As mentiras de Abbas e o sonho palestino de que Israel desapareça do mapa (C.Krauthammer) e Dilma ensina a União Européia como sair da crise.
Amigos sauditas não deixam os amigos dirigir para votar
(faz referência as campanhas de “amigos não deixam amigos beber e dirigir)
(No papel : Voto para as mulheres)
NB: O cartoon refere-se ao episódio que foi recebido com grande satisfação na comunidade internacional: a notícia de que as mulheres ganharam o direito de voto na Arábia Saudita! Viva !!! Acontece que… estão proibidas de dirigir carros, então uma delas foi presa e condenada a receber várias chibatadas. ( a surra foi suspensa por causa da reação mundial à ridicularia dos mustafás). Mas, NÃO VAMOS DISCRIMINA-LOS, OK ? No fundo eles são muito bonzinhos. Vale o ditado árabe: “Dê uma surra em sua mulher todos os dias; você pode não saber porque está batendo mas ela sabe porque está apanhando”
Antes do artigo não posso deixar de comentar a audácia da Dilma. Essa dona está tão inebriada pelo sucesso petista, tão embriagada , que perdeu , junto com Lula, toda a noção do ridículo. Está, nada mais, nada menos, do que ensinando à União Européia como sair da extraordinária crise em que se encontra. Deu uma aula de economia monetária junto com desenvolvimentismo. Inacreditavel. Não deixei de ficar mais esperançoso. Quem fica louco dessa maneira talvez não consiga conservar o poder. Imagino a cara de espanto dos europeus vendo essa semi-analfabeta repetindo feito papagaio alguma coisa que o Itamaraty lhe disse. Se fosse feita uma pergunta, só uma, para desmoraliza-la: ” Mas a senhora não acha que o aumento do consumo provoca uma curva exponencial com referência ao ponto de inflexão entre a emissão de moeda e um ajuste fiscal que tenha como base o ano anterior, provocando uma séria inflação ?”
O que aconteceria com a Dona? Ficaria com cara de besta, catatônica, até um diplomata soprar no seu ouvido: ” É uma discussão longa“, ou qualquer coisa parecida, e empurra-la logo para a frente para sair do local, e da cena vexaminosa. O PT perdeu a medida das suas próprias limitações. Que pena não termos uma oposição!
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Artigo de Charles Krauthammer – (Washington Post)
Apesar de diplomaticamente inconveniente para os governos do Ocidente, a tentativa do presidente da autoridade palestina Mahmoud Abbas de fazer com que as Nações Unidas de forma unilateral, aceitem um Estado Palestino produziu grande simpatia. Afinal, que escolha nós temos? De acordo com a narrativa aceita, a paz no Oriente Médio é impossibilitada por uma Israel liderada pelo partido de linha dura, de centro direita, o Likud, que se recusa a aceitar o Estado Palestino e continua a construir assentamentos.
É notável como essa grosseira inversão da verdade se tornou sabedoria convencional. De fato, Benjamim Netanyahu induziu a sua coalizão liderada pelo Likud a começar a reconhecer um Estado Palestino e criando, através disso, o primeiro consenso nacional de Israel para uma solução conjunta dos dois estados. Ele é também o único primeiro ministro a concordar em congelar os assentamentos – por 10 meses – algo que nem o governo do Labor (partido sionista social-democrata) ou o Kadima (partido centrista e liberal) fizeram antes.
Ao que Abbas respondeu boicotando as conversações por nove meses, surgindo no décimo mês, e então abandonando repentinamente quando o congelamento expirou.
Abbas, sem hesitação, insiste no assim chamado “direito de retorno” dos refugiados palestinos, que demograficamente destruiria Israel inundando-a com milhões de árabes e, dessa forma, transformando o único estado judeu do mundo, no 23° estado árabe. E ele tem repetidamente declarado como recentemente, na última semana em Nova Iorque: “Nos não reconheceremos um estado judeu”. Nem isso é novidade. É perfeitamente consistente com a longa historia de ‘rejeicionismo’ palestino. Considere:
Camp David, 2000: em um encontro organizado pelos Estados Unidos, o primeiro ministro Ehud Barak oferece a Yasser Arafat um Estado Palestino na Cisjordânia e em Gaza – e, com espanto, a previamente inconcebível divisão de Jerusalém. Arafat recusa – e não faz contraproposta, demonstrando assim sua falta de seriedade sobre qualquer negociação. Em vez disso, em dois meses, ele lança uma guerra terrorista selvagem que mata aproximadamente mil israelenses.
Taba, 2001: um negócio ainda mais açucarado – os Parâmetros de Clinton – são oferecidos. Arafat se retira de novo.
Israel, 2008: o primeiro ministro Ehud Olmert faz a completa concessão às demandas palestinas – cem por cento da Cisjordânia (com permutas de terra), o status de Estado Palestino, a divisão de Jerusalém com as partes muçulmanas se tornando a capital da nova Palestina. E, inacreditavelmente, ele oferece entregar os sítios sagrados da cidade, incluindo o Muro das Lamentações – o sitio mais sagrado do judaísmo, a ‘Kaaba’ dos judeus – para um organismo internacional presidido pela Jordânia e Arábia Saudita.
Abbas aceitou? Claro que não. Se ele tivesse aceitado, o conflito teria terminado e a Palestina já seria um membro das Nações Unidas.
Isso tudo não é história antiga. Todas as três conversações de paz ocorreram na década passada. E cada uma delas contradiz completamente a atual narrativa descuidada de “intransigência” de Israel, como um obstáculo a paz.
Assentamentos? Cada assentamento restante dentro da nova Palestina seria destruído e esvaziado, precisamente como ocorreu em Gaza.
Então, porque os palestinos dizem não? Por que dizendo sim exigiria deles assinar um acordo final de paz que aceitaria um estado judeu num lugar que eles consideram como sendo patrimônio muçulmano.
A palavra chave aqui é “final”. Os palestinos estão bastante preparados para assinar acordos interinos, como em Oslo. Esboços de acordos, como em Annapolis. Cessar fogos, como no armistício de 1949. Tudo, menos um acordo final. Qualquer coisa menos finalmente a paz. Qualquer coisa menos um tratado que acaba com o conflito de uma vez por todas – ao mesmo tempo permitindo um estado judeu permanente.
Afinal, porque Abbas foi às Nações Unidas na semana passada? Por quase metade de século, os Estados Unidos têm aspirado uma colonização do Oriente Médio com base na formula terra por paz. Terra por paz produziu a paz entre Israel e Egito em 1979 e entre Israel e Jordânia em 1994. Israel ofereceu aos palestinos, terra por paz três vezes desde então. E as ofertas foram recusadas todas as vezes.
Porque? Exatamente pela mesma razão pela qual Abbas foi às Nações Unidas na semana passada: obter terra, mas sem paz. Soberania sem reconhecimento recíproco de um Estado Judeu. Status de estado sem negociações. Uma Palestina independente em um contínuo estado de guerra com Israel.
Esta é a razão pela qual, independente de quem esteja governando Israel, nunca houve paz. Disputas territoriais são solucionáveis; conflitos existenciais não.
Terra por paz, sim. Terra sem paz nada mais é do que um convite ao suicídio.
Charles Krauthammer