O fantástico messias americano e o ódio aos EUA – O dono da WikiLeaks deveria ser preso
A mulher:Perdoe-me Padre, porque eu pequei. ….EU VOTEI NO AMIGO OBAMA.
Padre: Nooooossa! Você vai queimar no inferno!
Quando Obama obteve a nomeação democrata em junho de 2008, ele disse a uma multidão exultante que: “Poderemos olhar para trás e dizer aos nossos filhos que este foi o momento em que começamos a prover saúde aos doentes e bons empregos aos desempregados; este foi o momento em que a subida dos oceanos começou a desacelerar e nosso planeta começou a sarar; este foi o momento em que terminamos uma guerra, garantimos nossa nação e restauramos nossa imagem como a última e melhor esperança na Terra”. Alguém já viu alguma coisa mais megalômana ? Mais doida ? É um delírio. O ego do sujeito é assustador. Frases desse tipo -em país civilizado – só foram usadas na Europa, na década de trinta, e nós sabemos quem foram os autores !
Obama apoiar a Índia para o Conselho de Segurança é um erro. O Conselho funciona muito bem com os seus atuais integrantes, EUA, China Rússia, Inglaterra, França. Trazer a Índia é irresponsabilidade, é procurar problemas. Para Obama, trata-se de democratizar, tirar poder dos Estados Unidos, inovar, revolucionar (ele se julga um revolucionário), um desejo absurdo de que o mundo seja simpático aos Estados Unidos, sem ter a menor ideía de que os motivos da aversão aos americanos são muitíssimo mais profundos do que ele imagina. Em sua ignorância liberal e juvenil, deve achar que os EUA são prepotentes, imperialistas. Vocês se lembram que logo no início de seu governo ele partiu para fazer o seu ridículo “tour de pedido de desculpas” ? Os conservadores ficaram indignados, ultrajados, e com toda a razão. O país que ganhou as duas guerras mundiais que os europeus arrumaram em um espaço de vinte anos, um país que evitou que a URSS tomasse a Europa. O país que evitou que o comunismo dominasse o mundo.
Essa aversão fortíssima, visceral aos Estados Unidos vem de, no mínimo, 70 anos, e está ligada principalmente ao fascínio do socialismo. No momento em que Stalin derrotou Hitler e se tornou um dos aliados, o delírio socialista explodiu no mundo. Junto com ele veio a lavagem cerebral dirigida por por Moscou. Até que era facil. Se o capitalismo era imoral, perverso, e o seu maior representante eram os EUA, esse país tornou-se instântanemente o alvo de todo o mundo, principalmente das pessoas com maior grau de escolarização, jovens e intelectuais. Nossos pais eram muito mais cautelosos nesse assunto. Eles tinham visto o Stalin de antes da guerra, no tempo em que havia unanimidade mundial em considerá-lo um monstro, e o comunismo um regime de maldade e terror. Os intelectuais, ao contrário, sempre foram simpáticos à novidade redentora.
É rarissimo encontrar uma pessoa isenta desse rancor contra os USA. Quase todo o mundo é anti-americano. Até os nossos militares, tão anti-comunistas, têm grandes reservas quanto aos Estados Unidos. Por dificil que possa parecer também é fruto da lavagem cerebral. Eles nunca aceitaram o socialismo, sempre o tiveram como o inimigo número um, mas foram atingidos pela propaganda que mostrava os USA sedentos de poder, querendo todas as riquezas do mundo. Não vamos entrar no fator psíquico desse ódio universal, que é ocasionado por inveja, complexo de inferioridade e muita coisa mais.
Voltando ao Obama, ele assumiu a presidência achando que com 8 anos reverteria esse quadro extraordinariamente complexo, ou deixaria um legado que estabeleceria novos rumos ao relacionamento internacional americano. Bastaria buscar o diálogo, e dizer claramente que os USA se arrependiam de seu passado. Procuraria os pontos nevrálgicos, como a questão palestina, o respeito aos muçulmanos, colocar-se contra as ditaduras de direita (sua gafe em Honduras), e assim por diante. Tudo absolutamente simplório. Um Jimmy Carter negro e modernizado. Esperava também que sua imensa popularidade em todo o mundo, seu carisma, seu entusiasmo, sua bela figura, e a negritude, fizessem a sua parte. Acha ( achava ?) que Bush tinha uma grande dose de culpa nessa rejeição aos americanos. Profunda ignorância. No seu raciocínio primaríssimo, as duas guerras haviam incendiado a opinião pública contra o seu país. De fato, elas apenas fizeram vir à tona o velho sentimento que o mundo nutre pelos USA. Esse sentimento fica inerte por algum tempo, até que algum acontecimento de relevo o traga de volta. Provavelmente só vai desaparecer daqui a 100 anos, ou quando os Estados Unidos deixarem de ser o país mais importante do mundo. O episódio das torres foi exemplar. As pessoas experimentaram uma ambiguidade: se por um lado ficaram horrorizadas com o crime, havia um sentimento difuso, pouco explicavel, algo muito profundo, que foi ficando mais forte à medida que se passaram os dias. Esse sentimento não admitido era : ” até que os Estados Unidos mereceram”.
Obama e os Liberais continuam acreditando principalmente que a impopularidade americana vem do problema palestino, e do seu apoio à Israel. Não sabem que se por um passe de magica a questão fosse resolvida, e de forma amplamente favoravel aos palestinos, não adiantaria nada, coisa alguma. Os Estados Unidos continuariam sendo detestados do mesmíssimo jeito.
Por último: Obama é bem desonesto. Na Indonésia, outra vez bate na tecla de que no governo anterior não se fazia distinção entre os jihadistas e os muçulmanos em geral. Novamente fala mal de Bush, e insiste em que agora, com ele, é diferente. Essa é uma grande mentira. Bush cansou de dar declarações dizendo que os Estados Unidos não estavam lutando contra o islamismo, mas unicamente contra o terror. Está gravado em mil vídeos.
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Esse pessoal da WikiLeaks, continua dando publicidade a documentos confidenciais, colocando em risco a vida dos soldados e PRINCIPALMENTE as dos agentes secretos americanos e seus informantes. A política americana nas duas guerras fica prejudicada: De que maneira as pessoas, por idealismo, ou por dinheiro, vão querer ajudar, se ninguém garante que tudo não vai ser publicado de uma hora para a outra ? Ah, como seria bom que o dono da WikiLeaks, Julian Assange, enfrentasse um tribunal na Austrália, por traição. Sonhos. (O governo australiano nesse momento é LIBERAL). Esse canalha absoluto também está sendo investigado por acusações de estupro e atentado ao pudor. Sua pusilânimidade é tão grande que seus próprios funcionários ficaram contra ele. Descobriram que em decisão tomada, sem consultar ninguém, Assange decidiu revelar os documentos sobre o Afeganistão NÃO REMOVENDO OS NOMES DAS FONTES DE INTELIGÊNCIA AFEGÃS QUE TRABALHAM PARA AS TROPAS DA OTAN.
Os mais velhos devem se lembrar dos “Documentos do Pentágono”, quando Daniel Ellsberg, que ainda é um heroi dos Liberais americanos, roubou e publicou documentos secretos. Agora, esses mesmos liberais estão em dúvida se condenam a WikiLeaks porque está atrapalhando o governo do Obambi. Hillary ficou furiosa. Ela está lá no fim do mundo, tentando convencer os mustafás a cooperarem, provavelmente até subornando alguns e, dentro do Pentágono, os carinhas traidores destruindo tudo por fama e dinheiro e, não se iludam, POLÍTICA pró Islã. Qual a diferença para o caso de Ellsberg? Nenhuma. O Pentágono precisa descobrir aqueles que fornecem os documentos para a WikiLeaks e acusá-los de alta traição, mas provavelmente Obambi deve desencorajar qualquer medida nesse sentido. O sentimento liberal fala mais forte. Coloquem-se 1 minuto apenas na pele daqueles que secretamente prestam serviço aos Estados Unidos, e aliados, no Iraque, Afeganistão e Paquistão. Nos comandantes que fazem seus planos, nos políticos que conversam reservadamente com os talebans no Afeganistão, ou com os xiitas e sunitas no Iraque. Eles podem confiar nas promessas de sigilo por parte dos americanos ? Levará muito tempo até ficarmos sabendo se morreram pessoas por causa do que fez esse sujeitinho. Talvez isso nunca seja revelado. Será que Assange não se perturba com essa responsabilidade ? Claro que não.
nota do blog: Vou republicar no dia 14, domingo, meu artigo “WikiLeaks – Considerações do blog sobre o vídeo Collateral Murder – Abuso militar dos EUA”- onde eu analiso o famoso vídeo que a Wilkleaks espalhou pelo mundo a respeito de um “massacre de civis em Bagdad”. Aproveito e conto minha própria experiência naquela cidade. Acredito haver demonstrado que é uma versão totalmente desonesta de um episódio da guerra. (dessa vez estou acrescentando um artigo traduzido, onde também se defende o ataque)