Da série “Editoriais ôba, ôba” (editorial do Estadão), vários outros tópicos
Editorial do Estadão a propósito da Dilma na ONU :
A presidente impressionou.
Deve ter sido porque, ao contrário do que se esperava, não despencou da tribuna, ou mordeu a língua, ou se perdeu, gaguejando no teleprompter. Muito provavel que o auditório tenha prestado atenção na dona por uns 3 minutos para ver a novidade, para ver se era bonita, e depois todo mundo se levantou para ir tomar cafezinho. O editorial segue na linha de distanciar Dilma de Lula, ela boazinha, ele mauzinho. Vamos ver quanto tempo vai durar porque já tivemos um ôba, ôba, logo no início do mandato, depois uma reversão com todo mundo voltando a critica-la, e agora, outra vez, a dona virou a grande esperança branca. Interessante o editorialista, que é inteligente, bater nessa tecla da pretensão brasileira de ter um lugar no Conselho Permanente de Segurança. Isso é o cúmulo do ridículo, jamais acontecerá. Os cinco países do Conselho não vão abrir mão de seus poderes, ainda mais para um país imprevisivel, que ora está do lado dos canalhas mundiais, ora fica com gente mais ou menos decente. Um país que vai barganhar seu voto para quem der mais. Clicar em meu artigo:“O Brasil no Conselho Permanente de Segurança da ONU, ou, eu acredito em Papai Noel e em coelhinho da Páscoa.“
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E o correspondente do Estadão, Gustavo Chacra, deu a sua versão (anti-americana é claro) da fala de Ahmadinejad na ONU. O que de fato aconteceu foi que presidente doido voltou a questionar o Holocausto e o “misterioso ataque às torres gêmeas”. Também insinuou bobagens sobre Bin-Laden. A delegação americana e os europeus se retiraram porque é um insulto ouvir disparates, além de sair do plenário representar um ato de diplomacia. O correspondente foi suave, contou meias verdades. De fato Ahmadinejad foi muito mais grotesco do que o que aparece em seu pequeno texto -.-.-.-.-.-.-.–.-.-.-.–.—-.-.-.-.–.–.-.-.-.-.-.—.–.—–.-.–.-.-.-.–.-.-.-.-.-.–.-.-.-.-.–.-.-.-.-
E os intelectuais em Israel (diz o jornal que foram 300) realizaram uma manifestação em apoio ao pedido de reconhecimento do Estado Palestino na ONU. Não tem jeito, essa praga espalhada pelo mundo está sempre do lado errado, sempre nas nuvens, sem nenhuma conexão com a realidade. São os pais do politicamente correto, que toma forma as mais interessantes, sempre contra os interesses dos Estados Unidos ATÉ quando Obama é o presidente.
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Ontem o estado da Georgia, nos USA, executou com injeção letal um famoso assassino, Troy Davis. O carinha havia se transformado em um símbolo da luta contra a pena de morte. A reportagem do New York Times (sempre esse jornal) é toda a favor do pobre inocente. Por esses dias vou publicar artigo contando a história, o que realmente aconteceu para que todos os seus apelos fossem negados durante 20 anos. Interessante é que, em seu final, a reportagem do bastião dos Liberais mostra uma pesquisa Gallup, feita em 2010, onde se mostra que 64% dos americanos apoiam a pena de morte. Esse percentual é muitíssimo expressivo, porque não sabemos os que se disseram indecisos. Alguma coisa muito séria existe para que essa imensa maioria seja a favor de que se matem os assassinos, pois não ? São décadas e décadas que os americanos convivem com esse tipo de problema, e devem saber, depois de tanto tempo, o que é bom para eles.
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Uma noticia para qual não se está dando a atenção extraordinária que ela merece: O Chefe do Estado Maior Americano (o maior cargo militar nos Estados Unidos), acusou, no Senado americano, a inteligência paquistanesa de haver ajudado os insurgentes que, na semana passada, atacaram a embaixada americana em Cabul. Absolutamente desmoralizante. Como é que os USA vão sair dessa ? Precisam dramaticamente do Pasquistão e ao mesmo tempo sabem que esse país também conta com um número imenso de terroristas e militares-terroristas dispostos a tudo. Um quadro desesperador, sem exagero. Ver meu artigo clicando em cima: O país mais perigoso do mundo.