Imperdivel artigo de Ann Coulter sobre o desertor no Afeganistão ; Krauthammer e “O sujo acordo Bergdahl de Obama” (Washington Post) ; Olavo de Carvalho e o demônio Obama; Charges ; O controle da imprensa; Comentários

Political Cartoons by Chip Bok

 

 

 

 

 

 

 

Political Cartoons by Dana Summers

 

 

 

 

 

 

Os simpáticos detidos em Guantânamo que foram trocados pelo sargento desertor

 

 

 

ANN COULTER  e a troca do desertor por 5 feras terroristas

 

O Mês da Pena de Morte no anncoulter.com* já foi interrompido pelo psicopata de Santa Barbara** e agora esta sendo interrompido pelo budista em Bagram***.

*   brincadeira de Ann consigo própria
** Refere-se a Elliot  Rodger, estudante de 22 anos, autor do massacre de 6 pessoas na Universidade da Califórnia em Santa Barbara, em maio desse ano

*** Refere-se ao  Capitão Thomas Dyer, primeiro capelão budista do exército americano que serve na base aérea de Bagram, no  Afeganistão
Mantendo o espirito do Mês da Pena de Morte, vamos rever a execução do soldado Eddie Slovik. A ofensa de Slovik: deserção em tempo de guerra durante a II Guerra Mundial. (Vocês verão a relação com o que está acontecendo agora).
Ao contrário de Bowe  Bergdahl, que desertou de sua unidade de acordo com relatos de seus companheiros, Slovik na verdade nunca desertou. Também não chamou a América de um país “repulsivo” ou disse que estava “com vergonha de ser um americano”.

Slovik era apenas um medroso.

Em outubro de 1944, à medida que as forças aliadas se moviam pela França, Slovik perdeu sua posição nas linhas de frente, foi para o final de sua unidade e passou uma nota ao cozinheiro confessando sua deserção. A carta explicava que ele estava “tão apavorado” que já tinha abandonado sua unidade uma vez, e concluía: “E EU VOU FUGIR NOVAMENTE SE EU TIVER QUE IR PARA LÁ”.
Slovik era como Bradley Manning**** mas sem batom e delineador.
**** Soldado americano transexual, condenado em 2013 por vazamento de documentos dos arquivos secretos americanos

Um tenente, um comandante da companhia e um juiz tentaram  persuadir Slovik a rasgar a carta e retornar para sua unidade, avisando-o de que, caso contrário, ele poderia ser processado por deserção. Slovik se recusou.
No meio da Segunda Guerra Mundial, o exército encaminhou o soldado Slovik para a corte marcial e ele foi condenado e sentenciado à pena de morte.

 

O Supremo Comandante dos aliados Dwight Eisenhower negou o pedido de perdão, dizendo que isso encorajaria mais deserções, justamente quando o conflito estava esquentando. Slovik foi executado por fuzilamento e enterrado em um cemitério militar americano na França, entre as numerosas covas de estupradores e assassinos que passaram pela corte marcial.

 

Compare a história de Slovik com o bem amado soldado cujo retorno nos custou simplesmente, a liberdade de cinco dos mais perigosos terroristas do mundo.

Três dias antes de ele deixar sua base, Bergdahl enviou e-mails  para seus pais:

— “Eu estou envergonhado de ser um americano.”
— “O exército americano é a maior piada… É o exército de mentirosos, traidores, tolos e intimidadores.”
— “Essas pessoas precisam de ajuda, mas o que elas recebem é o mais presunçoso país no mundo lhes dizendo que eles não são nada e que eles são estúpidos”.
— “Esse horror que é a América é  repugnante”.

Esses e-mails foram passados ao autor de um artigo de 2012 da Rolling Stone sobre o caso, e pelos próprios pais de Bergdahl.

O extenuado pai do soldado, Bob, respondeu: “OBEDEÇA A SUA CONSCIÊNCIA!” E então, de acordo com o perfil do artigo da Rolling Stone sobre esses e-mails – e com o relatório do exército sobre o incidente – “Bergdahl decidiu fugir”.

 

O comandante da unidade de Bergdahl, Evan Buetow, disse a Jake Tapper da CNN que uma “conversa” interceptada do Talibã, logo revelou que Bergdahl estava procurando por um membro do Talibã que falasse inglês. (Que não fosse seu pai.)
Buetow disse que ele não podia provar isso, mas que ele acreditava que Bergdahl começou a ajudar o Talibã a atacar a sua própria unidade. Logo após, Buetow diz, os ataques eram muito mais diretos, e Bergdahl saberia das táticas da unidade e como eles responderiam a um ataque.

As forças americanas na área gastaram os dois meses seguintes em uma só missão: tentando achar Bergdahl. É incontestável que qualquer americano morto durante esse tempo foi morto em uma missão para “resgatar” Bergdahl das mãos de seus novos companheiros.

 

Ao longo dos anos, o Talibã produziu vários vídeos de propaganda com Bergdahl – comendo, fazendo flexões e criticando a política externa americana.

 

Durante a guerra do Vietnam, o prisioneiro de guerra Vice Almirante James Stockdale se desfigurou para que ele não fosse usado em um vídeo de propaganda. Ele cortou seus pulsos para não ser torturado em troca de informação.
Quando capturado, o aviador das Forças Navais Jeremiah Denton foi forçado pelos norte-vietnamitas a fazer um vídeo de propaganda; ele piscou a palavra  T-O-R-T-U-R-A em código Morse repetidamente enquanto dizia as seguintes palavras:

 

“Eu não sei o que esta acontecendo na guerra agora. Meus únicos recursos são um radio norte-vietnamita, revistas e jornais. Mas qualquer que seja a posição do meu governo, eu concordo com ela. Eu apoio ela. Eu vou apoia-la enquanto eu viver”.

Foi a primeira prova que os Estados Unidos tiveram de que os norte-vietnamitas estavam torturando prisioneiros de guerra.
Esses homens – e muitos outros – tiveram membros arrancados de suas juntas, suas pernas e costas quebradas pelos norte-vietnamitas. Como Denton disse da tortura a repetida, ele preferiria perder um braço a perder sua honra.

 

Quando membros da ala direita se emocionam com “os soldados”, esses são os tipos de homens em quem estamos pensando. Não o Bowe Bergdahl que diz: “A América é repugnante”.

 

Mas para Obama, Bergdahl foi o retrato do americano corajoso e do soldado honrado.

 

Ele libertou cinco dos mais perigosos terroristas do mundo – capturados com muito custo por nossos soldados – para dar a Bergdahl um plano de saída de sua Grande Aventura. (Antes dele nunca ter posto o pé no Afeganistão, Bergdahl disse a um soldado seu companheiro, “Se esse destacamento ficar incapaz, eu vou sair fora andando pelas montanhas do Paquistão”.)

 

Bergdahl não estava sendo “deixado para trás” ou “deixado no campo de batalha”. Ele estava indo onde ele queria ir, com os pobres, inocentes talibãs, bem  longe  desse país “repugnante” que o fez sentir  “envergonhado de ser um americano”.

 

TRADUÇÃO: Célia Savietto Barbosa

 

 

 

Political Cartoons by Nate Beeler

 

 

 

 

 

 

Political Cartoons by Michael Ramirez

 

 

 

 

 

 

Political Cartoons by Dana Summers

 

 

 

 

Os pais do sargento no Rosen Garden, na Casa Branca

O papai parece muçulmano e fala o farsi ! (língua persa)

 

 

 

O sujo acordo Bergdahl de Obama – ( Charles Krauthammer )

Uma troca de partir o coração, seguida de uma volta olímpica no Rose Garden

 

O que há com Susan Rice e os bate-papos nas manhãs de domingo? Ela disse que o Sargento Bowe Bergdahl serviu no Afeganistão “com honra e distinção” – a mentira mais deslavada desde que ela insistiu que o ataque em Benghazi foi causado por um vídeo.

Existe forte evidencia por testemunha ocular que Bergdahl desertou de sua unidade e que a busca por ele pôs em perigo os soldados seus companheiros. Não fosse assim, não haveria um alvoroço nacional sobre seu resgate e, algumas das objeções à negociação amplamente difundidas, seriam inconsistentes e  silenciadas. Por exemplo:

1-A América não negocia com terroristas

Bobagem! É claro que negociamos. Todo mundo negocia, enquanto fingem que não. Os israelenses, por necessidade os mais duros combatentes antiterrorismo, entregaram em 2011, 1.027 prisioneiros, alguns com sangue nas mãos, em troca de um sargento capturado.

2-A administração não enviou ao Congresso uma notificação prévia como é exigido por lei

De todas as disputas jurisdicionais entre presidente e Congresso, o presidente mantem-se firme como Comandante em Chefe. E comandantes têm o poder de negociar troca de prisioneiros. Além do mais, de onde surgiu essa repentina declaração de prerrogativa do Congresso? Após cinco anos de inerte aquiescência às múltiplas usurpações do presidente Obama, o Congresso de repente começa a exercitar um poder de guerra – logo onde sua reivindicação é mais fraca.  O Congresso não faz nada face as 23 separadas violações  do Affordable Care Act*, do próprio presidente.  Não faz nada quando Obama essencialmente decreta por ordem executiva o Dream Act**. Não faz nada quando o Departamento de Justiça reescreve unilateralmente as leis das drogas. E agora se levanta indignado com suas patas traseiras porque não recebeu o aviso de 30 dias da negociação de uma troca de prisioneiro?

*  Obamacare

**  Projeto de lei que provê residência permanente a imigrantes que chegaram aos Estados Unidos quando menores, de bom caráter moral, que se graduam em escolas americanas e vivem no país por pelo menos cinco anos antes da lei.

 

3-A liberação dos talibãs põe em perigo a segurança nacional

É verdade. Os cindo detentos liberados  são militantes, não arrependidos e perigosos. A pretensão da administração de que nós e o Catar vamos monitorá-los é uma piada. Eles podem começar a planejar contra nós hoje mesmo. E se eles decidirem deixar o Catar amanhã, quem vai impedi-los?

A administração poderia ter tentado honestamente e dito: Sim, nós entregamos cinco importantes combatentes. Mas isto é o que se faz para resgatar reféns. Nessas trocas, o Ocidente sempre dá mais pela simples razão de que nós valorizamos a vida humana, o indivíduo, mais do que os bárbaros com os quais nós negociamos.

Nenhuma vergonha aqui, meramente uma lamentável realidade. Então por que essa inflamação pela troca de Bergdahl? Em primeiro lugar, pela forma como ele foi feito prisioneiro. Esta é a verdadeira questão. Parece que ele desertou, talvez até tenha passado para o outro lado.

Fazer essa distinção aqui é importante. Se ele é um dissidente – se juntou-se ao inimigo para lutar contra seu país – então ele não merece ser libertado. De fato, ele merece ser morto, da forma como eliminamos outros inimigos em campo, da forma como eliminamos Anwar al-Awlaki, um americano que abertamente se juntou a Al Qaeda. Um passaporte americano não dá direito a um traidor de ter uma proteção especial. (Aviso: se um prisioneiro de guerra muda de lado, como na síndrome de Stockholm, essas considerações condenatórias não se aplicam).

E se, entretanto – e isso nos iremos descobrir logo, logo –  Bergdahl não se tornou um dissidente.  Que ele simplesmente quis sair fora – um desertor que se afastou de seu dever e de seus camaradas por razões até então desconhecidas. Vocês fariam um acordo por um desertor?

Dois imperativos deveriam orientar a resposta. Bergdahl continua membro do Exercito dos Estados Unidos e, assim, sujeito a: A- justiça militar  e  B- observância do credo militar de que nós não deixamos ninguém para trás.

O que fazer? Libertá-lo e depois investiga-lo. Fazer a troca e depois, se as evidencias são tão fortes quanto parecem ser agora, leva-lo a corte marcial por deserção.

A negociação permanece, todavia, como uma decisão muito difícil e perigosa. Eu respeitaria inteiramente um presidente que rejeitasse a negociação por ser simplesmente muito desequilibrada. O que é impossível de se respeitar é um presidente que faz essa dolorosa troca e depois dá uma volta olímpica no Rose Garden e faz seus porta-vozes e acólitos tratar disso como um fato a ser celebrado. Não há vitória nisso. Isso é uma derrota, uma concessão a uma realidade miserável, um negócio sujo, talvez necessário como uma questão de princípio mas para ser realizado com desgosto, resignação e até repugnância.

A façanha do Rose Garden não foi uma mensagem de fracasso. É um erro categórico. O presidente parece cego frente à gravidade do que ele acabou de fazer. Razão pela qual um povo abalado e perturbado esta se perguntando que tipo de homem ele escolheu por duas vezes para governá-lo.
letters@charleskrauthammer.com

 

 

 

 

Political Cartoons by Michael Ramirez

 

 

 

 

 

 

 

Political Cartoons by Dana Summers

 

 

 

 

A última saia justa do presidente foi a troca de cinco dos mais temíveis líderes do Taliban por um soldado desertor, sem consultar o Senado, / U.S Army/Reuters

 

Political Cartoons by Glenn McCoy

 

 

 

 

ATENÇÃO PARA ESTE CARTOON:

 

Political Cartoons by Steve Breen

 

 

 

 

 

Political Cartoons by Jerry Holbert

 

OLAVO DE CARVALHO
Os historiadores do futuro, se houver futuro, talvez nos dêem a solução do maior enigma político de todos os tempos.
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Por enquanto, tudo são névoas e perguntas sem respostas.Um homem que veio não se sabe de onde, que nunca teve um emprego fixo, que pagou seus estudos nas universidades mais caras com dinheiro de fonte misteriosa, que trocou de nome pelo menos quatro vezes, que nunca exibiu um só documento de identidade válido mas apresentou pelo menos três falsificados, que tem uma história de vida toda repleta de episódios suspeitos e passou anos em companhia íntima de gangsters e terroristas, um dia se elegeu senador pelo estado de Illinois e, depois de somente alguns meses de experiência política – se é que se pode chamar de experiência a ausência na maioria das sessões –, foi guindado à presidência da nação mais poderosa do globo, sob aplausos gerais.
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Despertou em centenas de milhões de eleitores a maior onda de esperanças messiânicas de que se tem notícia desde Lênin, Mussolini, Stálin, Hitler e Mao Dzedong. Decorridos seis anos de uma administração indescritivelmente desastrosa, continua no posto, impávido colosso, sem que ninguém possa investigar as zonas obscuras da sua biografia sem ser xingado de tudo quanto é nome pelos maiores jornais do país, bem como pela elite dos dois partidos, Democrata e Republicano.
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Aparentemente a obrigação mais incontornável do eleitor norte- americano, hoje em dia, é deixar-se governar sem perguntar por quem, fazendo de conta que tudo está perfeitamente normal.Uma vez persuadido a acomodar-se a essa situação, sob pena de tornar-se um inimigo público, o cidadão está pronto para aceitar silencioso e cabisbaixo qualquer decisão que venha do governo, por absurda, imoral e inconstitucional que seja.
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A última foi essa incrível troca de cinco dos mais temíveis líderes do Taliban por um soldadinho desertor – sem consulta ao Senado, é claro, o que soma à injúria o insulto.Mas antes disso o número e a gravidade dos crimes do presidente já haviam ultrapassado as mais tétricas especulações futuristas: duplicou a dívida nacional que prometera reduzir, desmantelou o sistema de saúde para colocar em seu lugar a fraude monumental do Obamacare, pressionou hospitais religiosos para que realizassem abortos, entregou armas a traficantes mexicanos e terroristas sírios, encheu de dinheiro estatal firmas falidas de seus amigos e contribuintes de campanha, desmoralizou o dólar, estragou as relações diplomáticas com Israel, fez mil e um discursos culpando os EUA de tudo quanto acontece de mau no mundo, teve dezenas de encontros secretos com membros e parceiros da Fraternidade Muçulmana, usou o imposto de renda para perseguir inimigos políticos, instalou um monstruoso sistema de espionagem interna para chantagear jornalistas, incentivou o quanto pôde o ódio racial, armou a polícia civil com equipamentos de guerra para aterrorizar cidadãos desarmados, acabou com a liderança americana no mundo, recusou socorro a um embaixador cercado por terroristas e, depois que ele foi assassinado, tentou enganar o país inteiro com a historinha ridícula de que foi tudo culpa de um vídeo do youtube.
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Nesse ínterim, tirou mais férias, deu mais festas e jogou mais partidas de golfe do qualquer dos seus antecessores, além de faltar sistematicamente ao “briefing” diário com seus assessores. Nas horas vagas, sua esposa se dedicava a uma campanha altamente humanitária para que as crianças comessem mais nabos e menos batatinhas fritas, provocando a ira da população infantil.A sucessão de ações maldosas e antipatrióticas, entremeada aqui e ali de futilidades obscenas, é tão incessante, tão coerente, que toda tentativa de explicá-la pela mera incompetência vai contra o mais mínimo senso de verossimilhança. Como escreveu Eileen F. Toplansky no último número do American Thinker, o homem não é um fracasso: é um sucesso. Sucesso num empreendimento frio e calculado de destruição do país (ver em http://www.americanthinker.com/2014/05/a_most_successful_president.html).
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Se, a despeito disso, ele continua blindado e inatingível, é porque a Constituição e as leis foram desativadas, sendo substituídas por um novo princípio de ordem: a autoridade da grande mídia, aliada à força de intimidação de uma vasta rede de colaboradores dispostos a tudo e amparada em corporações bilionárias interessadas em remover os EUA do caminho do governo mundial.O Sistema americano, em suma, já não é mais o mesmo, e a restauração do antigo, se for possível, levará décadas. A obra de devastação foi muito além dos seus efeitos políticos imediatos: mudou o quadro inteiro da autoconsciência americana, fez da grande potência um país doente e aleijado, incapaz de reagir às mais brutais agressões psicológicas. Incapaz até mesmo de escandalizar-se.A passagem de Barack Hussein Obama pela presidência do país é o acontecimento mais desastroso que já se abateu sobre os Estados Unidos desde o bombardeio de Pearl Harbor.

 

Olavo acerta na mosca: esse cara chegou para destruir o sistema americano. Curioso é que ele não tenha percebido que Obama é muito mais importante do que o ataque a Pearl Harbor – referência final no artigo – porque ali não se perderam a identidade e os valores americanos, muitíssimo pelo contrário, eles foram revitalizados.
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Também gostaria de chamar a atenção para o fato de que nos USA vai se decidindo o destino mundial. Na medida em que os “american liberals” dominam o país, a esquerda cresce no planeta, aumenta o perigo do terrorismo (e a posse por ele da bomba atômica) – novos “politicamente corretos” serão criados para nos atormentar, e assim por diante. Em novembro PARECE que existe a chance dos republicanos dominarem o Congresso. A médio prazo considero esta hipótese mais importante para nós do que uma eventual derrota da Dilma, já que aumentariam as chances de um republicano conservador ganhar a presidência em 2016. Depois dos Estados Unidos haverem enveredado por um caminho rumo ao inferno, com um traidor facilitando a vida de governos inimigos, seria ótimo um novo presidente republicano. Sempre existe a esperança de que trate no chicote a corja de gatunos petistas que tomou conta do Brasil, já que os tempos de Lula como “um operário que deixou o extremismo e democraticamente chegou ao poder”,  “Lula, que abandonou o radicalismo e assinou a Carta aos Brasileiros”, Lula, que Obama, o perfeito idiota norte-americano chamou de ” você é o cara”, é passado, tudo isto foi para o esgoto. Todos agora sabem que trata-se de um canalha. Sua amiga, a truculenta, grossa, mentirosa dona que manda em nós, e que andou dando lições de economia para a União Europeia, também está com o prestígio arruinado. A dupla só engana mesmo os semi-analfabetos que são a maioria dos eleitores no Brasil. Amém. 
MAS… nos chega hoje a notícia de que a mulher mais mentirosa do mundo, Hillary Clinton, em seu livro de memórias elogia a nossa dona : Dilma é uma ” formidável líder que admiro”,  de  “intelecto forte e verdadeira determinação”. PQP! Intelecto forte !!!  A dona não consegue andar e mascar chicletes ao mesmo tempo!  Desminto o que escrevi acima. O prestigio dos petistas entre os malditos liberais americanos continua firme e forte.
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Political Cartoons by Bob Gorrell
Political Cartoons by Lisa Benson
Comento um artigo sobreo controle da mídia. Meus comentários primeiro e o artigo depois:
O artigo é muito bom, mas tenho algumas observações:
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A maneira como definiu jornalismo de qualidade é muito pessoal e confusa. Evitou termos técnicos como “lead” e se atrapalhou. Mas, a imprensa brasileira é uma porcaria, não precisamos de nenhum aviso. Pior quando diz coisas assim:

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A jornalista Miriam Leitão é um exemplo. Em que pese não poupar críticas a determinadas decisões econômicas do governo federal, sendo execrada por isso nas hostes petistas, ela costuma, em questões de comportamento, a­linhar-se com o ideário de esquerda, fazendo, por exemplo, uma irracional de­fesa das cotas raciais esboçadas pe­lo tucanato e impostas pelo petismo.”


Só isso ? Miriam é uma antiamericana hidrófoba, perde a cabeça quando se defronta com algum “detestável” acontecimento provocado pelos malditos ianques. Morri de vergonha quando entrevistou a embaixadora americana, tempos atrás. Tudo nela é irracional e fico impressionado como alguém que não seja de esquerda possa ler uma linha do que essa louca escreve.
Pouco adianta uma “Veja” ter Reinaldo  Azevedo ou Rodrigo Constantino, uma “Folha” ter Luiz Felipe Pondé, ou João Pereira Coutinho, uma “Época” terem Guilherme Fiúza ou um “Estadão” ter Denis Rosenfeld , se fora de suas respectivas editorias de opinião…”
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Ora, Reinaldo é tucano paulista, é contra o golpe de 64 e chamou de burro quem é a favor; provavelmente ama a Petrobrás e etc., é megalômano, foi horroroso, no episodio dos cachorrinhos Beagles onde afirmou que a invasão do galinheiro instituto São Roque havia atrasado a cura do câncer em 10 anos! Espantoso. Rodrigo Constantino é de uma inocência de bebê. Junto com Fiúza os três foram contra as passeatas de junho. Todos os que viram importância naqueles dias foram carimbados de ignorantes, ou inocentes úteis, ou desonestos.  Com suprema arrogância ignoraram, de maneira estúpida, as imensas dificuldades com as quais o governo se defrontou:  o Congresso passou a toque de caixa um monte de leis que agradavam ao povo, e Dilma perdeu a cabeça no desespero de se salvar. Preferiram centrar sua atenção (culpando-nos sempre!) na fracassada tentativa de plebiscito, ou sei lá o que,  uma proposta golpista do PT. Fiúza ficou possesso com os manifestantes.  Perdeu a cabeça. Nem entendi tanto ódio.
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Não leio nenhum deles, e se faço comentários é porque os textos me chegaram às mãos por acaso. Muito raramente entro no blog do Reinaldo, uma catarata do Iguaçu de fatos e mumunhas anti-petistas, que não servem para absolutamente nada.  Rodrigo Constantino aparece em seus vídeos feito uma freira exaltada insistindo em que só se pode cogitar de tirar o poder do PT através de E-LEI-ÇÕES . Ouviram bem ?  E-lei-ções. Tudo o mais contraria o seu amado pensamento liberal escola austríaca. E estes são os nossos paladinos, os homens que fazem a diferença. Deus me livre.
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Não há nenhuma referência aos militares, o que é imperdoável, já que o autor se preocupa com o golpe de estado petista, um golpe branco, e cita especificamente o perigo do bolivarianismo. Já me cansei de chamar a atenção para o fato, e me espanta que a ninguém mais cause extraordinária estranheza a ausência do tema entre nossos eruditos. Não vou insistir nos deveres constitucionais dos milicos que se chocam com nossa situação institucional, e nem nas quinhentas vezes que atropelaram o processo republicano para justificar o ridículo que é não colocá-los na dança. Não leio nada e ninguém me diz coisa alguma para que enfim eu possa exclamar: Ah, então é por isso… Enquanto não acontece sou obrigado a pensar que é pura covardia, medo de ser chamado de golpista.
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Por último, a referência ao Joaquim Barbosa :   “Post scriptum – Jamais me deixei enganar por Joaquim Barbosa. Sua renúncia precoce e injustificável ao Supremo mostra que eu estava certo em todas as críticas que fiz ao ministro – o Brasil não nasceu para heróis. E Barbosa é a maior prova disso. Ainda volto ao assunto.”
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Gostei do afro-negão pela novidade. Falou um monte de verdades com uma crueza a que não estávamos acostumados. Nada além disso, mas foi interessante. Confundia-se o tempo todo, e era uma tortura ver que no tribunal não conseguia completar uma única frase. Conduzia as sessões com grande incompetência, mas a raiva que sentia dos seus colegas canalhas recém nomeados valia o ingresso. De fato, brasileiro não nasceu para ser herói, e por isso mesmo até hoje acho que o suicídio de Getúlio (um presidente da república!) deveria ser visto com muita admiração – mesmo que o homem já tenha nascido com o plano na cabeça.

 

ESCRITO POR JOSÉ MARIA E SILVA | 04 JUNHO 2014
ARTIGOS – GOVERNO DO PT

Apesar de já exercer um grande controle ideológico sobre o conteúdo dos meios de comunicação, a esquerda quer asfixiá-los economicamente, consolidando o sonhado controle totalitário da imprensa.

Se a presidente Dilma Rousseff for reeleita, a imprensa brasileira corre um grande risco de passar pelo que estão passando os veículos de comunicação da Venezuela e da Argentina.
A censura aos meios de comunicação – disfarçada com o eufemismo de “controle social da mí­dia” – volta a rondar o País. Segundo reportagem da “Folha de S. Paulo”, publicada na quarta-feira, 28, a presidente Dilma Rousseff, caso reeleita para um segundo mandato, pretende propor a regulação econômica dos meios de comunicação, encampando parcialmente a proposta original do Partido dos Traba­lha­dores que, historicamente, é defensor do controle total da mídia e, desde o primeiro governo de Luiz Iná­cio Lula da Silva, tentou pôr em prática esse ideal marxista-leninista, que caracteriza todos os governos socialistas da história – amigos de primeira hora da imprensa quando estão na oposição e seus mais figadais inimigos quando assumem o poder.

É certo que nenhum governo – socialista ou liberal, de direita ou de esquerda – gosta de imprensa livre e se pudesse calaria todas as críticas ao poder, transformando os veículos de comunicação em meras assessorias dos palácios. Mas há uma diferença substancial entre a pressão sobre a imprensa exercida por um governo que se deixa guiar pelas regras do capitalismo e outro que atende à ideologia socialista. No sistema capitalista, mesmo em ditaduras, o governo central costuma exercer pressões pontuais contra os meios de comunicação, censurando um ou outro assunto que não é de seu interesse. Já num regime socialista, a pressão é total e o controle dos meios de comunicação se dá nos mínimos detalhes, asfixiando completamente a liberdade de expressão, que passa a ser monopólio do partido que está no poder.

No Brasil, a esquerda já esteve prestes a exercer esse poder totalitário sobre a imprensa, antes mesmo de Franklin Martins, o então ministro da Comunicação Social de Lula, propor o controle dos meios de comunicação. O que salvou o Brasil de não ter uma espécie de versão midiática e múltipla da Santíssima Trindade, com as “Folhas”, os “Globos”, os “Estadãos”, os “Zero Horas” e os “Populares” constituindo um só “Granma”, foi, sem dúvida, o advento da internet, que abriu espaço para o pensamento liberal e de direita absolutamente alijado dos veículos de comunicação tradicionais. So­mente depois que pensadores de direita começaram a fazer tremendo sucesso na internet, como é o caso notório do filósofo Olavo de Car­va­lho, foi que a imprensa sentiu a necessidade de abrir espaço para alguns deles, ainda que na condição de mero contraponto ao esquerdismo do noticiário em geral.

Talvez seja por isso que Dilma Rousseff, segundo acredita ingenuamente a “Folha de S. Paulo” (ou finge acreditar), não pensa em controlar o conteúdo dos meios de comunicação. Na prática, o conteúdo já está controlado há muito. Eu não preciso assistir ao oligofrênico noticiário de televisão para saber que o “Jornal Nacio­nal”, por exemplo, parece ser editado pelos espíritos de Michel Foucault, no campo dos costumes, saúde e segurança pública, e de Paulo Freire, no campo da educação. Prova disso é que a única voz do noticiário em horário nobre da televisão que tentou destoar desse pensamento marxista pós-moderno – a jornalista Rachel She­he­razade – foi sistematicamente perseguida pelas patrulhas de esquerda até se tornar, provavelmente, a primeira bonequinha de luxo em forma de âncora da TV mundial.

Controle da mídia já existe
Um exemplo desse controle que a esquerda exerce no imaginário dos jornalistas pode ser encontrado na própria matéria da “Folha de S. Paulo” que trata do controle social da mídia. Eis como se inicia a reportagem assinada pelos jornalistas Valdo Cruz e Andreia Sadi: “A presidente Dilma Rousseff continua contra a adoção de algum tipo de controle de conteúdo da imprensa, como defendem lideranças do PT, mas já cedeu em parte a seu partido e vai encampar, num eventual segundo mandato, a proposta de regulação econômica da mídia”.

Ora, desde quando a “Folha de S. Paulo”, com seu estilo telegráfico e direto, em que cada frase constitui um parágrafo, subverte as normas de redação jornalística que ela própria defende e inicia uma matéria com uma oração acessória tomando o lugar do assunto principal? O normal seria a matéria ter começado assim: “A presidente Dilma Rousseff já cedeu em parte a seu partido e vai encampar, num eventual segundo mandato, a proposta de regulação econômica da mídia”.

Só depois de feito esse dever de casa do bom repórter da “Fo­lha”, que segundo o Manual de Re­dação do jornal deve ser sempre direto, aí, sim, os jornalistas que assinam a matéria poderiam acrescentar a informação secundária de que Dilma Rousseff continua contra o controle de conteúdo da mídia proposto pelo PT. Mesmo assim, jamais deveriam afirmar isso com tanta certeza como fizeram os repórteres, pois repórter, como o nome diz, reporta o que vê e ninguém vê o que vai por dentro de uma pessoa a ponto de saber, com toda certeza, se ela é contra algo ou não. O correto seria apenas relatar a posição de Dilma a partir de uma visão externa, que é a perspectiva do repórter, e não afirmá-la com absoluta certeza a partir de uma visão onisciente que lhe entra cabeça adentro, como se o repórter fosse Deus ou ficcionista.

Ou seja, os repórteres da “Folha”, se agissem com a devida imparcialidade, jamais poderiam afirmar que “a presidente Dilma Rousseff continua contra a adoção de algum tipo de controle de conteúdo da imprensa” e, sim, que “a presidente Dilma afirmou que continua contra” ou que uma determinada fonte fez essa afirmação a respeito dela. Muito provavelmente, os dois repórteres da “Folha” agiriam assim se estivessem noticiando um fato relativo aos tucanos José Serra ou Fernando Henrique Cardoso: primeiro, o destaque para o fato novo, que impacta o leitor, mesmo que ele seja negativo para o protagonista da reportagem, como é de praxe no jornalismo; só depois a informação secundária, que pode atenuar a afirmação anterior e ser favorável ao entrevistado, mas não tem o mesmo impacto da novidade e não merece o mesmo destaque. Afinal, qualquer aluno de jornalismo sabe que, entre um “Fulano continua assim ou assado” e um “Fulano fará isso”, a notícia, obviamente, é a ação e não o estado que já existia antes.

Outro exemplo ainda mais sintomático do controle de conteúdo que a esquerda já exerce nos meios de comunicação brasileiros pode ser encontrado na mesma edição da “Folha de S. Paulo”, nu­ma entrevista com o cientista político russo Aleksandr Dugin, de 52 anos, professor da Universidade Estatal de Moscou. O repórter Guilherme Celestino, que entrevistou Dugin, inicia a entrevista com a seguinte pergunta: “Os brasileiros não conhecem o senhor, poderia falar um pouco sobre sua carreira e teoria?” Ao tratar Ale­k­san­der Dugin como absoluto desconhecido no Brasil, o repórter se esquece de que o cientista político russo protagonizou um longo debate com o filósofo Olavo de Carvalho na internet, de março a julho de 2011, fartamente compartilhado e comentado nas redes sociais, que resultou no livro “Os EUA e a Nova Ordem Mundial” (Vi­­de Editorial, 2012, 240 páginas), cuja versão eletrônica se en­contra entre os 100 livros mais vendidos da Amazon na área de política, o­cupando atualmente a 31ª posição.

Como foi Olavo de Carvalho quem apresentou Dugin ao público brasileiro, em artigo publicado no jornal “O Globo”, em 26 de abril de 2003, portanto, há 11 anos, a impressão que fica é que, no Brasil, um pensador só passa a existir se for descoberto por um intelectual de esquerda. O fato de Dugin ter outro livro publicado em português – “A Grande Guerra dos Continentes” – também não foi levado em conta pelo repórter. É certo que esse livro foi lançado por uma editora alternativa, a Antagonista, que parece ter encerrado suas atividades no início de 2012, mas a obra continua no catálogo da Vide Editorial e também pode ser encontrada em versão eletrônica na Amazon. Tudo bem que a maioria dos brasileiros não lê livros de ciência política e jamais ouviu falar de Dugin, mas, quando um jornal apresenta um pensador, evidentemente não está pensando nas massas, caso contrário não seria apenas Aleksandr Dugin o desconhecido – o jornalista Clóvis Rossi, que integra a nobreza editorial da “Folha”, também não existe para a esmagadora maioria dos brasileiros, que não tem o hábito de consumir artigos políticos, a não ser que venham embalados pela retórica midiática de um Arnaldo Jabor.

Fingimento editorial na imprensa
Esses dois casos pinçados da “Folha de S. Paulo” estão longe de ser uma exceção. Em todo o resto da imprensa, a regra é a mesma – o pensamento de esquerda é dominante e o que não é de esquerda entra apenas como contraponto, numa espécie de fingimento editorial, espécie de faz de conta de que existe pluralidade ideológica nos veículos de comunicação. E se não fosse a força da internet, que fez surgir uma espécie de direita virtual no País, nem esse contraponto ideológico existiria e a parte de opinião da grande imprensa seria fatiada apenas entre articulistas como Luís Fernando Veríssimo, Vladimir Safatle, Leonardo Saka­mo­to ou Eliane Brum. O controle ideológico da esquerda é tão forte que nem mesmo alguns críticos do go­verno petista escapam dele. A jornalista Miriam Leitão é um exemplo. Em que pese não poupar críticas a determinadas decisões econômicas do governo federal, sendo execrada por isso nas hostes petistas, ela costuma, em questões de comportamento, a­linhar-se com o ideário de esquerda, fazendo, por exemplo, uma irracional de­fesa das cotas raciais esboçadas pe­lo tucanato e impostas pelo petismo.

Todavia, o controle de esquerda sobre a mídia brasileira beira a censura é no noticiário geral, fora da sessão de opinião dos jornais. Pouco adianta uma “Veja” ter Reinaldo Azevedo ou Rodrigo Constantino, uma “Folha” ter Luiz Felipe Pondé ou João Pereira Coutinho, uma “Época” e um “Globo” terem Guilherme Fiúza ou um “Estadão” ter Denis Rosenfield, se fora de suas respectivas editorias de opinião, em praticamente todo o noticiário dessas publicações, predomina a ideologia esquerdista. Diariamente, o público que lê jornal, ouve rádio ou vê televisão é submetido ao pensamento único de esquerda de forma imperceptível – geralmente por meio de especialistas oriundos das universidades, que supostamente falam com neutralidade sobre o assunto em questão, mas quase sempre não passam de ideólogos disfarçados de cientistas.

Todo o noticiário sério sobre segurança pública, por exemplo, é contaminado pelo pensamento do filósofo Michel Foucault, onipresente no discurso dos especialistas, que glorificam o banditismo, a pretexto de defender os direitos humanos, e espezinham as forças policiais, acusando-as até de crimes que não cometeram. O cientista político uspiano Paulo Sérgio Pinheiro, por exemplo, ao criticar os que pediam justiça no caso do menino João Hélio, arrastado e morto por assaltantes nas ruas do Rio de Janeiro em fevereiro de 2007, perpetrou a seguinte frase: “Nas semanas após o crime bárbaro, muitas chacinas, algumas balas perdidas de revólver de policiais acertam casualmente uma moradora no gueto. Mal são notadas: compaixão e clamor só para vítimas de fora dos guetos”. A vítima “fora dos guetos” a que ele se refere, como se lamentasse a comoção pública que uma vítima suscita, era justamente o menino João Hélio, uma inocente criança de apenas 6 anos, tratado pelos bandidos como “boneco de Judas”, após ficar enganchado no cinto de segurança do carro roubado e ser arrastado pela distância de sete quilômetros, enquanto seu corpo ia se desfazendo pelo caminho.

Panfleto ideológico travestido de notícia
Esse artigo de Paulo Sérgio Pinheiro, escrito em parceria com Marcelo Daher, integrante do Alto Comissariado da ONU, assim como Pinheiro, foi publicado na “Folha de S. Paulo” em 10 de abril de 2007, e nele os autores aproveitam para criticar a polícia, ao dizer que “algumas balas perdidas de revólver de policiais acertam casualmente uma moradora no gueto”. Ora, se a bala é reconhecidamente perdida como é que Paulo Sérgio Pinheiro e seu parceiro de surrealismo podem ter certeza de que ela partiu do revólver de um policial? Nesta simples frase, destituída até de bom senso, que dirá do rigor científico que se espera de um catedrático, Paulo Sérgio Pinheiro, que foi ministro de Direitos Humanos do governo Fernando Henrique Cardoso, revela todo o seu preconceito ide­ológico contra a polícia, oriundo das leituras de Foucault no Núcleo de Estudos da Violência da USP, fundado por ele em parceria com o sociólogo Sérgio Adorno.

Mas a notória parcialidade de Paulo Sérgio Pinheiro, que chega a conspurcar o cadáver de uma criança com sua esconsa ideologia dos direitos humanos, não o impede de ser chamado a pontificar nas matérias noticiosas sobre segurança pública, como se fosse uma autoridade científica neutra pairando com a verdade dos fatos sobre as paixões dos parentes de vítimas da criminalidade. No mesmo ano em que não teve dúvida em atribuir as balas perdidas aos revólveres dos policiais, como se bandido não atirasse e não errasse o alvo, Paulo Sérgio Pinheiro criticou o governo do Rio pela política de confronto nas favelas e sua crítica foi tratada pelo blogueiro Jorge Antonio de Bar­ros, o “repórter do crime” do jornal “O Globo”, como “tão contundente quanto autorizada”, pelo fato de Pinheiro ser “um dos fundadores do Núcleo de Estudos da Violência da USP e um dos pesquisadores mais gabaritados no assunto”.

Ora, como sabia Descartes, o primeiro dever de um pesquisador gabaritado, que busca a verdade, é partir da dúvida, especialmente quando os fatos não são claros. Mas não é assim que agem os ideólogos travestidos de cientistas que dão declarações em reportagens de rádio, TV e jornal, muitas vezes fechando a notícia com a última palavra sobre o assunto abordado. Essa onipresença dos acadêmicos de esquerda em reportagens sobre educação, segurança, saúde e cidadania, sempre disfarçados de cientistas neutros e portadores da verdade, transforma o que deveria ser uma matéria jornalística, com a devida pluralidade de opiniões, num panfleto ideológico travestido de notícia. Com isso, o público é adestrado a pensar como a esquerda sobre a maioria dos assuntos humanos, mesmo que politicamente abomine o PT. Quantos pastores evangélicos, sempre que vão criticar a ditatura gay, não fazem questão de deixar claro que também são contra a “homofobia”, sem perceber que aceitar e usar o absurdo conceito de “homofobia” – que não tem qualquer lastro científico da forma como é usado – já é ser vítima, sem o saber, da própria ditadura gay que querem denunciar?

Controle do que já está controlado
Em síntese, o governo petista quer controlar o que já está controlado. Inclusive do ponto de vista político. Afinal, qual o grande grupo de mídia do Brasil que se opõe à ideologia de esquerda? O oligarca José Sarney, que detém um império de comunicação no Maranhão filiado à Rede Globo e é aliado de primeira hora de Lula? A própria Rede Globo, cuja teledramaturgia parece sair das páginas de Michel Foucault, promovendo toda sorte de devassidão moral defendida pela esquerda, desde a promiscuidade gay até a liberação das drogas, passando pelo culto sem limites à juventude, que destrói a autoridade paterna e docente? Os sindicatos de jornalistas que já são vergonhosamente totalitários, defendendo todos os atentados à liberdade de expressão que a esquerda comete ou intenta cometer, como é o caso da censura à jornalista Rachel Sheherazade, sem contar o silêncio da própria Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj) diante das prisões de jornalistas em Cuba?

Se a presidente Dilma Rousseff for reeleita, a imprensa brasileira corre um grande risco de passar pelo que estão passando os veículos de comunicação da Venezuela e da Argentina. E não adianta achar – como os ingênuos tucanos – que o Brasil é institucionalmente mais estável do que seus vizinhos e que não corre o risco de submergir a uma ditatura institucional nos moldes do PRI mexicano ou do bolivarianismo de Hugo Chávez. Se o governo petista quiser quebrar a espinha dorsal dos grandes veículos de comunicação, ele tem o amparo dos artigos 220 e 221 da Consti­tuição para agir assim. E não será um Supremo cada vez mais bolivariano que conseguirá lhe dizer não. O Congresso Nacional pode até tentar, mas com credibilidade zero, pois estará advogando em causa própria, já que os oligarcas estaduais, presentes ou bem representados no Senado e na Câmara, estão entre os maiores donos de concessões de rádio e TV pelo País afora.

Mas se o PT não conseguir vencer essa guerra contra os grandes conglomerados de comunicação, a tendência é que ressuscite o Conselho Nacional de Jornalistas para atingir a parte mais fraca – os profissionais de comunicação. E, se isso ocorrer, o que é bem provável, os Marinhos, os Frias, os Mesquitas, os Sirotskys, os Câmaras, vão lavar as mãos, sem dúvida alguma. Então, nesse dia, os raros jornalistas de direita terão de se aposentar, pois a tendência é que o conselho profissional dos jornalistas – dado o histórico da Fenaj – seja tão ideológico quanto o Conselho Federal de Psicologia e persiga o profissional da área que não rezar pela sua cartilha. Essa tragédia contra a liberdade de expressão e a democracia só será evitada se a grande imprensa abrir seu noticiário – e não só as páginas de opinião – para o pensamento de direita, descobrindo e ouvindo intelectuais que não pensam como o PT também sobre os assuntos do dia a dia. Caso contrário, a grande imprensa pode até conservar a chave do cofre, mas perderá de vez a autonomia editorial, tornando-se mero boneco de ventríloquo dos chefes de quarteirão do pensamento.
Post scriptum – Jamais me deixei enganar por Joaquim Barbosa. Sua renúncia precoce e injustificável ao Supremo mostra que eu estava certo em todas as críticas que fiz ao ministro – o Brasil não nasceu para heróis. E Barbosa é a maior prova disso. Ainda volto ao assunto.

 

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10 junho, 2014 às 16:38

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Categoria: Artigos

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