Falam os militares brasileiros (Cel. Paulo Ricardo da Rocha Paiva) – COMENTÁRIOS DO BLOG
nota do blog: Este pronunciamento não é novo, mas achei bom publicá-lo. A modernização das Forças Armadas é necessária, porque de uma hora para a outra, -se por milagre tivermos um presidente da oposição, Chavez pega um pedacinho na fronteira, aparece com documentos “históricos” dizendo que é da Venezuela, e assim por diante. (É uma ilusão imaginar que esses tempos já passaram – acontece em todo o mundo a toda hora). .Não temos como reagir. Mas, o que me chama mais atenção, é que o rearmamento brasileiro faz parte do tripé para tornar petistas os nossos militares. Assim: Primeiro compramos novas armas, depois colocamos professores do PT nas Escolas Militares, e por último aumentamos o soldos dos militares. A compra de armas e o aumento do soldo foram adiados ( não por muito tempo) por medo do aumento de gastos e consequente inflação, mas os petistas fizeram no governo Dilma algo muitíssimo mais importante: Nomearam o fanático Celso Amorim para o Ministério da Defesa. Bem, o que me causa um espanto colossal é que ninguém prestou a menor atenção na Portaria 1.874-A de julho de 2011, que “reestrutura” as Escolas. Fico pasmo com o fato de que passou em branquíssimas nuvens o maior movimento estratégico do PT desde a eleição de Lula., E com as Forças Armadas petistas vamos nos transformar em uma imensa Venezuela. (O blog tem tratado exaustivamente desse assunto e vai continuar assim). É o legado que deixaremos para nossos filhos e netos. De fato, nossa geração é um fracasso completo e total.
13 de Janeiro, 2012 – 13:17 ( Brasília )
Pensamento – As Forças MAMBEMBES da Sexta Potência Econômica
Paulo Ricardo da Rocha Paiva, Coronel de Infantaria e Estado-Maior
Alerta, nação indefesa! São dados para registro e cobrança quando o País amargar uma humilhação, com ou mesmo sem combate, pelos “senhores da guerra”. Cidadão converse com os militares, DE QUE MANEIRA ? O SENHOR PODERIA NOS INFORMAR COMO PODEREMOS FAZER ISSO SE OS OFICIAIS DEIXARAM DE ANDAR FARDADOS PELAS RUAS, AINDA TRAUMATIZADOS COM O QUE SERIA A REPULSA POPULAR AOS GOVERNOS MILITARES POSTERIORES AO DE CASTELLO BRANCO ? TERÍAMOS QUE BATER NAS PORTAS DOS QUARTEIS ? os oficiais e graduados sabem, investigue o percentual dos armamentos e das viaturas em disponibilidade nos quartéis. COMPLETO IRREALISMO.
O Ministério da Defesa precisa se impor, metade dos blindados, aviões e belonaves está indisponível, sem condições de combate, todos caducando. Tropas motorizadas ainda estão concentradas no sul, região que carece, sim, mas de tropas/brigadas de infantaria mecanizada. Estudos e levantamentos com uma detalhada radiografia das Forças Armadas, repetitivos, mostrados pelos militares a governantes e políticos, têm alertado sobre a penúria do equipamento, explicitando também as conhecidas distorções na distribuição de efetivos no território nacional, sem que lhes sejam repassados os recursos para transferências e instalações mais do que necessárias.
A Brigada de Infantaria Paraquedista é um exemplo: sua mudança para Anápolis/GO, procurando o centro geométrico do País, já virou estória da carochinha. E não basta transferir unidades. Somente se patrulharia razoavelmente as fronteiras se o efetivo ínfimo que temos na Amazônia fosse bem dotado de meios anfíbios e de helicópteros.
Dizer, então, que o índice de disponibilidade de meios se alce a “animadores” 70%, isto é estória para inglês ver. Estariam computadas na conta as “viaturas sobre rodas”? Aí fica forte: veículos de autoridades, ônibus de bandas de música, transportes administrativos em geral, seria considerar toda a tralha do “incrível exército de brancaleone”! Fontes fidedignas dizem que as viaturas que ainda rodam o fazem graças ao excelente nível dos mecânicos e às unidades de manutenção que fazem milagres, mesmo com cortes repetitivos nos parcos recursos provenientes do orçamento da união.
Blindados! Que lástima, dos refugos do Vietnã talvez nem 50% das viaturas blindadas de transporte de pessoal estejam ainda serpenteando, pelo menos nas condições ideais de um CHARRUA, protótipo que a MOTO PEÇAS de São Paulo testou e que, se encomendado pelo governo desde1980, já estaria renovado em versões atualizadas. Mas o total dos recursos desviados, das obras do PAC somados aos de alguns “ministérios propinados” do poder executivo, seria bem chegado para manutenir as geringonças de algumas unidades sobre lagartas. Ademais, não falta dinheiro para encomendar à indústria nacional. No painel do “impostômetro” a arrecadação já alcança os 4 (quatro) trilhões de reais. Afinal de contas que oitava potência é esta que não se garante? E há quem diga: somos a quinta. Helicópteros!
O Comando Militar da Amazônia dispõe de doze, um piadão para a grande região norte! Mas as acusações persistem: os militares não patrulham as fronteiras! Defesa antiaérea, perigo! Como garantir as principais fontes geradoras de energia do País? Os mísseis antiaéreos portáteis, hoje, são mais do que necessários enquanto não dispusermos dos três grupos desta artilharia com material de ponta, um para cada hidroelétrica (Itaipú, Tucuruí e, futuramente, Belo Monte). Que o povo exija segurança. A situação é bem mais periclitante do que se pensa: às fontes de energia se somam a Amazônia e ao pré-sal. Em contrapartida, é incrível, o cidadão não se liga, muito menos os governantes, quiçá os políticos: “as usinas constituem alvos prioritários para as grandes potências que cobiçam nossos invejáveis recursos naturais”!
E a Marinha, como pode esta Força, considerada a mais bem aparelhada, operar com mais de um terço dos principais equipamentos indisponível? Quem disser que metade dos seus muito poucos navios está no estaleiro erra por pouco. E quanto à aviação naval, como assegurar a posse do pré-sal com irrisórios 23 caças ultrapassados, destes, quantos estão voando ainda? Com a palavra o Ministro Celso Amorim. E o nosso aeródromo, o São Paulo, a Força Naval já recebeu recursos para fazê-lo sair da Baía de Guanabara em um, simples que seja, exercício no entorno da área pré-sálica?
Vou fechar com a FAB, descaso, os caças de interceptação ainda são comprados, uma estória antiga que, deslavadamente, já se arrasta há anos. Lamentavelmente, a 6ªpotência econômica continua à mercê dos membros da “gang dos cinco” para adquiri-los. Uma cadeira cativa no CS/ONU requer muito mais do que 200 caças obsoletos. Cidadão, pergunte a quem de direito, deste total, quantos ainda estão voando em condições de combater? Talvez um pouco mais do que a metade. Atenção povo de Manaus, “bombardeios cirúrgicos dos todo poderosos”, a cidade é sede de comando militar de área e está tiranicamente distante da concentração dos comandos aéreos que, de alguma forma, disporiam de meios, ainda que fragilíssimos, para esboçar alguma reação.
O fato é que, se o circo começar, e isto pode ocorrer de repente, ninguém vai querer saber da nossa índole pacífica. Vai importar, sim, para nossa juventude na linha de frente, o poder de dissuasão de que dispõe, não para lutar, mas, sobretudo, para fazer o inimigo desistir da luta. Por isso mesmo fica difícil acreditar que ainda não tenhamos denunciado o vil TNP. Seria bem mais barato, extremamente oportuno e permitiria postergar por prazo mais suave, sem afogadilho, as outras providências, todas baseadas em gastos astronômicos com material bélico de última geração que ainda não fabricamos
MUITO BEM, CORONEL, MAS O SENHOR NÃO ESTÁ NEM UM POUCO PREOCUPADO COM A MUDANÇA DE ORIENTAÇÃO (PROFESSORES PETISTAS) EM AGULHAS NEGRAS, ESCOLA NAVAL E CAMPO DOS AFONSOS?
Comentários (1)
Senhor Claudio Mafra
Estamos preocupados sim. Acontece que quando dávamos o murro na mesa, e até pouco tempo dávamos mesmo, éramos tachados de gorilas e prepotentes ditatoriais. Agora, para se pensar nisso novamente, precisamos do povo na rua, dos “cara pintadas” EXIGINDO a nossa participação/intervenção. Quem sabe apareça aí um HELENO, com condições de liderança para botar a casa em ordem, particularmente: no que diz respeito aos “KOZOVOS INDÍGENAS”, que já estão a mostrar as unhas: no que concerne aos “quilombolas”,constituídos hoje em verdadeiras cantões liberados com exclusividade para afro-brasileiros(o tecido social da nacionalidade está em franco processo de desintegração); no que tange ao vil TNP, que precisa ser denunciado o quanto antes para dispormos de meios de dissuasão compatíveis para a manutenção em nossa posse dos incalculáveis e cobiçados recursos naturais de que dispomos. Mas o povo tem que ir para as ruas como foi em 1964. Será que vai ou prefere ver o circo pegar fogo com a comissão da MENTIRA? O Heleno por enquanto está só no “twiter”, mas isso não adianta em nada. Enquanto o homem não se declarar candidatoa ao Senado ou à Câmara Federal ele não vai mobilizar ninguém. E eu pergunto, se não for ele, quem, meu amigo, quem mais? Ñão enxergo ninguém meu irmão!