, a cada coluna, fosse detalhando os passos épicos de Rosemary Noronha como representante da Presidência da República em São Paulo, com todas as ações cirúrgicas para implantar picaretas nas agências reguladoras e transformá-las em balcões de cargos e negócios. Seguiriase a história de como Dilma Rousseff a protegeu no lendário escritório paulista da Presidência, até que a floresta de golpes finalmente vazasse. O leitor americano vai adorar – achará que está lendo Agatha Christie, a rainha do crime.Truman Capote e Gay Talese sumirão na poeira com o realismo pulsante de Lula no NYT. Os americanos descobrirão, enfim, o verdadeiro thriller da vida como ela é – e as famosas incursões de Capote e Talese pelo submundo parecerão brincadeira de criança. O colunista brasileiro poderá narrar as peripécias de Waldomiro, Valdebran, Gedimar, Vedoin, Bargas, Valério, Delúbio, Silvinho, Erenice, Rosemary e grande elenco. Isso garantirá ao New York Times, pelo menos uma vez por mês, uma edição de arrepiar. Os leitores interessados na realidade terceiro-mundista entenderão enfim o que é miséria (moral).O público gringo de Lula vibrará com a história fantástica do mensalão, o escândalo que levou ao maior julgamento por corrupção da história de seu país, sem sequer arranhar o poder do grupo político que engendrou o golpe. O leitor americano se fascinará com a história da marionete que virou presidente e símbolo feminista, sem completar um único raciocínio lógico de autoria própria. Acharão que é realismo fantástico – e aí caberá ao colunista jurar pela liberdade de Rosemary que é verdade.A coluna de Lula será um sucesso. Basta ele colocar lá suas memórias dos últimos dez anos. Líderes do mundo todo ficarão magnetizados com o final feliz petista – a tecnologia de eternização no poder sem governar, apenas torrando as riquezas nacionais em propaganda “progressista” e aliciamento de cúmplices. Um governo que chama a inflação de volta com seu show de populismo, fisiologismo e negligência – e consegue recordes de aprovação… O mundo descobrirá que Paulo Coelho não é o maior mago brasileiro.Enquanto a revolução bolivariana não acaba com a imprensa burguesa, o companheiro Lula pode contar tudo o que não sabia – basta mandar Dilma proibir a PolíciaFederal de ler o New York Times. |
O general Eisenhower e o Holocausto:
(Wikpedia)
Em 1945, o General Dwight D. Eisenhower, Comandante Supremo das Forças Aliadas, previu que algum dia surgiriam tentativas de recaracterizar os crimes nazistas como propaganda espalhada por seus inimigos, tomando desta forma medidas para evitar que isso ocorresse:
“ | Naquele dia [12 de abril de 1945] eu vi meu primeiro campo de horrores. Ficava próximo à cidade de Gotha. Nunca fui capaz de descrever minhas reações emocionais quando encarei pela primeira vez a evidência inquestionável da brutalidade nazista e o desrespeito cruel a qualquer senso de decência. Até então eu só conhecia aquilo em termos gerais ou através de fontes secundárias. Estou certo, no entanto, de que jamais, em qualquer momento, experimentei uma sensação de choque igual. Visitei cada canto e esconderijo do campo pois senti que era meu dever estar em posição, a partir de então, de testemunhar em primeira mão sobre aquelas coisas, caso em algum momento surgisse a crença ou hipótese de que “as histórias de brutalidade nazista foram apenas propaganda”. Alguns integrantes da equipe de visitação foram incapazes de prosseguir com o suplício. Eu não só o fiz como, assim que retornei ao quartel-general de Patton naquela tarde, mandei mensagens a Washington e Londres requisitando que ambos os governos enviassem instantaneamente à Alemanha um grupo aleatório de editores de jornal e grupos de representantes das legislaturas nacionais. Senti que a evidência deveria ser apresentada imediatamente aos públicos americano e britânico de uma maneira que não deixaria lugar para dúvidas cínicas.28 | ” |
Eisenhower, ao encontrar as vítimas dos campos de extermínio, ordenou que todas as fotografias possíveis fossem registradas, e que moradores alemães de vilarejos vizinhos fossem trazidos aos campos e até mesmo enterrassem os mortos. Ele escreveu a seguinte mensagem ao General Marshall, seu superior hierárquico:
“ | A evidência visual e o testemunho verbal da fome, crueldade e bestialidade foram tão esmagadores que me deixaram um pouco enjoado. Em um determinado cômodo, eles haviam empilhado vinte ou trinta homens nus, mortos de fome, e George Patton não foi capaz nem de entrar. Ele disse que ficaria enjoado se o fizesse. Eu fiz a visita deliberadamente, com a intenção de ser capaz de dar um testemunho em primeira mão dessas coisas caso no futuro surja uma tendência em atribuir essas acusações à mera “propaganda”.29 |
Comentários (4)
rsrsrsrsrs… tem muita gente com dor de cotovelo do Lula! Não conseguem entender porque o cara é o cara… rsrsrsrsrsrs…
Em primeiro lugar, cara, vamos fazer uma forcinha e deixar esses rsrsrsrsrsrsrsrsrsrsrs de fora. E, que tal você nos explicar porque o cara é o cara ? O espaço é todo seu. abraço.
horrores piores foram cometidos contra alemães com bombardeios terroristas das cidades alemães, grupos terroristas paramilitares por toda Europa matando alemães
e nos campos de concentração americano em 1945. portanto muito cuidado quando com as emoções e propaganda dos bonzinhos vencedores
Caro Vicente,
Os bombardeios nas cidades alemãs foram um erro e talvez um crime.
Leia no blog: “Responsabilidade de comando- A desonra de Arthur Harris ( Michael Walzer) – Fotos de Dresden antes e depois do bombardeiro na 2a. Guerra Mundial- Dresden hoje”, publicado em 4 de abril/2010………..também: ” 3 vídeos sobre o famoso bombardeio de Dresden” publicado em 5 de abril de 2010″ …. também: ” 2a. Guerra Mundial: Histórica entrevista com o prisioneiro escritor Kurt Vonnegut Jr.” , publicado em 9 de abril /2010
abraço.