A Europa e os minaretes suiços
A Suiça, que tem 400 mil muçulmanos, resolveu proibir a construção de minaretes nas mesquitas. Ótima medida, que logo provocou a reação das vozes acovardadas por toda a Europa: Diz o Estadão ” O Vaticano teme que a proibição possa provocar repostas violentas contra igrejas no Oriente Médio. O Alto Comissariado das ONU para Direitos Humanos também emitiu sua preocupação com a decisão, alertanto que ela viola princípios básicos. A Organização da Conferência Islâmica enviou diplomatas para alertar o governo suiço de que a repercussão no mundo árabe poderia ser ruím. O chanceler da Suécia, Carl Bildt: ” Trata-se de uma expressão de preconceito e medo” O chanceler francês, Bernard Kouchner: ” Trata-se de uma expressão de intolerância”.
Quer dizer, não podemos ter medo e somos intolerantes e preconceituosos. E eles dizendo todos os dias que seu objetivo na vida é acabar conosco. Quantos já mataram ? E somos obrigados a fazer um curso, um doutorado, para distinguir quem é quem entre os muçulmanos. Lembrem-se que a Conferência Islâmica é dos muçulmanos “bonzinhos” e, ao invés de partir para o trabalho, pedindo aos seus cupinchas radicais para não matarem ninguém por causa dos tais minaretes, ficam pressionando os governos europeus. E tem mais: O presidente da Federação das Organizações Islâmicas de Zurique alertou para o impacto negativo da decisão :” Com uma atmosfera anti-islâmica, os muçulmanos não se sentirão seguros”. É mesmo ? E quando é que NÓS vamos começar a nos sentir seguros ? Evidentemente só com vocês bem longe. E eu ja estou cansado de tanta revista nos aeroportos. Com essa turma é que os liberals acham que se pode contar. Eles é que vão levar os radicais para o bom caminho. E foi uma decisão do povo suiço, em votação, e, lembrem-se, aquilo lá é a Suiça, não há o que conversar. Não se trata do Equador, dá para entender ? E ficam esses desocupados, high comissioners da ONU, interferindo no que foi decidido dentro de um país dessa qualidade. Em todos os lugares dificeis aonde eu vou sempre vejo os carrões da ONU levando esses altos comissários, que recebem uma fortuna para não fazer nada. E a conversa deles é a mais esteriotipada de esquerda que se possa imaginar.
O continente europeu não aguenta mais tanto muçulmano.São cinqüenta e três milhões, no espaço que vai da costa atlântica até os montes Urais, na Rússia. Dentro da União Européia eles são mais de 18 milhões. E o seu número continua aumentando: “ E não só porque a invasão procede de maneira implacável, mas também porque eles constituem o grupo étnico e religioso mais prolífico do mundo. Característica favorecida pela poligamia e pelo fato de o Corão ver na mulher apenas um útero para gerar filhos. ” (Oriana Fallaci) Dados da ONU dão aos muçulmanos um crescimento que oscila entre 4,60 e 6.40 por cento ao ano, e os cristãos somente 1,40 por cento. “ Tocar neste assunto é arriscar-se à morte civil. Na Europa subjugada, o tema da fertilidade islâmica é um tabu que ninguém ousa desafiar. Quem tentar,acabará direitinho no tribunal por racismo-xenofobia-blasfémia” (O.F)
Os europeus estão pagando pelo esquerdismo, com seu dogma da culpa pelo colonialismo, e TODAS as outras culpas possíveis e imagináveis. Deixaram que os imigrantes entrassem em seus países, sem a menor cerimônia, e agora ficou dificil. Vamos esquecer esse negócio de mão de obra para serviços inferiores porque esse motivo já acabou há muito tempo.O que Jonah Goldberg diz a respeito dos american liberals vale seguramente para os europeus: “ O mais importante legado dos anos 1960 tem de ser a culpa liberal. Culpa por deixar “ para trás” crianças, negros e o resto da Coalizão dos oprimidos. A culpa está entre a mais religiosa das emoções e tem um jeito de rapidamente se transformar num complexo de Deus com talhe narcisista. Os liberals ficavam orgulhosos do quanto se sentiam culpados Por quê ? Porque isso confirmava a onipotência liberal. …..Normalmente não nos sentimos culpados quando forças fora de nosso controle fazem coisas maléficas. Mas quando você tem o poder de controlar tudo, você sente culpa a respeito de tudo”
Esse é o comportamento da esquerda americana, hoje. O plano de saúde de Obama, toda essa vontade da ” obrigatoriedade do bem estar” é resultado desse sentimento de culpa ” benéfica” que gera a onipotência e o Estado controlador, tendendo ao socialismo.
Os muçulmanos europeus não são assimilados, e não querem ser assimilados. Durante muito tempo só existiu a ” culpa européia” , mas, depois do ataque às torres as pessoas estão lentamente despertando. Vou reproduzir um importante trecho do livro ” O Vulto das Torres”, premiado com o Pulitzer de 2007, escrito pelo liberal Lawrence Wright: “ A cidade mais próspera da Alemanha, com mais milionários per capita do que qualquer outra área metropolitana da Europa, Hamburgo constituía em 1999, um baluarte libertário burgês. Tornara-se um destino popular para estudantes estrangeiros e refugiados políticos, com cerca de 200 mil muçulmanos. Mohammed Atta ( pilotou um dos aviões em 11/9), chegou no outono de 1992 e matriculou-se no curso de pós graduação em planejamento urbano na Universidade Técnica de Hamburgo-Harburg. Estudantes estrangeiros na Alemanha podiam permanecer o tempo que quisessem, não pagavam pela instrução e podiam viajar por toda a União Europeia.
As cicatrizes da história eram facilmente detectáveis, não apenas na parte reconstruída da Cidade Antiga, mas também nas leis do país, e no caráter do povo alemão. A nova Alemanha tivera o cuidado de inscrever a tolerância em sua constituição, incluindo a poítica de asilo a refugiados políticos mais generosa do mundo. Grupos reconhecidamente terroristas tinham permissao de operar legalmente, arrecadando dinheiro e arregimentando recrutas- mas só se fossem terroristas estrangeiros, não locais. Nem sequer era contra planejar uma operação terrorista, contanto que o ataque ocorresse fora do país. Além das barreiras constitucionais que impediam a investigação de grupos radicais havia cautelas internas também. O país sofrera, no passado, de xenofobia, racismo e e um excesso de poder policial. Qualquer ação que evocasse tais fantasmas constituía tabu. A polícia federal preferia concentrar esforços em extremistas de direita nativos prestando pouca atenção aos grupos estrangeiros. O pacto velado dos alemães com os extremistas estrangeiros dentro do país era que, se os próprios alemães não fossem atacados, eles seriam deixados em paz.
Não é impressionante ?
E aquelas enfermeiras usando véu na Bolívia foram notícia. Talvez seja natural cobrirem a cabeça, sendo o hospital um presente do Iran. O interessante é a importância que a imprensa deu ao fato. Será que as pessoas na América Latina já estão com medo ?
O mais provavel é que toda essa história termine com a derrota dos aitolás e sua bomba atômica, e também vamos incluir o Síria, Hamas, Jihad, Hezbollah, Paquistão , Chechênia, Al Qaeda, ou seja, todos os terroristas ou candidatos a terroristas. Eu acho que Osama-bin Laden vai para a posteridade como o homem que acabou com o crescimento do Islã em nossos tempos. As torres vão ser referência histórica para o o início da segunda decadência do Islã. Imagino que a força militar contra o terror vai ser empregada de maneira muito mais efetiva do que até agora, com os danos colaterais sendo ampliados e tolerados. E Rússia e a China, lá na frente, vão estar integradas nessa guerra. Existe a hipótese dos moderados islâmicos tomarem o controle? Não acredito. Eu acho que talvez esteja tarde para resgatarem sua imagem, e principalmente – de longe o mais importante – já se percebe que eles não têm entusiasmo algum, nenhuma vitalidade, ao contrário dos radicais. Não estão ajudando em nada, não impedem o recrutamento para o terrorismo dos jovens muçulmanos europeus. São omissos. O comportamento da oposição no Iran é o que existe de mais expressivo nesse sentido, mas mesmo assim seria ilusório achar que eles suspenderiam o programa bélico nuclear iraniano, ou que, conseguindo o poder, mantenham-se nele. Tudo depende mais da pressão do mundo ocidental do que deles mesmos. Esperar para ver.
Para mostrar como sou imparcial publico o cartoon abaixo:
Comentários (1)
O mundo deveria seguir o exemplo do Brasil, um país pacífico onde se misturam pessoas de todas as religiões e etnias. É inacreditável que em países desenvolvidos da Europa e nos EUA ainda persistam a intolerância e o preconceito étnico e religioso, principalmente contra os muçulmanos.