O ministro Amorim e eu

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Faz mal a gente ler a entrevista do ministro Amorim, no Estadão. Irrita, emburrece, dá culpa: – “Um dia tão bonito e eu dentro de casa lendo essa porcaria; com tantos livros que preciso terminar e perdendo meu tempo com esse débil mental . E ainda fico assaltando a geladeira!”.

Amorim e o Lula estão conseguindo tornar o nosso país antipático. Até o esquerdista NYTimes criticou o Brasil. O Financial Times também. O Itamaraty nunca viveu um momento tão cafona em sua história. Cafona. A palavra perfeita. Um Ministro de Relações Exteriores que é filiado ao PT, tem a carteira do PT com retratinho e tudo. Um ministro que corta macarrão com faca.

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Vejam como as relações internacionais são complexas. O ministro está fazendo papel de palhaço, um verdadeiro clown nesse episódio com o Iran, mas o Brasil ficou mais importante. Claro, está atrapalhando, incomodando, se metendo a mediador no Oriente Médio, perdeu o senso do ridículo, mas tornou-se um problema que precisa ser resolvido. Tudo isso me lembra o Id-Amin-Dadá, o hilário assassino, ex- ditador de Uganda. Também ficou famoso. Fizeram um documentário sobre ele. Alcançou o seu auge quando deu refúgio aos terroristas palestinos que desviaram um avião para Kampala, a capital de Uganda. Acho que na política externa o governo Lula está conseguindo através de um comportamento rústico, tosco,  bem petista, bem grosso, o “respeito” dos outros países. Se o Serra for presidente vai ser tratado com mais atenção. Evidente que gostaríamos que isso fosse conseguido de modo diferente, mas o nosso país aliou à sua importância de grande emergente uma agilidade de macaco diplomata, o que o tornou uma pequena dor de cabeça. Claro que isso tem preço. Lula deixou de ser confiavel para o Ocidente. Não é mais o operário que deu certo no poder. De jeito nenhum. Agora já sabem que estão lidando com uma versão soft do Chavez. O Ocidente vai torcer contra a Dilma. Os delinquentes mundiais estarão a favor.

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Chavez aumenta em 40% soldo dos militares. ESTÃO VENDO ? Esse é o caminho que vamos trilhar se a Dilma ganhar e o Lula voltar em 2014. Primeiro aumenta-se os salários do nossos militares, depois compra-se os armamentos que ele querem ( está sendo feito) e paralelamente colocam-se professores de esquerda nas escolas militares de formação dos nossos oficiais. Bem simples. Quando os tanques forem para a rua serão tanques petistas . Tá bom ?( Desculpem a repetição mas é tão importante que virou obsessão temática)

 

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Eu me lembro do debate entre Gerald Ford ( que era presidente) e Jimmy Carter, que tentava a presidência. Foi feita uma pergunta sobre uma atitude tática dos Estados Unidos com respeito a um cenário qualquer de guerra. Carter, todo espertinho, logo contou o que faria. Ford disse: “Eu não posso responder. Sou presidente dos Estados Unidos. Não posso dar a vantagem ao inimigo de saber qual seria a minha atitude”. Jimmy Carter ficou chupando o dedo.

Recentemente Kissinger disse : A declaração de que os EUA não responderiam com armas nucleares a ataques biológicos e químicos é demasiadamente explícita. Certa ambiguidade deveria ser mantida nessa questão.

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29 abril, 2010 às 17:10

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Categoria: Artigos

Comentários (3)

 

  1. Osmar disse:

    Fico aqui pensando com os meus zíperes… o que sentirá um daqueles diplomatas talentosos, cultos, decentes, a grande maioria, enfim, ao ver o nosso Chanceler em sabujices explícitas com o “Nosso Guia”? Ao ver a abjeta submissão à ignorância, à má-fé, ao mau gosto, ao horror?

    • claudio mafra disse:

      Olá, Osmar. Conheço muitos diplomatas. Todos são de esquerda, com uma ou outra exceção para os mais velhos. Ao contrário dos militares, os diplomatas tendem a não ter respeito (muito bem escondido), pelos que estão à frente na carreira, pelos seus superiores. Podem discordar do Amorim e do Samuca que os obrigaram de forma vexatória a ler livros marxistas etc. A Veja fez uma boa matéria a respeito. Mas, concordam em linhas gerais com o que está sendo feito. Por isso eu insisto tanto em que não se deixe acontecer o mesmo com as Forças Armadas.

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