Bill O’Reilly entrevista Krauthammer: “Os Estados Unidos estão capitulando frente ao Iran?” O povo conformado jamais será respeitado; O capitalismo pode ser salvo? (Jeffrey Nyquist); Charges
Os petistas se preparam para votar no segundo turno |
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No segmento ‘Back of the book’ desta noite, um terrível aviso para o mundo.
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O’REILLY: E conosco agora, de Washington, o analista político da Fox News, Charles Krauthammer, que, na semana passada, disse neste programa que a administração do presidente Obama esta se entregando ao Irã no que diz respeito às armas nucleares. Então, Benjamin Netanyahu obviamente concorda com você – este grito de alerta foi nas Nações Unidas. No entanto, eu não acho que alguém esteja ouvindo. O que fazemos? CHARLES KRAUTHAMMER : Eu acho que você esta certo, ninguém esta ouvindo. Esse é o maior detalhe. A historia vai se lembrar desse ano como o ano da rendição ao Irã. Nada mais. Este será o maior evento de 2014. Não se fala a respeito, em parte porque nós estamos tentando pegar o ISIS* – ou melhor, nos estamos tentando conseguir o Irã para nos ajudar taticamente na guerra contra o ISIS. E mais importante : o presidente Obama desistiu dessas negociações com o Iran há muito tempo atrás. *Estado Islâmico do Iraque e do Levante O’REILLY: Como você sabe disso? Como você sabe que ele pessoalmente desistiu? Porque ele sabe o quanto isso é importante. Ele sabe que a sua administração esta vacilando em meio à opinião pública, em relação à política externa. Como você sabe que ele desistiu? KRAUTHAMMER: Você julga um homem por suas ações. Suas ações estão sendo consistentes. Ele enfraqueceu as sanções mesmo antes dessa rodada de negociações. E ele pegou leve quando as sanções foram os únicos instrumentos levados para a mesa. Aí, já havia toneladas de companhias europeias fazendo fila em Teerã, esperando pelo colapso completo das sanções, o que eles sabem que vai acontecer. Em segundo lugar, olha o que nós estamos negociando com o Irã. Nossa posição por 10, 15 anos, tem sido a de não permitir que o Irã enriqueça urânio. Porque se ele fizer, você não vai poder impedi-lo de ter armas nucleares. O que nós fazemos? Nós concedemos ao Irã, antecipadamente, o direito de enriquecimento de urânio. Eles têm permissão para isso. A questão é: quantas centrífugas vamos permitir que eles mantenham? Então, íamos permitir um número mínimo de 1.000, 2.000. O Irã tem, nesse exato momento, 19.000. Você sabe o que eles estão pedindo? 190.000. E nós estamos procurando por todos os tipos de concessões que irão permitir a eles o enriquecimento e então, fingir – isto é se tivermos um acordo – fingir que limitamos o programa de armas nucleares deles. Estamos negociando para não fazer nada. Mesmo se a negociação for bem sucedida, ela deixará o Irã a apenas poucos meses de distancia de Obama. Sabemos disso. Obama sabe disso. O Irã sabe disso. O mundo sabe. Eles vão passar essa rendição para uma imprensa alienada como sendo um tipo de acordo histórico. *Míssil balístico intercontinental Então, ele está nos dizendo que a nossa Inteligência é incompetente em assuntos do ISIS, e mesmo assim, ela estará intensa e perfeitamente atenta à evoluções dentro do Irã, das quais não temos nenhuma ideia. O’REILLY: Agora, se você está certo sobre tudo isso – porque existe um pouco de conjectura nisso, então Israel vai fazer alguma coisa porque eles não vão se sentar e permitir que o Irã tenha essas armas. Ou seja, Netanyahu deixou isto muito claro, que ele esta disposto a ir para a guerra para impedir que o Irã desenvolva armas nucleares.
Então, você prevê isto acontecendo.
KRAUTHAMMER: Eu prevejo isto acontecendo se duas coisas ocorrerem. Número um, se ficar claro que essas “negociações” continuem e que o Ocidente não faça nada a respeito. Quero dizer, Obama não faça nada. Netanyahu não quer agir agora. Ele será acusado de se intrometer nas “negociações”. Ele precisa se proteger. Eles estavam quase alcançando algum “acordo histórico” e ele entra no meio. Então, ele esta de mãos atadas agora. Vamos supor que as “negociações” não sejam bem sucedidas. E então, o segundo ponto é – será que os israelenses têm capacidade para danificar bastante o programa iraniano a ponto de atrasá-los talvez dois ou três anos? A única coisa que impediria Netanyahu de atacar é o homem que sabe que o peso da historia está sobre seus ombros. E ele esta ciente de que os judeus esperam que ele tome a decisão certa. A única coisa que o deterá é se eles pensarem que não têm capacidade para o ataque. Eu penso que Israel pode fazer isso. Acho que pode fazer isso. Mas se Israel não atacar, será por uma razão somente. É se eles acharem que não conseguem. O’REILLY: Muito grave. E nos lhe agradecemos, Charles. Agora, vou dar a Charles uma chance de mostrar o seu livro. Mas primeiro, Charles, eu quero que você doe algum dinheiro para o IndependenceFund.org** para as cadeiras de rodas, as TrackChairs***, em troca da publicidade, ok? ** Organização voluntária com objetivo de ajudar veteranos da guerra contra o terror- gravemente feridos- a recuperar a sua independência. ***Cadeira de rodas motorizada para qualquer tipo de terreno. KRAUTHAMMER: Eu faria isso de qualquer jeito. O’REILLY: Eu sei que você faria porque você é um homem bom. E o livro é “Things that matter”, sem dúvida, um grande fenômeno. Está de volta à lista dos ‘mais vendidos’ do New York Times. É surpreendente. Vale alguns dólares para o IndependenceFund, concorda Charles? KRAUTHAMMER: Com certeza. O’REILLY: É a “A dica do dia”. KRAUTHAMMER: Vou compensá-lo com mais do que uns poucos dólares. O’REILLY: Obrigado. E os veteranos lhe agradecem também.
TRADUÇÃO: Célia Savietto Barbosa
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Lula falando na abertura do XIX Encontro do Foro de São Paulo, no dia 2 de agosto do ano passado na capital paulista
A LUTA CONTINUA!!! O POVO UNIDO JAMAIS SERÁ VENCIDO!!!
O artigo abaixo é mais um exemplo de como somos desinformados, desfibrados, trouxas, saco de pancadas. O brasileiro é candidato ao troféu ” O povo mais otário do mundo”
Roberto Pereira D’Araujo*
Às vésperas do primeiro turno das eleições, o Tribunal de Contas da União emitiu um relatório que provocaria uma hecatombe eleitoral em países com instituições mais sólidas. Aqui, parece que nada vai acontecer. Incisivo, relata a situação quase falimentar do setor elétrico brasileiro, um dos orgulhos brasileiros no passado.
O estrago joga nas costas do consumidor e do contribuinte uma dívida de R$ 61 bilhões, dinheiro suficiente para construir três usinas como Belo Monte. Essa conta ainda é parcial, pois nem a crise está resolvida e nem estão contabilizados os efeitos indiretos das ineficazes intervenções do governo, tais como perda de valor da Eletrobras e das empresas do setor.
O relatório não economiza números e adjetivos. Classifica a medida provisória de 2012 para reduzir as tarifas como “precipitada”, repleta de “equívocos e fragilidades” e responsável pela criação de “passivos públicos”.
Os consumidores desconhecem a forma bizarra que se adotou para conseguir essa redução. Ela foi feita sem qualquer diagnóstico. O próprio TCU apontou erros desde 2010 que foram esquecidos.
1.A forma “fácil” foi prorrogar as concessões e fixar tarifas quase gratuitas por usina, conceito inexistente no planeta, pois quem tem tarifa é empresa. Evidentemente, apenas a Eletrobras não conseguiu escapar do arrocho e hoje está sem recursos, de tão irrisórios os valores adotados.
2.Um MWh chega à casa de um cidadão por R$ 200, valor alto em qualquer comparação internacional. Para conseguir essa média, as usinas da Eletrobras recebem menos de R$ 10/MWh. Alguém conhece outro exemplo de um mesmo serviço onde uns cobram R$10 e outros R$ 1000? Pois no Brasil é assim.
3.O modelo adotado é tão absurdo que, mesmo com essa “mágica”, as empresas distribuidoras não têm como bancar a despesa. Solução? Empréstimos bancários impostos aos consumidores que, pela primeira vez na história, terão que pagar juros sobre os kWh consumidos! Segundo dados do TCU, no prejuízo, 33% serão custos bancários.
4. São Pedro não pode se defender, mas basta dar uma olhada no histórico de afluências para ver que situações como a de 2014 já aconteceram outras vezes. Reservatórios também se esvaziam se usados além da conta. Essa é a razão que o governo escamoteia.
Por conta da eleição e da semelhança das palavras, o governo não quer ouvir falar em racionamento e nem em racionalização. Mas é perverso não informar aos consumidores que cada MWh que poderia ser economizado está custando R$ 822.
Enfim, é muito estranho que justamente o tema que tem a marca registrada da presidente esteja esquecido nos debates e até nas entrevistas. O que é perigoso é que essa falta de reação mostra uma sociedade doentiamente complacente que, mesmo dispondo de tantos recursos naturais, talvez mereça pagar um dos kWh mais caros do mundo.
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Escrito por Jeffrey Nyquist
A sociedade humana é imperfeita; seria tolice quebrar a banca para tentar transformar o círculo em quadrado. O socialismo, como religião que é, quer fazer exatamente essa transformação.
O capitalismo, como sistema de liberdade econômica, corre o risco de ser derrubado. Esse é um fato que muitas pessoas não estão a par, pois ele está no domínio da economia, assunto ao qual está além da compreensão da maioria dos cidadãos. A liberdade econômica e o livre mercado estão em declínio porque novamente o socialismo está avançando. “O socialismo é a palavra de ordem e o lema dos nossos dias”, escreveu Ludwig von Mises em sua clássica obra sobre o socialismo (1). “A ideia socialista domina o espírito moderno. As massas aprovam-na. Ela expressa os pensamentos e os sentimentos de todos; [ela] estabeleceu sua marca sobre a nossa era.”
As forças que ameaçam o mercado são muitas. Quem se atreve a pará-las? Os defensores do livre mercado parecem estar sobrepujados, embora a causa possa ser eloquentemente defendida. Os leitores tirariam bom proveito se vissem o clássico vídeo “If I Wanted America to Fail” [NT.: Se eu quisesse que a América fracassasse] do site freemarketamerica.com (2). O vídeo faz um resumo das políticas invertidas que prejudicam o bom funcionamento do nosso sistema de mercado. E como a América depende da liberdade para prosperar, a limitação gradual da liberdade econômica sugere um perigo ainda pior, isto é, o fim da liberdade política. “Seu país está em perigo”, disse o autor e pesquisador neozelandês Trevor Loudon em uma conferência recente para o America’s Survival (3). “Pequenos grupos marxistas estão (atualmente) comandando seu país”, explicou. Os sindicatos foram tomados por marxistas ortodoxos nos anos 1990 e isso afetou a trajetória de um dos dois grandes partidos, de modo que isso acabou por direcionar o país para um caminho mais marxista. Dia após dia, momento após momento, os freios e contrapesos dos Pais Fundadores estão sendo quebrados. Um sistema socialista altamente centralizado está envolvendo o velho sistema de livre mercado. A bancarrota nacional parece ser parte integrante do plano deles.
“O marxismo é uma religião”, escreveu o economista Joseph Schumpeter na obra Capitalism Socialism and Democracy. “Para o fiel, ele se apresenta primeiro como um sistema de fins derradeiros que incorporam o sentido da vida e servem como padrão absoluto para julgar eventos e ações; depois, ele se apresenta como um guia para aqueles cujos fins implicam um plano de salvação e indicação do mal do qual a humanidade […] será salva”. Para o marxista, esse mal é a liberdade econômica; a liberdade de comprar e vender, de traçar seu próprio curso na economia. O malfeitor na ideologia marxista é o homem rico, pois ele não é tido como benfeitor da civilização, mas sim como um malfeitor cuja grande riqueza deve ser suprimida.
As grandes batalhas políticas do nosso tempo podem ser vistas como disputas entre socialismo e capitalismo, com este último sendo incapaz de lutar consistentemente em seu próprio favor. “Em princípio, não há oposição ao socialismo”, escreveu Mises há mais de 80 anos. E assim parece ser até hoje, pois o regime de regulamentações e controle econômico parece amontoar novas leis e novas taxas a cada década, conforme emergem novas políticas e novos cenários. Para se ter ideia, para qualquer medida anticapitalista revogada sob Reagan ou Tatcher, três vieram em seu lugar. “A palavra ‘capitalismo’ expressa, na nossa era, a soma de todos os males”, escreveu Mises. “Mesmo os oponentes do socialismo são dominados por ideias socialistas”.
Em setembro, a revista The New Criterion publicou o texto “A sociedade interesseira” de Kenneth Minogue (4), que explora alguns aspectos desse mesmo dilema. Refazer o mundo à imagem da utopia socialista é muito caro, sugeriu Minogue. “E politicamente, não há dúvida sobre qual rumo tomarão os gastos. Eles se elevarão desenfreadamente. As classes vulneráveis se multiplicarão e as demandas por dinheiro público aumentarão para que seja possível lidar com problemas que as gerações anteriores adequavam ao âmbito das exigências familiares”. Minogue acrescenta que muitos dos estados ricos do Ocidente estão sendo levados a “uma condição de falência crônica”.
A solução deveria ser óbvia, pois ela é oferecida tanto por Mises quanto por Minogue. A sociedade humana é imperfeita; seria tolice quebrar a banca para tentar transformar o círculo em quadrado. O socialismo, como religião que é, quer fazer exatamente essa transformação. Quantia nenhuma em gastos estatais corrigirá as imperfeições da sociedade ou fará dela uma utopia concretizada. O máximo que pode acontecer é um governo tão grande, e as pessoas tão dependentes dele, que a própria liberdade será posta em perigo. Tudo que a despesa descontrolada pode fazer é nos levar à falência até estarmos escravizados por uma ditadura política. Levando em conta a quantidade de cadáveres atribuídos ao socialismo e a expectativa da debacle universal, Minogue concluiu que “a inevitável conclusão que me ocorre é deixar as economias se abrirem [i. e. correrem livremente], seja o quanto for que desaprovemos suas consequências, [ainda assim] é uma opção muito melhor”.
O capitalismo pode ser salvo – e apenas continuará a existir – se nossa civilização colocar de lado a noção de progresso como a eliminação dos problemas do mundo. Como seres humanos deveríamos reconhecer a absurdidade de tal perfeccionismo. “Parece-me”, escreveu Minogue, “que nossa preocupação com os defeitos da nossa civilização é uma preocupação permanente e perigosa que nos faz recorrer à autoridade civil para lidar com o que poderíamos ser persuadidos a entender como imperfeições sociais”. Deixe a generosidade individual tomar o lugar do estado de bem-estar social que mira uma arma na cabeça de todos os contribuintes em nome daquilo que Minogue chama de “classes vulneráveis”. E o mais importante: não devemos, conforme avisa Minogue, “começar a conceber as sociedades modernas como associações de incompetentes e defeituosos”. Não é apenas uma questão de o que se pode fazer, é também uma questão de o que nos tornaremos se estivermos sob tal sistema.