Perigos, Dores e Sofrimentos Que Não Merecemos ; Lênin – (Discursos de Winston Churchill) – Fotos; Obama: o idiota util

Primeira Guerra Mundial (1914 – 1918) – Os gênios militares alemães, Hindenburg e Ludendorff

 

O Czar Nicolau II e a sua família. Todos foram assassinados. Estavam presos num porão quando entraram alguns capangas de Lenin e os fuzilaram.

 

 

 

   Fuzilados

 

 

 

 

              A última czarina, famosa pela sua beleza, Alexandra Feodorovna

 

 

 

PERIGOS, DORES E SOFRIMENTOS

QUE NÃO MERECEMOS

(Winston Curchill)

10 de dezembro de 1917

Bolsa de Milho, Bedford

 

nota :  O ano de 1917 foi o mais amargo da Primeira Guerra Mundial. O moral do Exército francês estava abalado pelo fracasso da ofensiva do general Nivelle¹ e o ataque do Exército britânica em Passendale tinha sido atrapalhado pela lama e pelo arame farpado. Na frente oriental, o grande Exército russo tinha entrado em colapso, solapado pela revolução comunista de outubro. A única perspectiva animadora era a entrada dos Estados Unidos no conflito.

 

Há dois meses, declarei em Londres que a guerra estava entrando em sua fase mais severa, mas tenho de admitir que a situação neste momento é mais séria do que seria razoável esperar, há 60 dias. O país está ameaçado. Está em perigo como nunca esteve desde que a batalha do Marne² salvou Paris e as batalhas de Ypres³ e de Yser4 salvaram os portos do Canal. A causa dos aliados encontra-se em perigo. O futuro do Império Britânico, da democracia e da civilização está em suspenso e vai continuar assim por um período de tempo considerável, em um equilíbrio instável e em uma preocupante tensão.

É impossível, mesmo que fosse desejável, esconder estes fatos de nossos inimigos. Seria loucura não enfrentarmos os fatos nós mesmos de forma corajosa. Na verdade, penso que muitas pessoas neste país, nesta maravilhosa ilha, já estão enfrentando com sinceridade e de forma resoluta a situação. Lemos nos jornais e ouvimos discursos com apelos ao governo para dizer a verdade sobre a guerra, dizer a verdade sobre os objetivos da guerra, e, realmente, a maior parte do povo britânico já tem uma ideia clara sobre o que estamos passando e uma ideia ainda mais clara do que estamos pretendendo.

Qualquer um pode ver por si mesmo que aconteceu na Rússia. A Rússia foi inteiramente batida pelos alemães. Seu grande coração se partiu — não só pelo poder germânico, mas pela intriga germânica, não só pelo aço germânico, mas pelo ouro germânico. A Rússia foi ao chão prostrada em exaustão e em agonia. Ninguém é capaz de prever as terríveis vicissitudes que poderão ocorrer na Rússia, nem quando Moscou vai se reerguer — mas, com certeza, reerguer-se irá.

É nesse clima de melancolia que a guerra se prolonga, que rouba dos Exércitos da França, da Grã-Bretanha e da Itália o prêmio que talvez estivesse quase ao alcance deste verão. Foi esse evento [a queda da Rússia] — e somente esse evento — que expôs a nós os perigos, as dores e os sofrimentos que não merecemos, que não podemos evitar, mas que não nos farão ceder. …

Ao invés de se enfraquecer, nosso povo se fortalece na guerra. Temos todos os meios para fazer nossa parte e trazer a vitória. Há algo, no entanto, muito maior do que tudo isso. Se a Rússia, por enquanto, deixou o nosso plantel, os Estados Unidos da América chegaram. A grande República ocidental, com mais de cem milhões de pessoas, com a mais letrada e científica democracia do mundo, está vindo para nos ajudar, marchando em todas as estradas da América, navegando pelo oceano, organizando suas indústrias para a guerra, gastando sua riqueza como água, desenvolvendo lentamente — mas de forma irresistível e incessante — as forças mais elementares e gigantescas, jamais dominadas e aplicadas no triunfo da causa certa. O surgimento deste grande poder, do outro lado do mundo, restaurou a nós os destinos da guerra, e recuperou — ou mais do que recuperou — tudo o que sofremos com a perda da Rússia.

A intervenção da América significa praticamente a união do mundo inteiro, com o que isso significa em termos de recursos, contra o poder germânico. Não há como falhar. A vitória está assegurada.

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Notas:

¹General Nivelle: Robert Georges Nivelle, militar francês comandante na Primeira Guerra Mundial. Ficou conhecido pelas táticas militares ofensivas que empregou contra os alemães no conflito.

²Batalha de Marne: batalhe travada durante a Primeira Guerra Mundial, entre 5 e 10 de setembro de 1914. As forças franco-britânicas venceram o exército alemão, comandado pelo General Von Moltke.

³Batalha de Ypres: Houve quatro batalhas de Ypres. A primeira, junto com a Batalha do Yser, marcou o fim da “corrida pelo mar”, na qual os alemães buscavam alcançar o porto de Calais, nas costa francesa do Canal da Mancha, e a cidade de Dunquerque, que faziam parte das principais rotas de suprimento à Força Expedicionária britânica na guerra.

 

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              O Kaiser Guilherme II

 

 

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                       Pequena refugiada leva duas crianças no carrinho de pau

 

 

 

 

 

 

 Os alemães

 

 

 

 

1914 – Soldados russos se rendem aos alemães. Reparem na pequena bandeira branca e os fuzis no chão

 

 

 

Solenidade da rendição das tropas russas em Tannemberg

 

 

 

 

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Winston Churchill

 

 

 

LÊNIN

Winston Curchill

8 de junho de 1921

Almoço na Câmara de Comércio, Manchester

nota : O massacre de milhões de cidadãos russos, pelo governo blochevique da Rússia estava sendo lentamente absorvido pelo Ocidente.

Algumas pessoas consideram Lênin inteligente, mas temos de concordar que ele teve uma educação das mais caras. Não imagino que outro homem desde o início do mundo tenha tido uma educação tão custosa quanto este cavalheiro. Talvez sete ou oito milhões tenham perdido suas vidas — e muitos mais tiveram suas vidas absolutamente arruinadas — a fim de se ensinar ao monsieur Lênin os rudimentos da política econômica. Ele foi um aluno negligente. Disseram-lhe que a propriedade privada existia como um prêmio à labuta humana e à poupança. Ele não acreditou. Matou alguns milhares de pessoas de quem discordava — e causou a morte de muitos milhares mais a fim de descobrir a verdade daquela proposição, antes que chegasse à conclusão de que os outros estavam certos e ele estava errado.

Afinal de contas, um homem precisa aprender — e esta foi sem dúvida, aos olhos de Lênin, uma experiência interessante. O monsieur dirigiu então sua atenção para a moeda. Ao ver as máquinas imprimindo papel moeda, teve um lampejo de pura genialidade comunista. Achou que tudo o que precisava fazer para resolver o problema social era manter a máquina imprimindo tão rapidamente quanto possível. Achou que tinha encontrado uma maneira de fazer todo mundo ficar rico — e de pagar a cada trabalhador muito dinheiro por ano. Ele destruiu a moeda da Rússia de tal maneira que dizem que, se uma pessoa toma um táxi em Moscou, tem de pegar outro táxi só para carregar as notas para pagar a tarifa. Destruiu assim o fator vital aos meios de troca e de comércio entre a cidade e o campo, a tal ponto que as pessoas estão passando fome nas cidades porque não têm produtos para dar aos camponeses em troca dos alimentos que eles plantam.

Esta fome nas cidades da Rússia causou um forte impacto no monsieur Lênin. Deveria ter causado um impacto nas cidades. Mas, ele é um aluno negligente — e a sua educação está apenas melhorando lentamente. Ainda nem começou com os dez mandamentos — “não roubarás” e “não matarás”. Isto pertence a uma fase posterior na sua educação — que, sem dúvida, ainda vai custar milhares de vidas a mais. Enquanto assistimos a este terrível panorama da miséria russa, vamos extrair uma moral que deveria servir como um guia e uma ajuda. A Rússia não pode ser salva pelo seu próprio empenho, mas pode pelo menos salvar outras nações pelo seu próprio exemplo. A lição da Rússia, escrita em letras brilhantes, é o total fracasso da teoria socialista e comunista e da ruína que esta traz para os que estão sujeitos à sua cruel opressão.

 

 

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 Careca aos 22 anos de idade. Isto diz muito a respeito de sua espantosa crueldade.

 

 

 

 O simpático velhinho, comovente em sua ternura, enfrenta com bravura os dias dificeis.

 

 

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Os cubanos estão desesperados com o aperto de mão entre Obama e Raul. Quem se incomoda com eles ? São os párias do mundo Ocidental.  Que tragédia…  Nenhuma piedade pelos escravos que estão completamente isolados, sem o apoio de ninguém, repito, NINGUÉM.

E o pior é que foi Obama quem estendeu a mão. Um perfeito presidente Democrata.  Raul jamais se arriscaria  a passar perto de Bush, fugiria dele. Vejam a foto com cuidado, é nojenta. Que irresponsabilidade!  Que fdp!

 

 

 

 

 

 

14 dezembro, 2013 às 14:57

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Categoria: Artigos

Comentários (2)

 

  1. Marco Balbi disse:

    Ótimo. Estou compartilhando e distribuindo!

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