Está chegando a hora…
Ou um bloqueio naval cortando a gasolina para o Iran, ou….
De novidade essa notícia (abaixo) tem apenas o primeiro parágafo. O resto é antigo, mas reunido de forma a mostrar uma série de declarações israelenses a respeito do Iran. Nem de longe foi a afirmação mais forte a respeito do tema. O vice- ministro diz “em caso de guerra”, sem esclarecer de que forma ela poderia começar. Netaniyahu antes de ser primeiro- ministro mostrou-se muito enfático em entrevista na FOX. Deixou claro que não aceita um Iran com bomba atômica.
Essa sinopse disfarçada da BBC vem de encontro ao que eu desejaria que acontecesse, então resolvi publicar. De qualquer forma o bom senso nos obriga a acreditar que os planos para o ataque já estão sobre a mesa há muito tempo, sofrendo modificações no dia a dia.
DEU NO ESTADÃO: O vice-primeiro-ministro de Israel, Moshe Yaalon, afirmou nesta segunda-feira que, em caso de guerra, a Força Aérea israelense tem capacidade para atacar um país distante como o Irã.
Yaalon, que também é ministro para Assuntos Estratégicos, fez o pronunciamento, considerado sem precedentes, durante uma conferência sobre os desafios da Força Aérea israelense nas próximas décadas.
“Não há dúvida de que a capacidade tecnológica (da Força Aérea israelense) melhorou nos últimos anos, aumentando a distância e as possibilidades de fornecimento de combustível (no ar)”, afirmou Yaalon. “A tecnologia gerou uma melhora dramática da exatidão, do armamento e da capacidade de inteligência.”
“Podemos utilizar essa capacidade (da Força Aérea) na guerra contra o terror em Gaza, na guerra contra os foguetes no Líbano, na guerra contra o Exército sírio e também na guerra contra um país distante como o Irã.”
Essa foi a primeira vez que Yaalon utilizou o termo “guerra” no contexto do Irã.
Líderes israelenses já mencionaram anteriormente a possibilidade de um ataque ao Irã, mas nunca em uma linguagem tão direta.
O primeiro-ministro, Binyamin Netanyahu, afirmou que o Irã estaria se preparando para cometer um “segundo Holocausto” e disse que “deve-se usar de todos os meios para impedir que isso aconteça”.
O ministro da Defesa, Ehud Barak, já disse que “não descarta nenhuma opção para impedir que o Irã tenha armamentos nucleares”, e o chefe do Estado Maior, general Gabi Ashkenazi, mencionou a capacidade da Força Aérea de atacar “alvos distantes”.
Yaalon, que já foi chefe do Estado-Maior do Exército de Israel e é um dos ministros do “gabinete dos sete” – o fórum de ministros considerado mais importante do governo israelense -, chegou a declarar que Israel de fato “já se encontra em um confronto militar com o Irã”, mencionando o conflito de Israel com o Hamas e o Hezbollah, organizações que Israel considera “extensões” do Irã.
Os pronunciamentos sobre a possibilidade de que Israel venha a atacar o Irã levaram o presidente americano, Barack Obama, a enviar emissários especiais para convencer o governo israelense de que o caminho para impedir o desenvolvimento de um projeto nuclear iraniano para fins militares seria por intermédio de sanções.
Entre os emissários de Obama que vieram a Israel especialmente para dissuadir o governo de tomar o caminho militar, os principais foram o chefe da CIA, Leon Panetta, e o chefe das Forças Armadas americanas, Mike Mullen.