Agora Obama quer levar seus cupinchas mustafás para a NASA e o espaço sideral (Byron York)-charges

A NASA ao alcance dos mulçumanos: a Al Jazeera informou primeiro

Por Byron York, correspondente político

9 de julho de 2010

 


 


Legisladores Democratas e Republicanos, no Capitol Hill, estavam surpresos ao saber, recentemente, que a administração Obama estabeleceu como prioridade máxima para a Agência Espacial NASA tentar fazer interações com  nações muçulmanas. Eles provavelmente ficarão mais surpresos ao saber que oficiais da administração contaram à organização de noticias do Oriente Médio, Al Jazeera, sobre isso, antes de contarem ao Congresso.

O Representante Peter Olson, que ocupa o mais alto posto republicano no Subcomitê sobre Espaço e Aeronáutica no Congresso, recebeu uma chamada do administrador da NASA, Charles Bolden, em 28 de junho, o dia em que a Casa Branca liberou seu novo plano de longo prazo para o programa espacial. “Ele discorreu sobre algumas coisas da nova política espacial do presidente e mencionou assistência à muçulmanos” disse Olson.“ Aquilo me atordoou. Eu não acreditei”.

A Representante Gabrielle Giffords, a Democrata que preside o Subcomitê, (casada com o astronauta Mark Kelly) obteve um relato de Bolden no mesmo dia, de acordo com um porta-voz.

Acontece que as chamadas de Bolden para Giffords e Olson vieram vários dias após Bolden ter conversado com a Al Jazeera sobre essa iniciativa. em relação aos muçulmanos. De acordo com o porta-voz da NASA, Bolden sentou-se com Imran Garda, da Al Jazeera, em 17 de junho, durante uma estada em Doha, no Qatar. A viagem de Bolden ao Oriente, que foi combinada para marcar o primeiro aniversário do discurso de Obama de junho de 2009, sobre a aproximação com o mundo muçulmano, teve por objetivo procurar “um novo começo nas relações  entre os Estados Unidos e o mundo Islâmico”.

Durante a entrevista, Bolden disse a Al Jazeera que a mais importante missão destinada a ele por Obama era “encontrar um caminho para fazer contatos com o mundo muçulmano e se engajar mais com nações preponderantemente islâmicas, para ajudá-los a se sentirem orgulhosos em relação às suas contribuições históricas para a ciência, matemática e engenharia”.

A entrevista da Al Jazeera não foi ao ar até 30 de junho, após o lançamento do plano espacial de Obama, e Bolden dar conhecimento aos membros do Congresso. Mas não há dúvida de que a Al Jazeera soube primeiro.

Embora poucos legisladores soubessem disso – se é que algum sabia –  Bolden havia apresentado a idéia mais cedo. Através de um blog em fevereiro de 2010, o ‘Orlando Sentinel’, informou que Bolden disse a um grupo de estudantes de engenharia que Obama tinha pedido para ele “encontrar formas de se integrar com países predominantemente islâmicos”.

“Agora temos expandido nossos esforços para nos relacionar com parceiros não-tradicionais,” disse Bolden, de acordo com o Sentinel. “Nós realmente gostamos da Indonésia porque o Departamento de Estado,o Departamento de Educação (e) outras agências nos Estados Unidos estão estabelecendo contatos com esse país por ser a maior nação muçulmana do mundo. Nós gostaríamos muito de fazer parcerias por lá”.

Bolden pode encontrar alguma resistência aos seus planos no Capitol Hill. Olson esta confiante de que o público desaprovará todo o empreendimento de parceria com os muçulmanos – se eles souberem sobre ele. (Até então, a estória não foi noticiada pelo New York Times, o Washington Post, e pelos noticiários noturnos da ABC, CBS e NBC). Os republicanos precisam “ter certeza que o povo americano saiba o que esta acontecendo”, diz Olson. “Quando os americanos ouvirem isso estou seguro de que vão pensar: ‘Não é nisso que eu quero que meu dinheiro seja aplicado’.

É improvável que a maioria dos Democratas tome medidas severas contra a NASA, mas a Agencia Espacial poderia enfrentar algumas sérias questões se os Republicanos ganharem a Câmara dos Representantes em novembro.“Se alcançarmos a maioria, então teremos direito de opinar, de decidir”,diz Olson. “Podemos retirar fundos e, na minha cabeça, seria a primeira coisa a fazer”.

Bolden não comentou sobre a controvérsia. Em relação à Casa Branca, um porta-voz diz que o presidente Obama quer que a NASA “se engaje com os melhores cientistas do mundo, trabalhando juntos para estender as fronteiras da exploração”. Isso não se parece muito com a descrição de Bolden sobre a iniciativa que prevê os Estados Unidos trabalhando com nações islâmicas que não tem ‘know-how’ científico para vôos espaciais com humanos.Que tecnologia avançada eles podem ter que os Estados Unidos não tenham?

Para veteranos do espaço, a controvérsia é uma indicação de quão longe a administração Obama se desviou da missão originária da criação da NASA, primeiramente traçada no Ato Nacional  da Aeronáutica e do Espaço de 1958: “A NASA foi criada … para desenvolver as artes e as ciências do vôo na atmosfera e no espaço e ir até aonde essas tecnologias nos permitirem ir”, diz Mike Griffin, que dirigiu a Agencia Espacial de 2005 até 2009. O Ato Nacional tem guiado a NASA muito bem por mais de 50 anos, diz Griffin, e agora, “Eu acho que o presidente deveria recuar e lê-lo”.

Byron York, correspondent politico, The Examiner. Contato: byork@washingtonexaminer.com.  Sua coluna nas terças e sextas-feiras, suas estórias e mensagens  estão no site www.ExaminerPolitics.com.

Tradução: CÉLIA SAVIETTO BARBOSA


19 julho, 2010 às 16:15

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Categoria: Artigos

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