Eleições; Falam os generais; Aécio, Marina; Os colunistas totalitários; Nossas Fronteiras e o Narcotráfico (Rodrigo Sias) ; O perfeito discurso de Benjamin Netanyahu na ONU; Tópicos

 

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Recebi o artigo:   

Não é só o partido que é sujo e corrupto. A militância a soldo também é. Serão feitas acusações brutais contra Aécio Neves, não só as mentiras tradicionais sobre o fim de programas sociais, a privatização e a retirada de direitos de trabalhadores. Atacarão a pessoa de Aécio Neves com acusações infundadas contra o filho, o pai, o irmão, invadindo a sua vida privada para espalhar calúnias. A militância deles é suja, é podre, é paga. Hoje começamos uma nova guerra. E se tivermos que usar as mesmas armas, vamos usar. Porque eles estão perdidos. Desesperados. Se eles forem derrotados, milhares serão demitidos a bem do serviço público e dezenas de dirigentes serão presos por roubarem os cofres públicos. Eles precisam ganhar de qualquer jeito para abafar o mar de lama que vai virar um tsunami de denúncias com as delações premiadas.Vamos estar preparados para esta guerra. Qualquer mentira deve ser rebatida. Qualquer calúnia deve ser desmontada. Vamos limpar o Brasil. Vamos defender o nosso candidato. Vamos botar estes corruptos a correr da polícia, a fugir pra Cuba. A guerra começa agora. Para cada mentira, responda apenas isso: ” não minta, corrupto!”

 

Comento:

Concordo na íntegra. Mas, será que Aécio terá peito para comandar a indignação ao nível proposto? Nesse momento de esperança é ótimo saber que os militares estão do nosso lado. Para o PT continuam sendo um enigma: ora acham que estão sob controle, ou de repente se assustam com a possibilidade de um murro na mesa. No caso de alguma comportamento agressivo por parte da canalha, algum impasse eleitoral, alguma confusão, alguma fraude, é bom saber que os bandidos humilharam os milicos, que insistiram imprudentemente com as besteiras da Comissão da Verdade. Isto tem um preço, se por acaso a conta for apresentada. Quero dizer que se perderem as eleições e resolverem através das centrais sindicais parar o pais, ou se ameaçarem com invasões de terra, ou se vieram com tudo que a máquina construiu ao longo de 12 anos, estarão fazendo exatamente o que os milicos desejam: a repetição de 1955, onde o general Lott garantiu a tranquilidade para a implantação de um novo governo. Pelo que sei, tudo que as Forças Armadas precisam para se manifestar é o apoio significativo de uma grande parte da sociedade civil. Portanto, Lula, que não é burro, vai ter que apaziguar os ânimos dos companheiros se por acaso houver inconformismo com a derrota. Seria diferente, é óbvio, se nossos militares já fossem bolivarianos, perigo que paira sobre nós e para o qual ninguém dá atenção. 
Podem achar que é um exagero o cenário que projetei, mas não é bom saber que não corremos o risco de uma violência petista ? Que se Aécio ganhar, leva? Não podemos ser incoerentes: Se o Foro de São Paulo é apresentado entre nós de forma dramática como sendo uma ameaça à democracia brasileira, e que muitos são criticados, e até ridicularizados, por não lhe darem a importância que merece, devemos admitir que o PT poderia armar confusão na perda do poder. Mesmo que essa probabilidade seja mínima. Se levamos a sério a ideologia no PT (ainda que ficar milionários seja a prioridade número 1 dos membros do partido) temos que obrigatoriamente colocar os militares na equação.

 

 

 

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Vaiar, xingar com palavrões de grosso calibre, isto é o mínimo que devemos fazer com o governo petista. É o fim do mundo que alguns babacas articulistas famosos, nos jornais e internet, tenham vindo nos condenar dizendo que não aprovam, por exemplo, o refrão “Dilma vai tomar… ”  .  Até agora não perceberam que estão tratando com bolcheviques tupiniquins ladrões, isto é, uma gentalha que escapou da penitenciária de Bangu. Continuam analisando essa canalha como se fosse gente, como se fossem políticos. Engraçado é que acabei de me lembrar do “Grande telegrama”, de George Kennan, quando o autor berrou para o governo americano que o tratamento dado aos russos estava errado, que eles deveriam ser considerados inimigos cruéis, que fariam qualquer coisa para dominar o mundo.

É claro que sabemos que as roubalheiras de bilhões e bilhões são do nosso dinheiro, quando pagamos esse monte de impostos que infernizam nossas vidas. Se não roubassem loucamente nossas vidas seriam melhores, nós seríamos mais felizes. Os preços de tudo que compramos seriam mais baixos, não estaríamos sendo humilhados ( o que faz muito mal para a nossa autoestima), nós seríamos pessoas com mais esperança no futuro de nossos filhos e netos. Assaltos, roubos de nossos carros, violência crescendo. Temos medo, o que é um sentimento que desmoraliza, e portanto também também faz mal para a saúde. Em suma, estamos nos tornando zumbis, e assim vamos levando nossas vidas de merdinhas que se conformaram em serem pisados todos os dias. Até quando vamos aguentar Dilma, Lula, Zé Dirceu, todos esses malditos que nos trazem pela coleira? Nossa esperança está na vitória do Aécio. Se ele perder, mesmo que o próximo governo da Dilma seja desastroso, ainda assim é possível que Lula volte à presidência. A máquina petista + os grotões + Nordeste assegurariam a vitória do gatuno.

Nossos impostos pagam os salários dos militares. Quais são os seus deveres ?Está na Constituição: Art. 142. As Forças Armadas, constituídas pela Marinha, pelo Exército e pela Aeronáutica, são instituições nacionais permanentes e regulares, organizadas com base na hierarquia e na disciplina, sob a autoridade suprema do Presidente da República, e destinam-se à defesa da Pátria, à garantia dos poderes constitucionais e, por iniciativa de qualquer destes, da lei e da ordem.

 

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FALAM OS GENERAIS:

 

 

 

Abaixo está um “pronunciamiento” que circulou na internet. São 27 generais- de- exército que criticam a Comissão da Verdade.

 

 

Para os que não conhecem a hierarquia militar no Exército.  O cadete estuda na Academia de Agulhas Negras, em Resende, RJ.  Sai da academia como Segundo- Tenente.  A partir daí, se for promovido normalmente, vai galgando os cargos de Primeiro- Tenente, Capitão, Major, Tenente-Coronel, e por último Coronel.  A promoção de coronel para general é prerrogativa do presidente da república, e por isto muito difícil. O coronel promovido torna-se General de Brigada. Mais uma promoção e torna-se General de Divisão. O último cargo é o de General de Exército, isto é, o ponto máximo da carreira militar, excluindo o antigo cargo de ministro, hoje Comandante do Exército.

Pelo que me informaram existem cerca de 60 generais- de- exército na reserva, alguns não foram encontrados e outros não quiseram assinar o manifesto.

 

 

 

Manifesto à Nação Brasileira (Generais x Comissão da Verdade)

 

Por 27 Generais de Exército

 

Nós, Generais-de-Exército, antigos integrantes do Alto Comando do Exército e antigos Comandantes de Grandes Unidades situadas em todo o território nacional, abominamos peremptoriamente a recente declaração do Sr. Ministro da Defesa à Comissão Nacional da Verdade de que as Forças Armadas aprovaram e praticaram atos que violaram direitos humanos no período militar. Nós, que vivemos integralmente este período, jamais aprovamos qualquer ofensa à dignidade humana, bem como quaisquer casos pontuais que, eventualmente surgiram. Vivíamos uma época de conflitos fratricidas, na qual erros foram cometidos pelos dois lados. Os embates não foram iniciados por nós, pois não os desejávamos. E, não devemos nos esquecer do atentado no aeroporto de Guararapes.

A credibilidade dessa comissão vai gradativamente se esgotando pelos inúmeros casos que não consegue solucionar, tornando-se não somente um verdadeiro órgão depreciativo das Forças Armadas, em particular do Exército, como um portal aberto para milhares de indenizações e “bolsas ditadura”, que continuarão a ser pagas pelo erário público, ou seja, pelo povo brasileiro. Falsidades, meias verdades, ações coercitivas e pressões de toda ordem são observadas a miúdo, e agora, de modo surpreendente, acusam as Forças Armadas de não colaborarem nas investigações que, em sua maioria, surgem de testemunhas inidôneas e de alguns grupos, cuja ideologia é declaradamente contrária aos princípios que norteiam as nossas instituições militares.

A Lei da Anistia – ratificada em decisão do Supremo Tribunal Federal e em plena vigência – tem, desde a sua promulgação, amparado os dois lados conflitantes. A Comissão Nacional da Verdade, entretanto, insiste em não considerar esse amparo legal. O lado dos defensores do Estado brasileiro foi totalmente apagado. Só existem criminosos e torturadores. Por outro lado, a comissão criou uma grei constituída de guerrilheiros, assaltantes, sequestradores e assassinos, como se fossem heroicos defensores de uma “democracia” que, comprovadamente, não constava dos ideais da luta armada, e que, até o presente, eles mesmos não conseguiram bem definir. Seria uma democracia cubana, albanesa ou maoísta? Ou, talvez, uma mais moderna como as bolivarianas?

Sempre que pode a Comissão Nacional da Verdade açula as Forças Armadas, exigindo que elas peçam desculpas. Assim, militares inativos, por poderem se pronunciar a respeito de questões políticas, têm justos motivos para replicarem com denodada firmeza, e um deles é para que não vigore o famoso aforismo “Quem cala consente!”. Hoje, muitos “verdadeiros democratas” atuam em vários níveis de governo, e colocam-se como arautos de um regime que, paulatinamente, vai ferindo Princípios Fundamentais de nossa Constituição. O que nós, militares fizemos foi defender o Estado brasileiro de organizações que desejavam implantar regimes espúrios em nosso país. Temos orgulho do passado e do presente de nossas Forças Armadas. Se houver pedido de desculpas será por parte do ministro.

Do Exército de Caxias não virão! Nós sempre externaremos a nossa convicção de que salvamos o Brasil!

 

 

GENERAIS-DE-EXÉRCITO SIGNATÁRIOS

Leônidas Pires Gonçalves; Zenildo de Lucena; Rubens Bayma Denys, José Enaldo Rodrigues de Siqueira; José Luiz Lopes da Silva; Valdésio Guilherme de Figueiredo; Raymundo Nonato Cerqueira Filho; Pedro Luis de Araújo Braga; Antônio de Araújo Medeiros; Frederico Faria Sodré de Castro; Luiz Gonzaga Schoroeder Lessa; Gilberto Barbosa de Figueiredo; Rômulo Bini Pereira; Claudio Barbosa de Figueiredo; Domingos Carlos de Campos Curado; Ivan de Mendonça Bastos; Paulo Cesar de Castro; Luiz Edmundo Maia de Carvalho; Luiz Cesário da Silveira Filho; Carlos Alberto Pinto e Silva; José Benedito de Barros Moreira; Maynard Marques Santa Rosa; Rui Alves Catão; Augusto Heleno Ribeiro Pereira; Rui Monarca da Silveira; Américo Salvador de oliveira; e Gilberto Barbosa Arantes.
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E vai a Miriam Leitão, no Bom Dia Brasil, e a respeito da hipótese da Marina apoiar Aécio porque foi agredida pela Dilma, afirmou: “ficou sequelas” ;  achei que poderia se corrigir, mas ela repetiu a dose com toda a calma:  ” ficou sequelas”.  É de doer. 

 

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Na década de 50, 60, os mineiros tinham bons motivos para achar que eram a elite política e intelectual do país. Os militares destruíram seus quadros políticos com as cassações, e o fato atingiu de certa forma a sua intelectualidade. Por isso, hoje, nós vemos a Dilma ganhando as eleições em Minas Gerais. Nossa, que vergonha. Enquanto isto, São Paulo consagra Aécio.

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Os votos da Marina no Sul Maravilha precisam migrar para o Aécio em número que supere em muito a esperada migração Marina para Dilma no Nordeste.  Êta Nordeste!


Marina estava descontraída, leve, quase satisfeita, na entrevista pós derrota. Deve ser a tendência para mártir.

 

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E o Estadão, com o seu editorial “A hora da razão”, publicado no dia 5,  colocou-se oficialmente contra o PT nas eleições.

 

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Felipe Moura Brasil em artigo que me foi enviado diz: “(E aos inocentes úteis, nunca é demais lembrar que o governo militar brasileiro foi estatizante, o que é um aspecto esquerdista, embora a esquerda insista em rotulá-lo como exemplo-mor de direitismo aplicado.)”

Não é exatamente assim. O aspecto esquerdista das Forças Armadas está ligado em seus fundamentos ao antiamericanismo, à defesa de nossas “riquezas naturais cobiçadas pelos ianques”, o que termina gerando o estatismo – que seria o meio mais fácil de defender as tais riquezas. 

 

 

Gostei muito do Aécio no último debate na Globo. Foi o único debate a que assisti. A porrada na tal da Luciana Genro foi absolutamente perfeita: ”   leviana…….”  “Você não tem condições de ser candidata à presidência da república.”  A mulher quase sumiu de tanta vergonha – a linguagem corporal, nem se tivesse sido ensaiada, seria tão completa. Para tratar com eles tem que ser assim. Quando é que vão descobrir ? (Rabo preso?)
Também não entendo como ficou de fora um dos episódios mais espetaculares do governo Dilma: a insistência da mulher em nomear para ministro do TCU um sujeito já condenado por peculato e com mais 5 processos nas costas. Foi notícia durante uma semana -cheguei a colocar no blog. Falou-se muito no delator premiado e esqueceram desse caso, que seria ótimo para uma réplica. Acho que pegaria a Dilma completamente desprevenida. 

 

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E a Turquia resolveu aliar-se à luta contra o Califado, o Estado Islâmico que tem como esporte degolar pessoas. Decidiu também liberar os campos de aviação de suas bases militares para uso dos outros países da coligação que tenta matar os bárbaros. O governo turco estuda ainda a possibilidade de colocar tropas em terra perto da sua fronteira com a Síria, onde os malucos já chegaram. Má notícia para os caras do Califado. Os turcos são excepcionais soldados, altamente disciplinados, orgulhosos, competentes, além de absolutamente cruéis. Perto deles os sérvios são bonzinhos. Logo vamos ter notícia de que um turco degolou um dos degoladores. 

 

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Lembram-se da capa da Veja ? 

 

 

Recebi um artigo de Rodrigo Constantino que é um bom retrato da qualidade dos articulistas que surgiram na onda anti-petista. Uma espécie de desabafo ingênuo, medíocre, totalitário e auto-elogiativo.  
O autor tem como alvo um grande número de jornalistas que viram nas manifestações de rua do ano passado algo novo, importante, mas JAMAIS o que ele afirma em seu texto:

“E pensar que tantos acreditaram que o gigante havia acordado em junho de 2013. Que piada!”  “O povo brasileiro finalmente havia despertado e tudo seria diferente, enquanto eu não fazia nada, só sentado e escrevendo. Pois é…” Pois é … Tive a companhia , nesse período de ilusões infantis da turma “esclarecida”, dos jornalistas Reinaldo Azevedo e Guilherme Fiuza…”
 

O artigo atinge também a maior revista brasileira, a VEJA, que publica artigos de Reinaldo ( e seu blog) e artigos do próprio Constantino.  A revista sim,  deu aos movimentos de rua uma importância que eles não mereciam, exagerou, abordou o acontecimento como se ele pudesse ser o início do desmonte do governo autoritário. Sua manchete de capa diz tudo: “Os sete dias que mudaram o Brasil”.  Impossível negar que o movimento preocupou profundamente o Governo o Congresso e o Judiciário. Algumas mudanças chegaram a ser ensaiadas a toque de caixa, visando acalmar as ruas. Não deu em nada? É verdade, mas isto não implica em desconhecer a importância do que aconteceu.

 
Todos os três iluminados, Reinaldo, Fiuza e Constantino fizeram o contrário: minimizaram os acontecimentos de uma forma radical. Queriam que os manifestantes fossem altamente conscientizados, que os cartazes fossem homogêneos em sua colocação política, que tudo fosse cristalino, inteligente, ou seja, perfeito. Não sendo assim, servia apenas aos interesses do governo, -os garotos seriam uma massa de manobra do próprio PT. E  partiram para ofender grosseiramente os que COM TODA A RAZÃO viram que o que se passava era importante. Na TV pude assistir ao debate entre Ricardo Setti , Reinaldo e o professor sei lá, esqueci o nome – figurinha fácil anti-petista. Todos concordaram num ponto: “O discurso triunfalista do PT acabou.” É pouco?

 

Já escrevi muito sobre o assunto no blog. Estou de saco cheio. O que o episódio mostra é que se cairmos nas mãos dessa turma, estamos ferrados. São visceralmente totalitários, mas claro, não sabem disso. O que ? Eu também sou? Sem dúvida, e tenho plena consciência disso.

 
Em seu artigo Rodrigo Constantino parece uma vítima, tanto dos que não concordaram com sua péssima análise dos movimentos de rua, quanto do próprio povo brasileiro. Reinaldo e Fiuza também são portadores do mesmo vírus ególatra. Deus nos livre de todos eles.

 

  

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Jean-François Revel: “A Obsessão Anti-Americana”. Um livro excepcional para todos e leitura obrigatória para a recuperação de zumbis vítimas da lavagem cerebral esquerdista. É objetivo, enxuto e coloca a França no seu verdadeiro lugar: a campeã da vanguarda do atraso, o país que exporta idéias ridículas que nos são impostas como inteligentíssimas desde o curso primário. Muito interessante que tenha sido escrito justamente por um francês. Deve ser o sujeito mais inteligente daquela república de jecas. Quando eu for ditador vitalício do Brasil o livro estará no currículo escolar.

 

 

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 Nossas Fronteiras e o Narcotráfico  (Rodrigo Sias)

Foto / Reprodução

 

No último debate do primeiro turno realizado na TV Globo, o candidato do PSDB, Aécio Neves, tocou em um ponto importantíssimo para a segurança pública. Disse o senador: “Vou ter uma política de controle das nossas fronteiras efetivo. Não essa de brincadeira, que hoje é conduzida pelo atual governo (…); vou ter uma relação diferenciada com esses países que produzem, em seu território, drogas que vêm ser consumidas e matar gente no Brasil (…). Eles terão que tomar providências também internas para estabelecerem parcerias com o Brasil”. (veja a fala, a partir de 1 hora e 41 min, do vídeo disponível emhttps://www.youtube.com/watch?v=MpIiALqQg8A)O senador, embora não tenha expandido o tema, tocou em dois pontos nevrálgicos: a omissão criminosa do governo petista em relação ao tráfico de drogas em nossas fronteiras e a política do PT de parceria incondicional com os governos bolivarianos da América do Sul.Proponho ao leitor que medite sobre os seguintes fatos. Em 2006, um defensor da coca venceu as eleições na Bolívia. No ano seguinte, instalações da maior empresa brasileira, a Petrobras, foram invadidas pelo exército boliviano e encampadas. Como recompensa, o governo Lula propôs o financiamento da construção de uma rodovia conhecida como “Transcocaleira”, apelido cunhado para mostrar como ficaria facilitado o transporte de cocaína para a fronteira brasileira em Rondônia através da nova via.Em 2013, um relatório da ONU chegou à conclusão que o Brasil tornou-se o principal reduto de passagem de cocaína para a Europa. No mesmo relatório, dados mostram que nos últimos seis anos o consumo de cocaína no Brasil dobrou, alçando nosso país à condição de segundo maior mercado da droga no mundo, só atrás dos EUA.

 

Já a Bolívia, no mesmo período, passou a ser o segundo maior produtor mundial de cocaína, ficando atrás apenas, ligeiramente, do Peru, e passando por muito a Colômbia, país aonde os narcoterroristas das FARC vinham sendo combatidos pelo então presidente Álvaro Uribe.

 

Cabe registrar que, em vez de ajudar o governo colombiano, o governo petista defendia apaixonadamente as FARC.

Com a desculpa de proteger a cultura local e os cocaleiros, Evo Morales transformou a Bolívia em um “narco-Estado”. Com isso, a produção de pasta de coca cresceu mais de 40% logo em seu primeiro mandato presidencial e a participação da Bolívia na cocaína consumida no Brasil teve aumento exponencial. Membros do alto escalão do governo boliviano são presos e denunciados internacionalmente com enorme frequência por envolvimento com o tráfico, mostrando, no mínimo, que o governo boliviano é um facilitador ou mesmo incentivador do tráfico de drogas para o Brasil.

Seria de esperar um tratamento duro para com os bolivianos por parte do governo brasileiro. Mas o que acontece é o inverso. O governo petista distribui afagos, comportando-se como cúmplice moral. Em 2012, a Bolívia iniciou o processo de adesão ao Mercosul sob discursos de regozijo da diplomacia petista. Como se não bastasse, no ano seguinte, em um caso bizarro, uma dúzia de torcedores do Corinthians ficou encarcerada ilegalmente na Bolívia durante meses, sem que o governo brasileiro nada fizesse.

No mesmo ano, o diplomata brasileiro, Eduardo Sabóia, executou um corajoso plano de fuga em prol do senador Roger Pinto, líder da oposição boliviana. Perseguido pelo governo de Morales, o senador estava confinado no Consulado brasileiro enquanto esperava a concessão de asilo político no Brasil, o qual era postergado indefinidamente pelo Itamaraty. Sabóia, então, por sua conta e risco, resolveu levá-lo para o Brasil, cruzando as fronteiras. Com o episódio, o governo de Morales exigiu (e conseguiu) a cabeça do então chanceler Antonio Patriota.

A subserviência brasileira à Bolívia só é explicada por conta da aliança supranacional do PT com o “Movimiento al Socialismo” – partido de Morales – no âmbito do Foro de São Paulo. Por conta dessa aliança, os interesses brasileiros são sacrificados em torno do projeto de poder socialista no continente, ao custo de milhares e milhares de vidas no Brasil, perdidas por conta do tráfico de drogas.

Nos próximos debates e em seu programa de TV, o candidato do PSDB deveria mostrar como essa aliança sinistra (e ilegal) entre as esquerdas sul-americanas é a responsável direta pela proliferação das cracolândias no Brasil, inclusive a enorme cracolândia criada aqui no centro de São Paulo.

Excelente discurso do Primeiro-ministro israelense
Benjamin Netanyahu
Israel, Primeiro-ministro

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Venho aqui de Jerusalém para falar em nome do meu povo, o povo de Israel. Eu vim aqui para falar sobre os perigos que enfrentamos e sobre as oportunidades que vemos. Eu vim aqui para expor as mentiras descaradas ditas desta tribuna contra o meu país e contra os nossos bravos soldados.

Senhoras e senhores: o povo de Israel reza pela paz. Mas as nossas esperanças e a esperança do mundo para a paz está em perigo. Porque todo lugar para onde olhamos, o Islã militante está em marcha. Não é militante. Não é o Islã. É o Islã militante. Normalmente, as primeiras vítimas são os outros muçulmanos, mas não poupa ninguém: cristãos, judeus, curdos yazidis – nenhum credo, nenhuma fé, nenhum grupo étnico. E isso está se espalhando rapidamente em todas as partes do mundo. Porque o objetivo final é dominar o mundo.

Agora, essa ameaça pode parecer exagerada para alguns, uma vez que começa pequena, como um câncer que ataca uma parte específica do corpo. Mas, se não for controlado, o câncer cresce, metástase em áreas cada vez mais amplas. Para proteger a paz e a segurança do mundo, precisamos remover esse tipo de câncer antes que seja tarde demais.

Na semana passada, muitos dos países aqui representados, com razão, aplaudiram o presidente Obama para liderar o esforço para enfrentar o ISIS. E ainda semanas antes, alguns desses mesmos países, os mesmos países que agora confrontam o ISIS, se opuseram a Israel para enfrentar o Hamas. Eles evidentemente não entendem que ISIS e Hamas são ramos da mesma árvore venenosa. ISIS e Hamas compartilham uma crença fanática, que eles tanto procuram impor muito além do território sob seu controle.

Ouça a autodeclaração do califa do ISIS, Abu Bakr al-Baghdadi. Isto é o que ele disse há dois meses: “Em breve os muçulmanos vão andar por toda parte como um mestre… Os muçulmanos farão o mundo entender o significado de terrorismo… e destruir o ídolo de democracia”.

Agora ouçam Khaled Meshaal, líder do Hamas. Ele proclama uma visão similar do futuro: “Dizemos isso para o Ocidente… Por Deus, você será derrotado. Amanhã a nossa nação vai sentar-se no trono do mundo”.

Como a “Carta do Hamas” deixa claro, o objetivo imediato do Hamas é destruir Israel. Mas o Hamas tem um objetivo mais amplo. Eles também querem um califado. O Hamas compartilha as ambições globais de seus companheiros militantes islâmicos.

Assim, quando se trata de seus objetivos finais, o Hamas é ISIS e ISIS é o Hamas.

E o que têm em comum, todos compartilham militantes islâmicos em comum: Boko Haram na Nigéria; Ash-Shabab na Somália; Hezbollah no Líbano; An-Nusrah na Síria; o Exército Mahdi no Iraque; e os ramos da Al-Qaeda no Iêmen, Líbia, Filipinas, Índia e outros países.

Alguns são sunitas radicais, alguns são xiitas radicais. Alguns querem restaurar um califado pré-medieval a partir do século 7. Outros querem provocar o retorno apocalíptico de um imã do século 9. Eles operam em diferentes países, eles têm como alvo diferentes vítimas e até mesmo matar uns aos outros em sua busca pela supremacia. Mas todos eles compartilham uma ideologia fanática. Todos eles procuram criar em constante expansão enclaves do islamismo militante, onde não há liberdade e não há tolerância – onde as mulheres são tratadas como escravos, os cristãos são dizimados e as minorias são subjugados, por vezes, dada a difícil escolha: converter ou morrer. Para eles, qualquer um pode ser um infiel, incluindo outros muçulmanos.

Senhoras e senhores: a ambição militante do Islã dominar o mundo parece loucura. Mas o mesmo aconteceu com as ambições globais da outra ideologia fanática que chegou ao poder oito décadas atrás. Os nazistas acreditavam em uma raça superior. Os militantes islâmicos acreditam em uma fé mestre. Eles só discordam sobre quem entre eles será o mestre… da fé mestre. Isso é o que eles realmente discordam. Portanto, a questão diante de nós é se o Islã militante terá o poder de realizar as suas ambições desenfreadas.

Há um lugar onde que poderia acontecer em breve: O Estado Islâmico do Irã. Por 35 anos, o Irã tem implacavelmente perseguido a missão global que foi estabelecida por seu regente fundador, o aiatolá Khomeini, com estas palavras: “Nós vamos exportar nossa revolução para o mundo inteiro. Até o grito “Não há Deus senão Alá” ecoará por todo o mundo sobre…”. E, desde então, executores brutais do regime, Guarda Revolucionária do Irã, fizeram exatamente isso. Ouça o seu atual comandante, o general Muhammad Ali Ja’afari. E ele afirmou claramente este objetivo. Ele disse: “Nossa Imam não limitou a Revolução Islâmica para este país… Nosso dever é preparar o caminho para um governo mundo islâmico…”

O presidente do Irã Rouhani estava aqui na semana passada, e derramou lágrimas de crocodilo sobre o que ele chamou de “a globalização do terrorismo”. Talvez ele deva nos poupar dessas lágrimas falsas e pedir para cancelar a campanha de terror global do Irã, que incluiu ataques em duas dezenas de países nos cinco continentes desde 2011.

Agora, alguns ainda argumentam que a campanha global do terror do Irã, sua subversão de países em todo o Oriente Médio e para muito além do Oriente Médio, alguns argumentam que este é o trabalho dos extremistas. Eles dizem que as coisas estão mudando. Eles apontam para as eleições do ano passado em Irã. Eles alegam que o presidente fala suave do Irã e ministro das Relações Exteriores, eles mudaram não só o tom da política externa do Irã, mas também a sua substância. Eles acreditam que Rouhani e Zarif realmente querem se reconciliar com o Ocidente, que eles abandonaram a missão global da Revolução Islâmica.

Sério? Então, vamos olhar para o que o chanceler Zarif escreveu em seu livro alguns anos atrás: “Nós temos um problema fundamental com o Ocidente e especialmente com a América. Isto porque somos herdeiros de uma missão global, que está ligada à nossa razão de ser…” E então Zarif faz uma pergunta, eu acho interessante. Ele diz: “Como é que a Malásia [ele está se referindo a um país predominantemente muçulmano] – como é que a Malásia não tem problemas semelhantes?” E ele responde: “Porque a Malásia não está tentando mudar a ordem internacional”. Esse é o seu moderado.

Portanto, não se deixe enganar por manipuladora ofensiva de charme iraniano. Ele foi projetado para uma finalidade e com apenas um propósito: para levantar as sanções e remover os obstáculos ao caminho do Irã para a bomba. A República Islâmica está agora tentando encurtar o seu caminho para um acordo que irá remover as sanções que ainda enfrenta, e deixá-lo com a capacidade de milhares de centrífugas para enriquecer urânio. Isso equivaleria a cimentar o lugar do Irã como potência nuclear militar limite. No futuro, em um momento de sua escolha, o Irã, o estado mais perigoso do mundo, na região mais perigosa do mundo, iria obter as armas mais perigosas do mundo. Permitir que isso aconteça representa a ameaça mais grave para todos nós. Enfrentar militantes islâmicos em picapes, armados com fuzis Kalashnikov, é uma coisa. Enfrentar militantes islâmicos com armas de destruição em massa é outra.

Lembro que, no ano passado, todo mundo aqui estava preocupado com as armas químicas na Síria, incluindo a possibilidade de que elas caíssem nas mãos de terroristas. Isso não aconteceu. E o presidente Obama merece grande crédito por liderar o esforço diplomático para desmontar praticamente toda a capacidade de armas químicas da Síria. Imagine quanto mais perigoso o Estado Islâmico, ISIS, seria se ele possuísse armas químicas. Agora imagine o quanto mais perigoso o estado islâmico do Irã seria se ele possuísse armas nucleares.

Senhoras e senhores: vocês deixariam o ISIS enriquecer urânio? Vocês deixariam o ISIS construir um reator de água pesada? Vocês deixariam o ISIS desenvolver mísseis balísticos intercontinentais? Claro que não. Então vocês não devem deixar o estado islâmico do Irã fazer essas coisas também. Porque eis o que vai acontecer: uma vez que o Irã produza bombas atômicas, todo o charme e todos os sorrisos vão desaparecer de repente. Eles vão desaparecer. É então que os aiatolás vão mostrar a verdadeira face e libertar o seu fanatismo agressivo em todo o mundo.

Há somente um curso de ação responsável para enfrentar essa ameaça: a capacidade militar nuclear do Irã deve ser completamente desmontada. Não se engane – o ISIS deve ser derrotado. Mas derrotar o ISIS e deixar o Irã como potência nuclear limite é vencer a batalha e perder a guerra. Para derrotar ISIS e deixar o Irã como potência nuclear limite é vencer a batalha e perder a guerra.

Senhoras e senhores: a luta contra o Islã militante é indivisível. Quando o Islã militante sucede em qualquer lugar, ele é encorajado em todos os lugares. Quando sofre um golpe em um lugar, é um retrocesso em todos os lugares. É por isso que a luta de Israel contra o Hamas não é apenas a nossa luta. É a sua luta.

Israel está lutando contra um fanatismo hoje que seus países podem ser forçados a lutar amanhã. Durante 50 dias no verão passado, o Hamas disparou milhares de foguetes contra Israel, muitos deles fornecidos pelo Irã. Eu quero que você pense sobre o que seus países fariam se milhares de foguetes fossem disparados contra suas cidades. Imaginem milhões de seus cidadãos com segundos, no máximo, para embaralhar a bombardear abrigos, dia após dia. Você não deixaria terroristas dispararem foguetes contra suas cidades com impunidade. Nem você deixaria terroristas cavarem dezenas de túneis de terror sob suas fronteiras para se infiltrar em suas cidades, a fim de matar e sequestrar seus cidadãos. Israel se defendeu contra ambos: os ataques com foguetes e os túneis terroristas.

No entanto, Israel também enfrentou outro desafio. Enfrentamos uma guerra de propaganda. Porque, em uma tentativa de ganhar a simpatia do mundo, o Hamas cinicamente usou civis palestinos como escudos humanos. Eles estavam em escolas, não apenas escolas – escolas da ONU, casas particulares, mesquitas, até mesmo hospitais para atirar foguetes em Israel.

Como Israel atingiu cirurgicamente os lançadores de foguetes e os túneis, civis palestinos foram trágica mas involuntariamente mortos. Há imagens comoventes que alimentaram acusações caluniosas de que Israel estava deliberadamente contra civis. Nós não estávamos. Lamentamos profundamente cada vítima civil.

A verdade é esta: Israel estava fazendo de tudo para minimizar as baixas civis palestinos. O Hamas estava fazendo de tudo para maximizar a morte de civis israelenses e mortes de civis palestinos. Israel jogou flyers, fez telefonemas, enviou mensagens de texto e avisos de transmissão em árabe na televisão palestina, sempre para permitir que civis palestinos evacuassem áreas específicas. Nenhum outro país e nenhum outro exército na história ter ido para comprimentos maiores para evitar baixas entre a população civil de seus inimigos. Esta preocupação com a vida dos palestinos foi ainda mais notável, uma vez que civis israelenses estavam sendo bombardeados diariamente por foguetes, noite após noite. À medida que suas famílias estavam sendo bombardeadas, os bravos soldados do IDF, os nossos meninos e meninas, mantiveram os mais altos valores morais que qualquer exército no mundo.

Os soldados de Israel merecem não condenação, mas admiração. Admiração de pessoas decentes em toda a parte. Veja o que o Hamas fez: incorporou suas baterias de mísseis em áreas residenciais e disse para os palestinos ignorarem os avisos de Israel para sair. E, no caso de pessoas não terem entendido a mensagem, eles executaram civis palestinos em Gaza, que ousaram protestar. E o que é não menos repreensível: o Hamas deliberadamente colocou seus foguetes onde as crianças palestinas vivem. Deixe-me mostrar uma fotografia. Ela foi feita por uma equipe de France 24, durante o recente conflito. Mostra dois lançadores de foguetes do Hamas, que foram utilizados para nos atacar. Você vê três crianças brincando ao lado deles. O Hamas deliberadamente colocou seus foguetes em centenas de áreas residenciais como esta. Centenas deles.

http://veja.abril.com.br/blog/felipe-moura-brasil/files/2014/10/Netanyahu-foguete-residencial.jpg

Senhoras e senhores: este é um crime de guerra. E eu digo ao presidente Abbas, estes são os crimes de guerra cometidos por seus parceiros do Hamas no governo de unidade nacional que você encabeça e do qual você é responsável. E estes são os crimes de guerra de verdade que você deveria ter investigado ou dos quais falado contra desta tribuna.

Senhoras e senhores: com as crianças israelenses amontoadas em abrigos e o sistema de defesa antimísseis Iron Dome de Israel interceptando foguetes do Hamas no céu, a diferença moral profunda entre Israel e Hamas não poderia ter ficado mais clara: Israel estava usando seus mísseis para proteger seus filhos. O Hamas estava usando seus filhos para proteger seus mísseis. Ao investigar Israel em vez de o Hamas por crimes de guerra, o Conselho de Direitos Humanos da ONU traiu sua nobre missão de proteger os inocentes. Na verdade, o que está fazendo é virar as leis da guerra de cabeça para baixo. Israel, que tomou medidas sem precedentes para minimizar as baixas civis, está condenado. O Hamas, que tanto alvejou e se escondeu atrás de civis – crime de guerra duplo – é dado como inocente.

O Conselho de Direitos Humanos está enviando assim uma mensagem clara para os terroristas em toda parte: use civis como escudos humanos. Use-os de novo e de novo e de novo. Sabe por quê? Porque, infelizmente, isto funciona. Ao conceder legitimidade internacional para o uso de escudos humanos, o Conselho de Direitos Humanos da ONU tornou-se assim um Conselho de Direitos dos Terroristas. E isto terá repercussões. Provavelmente, já teve… sobre o uso de civis como escudos humanos. Não é só o nosso interesse. Não são apenas os nossos valores que estão sob ataque. São seus interesses e seus valores.

Senhoras e senhores: vivemos em um mundo mergulhado em tirania e terror, onde os gays são enforcados em guindastes em Teerã, os presos políticos são executados em Gaza, as meninas são raptadas em massa na Nigéria e centenas de milhares são mortos na Síria, na Líbia e no Iraque. No entanto, quase a metade, quase a metade(!) das resoluções do Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas têm foco em um único país: Israel, a única verdadeira democracia do Oriente Médio, onde as questões são abertamente debatidas em um parlamento onde os direitos humanos são protegidos por tribunais independentes e onde as mulheres, os gays e as minorias vivem em uma sociedade genuinamente livre.

O tratamento preconceituoso do Conselho a Israel é apenas uma manifestação do retorno dos preconceitos mais antigos do mundo. Ouvimos alguns líderes nacionais compararem Israel com os nazistas. Esta não é uma função das políticas de Israel. É uma função de mentes doentes. E essa doença tem um nome. Isto se chama antissemitismo. Ele agora está se espalhando em uma sociedade civilizada, onde ele se disfarça como uma crítica legítima a Israel. Durante séculos o povo judeu tem sido demonizado com libelos de sangue e acusações de deicídio. Hoje, o Estado judeu é demonizado com o libelo de apartheid e acusações de genocídio.

Genocídio?

Em que universo moral que incluem genocídio aviso à população civil do inimigo para sair do caminho do mal? Ou garantir que eles recebam toneladas, toneladas de ajuda humanitária a cada dia, mesmo quando milhares de foguetes estão sendo disparados contra nós? Ou a criação de um hospital de campanha para ajudar a seus feridos? Bem, acho que é o mesmo universo moral onde um homem que escreveu uma dissertação de mentiras sobre o Holocausto, e que insiste em uma Palestina livre de judeus.

No passado, mentiras ultrajantes contra os judeus foram as precursores da matança de nosso povo. Mas não mais. Hoje o povo judeu tem o poder de nos defender. Vamos nos defender contra os nossos inimigos no campo de batalha. Iremos expor suas mentiras contra nós no tribunal da opinião pública. Israel vai continuar a ficar orgulhoso e inflexível.

Senhoras e senhores: apesar dos enormes desafios que Israel enfrenta, eu acredito que nós temos uma oportunidade histórica. Depois de décadas de ver Israel como inimigo, os Estados do mundo árabe reconhecem cada vez mais que enfrentam muitos dos mesmos perigos: isto significa principalmente armas nucleares em movimentos islâmicos iranianos e militantes que ganham terreno no mundo sunita. Nosso desafio é transformar esses interesses comuns para criar uma parceria produtiva para construir um Oriente Médio mais seguro, pacífico e próspero.

Juntos, podemos reforçar a segurança regional. Podemos avançar em projetos de água, agricultura, no transporte, na saúde, na energia, em tantos campos. Eu acredito que a parceria entre a gente também pode ajudar a facilitar a paz entre Israel e os palestinos e facilitar uma aproximação mais ampla entre Israel e o mundo árabe. Mas hoje em dia eu acho que pode funcionar ao contrário: ou seja, que uma aproximação mais ampla entre Israel e o mundo árabe pode ajudar a facilitar uma paz israelense-palestino. E, portanto, para alcançar a paz, devemos olhar não só para Jerusalém e Ramallah, mas também para o Cairo, para Amã, Abu Dhabi, Riade e outros lugares. Eu acredito que a paz pode ser realizada com o envolvimento ativo dos países árabes, aqueles que estão dispostos a prestar apoio político, material e outros apoios indispensáveis. Estou pronto para fazer um acordo histórico. Eu quero paz, porque eu quero criar um futuro melhor para o meu povo.

Mas deve ser uma paz genuína, que está ancorada no reconhecimento mútuo e duradouro com medidas de segurança. Porque, veja só, as retiradas de Israel do Líbano e de Gaza criaram dois enclaves militantes islâmicos nas nossas fronteiras, a partir das quais dezenas de milhares de foguetes foram disparados contra Israel. Essas experiências devem aumentar as preocupações de segurança de Israel em relação a potenciais concessões territoriais no futuro.

O Oriente Médio é um caos. Os militantes islâmicos estão preenchendo o vazio. Israel não pode ter territórios dos quais se retira tomados por militantes islâmicos, mais uma vez, como aconteceu em Gaza e no Líbano. Isso colocaria tipos como o ISIS dentro da faixa de terra – a poucos quilômetros – de 80% da nossa população. Pense sobre isso. A distância entre as linhas de 1967 e nos subúrbios de Tel Aviv é como a distância entre o prédio da ONU e o Times Square. Israel é um país minúsculo. É por isso que em qualquer acordo de paz obviamente vai exigir um compromisso territorial, eu sempre vou insistir para que Israel seja capaz de se defender por si só contra qualquer ameaça.

Como primeiro-ministro de Israel, foi-me confiada a enorme responsabilidade de assegurar o futuro do povo judeu e o futuro do Estado judeu. E não importa a pressão exercida, eu nunca vou hesitar em cumprir essa responsabilidade. Acredito que, com uma nova abordagem de nossos vizinhos, podemos avançar a paz, apesar das dificuldades que enfrentamos. Em Israel, temos um registro de tornar possível o impossível. Fizemos um floreio terra desolada. E com muito poucos recursos naturais, temos utilizado as mentes férteis de nosso povo para transformar Israel em um centro global de tecnologia e inovação.

A paz, é claro, permitiria a Israel realizar todo o seu potencial e trazer um futuro promissor não só para o nosso povo, não só para o povo palestino, mas para muitos, muitos outros em nossa região. Mas o modelo antigo para a paz deve ser atualizado. Deve-se levar em conta as novas realidades e novos papéis e responsabilidades para os nossos vizinhos árabes.

Senhoras e senhores: há um novo Oriente Médio. Ele apresenta novos perigos, mas também novas oportunidades. Israel está preparado para trabalhar com os parceiros árabes e a comunidade internacional para enfrentar esses perigos e para aproveitar essas oportunidades. Juntos, temos de reconhecer a ameaça global do islamismo militante, a primazia de desmantelar a capacidade de armas nucleares do Irã e do papel indispensável dos estados árabes em promover a paz com os palestinos. Tudo isso pode voar em face da sabedoria convencional, mas é a verdade. E a verdade deve sempre ser dita, especialmente aqui, nas Nações Unidas. Isaías, o grande profeta da paz, nos ensinou cerca de 3.000 anos atrás, em Jerusalém, a falar a verdade ao poder.

לְמַעַן צִיּוֹן לֹא אֶחֱשֶׁה
וּלְמַעַן יְרוּשָׁלִַם לֹא אֶשְׁקוֹט
עַד-יֵצֵא כַּנֹּגַהּ צִדְקָהּ
וִישׁוּעָתָהּ כְּלַפִּיד יִבְעָר.

Por uma questão de Sião, eu não vou ficar em silêncio.
Por uma questão de Jerusalém, eu não vou ficar quieto.
Até sua justiça brilha,
E sua salvação brilha como uma tocha flamejante.

Senhoras e senhores: vamos acender uma tocha da verdade e da justiça para proteger o nosso futuro comum. Obrigado

 

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6 outubro, 2014 às 09:12

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