Jung e o Livro Tibetano dos Mortos
Jung tentou explicar o livro para os ocidentais:: “o Livro Tibetano dos Mortos, ou Bardo Thodol, é um livro de instruções para os mortos e os moribundos” …. “o texto do Bardo Thodol é recitado pelo lama na presença do cadáver”. …” Outros trechos: “Mas, geralmente falando, não há nada no Ocidente que seja comparável ao Bardo Thodol, à exceção de alguns escritos secretos que permanecem inacessíveis ao grande publico e aos cientistas comuns ….”Esse tratado dos mortos é tão detalhado e tão adaptado às aparentes modificações na condição do morto que qualquer leitor sério ver-se-á propenso a perguntar se esses velhos sábios lamas não teriam, afinal de contas, apreendido algo da quarta dimensão e levantado o véu de um dos maiores segredos da vida”…..”A visão suprema não vem no fim do Bardo, mas sim no começo, no momento da morte; o que ocorre depois é uma descida cada vez mais profunda na ilusão e na obscuridade, até a última degradação do novo nascimento físico. O clímax espriritual é alcançado no momento em que a vida finda”
Também dá sua definição do inconsciente coletivo: ” A camada da psique não consciente, constituída de formas dinâmicas universais, foi por mim chamada de inconsciente coletivo”.
Jung critica Freud: “Um medo bastante jutificável da metáfísica impediu Freud de penetrar na esfera do “oculto”.
Só temos perguntas pela frente, nunca respostas
Comentários (3)
O Bardo Thödol é o meu livro predileto, pra mim ele é completo. Eis um livro que psicanalistas, metafísicos e outros ficam espantados ao ler.
Fiquei imaginando se Jung tivesse lido este livro o que ele iria dizer. Achei a resposta aqui neste blog e não fiquei surpreso, imaginei que ele iria pensar assim.
Este livro é MARAVILHOSO. Recomendo a todos que o leiam antes de morrer. hehe…
maravilhoso este livro, divulgo sempre a repetição do destino compulsivo familiar através das pesquisas de Jung, e o livro dos mortos traz reflexões maravilhosas, deveria ser leitura obrigatoria.