A desonesta imprensa liberal americana; Kennedy e os charutos cubanos; Seminário sobre Educação Superior nos BRICS (Simon’s Site); A arma das cotas -Racismo nas Forças Armadas? (Sérgio Paulo Muniz Costa)
Eu contei esta história há dois anos.Agora vi que o Globo também fez o mesmo, em fevereiro/2012. No entanto, o jornal não a publicou completa. Falta a segunda parte, essencial para se entender o que Pierre Salinger realmente quis dizer a respeito da engraçadissima cara de pau do presidente Kennedy. O Globo a transcreveu de uma revista. Eu tive o prazer de ver um documentário na televisão, com o próprio Salinger narrando, às gargalhadas.
Foi realmente um caso de “informação privilegiada” por parte do Presidente dos Estados Unidos. Kennedy quis ficar com mil charutos cubanos armazenados, horas antes de impor o embargo comercial a Cuba, que agora completa 50 anos.
Foi isso que John Fitzgerald Kennedy pediu ao seu assessor de imprensa, Pierre Salinger. A história foi contada pelo próprio Salinger numa entrevista à revista “Cigar Aficionado” em 1992.
Pouco depois de entrar na Casa Branca, em 1961, seguiram-se uma série de acontecimentos dramáticos. Em abril de 1961 foi a Invasão da Baía dos Porcos (conhecida como La Batalla de Girón em Cuba), uma tentativa falhada de invadir o sul de Cuba e derrubar o governo de Fidel Castro. Meses depois “o presidente chamou-me ao seu gabinete” no início da manhã.
“Pierre, necessito de ajuda”, disse Kennedy.
“Terei todo o prazer em ajudá-lo Presidente, diga”, contestou.
“Preciso de muitos puros”, disse.
“De quantos, Presidente”, questionei.
“De uns mil Petit H.Upmann”, esclareceu Kennedy.
Deu-lhe um arrepio, mas dissimulou. “E quando precisa deles senhor Presidente”, perguntou.
“Amanhã de manhã”, precisou.
“Saí do gabinete a perguntar-me o que iria o Presidente fazer com tantos charutos, mas como era um fumador inveterado de cubanos… e eu conhecia todas as lojas onde se vendiam. Resolvi o problema do Presidente nessa mesma tarde”, explicou Pierre Salinger.
Na manhã seguinte quando Pierre chegou ao escritório o seu telefone já estava a tocar, era Kennedy.
“Que tal foi?”, quis saber o Presidente norte-americano.
“Muito bem”, garantiu Pierre. Na verdade tinha conseguido 1200 charutos cubanos. Kennedy sorriu e abriu uma gaveta da escrivaninha. Pegou num grande papel e assinou-o de imediato. Foi o decreto proibindo todos os produtos cubanos nos Estados Unidos. Os charutos cubanos passaram a ser ilegais a partir daquele momento.
O jornal encerra a narrativa. Abaixo está o restante da história:
Pouco tempo depois Salinger, que também era um profundo admirador dos”puros”, volta de uma viagem à URSS onde os russos o presentearam com uma grande e luxuosa caixa de charutos. Vai, todo animado, exibir o presente para Kennedy.
” Você ficou louco?, retrucou o presidente. “Existe um embargo! O que vai acontecer se a imprensa descobrir ? Entregue logo para a Receita Federal, livre-se disso!”
Frustrado e com raiva, Salinger chama um agente da Receita em seu gabinete e entrega a caixa. Antes que este se retirasse ainda pergunta: “ O que vocês vão fazer com isso ?
“Destruí-los, queimá-los “, diz o agente.
“Um de cada vez ?”, perguntou Salinger.
FIM
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Hugo Chavez disse : ” Se eu fosse americano, eu votaria em Obama. Acho que se ele fosse de Barlovento ou de algum bairro de Caracas, ele votaria em Chavez “. Ora, Cristina também votaria em Obama, e Ahimadinejad também, e Daniel Ortega, e o índio da Bolívia, e o carinha do Equador, e todos os terroristas do mundo. Alguma dúvida ? Os “sofisticados”, nossos amigos intelectuais, irão dizer que é verdade, mas os bandidos preferirem Obama à Romney não tem a importância que os simplistas-simplórios imaginam. Para eles a questão tem muitas outras variáveis, é de uma enorme complexidade. E assim vão cultivando o relativismo e deixando de lado o bom senso. A torcida contra Romney em todo o mundo de criminosos é absoluta, total. É fantástico o ponto ao qual chegamos: isso não quer dizer nada, não representa coisa alguma, e Obama vai ganhar. Para o leitor interessado, clicar em cima do título do artigo: ” A Foto“, e verá de que maneira Chavez ridicularizou Obama.
A propósito do apoio que Bill Clinton tem dado para Obama, vejam que fato curioso: Dick Morris é considerado o mais importante assessor de Bill durante sua presidência . Um tremendo estrategista político e um monstro na condução de campanhas presidenciais. Morris declarou, 15 dias atrás na FOX NEWS, que Clinton deseja a derrota de Obama porque: ” Depois de 8 anos de Obama nenhum Democrata será eleito nos próximos 100 anos”. O que estava em discussão era a possibilidade de uma nova candidatura de Hillary.
A imprensa americana é quase toda ela Liberal. Infelizmente não tem nenhum padrão de imparcialidade. Mente, distorce, vai prejudicando Mitt Romney no que for possivel e no impossivel também. Poucos dias atrás noticiaram que Romney criticou o fato das janelas do avião não poderem ser abertas, mesmo com fumaça sufocando os passageiros. O jornais e as tvs caíram de pau, ridicularizando ao máximo, e a brazuca Janaina Lage (que escreve pessimamente no Globo), logo se apressou em passar para o Bananão o que seria uma tolice monumental. Pois bem, depois do mal feito, isto é, depois de milhares,ou milhões de eleitores ficarem sensibilizados contra Romney, os liberais voltaram atrás dizendo que ele estava só fazendo piada, claro que foi brincadeira, e seguem em frente sem nenhum pedido de desculpas. O mais interessante, para mim, é que Romney poderia ter razão a respeito das janelas.
A história é que Ana Romney, sua esposa, estava em um avião que sofreu uma pane e precisou de um pouso de emergência. A bordo a fumaça estava sufocando todo mundo. Bem, sabemos que existem desastres onde o avião se espatifa no solo com os passageiros tendo morrido antes, por asfixiamento. O que Romney teria afirmado, hipoteticamente com seriedade, não é fora de propósito. Ninguém está pensando em abrir as janelas com o avião em altitude onde não existe oxigênio, quando a despressurização sugaria os passageiroso jogando-os no espaço. Ele poderia estar se referindo ao momento em que é possivel, isto é, quando a altitude permitisse. Eu nunca havia pensado nisso, devem haver razões para que não se possa abri-las, mas gostaria de conhece-las, porque para o leigo, a “idéia” de Romney parece MUITO BOA. Imagino que os pilotos com a cabine cheia de fumaça logo que estivessem na altitude permitida abririam imediatamente suas janelas, e, talvez, com um mecanismo acionado por eles, pudessem também abrir as dos passageiros
Vejam o que Romney disse : “Quando você tem fogo na aeronave, não há lugar para ir, exatamente, não há, e você não pode encontrar qualquer oxigênio do lado de fora da aeronave para trazer para o avião porque as janelas não abrem. Não sei a razão para elas não abrirem. É um problema real. Então é muito perigoso. E ela estava engasgando e esfregando os olhos. Felizmente, havia oxigênio suficiente para que o piloto e o co-piloto fizessem um pouso seguro em Denver. Mas ela está sã e salva” .-.-
Observando o vídeo é dificil saber se estava brincando,e, infelizmente, não consegui achar suas declarações a respeito do episódio. Romney é um tremendo empresário e contruiu uma fortuna saindo do nada. Provavelmente deve ter um jatinho, e janela de avião não pode ser o seu maior problema. O fato é que com fria e calculada gozação os liberais deram mais uma pincelada no retrado de debiloide que procuram passar para fatia eleitoral dos “indecisos”. Guardadas as proporções, a CNN, o Los Angeles Times, o New York Times, me lembram o PT. E por falar nisso, quase todos os intelectuais brasileiros, odeiam Lula e sua corja, mas adoram Obama, são macacos de auditório da Hillary, um fenômeno complexo que o blog tem procurado examinar desde priscas eras.
Nossa, até que enfim Lula acertou uma ! Vejam: “Em comício, Lula diz que Serra deveria se aposentar.”
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“Provas são ‘torrenciais’ em relação a Dirceu, diz procurador-geral”
Ótimo, mas alguém imagina que se for condenado vai ficar preso, atrás das grades, durante mais de 1 dia ? Seria inédito no Bananão.
Projeto de lei quer banir termos ‘pai’ e ‘mãe’ de documentos na França
“Diante da promessa do presidente François Hollande de legalizar o casamento gay, um novo projeto de lei quer banir as palavras mãe e pai de todos os documentos oficiais. A proposta, que deixou setores católicos do país indignados, visa a substituição das duas palavras por “pais”, termo que seria usado em cerimônias de casamento para casais heterossexuais e homossexuais. O governo francês deve apresentar o projeto de lei que autoriza as uniões homossexuais no dia 28 de outubro.” -.-.-.-.-.-.-.-.-.- Imaginem se Sarkozy faria uma barbaridade dessas. Vamos, passo a passo, buscando a trilha do inferno. Aliás, Aldous Huxley colocou a hipótese extraordinária, inteligentíssima, de que a Terra talvez seja o Inferno de outro planeta.–.-.—.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.–.-.-.–.-.-.-.-.-.-.
Da série: o sonho da Esquerda – O país que vai ultrapassar os Estados Unidos como primeira potência do mundo – (3 ítens)
1 ) “Fábrica do iPhone tem salário baixo e lixo”, diz jornal
O iPhone é um trabalho soberbo de design de embalagem, mas a realidade fica muito distante de uma imaculada concepção.
Foxconn fecha unidade na China após briga
A Foxconn, que fabrica o aparelho da Apple na China, vem enfrentando uma série interminável de críticas e preocupações, desde condições precárias de trabalho até suicídios de trabalhadores.
…No texto, Wang se queixa de que teve de trabalhar em 3.000 celulares em um turno de dez horas e de receber 27 yuans (cerca de R$ 9) por duas horas extras trabalhadas.
“Uma placa traseira de um iPhone 5 passava por mim a cada três segundos. Eu tinha de apanhá-la e marcar quatro pontos de posicionamento, usando uma caneta a óleo, e devolver a placa rapidamente à esteira rolante, em três segundos, sem erro”, conta.
“Após diversas horas de ações repetidas, sentia dores horríveis na nuca e nos braços. Um operário que estava sentado diante de mim se exauriu e deitou por alguns minutos. O supervisor o puniu ordenando que ficasse de pé no canto da oficina, como se fazia na escola.”
“Trabalhamos sem pausa da 0h às 6h e depois disso os chefes insistiram em que continuássemos a trabalhar. Fiquei faminto e completamente exausto”, completa.
Os alojamentos cheiram a lixo, suor e espuma, e o repórter revelou que há baratas nos armários e que a roupa de cama estava suja.
Já houve promessas da Apple e da Foxconn neste ano de melhorar as condições, mas depois disso surgiram informações sobre o uso de estudantes como mão de obra. Procurada na semana passada, a empresa chinesa não comentou o caso.
2) “China anuncia entrega formal de primeiro porta-aviões do país“
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Li Tang/Associated Press |
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Porta-aviões Liaoning, que foi comprado da Ucrânia, é lançado na China nesta terça-feira |
O porta-aviões, chamado de Liaoning, foi originalmente comprado da Ucrânia (!!!) e passou por profundas reformas no porto chinês de Dalian.
3)–A marcha militar das crianças chinesas
Fabiano Maisonnave, de Pequim (Folha)
Crianças se preparam para marchar portando armas de brinquedo, em Sanlitun, bairro nobre de Pequim (Fabiano Maisonnave/Folhapress – 21.set.2012).
“Vi a cena quando passava de bicicleta no bairro nobre e ocidentalizado de Sanlitun: num calçadão, seis filas com dez crianças cada uma marchavam carregando rifles de plástico em mãos e com um lenço vermelho no pescoço. O exercício era acompanhado por instrutores que corrigiam a postura das crianças com precisão de centímetros. Completavam a cena bandeiras da China perfiladas e o som de vitrola do Hino Nacional.
A imagem de crianças marchando com armas na mão já é em si bastante anacrônica. Mais ainda se diante de uma fileira de carrões importados, entre SUVs e picapes, e de uma luxuosa concessionária da Bentley.”
Neste destaque da foto anterior, criança sem arma.
Seminario Internacional sobre Educação Superior nos BRICS – (Simon’s Site)
Vejam abaixo o convite para o Seminário Internacional sobre Educação Superior nos BRICS, a ser realizado na Universidade de Campinas de 8 a 9 de novembro de 2012.
nota do blog: Para detalhes entrar no Simon’s Site, do professor Simon Scharwtzman
A ARMA DAS COTAS ( Sérgio Paulo Muniz Costa)
Quando o Brasil comemorou os 350 anos da 1ª batalha de Guararapes, a Academia Militar das Agulhas Negras (AMAN) atendeu a uma solicitação insólita de ilustre personalidade que se preparava para visitá-la. Pedia-se, nada mais nada menos, que se discriminasse o efetivo de cadetes por “raça”. Havia bons motivos para o estranhamento. Uma geração antes, nos anos 70, um cadete sistematicamente chamado de “japonês” em sala de aula, em dada ocasião, levantou-se e, na posição de sentido, respondeu a seu professor: Coronel, eu sou brasileiro! O silêncio que se seguiu respondeu muito, por muito tempo.
Os integrantes das turmas da AMAN se distribuem ao longo de todo espectro social e geografia do País, do filho da lavadeira ao do general, vindos dos melhores bairros das principais cidades, de humildes periferias e esquecidos sertões brasileiros.
Trabalho, disciplina e rígido código de valores se encarregam de conceder a cada um o seu lugar, ou até nenhum. Episódios dessa vida de risco inerente à condição de soldado permitem demonstrações de coragem e desprendimento que eclipsam qualquer diferença de origem.
Ali a realidade é militar, como se espera da escola de formação de oficiais combatentes do Exército de um país grande, forte e multiétnico que, por vezes, parece não ter consciência disso, mas conta que os seus homens de armas não se esqueçam disso.
Alguma coisa havia mudado. O quê? Nos anos 1980 surgiram especulações sobre uma “proletarização” do oficialato do Exército, em meio ao mal-estar provocado pela crescente evasão de cadetes atribuída aos baixos vencimentos. Os novos cadetes pareciam resilientes à disciplina e se remetiam às dezenas, à segunda época de Português, remetendo-se também a muitas horas de aulas extra.
Sábios acadêmicos fizeram prospectivas acerca da “mudança” do Exército e em pouco tempo surgiu a tese de uma crise existencial no Exército. Um pouco de estatística mostrou uma realidade mais simples. A origem dos cadetes por estamento social era exatamente a mesma da dos anos 1950, não havia nenhum sinal de esmaecimento do entusiasmo dos jovens oficiais pelos cursos de combate e todos, independentemente de origem, aderiam aos valores e padrões de vida da classe média. Não fora o Exército que entrara em crise, mas sim a sociedade brasileira.
Há tempos o núcleo marxista da sociologia brasileira trabalha na transformação em mito do sentimento de unidade racial do País, o passo indispensável
à sua desconstrução que passa pela crítica e menosprezo ao maior sociólogo do Brasil, o insuperável Gilberto Freyre. Já o revisionismo histórico marxista tem atuação mais ampla e difusa, alcançando todos os fatos, acontecimentos e personagens úteis à releitura que intenta do passado e da atualidade brasileira.
E nada parece alterar essa fé ideológica, nem a contrição de inteligências meridianas que têm um papel na História do Brasil, nem o espetáculo oferecido ao mundo pela Banda do Corpo de Fuzileiros Navais e pela Academia Militar na Champs Elysées em 2005, e muito menos a realidade de o Exército brasileiro possuir diversos oficiais-generais da mais escura tez ou mulatos que, como muitos outros profissionais de diversas origens étnicas, atingiram o topo de suas carreiras exclusivamente pelos seus méritos.
É um equívoco pretender em futuro incerto que os militares brasileiros sejam promovidos não pelo que eles são, mas sim pelo que a ideologia pretenda que sejam. É um absurdo que para tanto se usem comparações com sociedades que pouco ou nada têm a ver com a nossa, ou se tome como modelo o país que há três gerações não permitiu que um só homem de cor tomasse parte do assalto às praias da Normandia. E é um desastre a omissão da classe política e da sociedade perante a apropriação ideológica da Defesa Nacional que inclui a perspectiva sectária e controversa do Plano Nacional de Direitos Humanos 3 em um documento de Estado, o Livro Branco de Defesa Nacional.
Como a cor da pele, o Brasil prescinde dessas armas. Cotas servem à ideologia, só isso.
Sérgio Paulo Muniz Costa é historiador, membro do CPE da UFJF e pesquisador de Segurança e Defesa do CEBRI. Foi adjunto da Subseção de Medidas de Aprendizagem, comandante da 2ª Bateria de Cadetes, chefe da Seção de Ensino de Geografia e História Militar e coordenador da Modernização do Ensino da AMAN, onde serviu por duas vezes como instrutor nomeado.
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Valeu!
Semper Fidelis!
Mafra, por falar na mídia liberal americana você viu a Whoopi Goldberg confrontando a Ann Coulter no “The View”? Como sempre eles não atacam os argumentos, mas as pessoas. Até o ” Saturday Night Live”, supostamente um inocente programa de comédias, sempre que pode ridiculariza os Republicanos e ou pensamento conservador. Quanto ao caso francês, acho que não destoa do que vem ocorrendo em grande parte dos países ocidentais. Não sei, acho que a desestruturação familiar fomentada por esses órfãos do comunismo vai resultar em tamanho malefício para a sociedade que, em determinado momento, haverá um basta para tantos absurdos. Uma nova era conservadora, sei lá. Mas isso não por agora, talvez seja para os meus netos – meus filhas ainda são pequenas – e olhe lá!
abç
Caro Moraes, vou fazer a transposição e responder dentro de um artigo. abraço