Ann Coulter fala sobre os privilégios dos funcionários públicos nos Estados Unidos- 4 charges
OBRIGADO POR AUMENTAR MEUS IMPOSTOS — POSSO TE AJUDAR COM ALGO MAIS?
Quando os Democratas de Wisconsin fugiram do estado ( manobra legal para evitar quorum e assim evitar que o governo ganhasse o projeto contra os funcionários públicos) para evitarem a proposta do governo contra os magníficos contratos do setor público, será que eles perceberam que o resto do mundo estava no meio de uma gigantesca recessão?
Durante anos, democratas têm utilizado o dinheiro dos contribuintes para que seus amiguinhos nos sindicatos do setor público não percebam quando há uma recessão. Aquelas pessoas que já estão sofrendo, terão de sofrer um pouco mais para que aqueles que estão se dando bem, não precisem sofrer de maneira alguma.
Os salários altos e benefícios magníficos que são pagos aos empregados do governo são usados para financiar os sindicatos do setor público, que, depois, canalizam uma parte deste dinheiro de volta para os democratas que votaram nos pacotes de remuneração de trabalhadores do governo. Os sindicatos funcionam como uma passagem dos contribuintes diretamente para democratas concorrendo à reeleição.
Os políticos e os sindicatos dos funcionários públicos apertam as mãos, enquanto esmagam o povo que paga impostos.
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Como resultado, os contribuintes estão pagando as pessoas para continuamente aumentar os seus impostos.
Em 2010, três dos cinco maiores doadores da campanha dos democratas foram os sindicatos do setor publico. O Service Employees International foi o de número 2, ao doar USD$ 11.6 milhões , o National Education Assotiation (Associação Nacional da Educação) ficou em terceiro lugar com USD$ 8 milhões, e a American Federation of Teachers (Federação Americana de Professores), ficou em quinta posição com USD$ 7 milhões. (Para colocar isso em perspectiva, isso é mais do que o USD$ 1 milhão dado a Obama em 2008 por seu segundo maior contribuidor, o Goldman Sachs!)
Os liberais não são fãs de um grande governo por que eles acham que é eficiente, humano, justo ou até mesmo remotamente útil. Eles apoiam um grande governo por que eles tem o apoio de quase todos que trabalham para o governo.
Os contratos do empregado do setor público são redigidos pelo sindicato e carimbados pelos Democratas – e os contribuintes só descobrem anos depois que professores de escolas públicas têm o direito a um ano de salário integral por 30 dias de trabalho ao longo de três anos após se aposentarem – como é o caso em Green Bay, Wisconsin, onde um em cada 12 professores se aposentaram este ano para tirar proveito do plano desonesto de se tornarem “eméritos”.
Toda a comoção em Wisconsin é por causa disso. O Governador Republicano Scott Walker nem sequer tentou eliminar a negociação coletiva sobre os salários dos funcionários públicos. Ele só quer eliminar a negociação coletiva sobre as condições de emprego.
Graças aos procedimentos de reclamação, o sindicato que representa os guardas de cruzamento da faixa de pedreste de escolas apresentou uma queixa formal a respeito do doce e velho voluntário que ajuda as crianças em Wausau, Wisconsin, a atravessar a rua. Warren Eschenbach, é um aposentado de 86 anos de idade, que todos os dias,como guarda de faixa de pedestres, trabalha como voluntário em uma escola próxima a sua casa. Porém, de acordo com o sindicato, apenas funcionários do governo, com alta remuneração, devem ser autorizados a fazer esse trabalho.
Megan Sichterman, do quinto ano, disse ao WAOW, um afiliado da ABC: “Eu fiquei triste pois todas as crianças gostam muito dele. Ele é sempre legal com todo mundo, e ao mesmo tempo, eu fiquei com um pouco de medo por não vê-lo mais na esquina.”
Até no meio da batalha sobre os direitos de negociação coletiva para sindicatos do governo, no mês passado o sindicato dos operadores de Snowplowers (maquina que limpa neve) apresentou uma queixa contra Racine, Wisconsin, demandando dias de folgas pagos para os operadores de máquinas de tirar a neve … depois de uma tempestade de neve.
Após uma enorme nevasca que interrompeu completamente o funcionamento da cidade durante dois dias, os operadores de Snowplowers acharam que eles mereciam dois dias de folga remunerados por causa de tanta neve, como outros funcionários do governo tiveram.
O sindicato dos Snowplowers também apresentou uma queixa contra a cidade pelas contratação de serviços privados para ajudar na remoção de neve. Talvez foi aquele encrenqueiro Warren Eschenbach que apareceu com uma pá de neve se voluntariando para ajudar a limpar as ruas.
Nenhum operador de snowplow do governo foi demitido e muitos deles trabalharam horas extras após a nevasca – mas o sindicato considerava que Racine deveria permanecer imobilizada pela neve durante uma semana para que os operadores de snowplow do governo pudessem receber ainda mais horas extras.
No setor privado, uma empresa que se rendesse a tais ridículas demandas sindicais entraria em falência – como teria acontecido com a General Motors se o governo não tivesse tomado posse da empresa.
Com o governo, o consumidor não tem escolha: temos de comprar na loja da empresa. Os funcionários do governo terão sempre mais paixão e comprometimento para aumentar seus próprios salários e regalias do que os contribuintes, que têm de se preocupar com seus próprios empregos e salários. O público – especialmente o contribuinte – sempre perderá.
Isso é simplesmente um fato que não pode ser evitado a respeito de cargos no governo. O que não faz sentido é implementar um sistema que tolera este tipo de “uma mão lava a outra” mútuo entre os democratas e os sindicatos do sector público – a saber, a negociação coletiva, onde não existe “gestão”, mas apenas co-conspiradores contra os contribuintes em ambos os lados da mesa de negociação.
O chargista mostra duas cadeiras no Senado do Wisconsin, onde o governador (republicano) endureceu com os sindicatos dos funcionários públicos, os marajás. A cadeira da esquerda é a dos Republicanos, realistas, que sabem que os gastos americanos podem quebrar o país, e a outra cadeira é a de um bebê, isto é, os Democratas, que não têm nenhum compromisso com a realidade e sim com a demagogia dos gastos.
——-A célebre pintura japonesa representando um tsunami foi usada pelo chargista como o extraordinário débito que vai se abater sobre o governo americano que não para de gastar com “programas sociais“.
Obama representa o encantador flautista de um famoso conto dos irmãos Grimm. O encantador por não ter sido pago quando levou os ratos que o seguiram para se afogar num rio, se vingou encantando crianças e as levando para a morte. No caso o chargista colocou uma nova geração de americanos, uns bebês, que vão ser atropelados pelo caminhão que representa o gigantesco débito americano, isto é, vão pagar no futuro pelo débito presente que não para de crescer.
Todas essas charges são magnificamente desenhadas
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Comentários (3)
“Funcionários públicos”, parece que virou um estigma. Algo generalizado. Venho aqui a defendê-los, por me sentir atingida, por representar isso. Sou funcionária pública, aquela que bate ponto, que cumpre seus deveres, que recebe privilégios, por ter estudado vários anos para passar em um concurso público, em busca de estabilidade.Posso dizer que vivenciei os dois lados, o setor público e o privado. E confesso que prefiro o primeiro, por garantir uma vida mais digna, por nao me sentir escravizada e por nao ser cobrado a cumprir metas,que se nao forem cumpridas, posso ser mandada embora. Nos 6 anos que estive no setor privado, tive de vivenciar coisas terríveis. Ter de aguentar cantadas de um chefe nojento, que vivia a contar piadas imorais. Se tivesse no setor público, garanto que nao passaria por isso. Hoje, essa pessoa, por ironia do destino, mal conseguiu garantir sua aposentaria digna, pois foi despejado antes. É a lei do setor privado, que nao dá garantia a nada e nem a uma aposentaria digna. Que quando a pessoa envelhece, nao serve para nada. Como nao poderia defender uma causa que garante que a pessoa seja respeitada, que cumpre os seus deveres, sem prejudicar a ninguém? Mas a sociedade, aquela que nao conseguiu esses privilégios, por nao passar horas, dias noites, estudando, enquanto a maioria só pensava no prazer, nos bares e boates, dentre outros? É fácil falar mal, criticar por nao ter privilégios. Mas só quem vivenciou os dois lados pode tirar conclusões sensatas, escolher o melhor para si. Qual é o mal em escolher o melhor? viver dignamente, mesmo tendo privilégios conquistados por esforço, dedicação e abdIcaçao ao prazer?
Cláudio, não repara, é que ás vezes sou meio radical demais para dizer o que penso. É apenas um desabafo. Defesa em relação ao estigma “Funcionário Público”. Penso que esse é um espaço livre para dizer sobre determinados assuntos polêmicos. Sinto uma admiraçao enorme pelo seu conhecimento, cultura e contribuiçao à sociedade.
Márcia, muito obrigado pelos elogios, totalmente imerecidos. Não acho que você tenha sido radical. Expressou bem sua opinião sobre o tema, o espaço, como você bem disse, é livre, e fica o seu depoimento que é uma contraposição ao que a Ann escreveu, embora sejam países diferentes. Estamos um pouco habituados a menosprezar a emoção e supervalorizar o intelecto. Muitas vezes em nossa vida quando precisamos mudar de comportamento( porque ele está nos prejudicando) e tomamos a decisão correta, racional, ela pode não funcionar por ter sido compreendida apenas intelectualmente. Essa decisão tem que ser absorvida profundamente no nivel emocional para que funcione, ou você vai continuar repetindo o mesmo erro. Se você acompanha o blog, por favor leia ” Os Liberais, as Ciências Humanas e a Matemática”( procurando no quadradinho do lado direito). Esse artigo é importante para você me entender, ou entender o que eu disse acima, sem confundir racionalidade, o encadeamento lógico, que é necessário, com a emoção negativa, aquela que nos leva por caminhos errados nessa vida tão dificil. abraço