Ann Coulter é convidada do “The View” – comentário do blog a respeito da demonização dos Republicanos
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Antes do artigo: Assisti na noite de quinta-feira ao debate entre os candidatos a vice, Joe Biden e Paul Ryan. Não consigo entender como os assessores de Ryan não perceberam que UMA única pergunta dirigida ao povo americano desmontaria a credibilidade de Obama com respeito ao problema iraniano. Ryan deveria ter olhado diretamente para as câmeras e dito: ” Quem, meus caros amigos americanos, vocês acham que os aitolás preferem que ganhe as eleições: Obama ou Romney ?” Apenas isso. Seria fulminante. E houve um momento perfeito, quando se questionava o que pensavam os aitolás a respeito das sanções econômicas, Israel, e a posição de Obama. Algum de vocês duvida que os ditadores do Iran preferem a vitória do bananobama, que só irá à guerra empurrado, carregado, amarrado, gritando de medo? E como Joe Biden reagiria diante de Ryan ? Provavemente ficaria muitíssimo surpreso. Sua resposta seria dificil, e poderia soar como falsa. Partiria para a argumentação de que a pergunta implicava em ignorar a complexidade da situação, que era simplória, e blá, blá, blá. Se por acaso afirmasse não ser possivel responder porque não está dentro da cabeça dos barbudos não convenceria ninguém. Projetaria a imagem de um mentiroso. Existem realidades, verdades, que saltam aos olhos, mas elas PRECISAM SER DITAS.
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Estou repetindo, abaixo, parte do comentário de um leitor, e coloco o artigo de Alfonso Rachel a respeito de Ann Coulter no programa ” The View”.
“Mafra, por falar na mídia liberal americana você viu a Whoopi Goldberg confrontando a Ann Coulter no “The View”? Como sempre eles não atacam os argumentos, mas as pessoas. Até o ” Saturday Night Live”, supostamente um inocente programa de comédias, sempre que pode ridiculariza os Republicanos e ou pensamento conservador.
Alfonso Rachel
Se você fosse capaz de assistir isso sem agarrar a primeira coisa que pudesse por em suas mãos, inclusive o gato da família, e aí, começar a quebrar seu computador com ele, então, você é um ser humano bem equilibrado.
As mulheres do The View* acusaram Ann Coulter de ser cheia de ódio e controversa enquanto Whoopie Goldberg solicitava aplausos praguejando.
Como Ann Coulter, eu falo demoradamente sobre o mito da Estratégia Sulista com o qual os liberais tentam provocar os republicanos. ( E aqueles republicanos que ficam atrapalhados com isso, são os que não fizeram download do meu audiobook, WEAPON OF A.S.S. DESTRUCTION**. Você não estaria entre eles, estaria? Hmmmmmmmmm?
*Programa de entrevistas da rede ABC. **Arma de Destruição dos Estados Socialistas Americanos.
Seja o que for. Essa é a parte muito triste. Os democratas têm uma historia mórbida de intolerância que se estende por cem anos. Uma guerra para manter escravidão institucionalizada, a Ku Klux Klan, Jim Crow, Dred Scott, Revogação dos direitos civis e direitos de votar, Segregação, Eugenia, e Antimiscigenação.
Os democratas fizeram essas coisas, mas tentam encobrir a sua historia racista tentando apontar o dedo para os republicanos nos últimos 40 anos, com algumas cobranças indevidas de racismo que agarram na parede tão bem quanto macarrão.
Essas mulheres dizem que nós republicanos, estamos agarrados ao passado e se gabam de estarem vivendo no agora. BABOSEIRA. Os liberais estavam nos acusando de racismo também àquela época. Você não pode acusar a nós, republicanos, de viver no passado quando vocês liberais vêm nos acusando de racismo, DESDE O PASSADO, e é com o passado que vocês, liberais, estão zangados NO PRESENTE! E como todos vocês não veem isto, vocês se recusam a enxergar que foram vocês democratas que estavam sempre causando isso em primeiro lugar, PASSADO, PRESENTE e parece que é assim que será no FUTURO!
O livro de Ann, MUGGED, é como Draino***, e as mulheres do The View seriam os cabelos que entopem o ralo. Eles se tornam uma massa borbulhante e vão pela tubulação abaixo.
*** Produto para desentupir pias.
Eu fiquei tão orgulhoso de Ann quando uma das mulheres do The View perguntou retoricamente, “Então os republicanos são do partido que abraça os negros com todo esse sentimento caloroso e acolhedor”. E Ann responde dizendo, “Do jeito que vocês tem sido tão calorosos e acolhedores com os republicanos?”
Os liberais não conseguem ver além de seu próprio ódio, o que é compreensível. É difícil ver através das paredes do próprio intestino.
Há uma razão pela qual a Bíblia diz, “Antes de tentar tirar o estilhaço do olho de alguém, você deve querer tirar a pedra do seu próprio olho”.
Então Whoopy brinca com uma audiência que persiste no drama como a sobremesa no prato e trata a verdade como se ela fosse uma barata que se arrasta pelo seu garfo.
Whoopy covardemente acusa Ann de não saber o que é ser negro e diz que ela não precisa ler o livro de Ann porque sua avó estava lá e viu o que aconteceu.
Sério mesmo? Se a sua avó viu o que aconteceu, então ela teria notado que o racismo institucionalizado e expropriação de direitos foram impostos pelos democratas.
É como eu digo. Os fariseus estavam bem lá quando Jesus andou pela terra. Eles olharam direto na face de Deus e não sabiam a verdade quando eles O viram e O pregaram numa cruz.
Os liberais não conheceriam a verdade se ela morresse por eles.
TRADUÇÃO: Célia Savietto Barbosa
Para tornar meu comentário abrangente vou usar o exemplo dessas mulheres do “The View”, tentando através delas alcançar a dicotomia política americana.
Elas são Liberais, votam no partido Democrata, e tentam desacreditar, por todos os meios, uma Republicana, uma Conservadora. Imaginam-se inteligentíssimas, ou melhor, julgam os republicanos anacrônicos, intolerantes, tapados. Querem trazer a luz para nós, os pobres coitados que ainda não perceberam que os Estados Unidos precisam de PROFUNDAS modificações morais. São os arautos que fornecem ao mundo a munição necessária para alimentar o ódio ao seu país. Os Democratas são os fanáticos da auto-crítica ao seu patriotismo. Estão seguros de que o amor à pátria, como é praticado pela maioria nos Estados Unidos, é patriotada. Acreditam que a criminalidade é culpa do sistema, que os imigrantes ilegais são culpa do sistema, que os psicopatas condenados à morte mereciam maior compaixão, que existia uma paranóia anti-comunista que deu lugar à uma paranóia anti-terrorista, que a invasão do Iraque foi por causa do petróleo, que as tropas americanas estão no Afeganistão matando civis inocentes, que Guantânamo é uma vergonha nacional porque os terroristas que alí estão presos deveriam ser julgados com base em seus direitos civís, que a CIA é composta de bandidos assassinos que atormentam os pobres países que desejam paz, que o FBI atua fora da lei, que o governo deve aumentar as pensões de todos os vagabundos que vivem às suas custas, professam profunda admiração pelos falidos estados babás (welfare states – e nesse ponto não fazem idéia que esses países viveram à sombra do guarda-chuva atômico dos Estados Unidos durante a Guerra Fria, e dessa forma não gastaram bulhufas em sua própria defesa, poupando uma fortuna); julgam-se culpados porque um menino no Burundi está morrendo de fome, com moscas pousadas em seu rosto, e, este é um ponto importante: quem imagina que pode tudo, tem o poder de controlar tudo, óbviamente sente-se culpado pelo que existe de errado e isto é exatamente… FASCISMO. Para consertar as coisas é necessário que o Estado possa atuar energicamente na vida da sociedade, o que é, repito, FASCISMO. O estado grande, regulador, que chega ao ponto de impedir que o indivíduo coma sanduíches porque engorda.
Obama chegou pensando que fosse virar os Estados Unidos de cabeça para baixo. Seu plano de saúde, é claro, OBRIGA os americanos a certos procedimentos, e foi repudiado pela população. O megalômano, na sua insanidade, pensou que bastava ser negro, jovem, dinâmico, simpático, bonito, discursar bem, ser aclamado por multidões como um artista pop, para mudar a imagem americana. Poucas vezes vi tanta inocência, tanta ignorância: imaginou que pedir desculpas por um suposto comportamento imperialista de seu país, ridicularizar valores como a excepcionalidade americana, iria transformar o ódio em amor. NUNCA se odiou tanto os Estados Unidos como agora. E nunca esse ódio foi tão cultivado em TODOS os filmes de fundo político. Não se passa nem uma semana que não se tenha um novo filme anti-americano. O enredo não muda nunca: Canalhas da CIA passando por cima da lei e procurando matar o herói, os George Clooney, Bradd Pitt da vida; o presidente americano que não presta e conspira contra as liberdades civís; a intervenção no Iraque visando interesses de poderosas empresas americanas; as injustiças praticadas contra pobres muçulmanos; tudo tendo como pano de fundo o que mesmo ? Ora, os malditos REPUBLICANOS! Toda Holywwod é Liberal. Todos os grandes diretores e atores mais populares são liberais. Então, diria o leitor, apenas você que está escrevendo, junto com seus poucos amigos, são os únicos que estão com o passo certo no batalhão, e os outros marcham errado ? A velha piada da mãe do soldado ? Sou obrigado dizer que sim! É exatamente isto. O blog , desde sua criação, sustenta a tese de que talvez pela primeira vez na história da humanidade os mais escolarizados, os mais inteligentes estão ERRADOS. Trata-se da inteligência sem lucidez. É muita audáciosa essa afirmação ? Sem dúvida.
Fomos induzidos a pensar, desde jovens, que existe uma implacável máquina republicana, muito rica, que seria o “establishment” e que passaria feito um trator por cima dos pobres liberais. Os direitistas (os republicanos) dariam as cartas, são gente impiedosa, os belicistas adoradores do Pentágono. Uma tremenda mentira, mas não vou colocar toda a história dos Estados Unidos neste espaço para provar que isto teve início com o fascínio de alguns intelectuais americanos pelo estalinismo, antes da 2a. Guerra Mundial. Com Stalin se tornando um aliado na guerra contra Hitler esse fascínio cresceu exponencialmente. Quando a fantástica figura, um dos homens mais carismáticos de toda a história, caiu em desgraça, após o relatório de alguns dos seus crimes no Vigésimo Congresso do Partido Comunista Soviético, em 1956, o mal já estava feito. Todos ficaram chocados, acreditaram que o sujeito realmente era perverso, mas as bases do pensamento liberal tendendo à redistribuição da riqueza, permaneceram. Então, hoje, quando Martin Scorcese critica ferozmente o ex-presidente Bush, ele não faz a menor idéia de que seu repúdio não é uma reação à invasão do Iraque, mas vem por motivos que de fato desconhece, que têm origem antes dele nascer. Por mais que pareça estranho, trata-se de um inocente bebê. É cumpre o papel que Lenin chamou de “inocente útil”, ou “idiota útil”, conforme a versão vinda da língua russa.
(Vou escrevendo livremente, sem ordenar os pensamentos) Tenho a impressão que o único filme de direita que assisti foi o seriado “24 horas”. Acreditem, mas um presidente americano (negro) ordena pessoalmente a tortura de um membro do seu staff ,ligado ao terrorismo, para conseguir obter dados sobre a localização de uma bomba atômica que estouraria em território americano. Acho que foi um milagre essa série haver sido produzida. O sucesso foi enorme e tenho a impressão que ganhou prêmios, mesmo sendo uma película “republicana”.
Essas entusiasmadas liberais do The View não sabem que seus cérebros estão embotados, repletos de vagos conceitos que estão no imaginário popular, e que tiveram origem no socialismo utópico, depois no socialismo científico ( embora não tenham a menor idéia do que seja isso), julgam ter o monopólio da “piedade pelos destituídos” não gostam dos ricos (embora todas elas sejam ricas), e na sua confusão mental ainda juntam um ingrediente nessa maçaroca que é a admiração pelos europeus, que consideram extremamente sofisticados em comparação aos pobres primatas americanos. E da mesma maneira que a maioria dos Democratas, muitas vezes tratam a nós, os conservadores, com a indulgência reservada aos debiloides. Nós estamos nas trevas, elas nas luz. O dia em que Obama compareceu ao programa foi sensacional. Não conseguiam se conter. Só faltaram agarrá-lo e beijá-lo, e o carinha delirou. Mas… estava no início de seu mandato. Hoje talvez fosse um pouco diferente, porque a imagem do fracasso está grudada na sua face.
Vejam a foto abaixo: Como é que essa coisa burra e horrorosa pode ficar ululando contra a linda e inteligente Ann Coulter ? Para uma pessoa politicamente correta basta ver uma negra feia discutindo com uma loura bonita para dar razão para a negra. Não é assim ? Essa Whoopy é um atentado ao pudor.
Comentários (4)
Seus escritos, em azul, mais uma vez, estão certíssimos. É a lei do menor esforço; o trabalho duro com inteligência parece que está ficando escasso ainda mais. Mas acho que há uma boa massa nos EUA que mantém o país e tem lucidez das coisas. Abs.
Olá, Anderson. Essa massa a que vc se refere está no Meio-Oeste americano. Os Estados Unidos estão decadentes, não por culpa de crescimento dos adversários -China e Rússia -mas pela influência dos seus atuantes liberais das costas Leste e Oeste. De maneira paradoxal um segundo mandato de Obama pode ser salutar: o suicídio americano ficaria visivel, o que aumentaria as chances de poder para os republicanos. Milton Friedman disse que o melhor para os EUA seria um Congresso Democrata e um presidente Republicano. Acho que para consertar o país depois do furacão Obama tanto o Congresso quanto o presidente precisam ser republicanos. abraço
É, Cláudio … A impressão é de que o senador McCarthy tinha toda a razão, malgrado algum eventual excesso – diga-se, aliás, comum, a todo processo de limpeza política.
O caso é que Hollywood, já no final dos anos 30, estava impreganda de comunistóides, alguns tributários do modelo da chamda Escola de Frankfurt (Marcuse, à frente), outros do gramscismo (também marxismo cultural, como os primeiros) e um punhado, certamente, eram da banda leninista (revolucionária).
Sobre Hollywood, ainda, confiram-se os ótimos, indispensáveis livros de Humberto Fontova, cubano-americano, que mostra como os descendentes dos emigrantes da ilha caribenha são estupidamente tratados pela mídia liberal e pelos vermelhões de Hollywood, enquanto estes, por seu turno, cultuam ardorosamente tiranos assassinos do porte de Che Guevara e Fidel Castro.
É essa indústria “de entretenimento”, que faz louvações a um canalha chamado Michael Moore, que vive de esculhambar o país que lhe propicia um bem-estar impensável na Cuba idolatrada e fantasiada por ele.
Reforço a opinião do Anderson: seu comentário azul está no ponto! Direto na veia! Lembrei-me, enquanto lia, da execração promovida por programas como Saturday Night fizeram da Sarah Palin, na eleição anterior. Havia um quadro em que uma personagem era uma paródia ridícula da republicana. Como ressaltou o Alfonso: a oposição política dos democratas não é simplesmente a manifestação de um dos lados do jogo político. É a vazão de um ódio intestino nos canais da ignorância e da mediocridade. Abraços
Sem dúvida, Eduardo, os documentos revelados em 1995 provam que McCarthy estava correto, com os pequenos excessos, que conforme vc disse, são comuns nessas ocasiões. O blog publicou artigos a esse respeito, e, se me lembro bem, coloquei a citação de Kennedy chamando-o de “herói”. Sinto que sejamos obrigados a conviver com a farsa liberal, o que prejudica, digamos, a nossa qualidade de vida. Assistindo ao segundo debate presidencial nos EUA ainda consegui me impressionar com a falta de caráter de Obama. Um mentiroso, demagogo escrachado, um homem sem limites éticos. É provavel que seja vitorioso para evitar “um mal maior”, a ascenção de Romney. Uma tragédia. A comparação com Nixon é inevitável, com enorme vantagem para este último. Até que eu gostaria de escrever a respeito dos dois, mas falta-me ânimo. Tanto lá, quanto aqui, estamos ferrados. Muito obrigado pelo comentário tão trabalhado.