Pequena competição entre blogueiros, articulistas, e escrevinhadores em geral; Cartoons ; Ann Coulter : Obama e a Síria; O Clube Militar e O Globo
A Competição
O Exército apoia o PT ? Umnnh… Ao que tudo indica detesta o PT. A nossa situação estaria muito pior se não fosse pelo medo que a corja ainda sente deles. Infelizmente o tempo está a favor do petismo: oficialato jovem, mudanças estruturais nas Academias militares, aumento do soldo, reequipamento. E também não podemos esquecer que mesmo fervorosos anti-petistas entre os blogueiros, articulistas e editorialistas, até hoje ainda não entenderam o golpe de 64. Muito pelo contrário, assistimos pasmos (ainda é possivel o espanto), a mea culpa do Globo. Assim, de uma hora para outra? O que será que houve ? Essa história está muito mal contada. Será que o comando petista ameaçou jogar a Receita Federal em cima do jornal? Sabemos que a Receita pode acabar com a vida de qualquer um.
Bem, O Globo escolheu humilhar as Forças Armadas no momento em que elas estão sendo desafiadas pelos petistas em suas convicções mais profundas. Um exemplo é o bastante: a existência da Comissão da Verdade, essa ilegalidade imoral, esse escracho, essa traição deslavada ao compromisso de anistia para os dois lados. Os tolos imaginam que a população ainda está contra os militares, e portanto deitam e rolam. Ó insensatos, abram os olhos: eles estão altamente prestigiados entre os ricos, classe média e o povão alfabetizado.
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Obama e a Síria (Ann Coulter)
Ah, como eu gostaria de voltar aos dias em que os liberais se queixavam que “o resto do mundo” odiava a América, ainda mais agora, quando o resto do mundo ri de nós. Com a vasta maioria dos americanos se opondo a um ataque contra a Síria, o presidente Obama pediu que o Congresso vote a favor de seus poderes como comandante em chefe de acordo com a Constituição. O presidente não precisa da aprovação do Congresso para lançar uns poucos mísseis contra a Síria, mas – surpreendentemente – ele disse que vai respeitar tal voto.
Por que o Congresso ainda não votou ? Por que os parlamentares sabem que trata-se apenas de uma folha de figueira para cobrir o estúpido ultimato de Obama, da “linha vermelha” para o presidente Bashar al-Assad da Síria, em relação as armas químicas. O ganhador do Premio Nobel da Paz precisa ter o Congresso no processo para ter a mídia culpando os republicanos se alguma coisa der errado.
Nenhum republicano que pensa seriamente sobre os interesses da segurança nacional na América – e nesse ponto excluo John McCain e Lindsey Graham – pode apoiar o “plano” de Obama de atingir às cegas esse ninho de vespas. Seria completamente diferente se soubéssemos com absoluta certeza que Assad foi responsável pelos ataques químicos ao seu povo. (Ainda estou esperando para ver se foi um descontrole sírio em relação a um vídeo do YouTube).
Seria diferente se em vez de matar umas poucas centenas de civis, Assad tivesse matado 5.000 civis com gás venenoso em um só dia, bem como algumas dezenas de milhares com armas químicas nas últimas décadas.
Seria diferente se soubéssemos que Assad tortura seu próprio povo, administra execuções sumarias, estupros, queimaduras e choques elétricos, frequentemente na frente da esposa e filhos da vítima.
Seria diferente se Assad tivesse agido, ele mesmo, agressivamente contra os Estados Unidos, talvez tentando assassinar um ex-presidente ou dar abrigo a terroristas que atacaram dentro dos Estados Unidos – alguém como o Major Nidal Hasan, o terrorista do Fort Hood*.
*Relaciona-se ao ataque terrorista no Fort Hood, Texas, em 05 de novembro de 2005 no qual Nidal Malik Hasan, um major do exército americano matou 13 pessoas e feriu mais de 30.
Seria diferente se Assad estivesse gerando problemas em todo o Oriente Médio, como por exemplo, pagando recompensas às famílias dos homens bomba suicidas em outros países.
Seria também diferente se nos pudéssemos ter certeza de que essa intervenção na Síria não levará a uma conflagração entre várias nações.
Seria diferente se soubéssemos que qualquer ação contra a Síria não iria colocar a Al Qaeda ou a Irmandade Muçulmana no poder, mas em vez disso resultar em uma democracia funcional e pacífica.
E seria diferente se um ataque à Síria pudesse aterrorizar outros ditadores na região a ponto de eles instantaneamente desistirem de suas armas de destruição em massa – ou seja, o Irã abandonar seu programa nuclear.
Se tudo isso fosse verdade, essa seria uma intervenção militar que valeria a pena apoiar! Tudo isso era verdade em relação ao Iraque, mas os democratas histericamente se opuseram a guerra. Eles se opuseram mesmo após da confirmação de tudo – sem dúvida, especialmente após se saber que era verdade! O mais eloquente oponente foi Barack Obama.
O presidente Saddam Hussein do Iraque havia tentado assassinar o ex-presidente George H.W. Bush. Ele deu abrigo a Abdul Rahman Yasin, um conspirador do atentado a bomba ao World Trade Center em 1993. Ele pagou recompensas às famílias dos homens bombas em Israel. Logo após Bush invadir o Iraque em 2003, Muammar Gadhafi da Líbia ficou tão apavorado, que ele, voluntariamente renunciou às suas armas de destruição em massa – o que se demonstrou serem muito mais numerosas do que era previamente imaginado. A Al-Qaeda não só não assumiu o Iraque e teve a sua facção presa lá, onde os Estados Unidos e seus aliados mataram milhares de seus membros, inclusive o líder deles no Iraque, Abu Musab al-Zarqawi. O Iraque se tornou a primeira democracia árabe genuína, com varias eleições e presidindo o julgamento de Saddam Hussein. Alguém imagina que alguns desses fatos possam resultar de uma operação liderada por Obama na Síria? Como funcionaram suas intervenções no Egito e Líbia?
Em relação às armas químicas – a ameaça para o atual rufar dos tambores de guerra – em 16 de março de 1988 Saddam Hussein, em questão de horas, matou aproximadamente 5.000 civis curdos em Halabja, com mostarda, gás sarin e o VX. As vitimas cobriram-se de bolhas. Vomitavam ou riam histericamente antes de cair mortos. Milhares morreram mais tarde devido aos efeitos colaterais desses venenos.
Saddam lançou aproximadamente mais duas dúzias de ataques químicos nos curdos, resultando em no mínimo 50.000 mortos, talvez três vezes mais. Isso não é nada perto das dezenas de milhares de iranianos que Saddam Hussein matou com gás venenoso. Na verdade, ao expor os argumentos contra Assad recentemente, o secretario de estado John Kerry disse que o uso de armas químicas por Assad o colocou no mesmo patamar de “Adolf Hitler e Saddam Hussein”.
Não tão perto – mas poderíamos perguntar por que Kerry escarneceu da guerra que removeu um monstro como Hussein?
Havia infindáveis relatórios e resoluções das Nações Unidas todas estabelecendo que Saddam havia usado armas químicas e apelando para que ele desistisse delas.
(Pela milionésima vez, realmente, nós encontramos armas químicas no Iraque, simplesmente não eram “arsenais armazenados”. Estes foram removidos antes da guerra para a Síria, de acordo com o próprio general de Saddam, Georges Sada.)
Com muito menos evidencias, nosso atual presidente acusa Assad de usar armas químicas contra uma fração dos civis provadamente mortos com gás veneno produzido por Saddam Hussein. Então, por que Obama tão furiosamente denuncia a operação militar que derrotou Hussein? Por que ele chamou aquela guerra de uma “guerra de escolha”?
Obama diz que Assad – diferente daquele grande estadista Saddam Hussein – trouxe um “desafio para o mundo”. Mas o mundo não concorda. Até nosso aliado mais comum, a Grã Bretanha não concorda. Então Obama quer que os Estados Unidos ajam sozinhos para deter um ditador, que – comparado a Saddam – é um jogador cauteloso.
Até agora, Assad tem no mínimo 49.000 mortos a menos para provar a boa causa que a guerra do Iraque foi, mesmo se armas químicas fossem a única razão para derrotar Saddam Hussein.
TRADUÇÃO: Célia Savietto Barbosa
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Castro é o sujeito que raptou 3 moças e as manteve presas durante muitos anos. Ele as estuprava, surrava, e provocava abortos. Suicidou-se na prisão, alguns dias atrás. O diabo, todo contente, diz:
Mr. Castro, o senhor chegou adiantado! Que prazer inesperado para mim e para os contribuintes !
( o diabo refere-se ao fato de que ao se suicidar Castro poupou dinheiro dos pagadores de impostos para mantê-lo na prisão, aquilo que fazemos com Fernandinho Beira-Mar)
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O comentário simples de uma leitora da revista que publica os cartoons:ELE acha que tem a autoridade para escolher qual mandamento deve ser aceito. Mas à medida que eu penso sobre isso, tento calcular se ele aceita QUALQUER UM deles. 1) Nenhum outro Deus; ele prefere Alah. 2) Nenhuma imagem esculpida – ele se considera acima de Deus. 3) Não falar o nome de Deus em vão – ele faz isso o tempo todo – dizendo que Deus aprova as coisas que Deus declarou serem abomináveis. 4) Sabbath – hum? Que que é isso? 5) Honrar pai e mãe – Ah, essa talvez possa ser aceita – ele honra seus pais seguindo suas filosofias radicais. 6) Não matarás – De jeito nenhum; Benghazi – ele certamente tem suas mãos manchadas com o sangue do embaixador americano J. C. Stevens, desde que ele recusou o pedido de aumentar a segurança. “Velozes e Furiosos” também, e todos aqueles bebês.. 7) Não cometerás adultério – não sei se ele comete ou não, mas ele aceita e promove isso. 8) Não roubarás – ele esta fazendo o melhor para roubar de toda a nação (redistribuição de renda, impostos), e esta envolvendo toda a administração na conspiração. 9) Não darás falso testemunho ele raramente fala a verdade, se é que alguma vez o fez. 10) Não cobiçar – ele cobiça poder, riqueza, etc. e usa seu escritório para faze-lo. Então, o engraçado é enganoso: ele só escolhe um – o número 5. Carol Kendall • Universidade Brigham Young |
Vamos dividir a riqueza Vamos dividir a culpa |
Clube Militar
NOSSA OPINIÃO – Equívoco, uma ova!
Numa mudança de posição drástica, o jornal O Globo acaba de denunciar seu apoio histórico à Revolução de 1964. Alega, como justificativa para renegar sua posição de décadas, que se tratou de um “equívoco redacional”.
Dos grandes jornais existentes à época, o único sobrevivente carioca como mídia diária impressa é O Globo. Depositário de artigos que relatam a história da cidade, do país e do mundo por mais de oitenta anos, acaba de lançar um portal na Internet com todas as edições digitalizadas, o que facilita sobremaneira a pesquisa de sua visão da história.
Pouca gente tinha paciência e tempo para buscar nas coleções das bibliotecas, muitas vezes incompletas, os artigos do passado. Agora, porém, com a facilidade de poder pesquisar em casa ou no trabalho, por meio do portal eletrônico, muitos puderam ler o que foi publicado na década de 60 pelo jornalão, e por certo ficaram surpresos pelo apoio irrestrito e entusiasta que o mesmo prestou à derrubada do governo Goulart e aos governos dos militares. Nisso, aliás, era acompanhado pela grande maioria da população e dos órgãos de imprensa.
Pressionado pelo poder político e econômico do governo, sob a constante ameaça do “controle social da mídia” – no jargão politicamente correto que encobre as diversas tentativas petistas de censurar a imprensa – o periódico sucumbiu e renega, hoje, o que defendeu ardorosamente ontem.
Alega, assim, que sua posição naqueles dias difíceis foi resultado de um equívoco da redação, talvez desorientada pela rapidez dos acontecimentos e pela variedade de versões que corriam sobre a situação do país.
Dupla mentira: em primeiro lugar, o apoio ao Movimento de 64 ocorreu antes, durante e por muito tempo depois da deposição de Jango; em segundo lugar, não se trata de posição equivocada “da redação”, mas de posicionamento político firmemente defendido por seu proprietário, diretor e redator chefe, Roberto Marinho, como comprovam as edições da época; em segundo lugar, não foi, também, como fica insinuado, uma posição passageira revista depois de curto período de engano, pois dez anos depois da revolução, na edição de 31 de março de 1974, em editorial de primeira página, o jornal publica derramados elogios ao Movimento; e em 7 de abril de 1984, vinte anos passados, Roberto Marinho publicou editorial assinado, na primeira página, intitulado “Julgamento da Revolução”, cuja leitura não deixa dúvida sobre a adesão e firme participação do jornal nos acontecimentos de 1964 e nas décadas seguintes.
Declarar agora que se tratou de um “equívoco da redação” é mentira deslavada.
Equívoco, uma ova! Trata-se de revisionismo, adesismo e covardia do último grande jornal carioca.
Nossos pêsames aos leitores.
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Comentários (2)
Parabéns! Ficou muito bom o post! Estou compartilhando no FB e espalhando entre os meus correspondentes!
Obrigado, amigo.