Carta de um israelense para um palestino – Breakfast at Ginger’s (vídeo)

Essa carta é um primor de lógica e exposição de fatos incontestaveis, mas não o suficiente para mudar em nada a cabeça dura dos liberais, dos esquerdistas. Nada, nadinha, muito pelo contrário, ela deve é provocar mais ódio, pela maneira desafiadora como o articulista se expressou. E o interessante é que a história, contada por Yossi Lapid, pode ser compreendida e aprovada por um simples adolescente que tenha conseguido escapar da doutrinação anti-americana-israelense. Chegamos a esse ponto de obscurantismo mental porque  pessoas muito  inteligentes se deixaram levar, cem anos atrás, por uma doutrina praticada por uma dúzia de homens extremamente crueis – os bolcheviques. Esses homens influenciaram centenas de milhões de outros, formando uma máquina de conversão de cérebros que se retro-alimenta. O dificil de entender é como, até hoje, os que têm um maior grau de escolarização são justamente os que mais acreditam em asneiras monumentais que não resistem á uma simples análise colegial. A situação é tão estranha que experiências mostram que os bebês já nascem anti-americanos.

Abaixo a resposta do jornalista israelense Yossi Lapid para o escritor palestino Anton Shamas que escreveu o seguinte (texto traduzido do francês):

“Senhoras e senhores, chegou o momento, neste dia de festa, de reconhecer com total franqueza e sem sentimento de vergonha e sem baixar os olhos que esse negocio acabou mal. A aventura sionista é um fracasso total.

Anton Shamas “

Eis a resposta de Yossef Lapid:

“Shamas, meu amigo,

Um Estado que exporta sistemas sofisticados de computação e ensina estados sul americanos a plantar melões. Um Estado que exporta todos os meses produtos no valor de um bilhão de dólares para a Europa, EUA e mesmo Japão. Uma democracia exemplar onde os ministros temem os controles e a prestação de contas e onde os juízes só temem a Deus.

Um Estado que possui um dos melhores exércitos do mundo. Um estado onde há poucos crimes de sangue mas muitos excelentes concertos. Onde os fiéis de todas as religiões gozam de liberdade de culto e onde mesmo os ateus são bem-vindos.

Um estado onde10% dos cidadãos do pais são imigrantes novos; 89% acham que apesar de todas as dificuldades (e a Agência Judaica), é um bom país para se viver. Eis um Estado onde um Anton Shamas é um homem livre, em um dia de festa nacional, é livre de publicar um ataque virulento contra tudo que é caro aos judeus que vivem neste país.

Shamas, será talvez capaz de nos perdoar tudo isso. Mas o que ele não agüenta, é o fato que, apresentados à luz das realizações do sionismo, as falhas dos árabes parecem tão humilhantes e deprimentes. Quantos Palestinos há, meu amigo? Um milhão, dois? Três?

E quantos Estados árabes te cercam? Vinte? Vinte países com reis e ditadores de terror e derramamento de sangue.

Não há uma só democracia árabe com liberdade de expressão e direitos cívicos. Você nos fala de fracasso do Estado de Israel comparado com quem? A Argélia, o Egito? O Iraque? Quantos Árabes há entre o Atlântico e o Golfo pérsico? Cem milhões? Duzentos?

E quantos muçulmanos há? Um bilhão! E eles rezam ao mesmo Alá, em nome do mesmo profeta Maomé. E todos, tantos são e não conseguem resolver o problema do esgoto em Gaza!

Há 47 anos vocês se preparam para a independência palestina, e ainda não conseguem sequer recolher o lixo doméstico em Jericó.

Apesar de todo o petróleo do mundo, de toda ajuda financeiro do mundo, não conseguem mobilizar a fraternidade árabe para construir um hospital em Deir Balah e é Israel que atende, sem descriminar, os seus doentes.

E todas as torneiras de ouro puro da Arábia Saudita e todas as Jacuzzis do Kuwait não se convertem em ajuda para fornecer água potável em Jabalya. Isto posto, amigo, você sabe muito bem não é?

Se um milhão de judeus vivessem em Gaza, esta cidade se tornaria um paraíso terrestre. Neste momento operários palestinos fariam fila para lá trabalhar. Como fazem fila para trabalhar em Israel, porque os irmãos árabes ricos só querem lhe enviar armas e não locais de trabalho honesto.

Se houvesse um bilhão de judeus, os Judeus de Gaza não precisariam de esmola da ONU. Os Judeus do mundo cuidariam dos judeus de Gaza e Gaza seria há muito a pérola do Mediterrâneo.

Vamos lá, Anton Shamas, tudo isso você já sabe, e é bem isso que te exaspera.

É a inveja que te devora e te perde.

Assim, veja, o momento chegou de concluir com total franqueza, sem sentimento de vergonha e sem baixar os olhos: aquilo que não funcionou é a aventura palestina que terminou em fracasso total.

Em meio século, meio século apenas, partindo de quase zero, os sionistas forjaram um Estado que lança seus próprios satélites no espaço e fornece à marinha americana aviões espiões sem piloto. Que exporta tecnologia e conhecimento médico-científico para o mundo inteiro. Isso mesmo tendo que gastar uma boa parte de seu orçamento em defesa militar.

A língua hebraica (uma das maravilhas do sionismo) uniu os sabras aos refugiados dos campos, os judeus sefaradim e os judeus do leste e do oeste.

O sionismo é a maior ‘success story’ do século XX! Israel absorveu e absorve, diariamente, judeus de todas partes do mundo, oferecendo-lhes moradia, trabalho e seguro saúde, ao contrário do vasto mundo árabe que faz questão de não absorver os poucos palestinos porque eles servem para engajar os dissatisfeitos em seus próprios países de questionar suas cruéis ditaduras assim como suas brutais desigualdades sociais.

50 anos após a derrota de Hitler e do Mufti de Jerusalém, o sionismo vive e prospera no coração do Oriente Médio, num Estado minúsculo com 4 milhões de judeus de cuja sobrevivência em certo momento se poderia duvidar.

Yossi Lapid

Assista ao vídeo que está abaixo, MAS SEM O SOM. Sonorizado fica bobo.

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VÍDEO: BREAKFAST AT GINGER’S :

[youtube=http://www.youtube.com/watch?v=HaAVZ2yXDBo]

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11 junho, 2010 às 19:31

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Categoria: Artigos

Comentários (1)

 

  1. Osmar disse:

    Irretocável.

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