Obama
Pelo sensacionalismo, e por ser pró-Obama, a imprensa está nos vendendo esse micro-tratado nuclear Estados Unidos-Rússia como se fosse uma vitória diplomática do governo americano. Bobagem. O acordo já estava praticamente agendado desde os tempos de Bush, que assinou um do mesmo tipo em 2002. De fato a importância está restrita à sua primeira assinatura, em 1991. O prazo de validade expirou, e agora os Estados Unidos e Rússia aproveitaram para jogar algumas bombas velhas no lixo. Redução de gastos.
Mas, se pelo menos Obambi parasse de malhar o presidente Bush em todos os momentos, por qualquer motivo… Dessa vez, afirmou que “o tratado reverteu a deterioração entre os dois países”.Será que não existe nenhuma alma caridosa para dizer a ele que isso é gratuito, é feio, é obssessivo, que nas relações internacionais representa reconhecimento de culpa, e que assim desmerece seu país e faz crescer os russos? Já está no poder há mais de um ano, daqui a pouco vai chegar ao meio de seu mandato, e continua insistindo em supostos erros do antecessor. Lembra o Lula e a “herança maldita”.
Bush não dava a menor bola para críticas destrutivas e os insultos. Nunca respondeu ás calúnias. Acho até que pecou pelo excesso de calma e comedimento. Tinha a segurança da consciência tranqüila e profunda fé em Deus. Obambi é o oposto. Compra briga com qualquer picuinha. Não suporta críticas, o que no seu caso representa falta de confiança em si mesmo. Todos que discordam de seu governo são racistas e fazem parte de uma direita ensandecida, modelo Ku Klux Klan. Em qualquer entrevista sempre arruma um jeito de falar mal da FOX, da Sarah Palin, do Glenn Beck, e se o Itamar Franco, lá em Juiz de Fora, disser alguma coisa pode ter certeza que vai ter resposta. Desce o porrete, sempre com muita calma, sarcasticamente. Está a todo custo tentando manter a imagem de campanha, a do enérgico bonitão, o revolucionário kennediano, o grande orador (teleprompter). Mas, isso é uma tarefa impossivel. Aquele homem não existe. Será que Obama se convenceu da própria mentira ? Quando surgem os problemas a fraude messiânica se depara com a dureza da realidade. Descer correndo as escadas do avião, o terno impecável, o discurso com o olhar perdido em sonhos para o futuro, o impressionar pela suposta altivez de postura, a voz bem empostada, nada disso resolve os problemas com os russos, com Israel, com os terroristas, com o Afeganistão, com a Turquia, com a China e com Madagascar. E também deixaram de funcionar as suas duas maravilhosas autobiografias (feitas antes de ser biografado, o narcisismo exponenciado). Será que ele achava mesmo que charme e pedido de desculpas iriam por si só suavizar os problemas dos Estados Unidos com o mundo?
É claro que não virou o país de cabeça para baixo, como havia prometido durante a campanha. Quando tentou inovar meteu os pés pelas mãos. Foi assim em Guantânamo, Honduras, tortura na CIA, Chavez, escudo na República Tcheca e Polônia, julgamento de terrorista em Nova Yorque, assessores comunas, e muitos outros assuntos. Lutou com unhas e dentes para salvar o seu plano de saúde, rejeitado pela maioria dos americanos. O despreparo e o sentimento de decepção que o acompanharam em todas as suas outras iniciativas fez com que o “Obama care” se tornasse algo de vida ou de morte. Se não tivesse conseguido a sua aprovação seria o fim do seu governo. Haver chegado a esse ponto crítico, sem nenhuma necessidade, logo no primeiro ano, mostra o tamanho da sua incompetência. Foi inábil, totalitário, apressado no encaminhamento do plano, e no final percebeu-se que havia jogado todas as suas fichas no que acabou se tornando um monstrengo que ninguém conseguiu entender. O que foi aprovado, com suas conseqüências futuras, vai ser descoberto na medida da sua aplicação no dia a dia. Para os republicanos e conservadores o plano vai gerar um déficit monstruoso. Para os Democratas é o contrário, vai se pagar e, até, gerar superávit.
Obama ignorou o fato de ter sido eleito com 46% dos votos, deixando de lado os 40% de seu adversário, e os 14% dos que não se manifestaram. E o pesadelo do plano se dissipou apenas em parte. Na hipótese dos Democratas perderem as eleições ( em novembro), é certo que o “Obama care”, tão desgastante, virá a sofrer modificações básicas. Quer dizer, o seu confuso ponto de apoio pode desaparecer em apenas seis meses. Para manter alta a apidistrana é provavel que recorra ao tema da Imigração para uma vez mais tentar provar que não foi eleito para ser um outro presidente qualquer. Com certeza vai fazer alguma grande bobagem, mas dessa vez com um olho nas eleições, no voto dos imigrantes. Esperamos que até lá perca a maioria no Congresso.
Para os russos foi muito fácil assinar o papelucho do acordo nuclear . Para eles o importante era o escudo que Bush ia construir na República Tcheca e Polônia. Essa tremenda arma Obambi se encarregou de enterrar, de graça, sem nenhuma reciprocidade. No plano internacional Putin e Mevedev são os que mais ganharam com a eleição americana, com exceção dos terroristas, é claro. Em um acampamento da Al Qaeda no Paquistão foi feita uma pesquisa que confirma o que eu digo : “Em quem você votaria para próximo presidente do Grande Satã, em 2012 ?” O resultado: Barack Hussein El –Obama: 1.250, John Edwards : 200 ( O Democrata que negava ter amante e filho), Joe McCain: 1 ( Brincadeirinha)
A redução de ogivas nucleares nucleares significa para os EUA e Rússia a perda de um terço no poder que os dois países têm de acabar com o mundo várias vezes. Claro que eles não poderiam se desarmar. Só se fossem doidos, e ignorassem que existem mais países nucleares e, principalmente, o Islã terrorista, que a cada dia chega mais perto da bomba. O que ainda está em discussão, a respeito desse plano, é a possibilidade dos Estados Unidos se comprometerem a não atacar nuclearmente países não nucleares. Mesmo se forem atacados com bombas bacteriológicas. Essa seria a garantia americana para que os países emergentes desistissem da bomba atômica. O ataque americano seria CONVENCIONAL. Só a conversa já está gerando protestos entre os conservadores. O objetivo é obrigar o Iran a desistir da bomba. É confuso e perigoso, porque os Estados Unidos estariam trocando o poder de não perderem soldados em terra simplesmente porque não terem coragem de bombardear as usinas iranianas. E, principalmente, o homem em comando não é confiavel. A charge abaixo mostra a crítica a essa questão.
A humanidade teve uma sorte que até agora não foi bem avaliada. Quando a URSS desmoronou, as armas nucleares e biológicas poderiam ter caído nas mãos das organizações mais perigosas do mundo.Naquele momento a confusão era total. Eu estive em muitos lugares do Leste e observava a quantidade de fardas de almirantes, quepes de generais, boinas, binóculos, equipamentos militares leves, serem vendidos em plena rua. Se eu quisesse, se resolvesse me empenhar a fundo, poderia ter comprado o fuzil AK-47. Bastaria ter chamado um dos mafiosos para conversar no beco mais próximo. Foi uma tremenda incompetência dos terroristas não haverem aproveitado aqueles primeiros meses, ou anos, após a queda do império soviético. E os russos foram os que mais desenvolveram antrax, varíola, e outras armas biológicas. Esse setor era a sua especialidade. Os Estados Unidos haviam decidido não continuar nas pesquisas sobre essas barbaridades, haviam abdicado dessas armas. É digno de nota que os cientistas e militares russos, que guardavam esse arsenal maldito, tenham mantido a calma e a compostura naquele momento de desespero, quando nem sabiam se receberiam os seus salários no fim do mês, ou que rumo tomariam suas vidas. Não deixaram que essas armas de ficção científica, essas preciosidades do mal, caíssem nas mãos de bandidos. “Nunca tantos deveram tanto a tão poucos”.
O perigo não acabou. Nove países possuem bombas atômicas, dos quais Estados Unidos, Rússia, França, Inglaterra e China fazem parte do Conselho de Segurança da ONU na condição de membros permanentes. Esses são altamente responsáveis, com décadas de experiência de confrontação, e pode-se ter certeza de que não vão usá-las e que sabem protegê-las. Os outros são: Índia, Israel, Coréia do Norte, e Paquistão. Os altamente problemáticos são a Coréia do Norte e o Paquistão. Nesses dois países o suborno e o ódio podem disponibilizar bombas para terroristas. E nessa eventualidade estaremos perdidos. Obama disse, em Praga, um ano atrás: “Se a Al Qaeda pusesse as mãos sobre armas nucleares não hesitaria usa-las” . Agora, dia 11 de abril, reafirmou: “ A maior ameaça à segurança americana, no curto, médio e longo prazo, é a possibilidade de uma organização terrorista obter a arma nuclear”. Um coisa que as pessoas precisam entender, mesmo que o anti-americanismo esteja fazendo o seu trabalho dia e noite em seus cérebros lavados, enxugados e passados: Sem os Estados Unidos não existe salvação. (Não adianta espernear).
O canastrão Nelson Jobim (fantasiado de militar), criticou o cerco diplomático ao Iran. Esteve com o secretário da Defesa americano, Robert Gates. Declaração de Jobim (fantasiado de militar): “EU DISSE A ELE que temos de esgotar as conversações”. Nossa, o Gates deve ter morrido de medo. Que conversações são essas ? Aquelas que se arrastam há mais de vinte anos?Quando será que elas vão estar “esgotadas”? Quando o Iran jogar uma bomba atômica na nossa cabeça ?
Obama abandonou a Europa do Leste, aqueles países que Rumsfeld chamou de “a Nova Europa”. Aqueles países que renasceram, depois de 45 anos sob as botas dos bolcheviques, 45 anos de longa e cruel escravidão. Quando perceberam que estavam sendo colocados de lado, enviaram uma carta para ele: “Os países da Europa Central e do Leste Europeu não se sentem no centro da política externa americana”. E por causa da indiferença do presidente inseguro, pacifista, o analista político búlgaro Ivan Krastev comentou : “ Os 15 minutos de glória mundial da Europa Central terminaram” . E, como escreveu Lapouge, o articulista do Estadão: “ A Nova Europa havia colado aos Estados Unidos, por exemplo, chegando a apoiar a guerra no Iraque, ao contrário da Velha Europa que, puxada por François Chirac, havia feito corpo mole ou mesmo se recusado a enviar alguma força militar para lá. Obama iria recompensá-la ? Absolutamente. A indiferença de Obama feriu esses 11 países do Leste.”
O escudo era o complemento que faltava para a redenção da Nova Europa. Seria ficar em pé de igualdade com a Rússia. Mostrar ao grande urso que o passado estava extinto. A poderosa segurança psíquica, emocional, que se coloca muito acima da compreensão intelectual.
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