A herança da ditadura militar no Congresso; Nossos militares evoluiram ; O anti-americanismo e nossos intelectuais; Escreve o coronel Marco Balbi ; Simon’s Site: Marcus Melo: Lulismo ou qualunquismo? ; Fotos e Charges
Na peculiar ditadura militar que vivemos a partir de 1964, o Presidente da República dependia, e muito, do Congresso, mesmo depois de um monte de cassações de mandatos. Para facilitar as coisas resolveram aumentar a proporção de deputados nordestinos no parlamento. Por que ? Ora, me contaram que eram muito mais servis e dóceis,com uma ignorância beirando o semi-analfabetismo. Ideais para aquele momento. Esta foi uma pesadíssima herança que os militares deixaram, mas ninguém toca no problema, já que é politicamente incorreto. Então, os grotões, os estados mais atrasados da República, têm proporcionalmente muito mais representantes do que os estados adiantados, como, por exemplo, São Paulo. Tudo que for burro, irracional, desonesto, possui maiores chances de aprovação (será verdade ?) Lembram-se do Zéferino o espantoso presidente da Câmara? Como corrigir o problema ? Não existe solução. Os deputados “lá de cima” precisariam cometer suicídio e votar pela redução das suas próprias bancadas.
Quando chefes de estado de línguas diferentes se encontram para discutir assuntos de importância, cada um leva seu tradutor. Não pode haver margem para erros. Mas, quando estão numa festa, posando para fotos, ou conversam amenidades, usam a lingua universal, o inglês.
Essa coisa, aí em cima, é a nossa lavadeira conversando com a Angela Merkel. Conversando ??? Se nem consegue falar português, imagine entender alguma coisa em inglês. Parece que não temos um tradutor, e a cara da dona é de quem, ou está de porre ( mas sabemos que não está) , ou de quem, meio assustada, tenta mostrar que está entendendo o que a alemã diz. A postura de Merkel é aquela de quem abre um semi-sorriso e também finge que existe uma conversa entre elas. As duas estão loucas para se afastarem uma da outra.
Alô, militares: parece que os senhores se conformaram em ficar batendo continência para essa dona que não conseguiria ser eleita vereadora por nenhuma cidade grande do Brasil, mas é PRESIDENTE DA REPÚBLICA ! Alguma coisa deve estar muito errada , pois não ? De alguma forma o povo brasileiro foi manipulado, enganado, não lhes parece ? E pensar que boa parte dos senhores queria impedir a posse de Juscelino porque ele não havia alcançado a maioria absoluta em sua eleição! Estranho como as coisas mudam… E caso não tenham se dado conta, o episódio do Mensalão foi o seguinte: O ex-presidente da república, e todos seus auxiliares mais próximos, roubaram do Estado para modificar as leis do Estado com o objetivo de se perpetuarem no poder. Desta forma o ex-presidente é um dos maiores criminosos de toda a história republicana. O mais nojento é que a tentativa de tomar o país não se deu através de uma revolução, ou alguma coisa máscula, mas simplesmente roubando o nosso dinheiro para comprar os deputados. Nunca se viu nada parecido.
Os senhores não percebem que estamos cada vez mais fundo numa ditadura constitucional petista? Que o aparelho estatal cresce de maneira gigantesca com os militantes desse partido imundo funcionando como quinta-colunas ? Que somos inimigos do mundo ocidental ? Que apoiamos todos os governos comunistas e terroristas que existem no planeta, a ponto de financiarmos, com o dinheiro que os petistas nos roubam, o governo de Cuba, e para isso inventamos a importação dos escravos cubanos? E os senhores antigamente só falavam em defender este país de um regime marxista-leninista, de uma república sindicalista, do anarco-socialismo e blá, blá, blá, e da corrupção, e, sim, negaram uma cadeira para o presidente Juscelino e o colocaram em cima de um tamborete para humilhá-lo enquanto ele depunha em Inquerito Policial-Militar, sendo que o grande homem era inocente. E quando o Exército, com medo de que ele se suicidasse, achou melhor que deixasse o país, a rapaziada da Aeronáutica invadiu a pista do Galeão tentando impedir o embarque. Nossa, que pessoal valente ! Por onde eles andam agora ???
O Brasil continua uma porcaria ainda maior do que nos tempos da minha infância: sub-desenvolvido, atrasado, com a roubalheira crescendo numa velocidade tão espantosa que não há mais dúvidas: quem tem acesso ao dinheiro público vai roubar, ou hoje, ou amanhã, mas vai meter a mão. Os bandidos dominam as cidades e matam até por divertimento – vivemos na república do medo. O engraçado é que somente os senhores evoluiram: agora são militares do tipo americano, inglês, noruegues, alguma coisa assim. Deixaram aquela história surrada de guardiães da Constituição. Estamos muito felizes com o seu comportamento. Seria terrivel que seguissem o exemplo dos seus colegas egípcios que derrubaram um presidente legitimamente eleito só porque ele tencionava transformar o Egito numa república islâmica aliada do Terror.
Que mal pergunte: Se Dilma convidar Raul para visitar o Brasil os senhores vão bater continência para ele também ?
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Os russos sufocam a rebelião dos húngaros em 1956
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CZECHOSLOVAKIA. Prague. August 1968. Warsaw Pact tanks invade Prague.
Os russos sufocam a rebelião na Techoslovaquia em 1968
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Os criminosos mais loucos e crueis de todos os tempos : O Politiburo de Stalin
Eu me lembro muito bem do horror que nossos pais sentiam em relação ao comunismo… Eles enxergavam o preto no branco, sabiam quem eram os mocinhos e os bandidos. Passavam longe do relativismo, e achariam muito graça nas regras do politicamente correto que poluem nossas vidas. Quanto a nós, há muito tempo já batemos em retirada e temos medo de cometer erros que nos compliquem na Justiça. Portanto ficam proibidas algumas belas músicas carnavalescas: A marchinha ” O teu cabelo não nega, mulata, porque és mulata na cor, mas como a cor não pega mulata, mulata eu quero o teu amor”…. ou o samba: “Ai meu Deus que bom seria, se voltasse a escravidão, eu pegava esta mulata e prendia no meu coração…” A distorção dos fatos é completa, e assistimos a marcha vitoriosa da esquerda que imaginávamos derrotada em 1990. Estamos presos na irracionalidade e na burrice. Sofremos com a nossa impotência e estamos em permanente estado de revolta lamurienta. Os nossos textos refletem esse estado de espírito.
Os intelectuais brasileiros detestam o PT, mas existe algo político muito maior, aonde Lula, Dilma e Zé Dirceu são sub-produtos despreziveis. Estou falando do anti-americanismo que continua moldando o mundo de forma implacavel. Todos aos nossos redor detestam os Estados Unidos. Nossos intelectuais imaginam-se, por princípio, anti-radicais ( é anti-científico!), e sendo assim recusam, indignados, a pecha de anti-americanos. O que se passa – eles nos ensinam – é que sabem distinguir entre os Estados Unidos do principe Barack Hussein Obama, e os Estados Unidos dos caipiras Bush, pai e filho. Jamais seriam tão “vulgares” como os petistas, que não enxergam a diferença.
Os nossos amigos liberais não reconhecem, por insistirem em ler os livros que apenas confirmam suas crenças, o papel exercido pelos Estados Unidos no passado e no presente como defensores do Mundo Livre. A própria expressão “Mundo Livre” provoca arrepios, é considerada cafona, não erudita, simplificadora. Acham que os interesses comerciais americanos são o verdadeiro motivo para suas intervenções no planeta, embora um poucos admitam que a política de contenção do expansionismo soviético possa ter sido um mérito dos Estados Unidos. Julgam-se muito espertos, mas de fato estão carregados de preconceitos, e nem lhes passa pela cabeça a hipótese de colocarem em dúvida suas crenças. Não são cientistas, de maneira alguma. Se não entenderam o que se passou na 2a. Guerra Mundial (porque não leram nada a esse respeito com exceção do “Ascenção e Queda do III Reich”, de William Shirer), como é que conseguiriam entender a Guerra Fria ? E sendo assim, de que maneira poderiam se convencer de que existe uma luta de vida ou morte contra o Terror? Imaginam ser um exagêro, uma invenção da direita para alcançar objetivos que eles não conseguem definir quais sejam. Desta maneira tornam-se mais realistas do que o próprio rei, já que Obama mostrou que aprendeu um bocado em cinco anos, e, embora continue evitando a expressão “Guerra ao Terror”, passou a ser mais cauteloso em suas negativas a respeito do perigo que corremos. Mas, assim mesmo, esse homúnculo, o maior desastre na história americana, continua negando a relação entre os muçulmanos e os atos de terrorismo, alguma coisa tão absurda como negar a relação entre o PT e o Mensalão.
Jan. 12, 2014. Chickens are seen in the midst of plants covered by ash from
Mount Sinabung near Sigarang-Garang village in Karo district, Indonesia’s North
Sumatra province
David Kennerly’s photo of the Ali-Frazier prize fight in Madison Square Garde
1968, Kabul, Afghanistan ( Thomas J.Abercrombie)
5 segundos antes da bala ricochetar na capota do carro e penetrar o pulmão de Reagan
On March 30, 1981, AP photographer Ron Edmonds made pictures of the assassination attempt on Ronald Reagan that would earn him the Pulitzer Prize for Spot News Photography. On the 30th anniversary, he talked to LightBox about the story behind the pictures.
Pakistan
Zoo.
the “parbuckling” operation outside Giglio harbor, Italy.
Para o julgamento dos leitores:
Simon’s Site |
Marcus Melo: Lulismo ou qualunquismo?Posted: 16 Jan 2014 10:53 AM PST
Lulismo ou “qualunquismo”? Marcus André Melo Há duas visões rivais sobre a política brasileira na era dos governos petistas. A primeira aponta para um fenômeno supostamente novo – o lulismo – que representaria um realinhamento histórico que teria ocorrido na última década. A denominação lulismo – em lugar de petismo – chama a atenção para o fato de que os votos no PT e no presidente passaram a dissociar-se. Este realinhamento se daria pela conquista dos grotões : o eleitorado petista teria se deslocado definitivamente para as regiões mais pobres – o nordeste, o norte – áreas que estiveram por décadas sob controle de setores conservadores. Para isso teria contribuído a ampliação de programas sociais, como o bolsa família, e uma estratégia de comunicação nova – por direta e eficaz – que o presidente Lula encarnaria. A visão alternativa é que este realinhamento não teria ocorrido e a “conquista do nordeste” seria uma mera re-atualização da patologia recorrente da política brasileira: o governismo. Em livro clássico sobre o clientelismo no mezzogiorno italiano, Chubb analisou o “qualunquismo” – o governismo arraigado somado à indiferença e cinismo cívico. Prefiro esse termo para caracterizar a situação brasileira porque o termo governismo tout court pode sugerir alguma forma de identificação política com o governo. “Qualunquismo” – derivado de “qualunque”, qualquer um – é uma variante invertida do hay gobierno soy contra. Mas a ela se conjugam o cinismo, o alheamento frente ao mundo da política. A versão forte ou maximalista do argumento do lulismo é que finalmente os pobres acordaram de sua entorpecimento histórico. A meta-narrativa presente nesta visão é que – permitindo-me recorrer a um termo meio esquecido do léxico político – os pobres passaram a ter “consciência de classe”. Que suporte empírico é mobilizado para sustentar o argumento do lulismo? O primeiro é que ocorreu uma inegável reorganização territorial do voto no Brasil a partir de 2006. O voto petista efetivamente concentrou-se nos estados mais pobres. Inferir o comportamento individual dos eleitores de dados agregados (neste caso, municípios ou estados mais pobres) é um dos erros elementares de análise estatística (a chamada falácia ecológica) , mas há evidências que os mais pobres de fato votam no PT. Uma variante é que estaria ocorrendo uma polarização de base territorial. Esse argumento ecoa algo da literatura acadêmica sobre realinhamento partidário nos EUA. Só que no Brasil não há nenhum equivalente à clivagem entre o norte e o sul nos EUA em torno da questão racial. Os quatro realinhamentos que essa literatura identifica – desde a fundação do partido democrata por Andrew Jackson até a década de 60 – tiveram ela como vetor. Não há evidências que qualquer fator regional esteja associado ao lulismo – como nos EUA ou mesmo em outros países na América Latina – , para além de comentários preconceituosos disparados no facebook. Nesse caso o argumento parece uma idéia fora de lugar. O argumento do ”qualunquismo” tem sido defendido com base em evidências que o eleitor dos grotões sempre tende a apoiar quem está no governo, mesmo quando não mantem afinidades eletivas com ele. De fato, as pesquisas mostram que nas últimas cinco eleições presidenciais o voto nessas regiões tem sido invariavelmente governista. A lógica por trás do voto ”qualunquista” já foi discutida há mais de 50 atrás por Victor Nunes Leal em “Coronelismo, enxada e voto”. A dependência dos grotões frente ao governo central impelia os moradores dessas áreas a apoiarem o governo. A intensa competição política local era apenas “uma disputa para ver quem iria ter o privilégio de apoiar o governo central”. Nesse sentido, o voto petista concentrado no norte/nordeste não representou uma “marcha para o nordeste” mas apenas a chegada do partido ao poder. O privilégio de quem vai apoiar o governo central continuaria sendo disputado por elites atrasadas. A força intuitiva desse argumento vem do fato de que o rol dos que tem o privilégio de apoiar o governo central é assustador: uma mirada para Alagoas e Rondônia, passando pelo Pará e Maranhão, seria suficiente. Quem está na oposição só tem a oferecer ideologia e princípios: por isso o PT, como o MDB antes dele, nasceu urbano e cosmopolita. Mas os testes estatísticos sustentam esse argumento robustamente. Embora a tese do qualunquismo seja mais persuasiva e esteja firmemente ancorada em evidências, ela é ainda insatisfatória. A conquista dos grotões não é nada mais que um reflexo da consolidação da democracia no Brasil. Quando se inaugura um mercado eleitoral competitivo – como o brasileiro – a tendência no médio e longo prazo é que ocorra um realinhamento de políticas. Essa é a essência do teorema do eleitor mediano – uma espécie de lei da gravidade da ciência política. Quando a renda é fortemente concentrada, a renda do eleitor mediano é significativamente menor do que a renda per capita. Haverá então pressões redistributivas – tanto mais fortes quanto maior o hiato de renda entre a mediana da distribuição de renda e sua média. Isso explica porque todos os principais contendores da disputa presidencial atual apoiam o bolsa família ou até prometam elevar seu escopo e valor. A política de transferências sociais é o que os cientistas políticos denominam “valence issue“. Sua consensualidade – pelo menos no que se refere à redistribuição moderada de renda – implica que os políticos são avaliados apenas pela maior ou menor competência em garantir que os objetivos da política sejam atingidos. Assim não é o nordeste mas a maioria dos brasileiros, que tem baixa renda, que sob a democracia, apoia medidas redistributivas. O que há de novo na política nacional é a “federalização do crédito político” com a política social, o que antes só existia na fixação do salário mínimo. A política de transferência de renda não tem intermediários: o eleitor de baixa renda vota no presidente que redistribui mais e melhor (e no oligarca local que aprova a emenda ao orçamento). Mas o eleitor se defronta com um dilema: se deixar de apoiar seu candidato local que garante benefícios estará dando um tiro no próprio pé. Nessas outras áreas de política há um intermediário: ele se alinhará ao que tiver mais chances – em geral o incumbente do cargo – qualunque!
–.-.-.–.-.-..-.-.-.-.-.-.-..-.-.—-.-.-.-.-.-.-.—.-.-.-.-.-.-..-.-.–.-.-.-.–.–.– Hillary Clinton é uma vergonha até para os critérios de um criminoso dentro de uma penitenciária no Maranhão. É cínica, demagôga, a mulher mais mentirosa da história universal – feia por fora e hedionda por dentro. É perfeita para ser a mulher de Bill Clinton. Que casal !!! Como é que os Estados Unidos chegaram a esse ponto? E nossos intelectuais a consideram inteligentíssima, merecedora de ser a próxima presidente dos Estados Unidos. Sem duvida chegamos ao Apocalípse.
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Comentários (3)
Cláudio! Eis que a petista esquerdista Eliane Catanhede publica a reportagem com o link abaixo:
http://www1.folha.uol.com.br/fsp/poder/149237-apos-criticas-defesa-ira-alterar-manual-para-tropas.shtml
Postei a seguinte mensagem a respeito do assunto
O borra-botas encagaçado e petista de carteirinha, que também cumpre expediente no MD, já deu uma de que assinou, sem ler, e vai voltar política e corretamente atrás. Ninguém quer dar nome aos bois e a boiada vai passar por cima de todos nós, democratas, inocentes úteis e companheiros de viagem. Iremos todos para um paredon, certamente será um pouco mais moderno que o empregado pelos irmãos Castro e Che em Cuba. Mas, podem se preparar!
É possível mesmo que eles venham de Cuba e os Exm Sr Gen brasileiros prestem continência aos matadores, que ensinaram aos guerrilheiros do Brasil a matarem soldados. Sou praça da ativa aqui no Rio, na tropa considerada de elite. Observo a ignorância qual esses assuntos são tratados por oficiais subalternos, que desconhecem o FORO DE SAOPAULO e o básico da história brasileira, para mero conhecimento do cenário atual. Reconheço que não é de competência neste nível de comando, porém a total falta de descaso com material, mudança em instruções e melhoria profissional da tropa é tamanha que só dá para observar a auto punição. Os militares, agora, não passam de meros funcionários públicos que fazem sua própria máquina burocrática funcionar. Os comandantes vivem de apologias a épocas passadas repetindo o que ouvem dos mais antigos e nada de pro-atividade – por mais que cobrem de seus subordinados. O fato que era para acontecer, ao contrário do que há, era o incentivo da tropa com equipamento, instrução, profissionalização do soldados( que são temporários) e tudo mais que chama-se atenção para a criação de um espirito de corpo militar, culminando numa futura ação contra essa alta traição que o PT comete contra a nação brasileira e não esperar que seremos invadidos pelos EUA – pensamento atual. Ademais, continuo acompanhando seu blog e agradeço pelo real notícia que trás para nós.
Alysson, muito obrigado pelo comentário que ilustra o blog. Continuamos escrevendo, um pouco desesperançados. Um forte abraço