Nós, os preconceituosos
Esse major rezava todos os dias em uma mesquita. Considerava a guerra ao terror uma guerra contra o Islã, e tinha um adesivo no seu carro onde estava escrito “Alá é amor”. Sexta-feira passada ele saiu atirando em uma base americana e matou 13 pessoas. Atirava e berrava “Allahu Akbar!” (Alá é grande), o clássico grito de todos os árabes quando partem para seus massacres. Horas antes do ataque foi fotografado com aquela tradicional roupa islâmica, camisola e touca. Não existe outra conclusão: se não é um terrorista, hipótese muito provavel, ficou maluco por ser muçulmano contrário aos Estados Unidos estando dentro de um quartel americano. Essa maluquice é difícil de ser diagnosticada. Por um momento pode ter sido extremamente lúcido, acabou com seu problema, “his finest hour’, teve o seu maior momento. Mas, a imprensa esquerdista americana já saiu a campo com seu relativismo, temendo uma “onda maior de preconceito contra os árabes no Exército americano”. Preconceito ? O cara mata 13, fere 42, os Estados Unidos enfrentam dois países muçulmanos, o sujeito é fanático do Islã, e a palavra é preconceito?
Quer dizer que os muçulmanos são iguais a todo mundo ? Ter medo deles é ignorância ? Julgamento pré-concebido ? Você, caro leitor, tem coragem de entrar em um avião ao lado de cinco árabes, na hipotética “Semana da Confiança e da Paz”, quando deixam de revistar as malas e pessoas ? Teria essa coragem ?
Gilberto Scoffield, do GLOBO, diz que “muitos políticos e apresentadores de TV conservadores buscaram caracterizar a tragédia como um ato muçulmano contra os EUA”. Se não é um ato desse tipo está muito parecido, hein, Gilberto? Prossegue o meu amigo, ele sim, mostrando o clássico preconceito contra a FOX: “Na rede de TV conservadora FOX NEWS o apresentador Brian Kilmeade sugeriu, que os soldados muçulmanos nas Forças Armadas passem a ser encarados como ameaças em potencial – Você não acha que já é hora de os militares fazerem investigações especiais sobre oficiais muçulmanos, perguntou ele a outro apresentador Geraldo Rivera”. Alguma coisa errada com essas observação ? Mas é muito natural que eles sejam investigados. Por ser a maior democracia do mundo, é que está sendo sugerido que sejam APENAS investigados. Qualquer outro país que estivesse sustentando duas guerras contra países muçulmanos afastaria imediatamente esses oficiais. Afastar primeiro, investigar depois. Eles professam uma religião de fanatismo sem precedentes, onde a morte assassinando inocentes é premiada. Ah, mas esses são os radicais, os oficiais estão do lado dos bonzinhos. É ? E como é que nós vamos saber disso ? Ainda mais depois desse major. E tem outra coisa, os oficiais muçulmanos leais aos Estados Unidos, deveriam entender perfeitamente que o procedimento de um país que se encontra nessa situação só pode ser esse. Se não entendem são péssimos oficiais, não aprenderam nada na escola militar.
Continuando a reportagem ( O Globo) alguém entrevistado comentou : “Se a etnia fosse outra, ninguém estaria preocupado, nem teriam mencionado a origem. É preconceito”. Bem, isso é muito estúpido de se dizer. Se o assassino fosse esquimó eu acho que o impacto seria menor, mas o cara saiu gritando Allahu Akbar! E quando acontece uma tragédia dessas a imprensa vai fundo na ficha da pessoa, qualquer que seja ela. Agora, se for árabe é bom ter cuidado, ou a esquerda parte para o ataque dizendo que somos preconceituosos. O presidente Obambi pediu para as pessoas não tirarem conclusões apressadas. O que ele está querendo dizer com esse lugar comum? Que pode não ser mais um fato da luta contra o terror? Mas o que é que está faltando para compor o quadro ? Mesmo o major sendo maluco, apenas maluco, a maneira como procedeu no massacre (além de todo seu comportamento anterior) é o de um muçulmano em luta contra os Estados Unidos! Qual a diferença entre um ato de um terrorista islâmico e o que ele fez? Ou foi um Testemunha de Jeová que matou todo mundo? É matéria muito complexa os limites entre um terrorista islâmico, que se explode em nome da destruição da Cristandade e da civilização ocidental, e um homem maluco islâmico. Muitíssimo diferente dos terroristas nacionalistas que conseguiram a independência da Argélia, ou do terrorismo israelense na década de 40, ou o terrorismo de Nelson Mandela. Não adianta camuflar o que se passou. Esse foi mais um crime do Islã contra nós.
Diz o ESTADÃO: “O comando militar da base de Fort Hood informou ontem que, em sites voltados para radicais islâmicos, há comentários de uma pessoa com o nome de Nidal Hasan que compara os suicidas islâmicos aos kamikazes japoneses, defendendo esse tipo de ação”. Nidal Hasan ? Mas que coincidência! É o nome do sujeito! Mas, para os liberals deve ser mesmo uma tremenda de uma coincidência até que se prove o contrário. O dia em que conseguirmos terminar com todos os “provar o contrário” que eles inventam estaremos mortos. E outra coisa: Os kamikazes se suicidavam em cima de alvos militares. Não vamos calunia-los. Não vamos compara-los com essa corja. Por último, ficamos sabendo que o maricas havia confidenciado a amigos que tinha horror de ir para a guerra do Afeganistão, e parece que afinal havia sido chamado.
O assassino parece que está saindo do coma, e os defensores do “esquecer tudo o mais rapidamente possível” devem estar aflitos, temendo que ele revele o que já sabemos, ou seja, que é um jihadista independente, sendo maluco ou não. Imagine se suas primeiras palavras forem : Allahu Akbar!
E nós já estamos acostumados: para a esquerda tudo é político. Chupar um picolé de limão é um ato político. E, como são relativistas, colocam em dúvida se é mesmo um picolé. E nunca existem responsabilidades individuais. Nesse caso, toda a culpa é da guerra do Afeganistão. Nidal Hassan, é claro, é a vítima. “A vítima do sistema”. Os 13 que morreram são… a consequência dos erros do sistema.
“Os soldados estão estressados, sob extraordinária pressão”, fala com um ar ridiculamente grave o famoso charlatão, Dr. Phil, no Larry King Live. Parece até que está havendo uma carnificina, onde ninguém escapa. Quantas são as baixas até agora no Afeganistão ? Pouco mais de 600 homens, em 8 anos de guerra! Na Primeira Guerra Mundial foram 116 mil, na Segunda 417 mil, Coréia 35 mil, no Vietnã 58 mil. Os Estados Unidos estão praticamente em guerra desde 1941 ! Ninguém está sob extraordinária pressão coisa nenhuma! Esses soldados são voluntários! Isso é pacifismo, é derrotismo é a tônica american liberal. O que aconteceu em Fort Hood é culpa de UM homem. Um homem medroso e atormentado pelo Islã.
Três comentários que são pérolas da politização do crime, ou , transformar o criminoso em vítima. O NYTIMES: “Sabendo do horror da guerra o atirador teve medo da convocação”. WASHINGTON POST: ““Forte Hood foi abalado por repetidas convocações para a guerra”. A NEWSWEEK : “E se a carnificina atroz em Forte Hood apenas indica que o pior está por vir ? Uma coisa é certa: as duas guerras estão tendo seu preço psicológico sobre os soldados”. Muito bem. Em primeiro lugar, estão chamando os militares de covardes, e depois, tudo isso é mentira. Não está acontecendo nada. Ao contrário do que o burríssimo comentário da Newsweek leva a pensar, Nidal Hassan nunca esteve em nenhuma guerra. Se realmente foi convocado para ir para o Afeganistão ele pode ter perdido o que restava de sanidade na sua cabeça entortada pelo Islã, mas isso nada tem a ver com os militares de Forte Hood. Se fosse verdade o que dizem esses jornais os soldados americanos não seriam reconhecidos, até pelos vietnamitas, como valentes, excelentes guerreiros. Hoje se sabe que a admiração que os americanos tinham pelos vietnamitas era recíproca. Pouca gente conhece essa verdade porque a esquerda não deixa que seja divulgada.
A conclusão dura, sem retoques: os muçulmanos são e serão suspeitos, até que cesse- na escala que estamos vivendo- a motivação para o terrorismo. É um momento que já foi vivido durante toda a história dos conflitos humanos, um clássico na confrontação, ou seja, infelizmente os justos pagam pelos pecadores.
Desdobramento do caso: A ABC News reportou que as agências americanas de inteligência sabiam que há meses Nidal Hassan estava tentando se contactar com a Al Qaeda. O que houve com a CIA e o FBI ? Ou quem sabe ninguém levou a sério ? Deixando esse fato de lado: Se as pessoas ao seu redor tinham conhecimento de que era um fanático, inclusive seus colegas médicos, por que ninguém fez nada ? Com toda a certeza por causa do “políticamente correto”, por causa do medo de serem tachados de intolerantes, preconceituosos, e outros palavrões
E, passados três dias após o crime, os erros se mostram tão eloquentes que o ESTADÃO reportou ” O governo americano sabia que Hasan havia trocado entre 10 e 20 mensagens com o imã Anwar al-Aulaki, um radical que defende a AlQaeda . Mas eles suspenderam as investigações dizendo que as mensagens eram estritamente profissionais. Segundo conservadores, o governo não levou adiante as investigações para não ser acusado de discriminação contra muçulmanos.” E o famoso David Brooks, um liberal, colunista do NYTIMES, também achou que a farsa já havia passado dos limites: ” A discussão ignorou o fato de a guerra contra o Islã ser a principal característica da política externa americana; e essa guerra pode ser abraçada por grupos em Teerã, Gaza ou Kandahar, mas também por um indivíduo radical nos Estados Unidos”. Caros leitores, a acusação que está pesando contra o governo de Obama é a de que ele “afrouxou”as investigações por se tratar de um muçulmano. Medo do políticamente correto. Mas que irresponsabilidade! Quer dizer que jogaram dados com o destino, e em consequência morreram 13 pessoas ! Mas na mesma página em que conta tudo isso, o ESTADÃO coloca uma notícia vinda do mesmo NYTIMES, que ainda faz um esforço desesperado e desavergonhado para culpar as guerras pelo que aconteceu, continuando a insultar os militares americanos, como se esses vivessem aos faniquitos. A manchete é: “Casos de violência são frequentes entre militares de Fort Hood” (!!!!!!!!) A palavra em inglês para isso é : “Disgusting!”ou, “Nojento!”.
Comentários (4)
Grande Cláudio,
Observações precisas e pertinentes num excelente artigo. Até quando vamos assistir passivamente nossa civilização sendo engolida por extremistas misóginos e terroristas, escondidos em pele de religiosos.
Abraços,
chico
[…] (Publicado em Reflexões Radicais) […]
É, não deve ser fácil estar do lado daquele que oprime seu próprio povo… Ao invés dos EUA jogarem bombas na cabeça de pobres coitados, deveriam os americanos distribuir comida e remédios aos muçulmanos, ajudar a melhorar a condição de vida dos palestinos, isto é usar sua força e sabedoria para pacificar o mundo, e não criar conflitos desnecessários.
É citada a quantidade de americanos que morreram na guerra, sendo que estes estão preparados e utilizam a ultima tecnologia em combate, agora gostaria de saber, o porque ninguem cita a quantidade de civis inocentes que já morreram. Agora imaginemos a seguinte situação, nós em nossa casa, vivendo uma vida normal, enquanto uma trupe do tipo Fernandinho Beira Mar, Elias Maluco, Marcola e outros que todos nós conhecemos, resolvem atacar os Estados Unidos com o seu exército do tráfico e matar milhares de civis inocentes e depois disso é declarada guerra contra o nosso país onde nós passamos a ter nossas casas invadidas por soldados americanos que não respeitam os direitos humanos ou ainda direitos das mulheres e criancas e ainda saem prendendo a todos sem que tenhamos direito à defesa, eu pergunto, você que não tem nada a ver com a história, mas está pagando o pato, iria deixar eles fazerem isso? Pois essa situação é o que está ocorrendo no Afeganistão e no Iraque com as pessoas inocentes que são julgadas apenas pela sua religião, sendo que no Iraque tem o agravante do petróleo e que até hoje não se achou nada de armas de detruição em massa.