Oscar Niemeyer – a consagração e o Partidão ; Chavez cometeu suicídio

este é o Oscar Niemeyer que eu conheci (o Trabant)

 

Nos tempos da URSS, todo comunista que tinha talento em alguma área do conhecimento humano transformava-se numa estrela. Isto em países fora do domínio soviético.  Os partidos comunistas locais, sempre com dinheiro russo, faziam uma propaganda infernal do sujeito. Mais importante ainda: a própria Rússia participava ativamente dessa alavancagem. Um exemplo brasileiro: Jorge Amado. Desde criança aprendemos que ele era sensacional, a síntese perfeita da cultura baiana, ou sei lá o que.  E nossos pobres professores, com a cabeça feita pela propaganda comuna, acenavam para nós com o fato de que o autor havia sido traduzido em 700 línguas. O que eles não sabiam é que a URSS providenciava essas traduções em todos os seus satélites.  E assim foi. Um monte de pessoas com qualidades acima da média foram transformadas em gênios. Hoje, o processo de promoção não necessita mais do apoio em dinheiro dos russos. De uma maneira, muito mais sutil,  retro-alimentado, sobrevive firme e forte. Volta e meia temos um Nobel de Literatura concedido a um angolano, depois para um paquistanês, e assim por diante. Todos são de esquerda, seus temas abordam questões sociais, e costumam ser livros chatíssimos. Claro que tivemos em passado recente gênios verdadeiros, militantes do Partido, Gabriel Garcia Marques, ou  Saramago ( em um ou dois livros), mas são exceções.

Conheci o professor Josué de Castro, um comunista notório. Nossa, eu achava uma honra dizer “bom dia” para ele. Foi o autor do Geopolítica da Fome e do Geografia da Fome.  Aprendemos que se tratava de um monstro de inteligência. O título “Geopolítica da Fome, realmente ótimo, foi saudado como alguma coisa notável, impressionante. Ganhou o Prêmio Stalin da Paz . Preciso dizer mais ? Será que era verdade tudo o que se dizia dele ? Claro que não.

Oscar Niemeyer. Durante dois anos eu fiz Arquitetura, na Universidade de Brasília.  Os meus professores eram comunistas. A quase totalidade composta de medíocres. Todos tinham sido contratados pelo Oscar, que era Professor Titular, e não preciso dizer, idolatrado por militantes, simpatizantes e inocentes úteis. Falava-se que era um herdeiro de Le Corbusier (outro comuna), uma honra incomensuravel. Hoje sabemos que a qualidade das obras de Corbusa é muito discutida, com grande desvantagem para ele.

Oscar não dava a mínima para a funcionalidade de seus projetos e todo mundo sabia disso. O impressionante era que ninguém se importava. Arquitetura está baseada em forma e função, mas, é claro, a regra  não se aplicava a ele. Seu traço, seu desenho, era maravilhoso e ponto final. Nos edifícios dos ministérios torrávamos dentro dos prédios quando o sol batia de tarde. Não adiantavam as persianas verdes, porque estavam colocadas do lado de dentro, isto é, o sol já havia penetrado no edifício. Quando o problema foi levado ao gênio, e pediu-se que fossem colocadas do lado de fora, ele recusou-se a discutir o problema. Deve ter dado uma banana para o interlocutor, já que era extremamente grosseiro. Depois de uns 10, ou 15 anos, por fim conseguiram mudá-las de lugar.

Projetou quadras com  apartamentos para solteiros (quarto e sala), um absurdo para um país subdesenvolvido. Por serem mais baratos imediatamente ficaram entupidos de casais com dez filhos, transformando-se em imensas favelas, levando o nome de Coréia, Vietnam, etc. O Palácio da Alvorada é  tão insípido, tão expulsativo, que vários presidentes preferiram morar em outro lugar. Em suma, sua arquitetura não funciona. O Centro Administrativo do Estado de Minas Gerais, inaugurado há 2 anos,  é odiado pelos funcionários. Um descalabro completo e total.

Eu me lembro que ele acabou com a Matemática no curso de Arquitetura. Ficou a matéria no curriculo só para constar, mas todos poderiam passar, mesmo não sabendo nada. O mais puro Oscar Niemeyer.

Quando eu fui pela primeira vez ao Leste europeu, vi exatamente o que se pretendia com os apartamentos em Brasília. Eram iguais aos que conhecíamos. A mesma arquitetura totalitária. Os prédios retangulares, e com o estacionamento do lado de fora marcado em diagonal, onde provavelmente Oscar sonhava ver as porcarias dos carros russos, os Skodas ( ele tinha um), e o hilário Trabant da Alemanha Oriental.

Suas obras, é claro, estão em vários países. Na Argélia construiu uma biblioteca. Conheci dois arquitetos que trabalharam com ele, um colombiano e um argentino, extremamente inteligentes e confiáveis. Consideravam-no um gangster. Pois bem, alguém ponderou que o banheiro encontrava-se muitíssimo distante de onde se encontrava o salão de leitura. Resposta furiosa: ” Os argelinos vêm aqui para ler ou para cag…?”  Não vou me alongar criticando o gênio da raça, porque é chato e não tenho paciência para apontar seus inúmeros erros e profundo mau-caratismo. É mais um dos meus pequenos artigos dificeis de aceitar.  Só gostaria de acrescentar que seu prestígio era tanto que até os militares aceitavam suas obras, mesmo sendo ele comuna. Foi para o exílio mas se tivesse ficado por aqui acho que nada lhe aconteceria. No Eixo Monumental, em Brasília, colocou uma estátua de Juscelino. Os milicos não gostaram porque parecia uma foice e martelo. Nossa, eles foram ridicularizados como verdadeiros imbecís. Dentro do carro, e à distância, eu olhei  e comecei a rir: é realmente o emblema do comunismo!  Grande Oscar ! A propósito, nunca morou em Brasília. Imagine se trocaria o Rio pela capital totalitária do planalto central.

 

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Tempos atrás o blog profético disse que Chavez resolvera se suicidar quando foi tratar de câncer em Cuba. Demorou mas aconteceu: está ferrado. Medicina é alguma coisa de ponta, de país rico. Impossivel existir num lugar miserável, onde o povo não tem o que comer, onde eu despachei, pelos correios, Melhoral ( Paracetamol) para uma amiga recém operada, e, onde um médico (?) ganha 25 dólares por mês.

Acontece que depois de meio século de ditadura, e com uma população de 11 milhões de habitantes, foi possivel VACINAR todo mundo. É isto que as pessoas estão confundindo, e sem querer difundem a mentira de que Cuba tem o melhor tratamento para não sei o que. É apenas profilaxia, única e exclusivamente. São aqueles caderninhos onde controlam se o sujeito foi vacinado contra febre amarela, malária, lepra e outras doenças de país subdesenvolvido.

Aqui está o que publiquei em 20 de julho de 2011:  “E ao contrário do que foi anunciado, o companheiro Chavez não aceitou o convite feito pela companheira Dilma para tratar de seu câncer em S.Paulo (certamente NÓS pagaríamos todas as despesas ). Preferiu se suicidar indo para Cuba. Imagino a correria em Havana, com o governo pedindo equipamentos à Espanha e outros países europeus. E também roupa de cama nova, toalhas de banho felpudas, sabonetes, creme de barbear, pasta de dentes e muita coisa mais. Na última vez que visitei o campo de concentração tive a maleta roubada no aeroporto. Precisei ir aos hoteis mais chiques ( só para turistas) comprar o essencial. A pasta de dentes me pareceu estranha, mais fui usando, até que percebi, já em Miami, que estava com a boca toda queimada, dificil até comer mastigando bem. Boa sorte, Chavez!”

11 dezembro, 2012 às 18:25

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Categoria: Artigos

Comentários (15)

 

  1. Marco Balbi disse:

    Adorei. Vou divulgar. Marco

  2. Mario Jorge de Assumpção disse:

    Foi a melhor descrição do comunista que viveu como capitalista,que já recebi.
    Suas duas grande obras sociais foram a doação de um imóvel ao “legendário” Luiz Carlos Prestes e de outro imóvel de sua propriedade para sede do partido comunista.
    Parabéns Marco.

  3. Ari disse:

    perfeito! entro aqui.. e descubro a miséria deste brasil e a satisfação que é ler alguém que busca a verdade de forma sincera! parabens!!!!!

  4. Gustavo Rocha da Silva disse:

    Prezado Sr. Mafra:

    Não cursei Arquitetura , de modo que foi com muita surpresa que li suas opiniões sobre Niemeyer, promovido a gênio da raça. E a surpresa veio de pensarmos de maneira idêntica, porque conheço por dentro alguns dos s projetos de Niemeyer e sempre me pareceram inviáveis. A casa que ele construiu para si próprio em São Conrado, aqui no Rio, é muito bonita mas tem três inconvenientes:

    a) o lugar é muito quente e é cheio de mosquitos;
    b) a casa é mal ventilada
    c) há uma pedra que se projeta sala a dentro, que recebe sol por todo o dia e irradia calor à noite.

    Como se isso não bastasse, essa casa,e a que Villanova Artigas construiu para si mesmo em São Paulo, copiam despudoradamente as idéias de Frank Lloyd Wright, arquiteto que os dois comunistas supracitados diziam abominar.

    • claudiomafra disse:

      Caro Gustavo, um amigo me disse que as obras de Niemeyer são muito previsíveis. Perfeito. Se eu for para Argel tenho certeza de que não vou ser surpreendido quanto às linhas da biblioteca que ele projetou. Não se trata de estilo, mas de ser tudo igual. Não conheço a casa em São Conrado, mas posso imaginá-la. Pedras do terreno sendo aproveitadas nos interiores é uma idéia muito antiga, usada por todo mundo. Você deve estar se referindo principalmente à Casa da Cascata, do grande Frank Lloyd Wright. Um abraço, obrigado pela comentário.

      • Gustavo Rocha da Silva disse:

        Obrigado pelo seu comentário ao meu comentário. De fato, Wright usou o terreno como inspiração e elemento essencial da Casa da Cascata, só que Wright nunca dissociou forma de função. Se você mora no Rio ou pretende vir aqui em breve, visitas à casa de Niemeyer em São Conrado podem ser agendadas pelo telefone 2509-1844. Vale a pena ver de perto.

        • claudiomafra disse:

          Claro, eu gostaria muito de ir lá. Sempre que passo de carro dou uma olhada para a mata, tentando ver a casa. Virou costume obsessivo. Não sabia que depois da morte do iluminado era possivel visitá-la. Veja, fui aluno e depois muito amigo de Zanine, que era o maquetista do Oscar. Depois viramos sócios em uma empresa de pesca – a loucura exponenciada. Gostava muito das casas dele ( tive uma em um sítio na Bahia), e também de seus móveis. Forma e Função são dificeis de atingir numa obra arquitetônica. Geralmente a Função fica prejudicada, e este era um assunto que gostávamos de discutir. As casas do Zanine refletiam um pouco sua origem nordestina: cozinhas enormes e banheiros pequenos, o que não agradava a nós, que vivemos na parte mais civilizada do país. Ele ficava furioso quando se via obrigado a atender seus clientes e fazer modificações. Outra ponto dificil era com respeito ao apodrecimento das madeiras, dos enormes troncos, do material de demolição. Nesse caso ele tinha razão, porque se o cliente desejava suas casas tinha que fazer o enorme sacrifício da manutenção, inclusive com substituição de peças, o que era caríssimo. De qualquer maneira eu o considerava um gênio, de temperamento explosivo. Brigava com todo mundo, e acho que foi uma proeza de minha parte haver controlado meus impulsos e a amizade perdurar até o fim. Você provavelmente deve ver seus projetos em São Conrado. Acho que estão desfiguradas pelas modificações de seus ocupantes. Bem, alonguei-me além da conta. Um abraço, obrigado pela ótima informação.

          • Gustavo Rocha da Silva disse:

            Aproveito para retificar o telefone: agora é 3322-3581. O endereço é Estrada das Canoas 2310, as visitas são de terça a sexta-feira, das 13:00h às 17:00, o ingresso custa 10,00, com estudantes pagando a metade. Meus dados estavam caducos, estive lá há vinte e tantos anos.

            Quanto ao Zanine: tenho um livro sobre ele, excelente, e quando da sua morte alguém explicou que ele não morava em casa própria porque casava, construía, descasava, deixava a casa com a ex-cônjuge e partia para outra dupla casa-mulher. Bem coerente com o temperamento a que você se referiu.
            Abraços.
            Gustavo (que agora o deixa em paz).

          • claudiomafra disse:

            Obrigado, e aproveitei para corrigir meu texto. Escrevi “marqueteiro”, um absurdo, deve ser maquetista. São muitos e muitos anos…

  5. Gustavo Rocha da Silva disse:

    Prezado Cláudio:

    A propaganda do PCB era (não sei se ainda é) tão forte que transformou nulidades em gênios. Dois exemplos:

    a) César Lattes: seu maior feito científico foi ter participado da equipe que comprovou através de fotografias a existência do Méson Pi. Foi quanto bastou para ser transformado em um físico à altura de Newton. Anos depois fez uma exposição na UFRJ em pretendeu refutar a Teoria da Relatividade Geral de Einstein e uma semana depois tudo que dissera foi devidamente demolido por dois físicos sérios, Jaime Tiomno e Marcel Bazin. Pensa que sua fama diminuiu? Não mesmo!

    b) Horácio Macedo: durante anos mandou e desmandou no Departamento de Físico-Química do Instituto de Química da UFRJ. Nunca escreveu um só artigo de pesquisa, foi autor de dois ou três livros básicos (sem nenhum relevo especial) e a partir da sua colaboração com Aurélio Buarque de Holanda Ferreira publicou trabalho de Livre-Docência em que afirmava explicitamente ser contra pesquisa científica. Isso não lhe diminuiu a fama, ao contrário. Foi reitor da UFRJ, contratou mais de três mil funcionários para aumentar um quadro de pessoal já muito inchado, deixou um abacaxi tamanho família para o sucessor, morreu em odor de santidade e hoje dá nome à principal avenida da Ilha do Fundão.

    PS: não vi nem vejo nada demais em Saramago ou Garcia Marques, mas “para não dizer que não falei de flores”, o pequeno “Reflexos do Baile”, de Antonio Callado, é obra-prima.

    • claudiomafra disse:

      Claro, como se já não bastasse nos enfiarem pela goela que Santos Dumont inventou o avião, que o Brasil é o país mais lindo do mundo, que o povo brasileiro é o mais alegre, que nossas mulheres são as mais bonitas e gostosas, ainda colocam cientistas de araque como gênios, colocam a USP como uma fábrica de cérebros, quando não passa de uma porcaria, e por aí vamos seguindo nossas medíocres vidinhas. Quando vai ao exterior o brasileiro confunde a dificuldade de ficar na defensiva por causa da língua, o que é um fenômeno natural, com a bobagem de, por este motivo, achar que a vida por aqui é muito melhor. Não consegue abrir os olhos, já que o tempo todo se sente inferior, lutando por se fazer entender, além naturalmente de possuir família no Brasil e todas as circunstâncias que cerca o fato. Chega dizendo que a viagem foi muito boa, uma delícia, “mas nada como estar de volta ao Brasil”. Costuma dizer que lá fora as pessoas não são cordiais, nem prestativas, e sempre conta um caso onde sofreu alguma grosseria. Não se dá conta que seu comportamento costuma ser mal-educado, desrespeitoso, cafona, e que sua fama, com toda razão, é péssima. Algumas vezes fica encantado, e chega, todo orgulhoso, com a história de alguém que se entusiasmou com o país de clima quente, mulatas, carnaval, Pelé, floresta amazônica e outras besteiras que algum incauto considera o máximo do charme. O fato dos brasileiros saírem comprando adoidado (principalmente os ladrões milionários) ameniza, junto aos balconistas, a chatice de suportar os caipiras que se encontram na sua frente. É isso. Quem não gostar do comentário que vá se roçar nas ostras. Isto tudo sem falar nas prostitutas, prostitutos, travestis, que se deslocam em massa para a Europa. Eu mesmo já ajudei duas putas a entrarem, uma para a Bélgica e outra para não sei onde.
      Saramago, repito ( não me lembro do artigo) começou bem e depois se transformou no típico comuna chato. Garcia Marques me parece que sustentou até o fim uma alta qualidade literária. Seu caráter, no entanto, era mais ou menos – 10 Kelvin. abraço

    • claudiomafra disse:

      As teorias da conspiração não assustam. São professadas pelos exóticas, ou até mesmo pelos muito inteligentes, cujo maior exemplo é o Olavo de Carvalho. O que realmente conta é espantosa lavagem cerebral que transformou mentiras absurdas em verdades incontestáveis. Assim, 99.99% das pessoas têm o cérebro lavado. Acreditam em tudo que a imprensa escrita ( não vejo TV ) diz. Um exemplo recente: A anistia assinada pelo Obama. Toda a mídia BRASILEIRA publicou dezenas de milhares de palavras mas não toca no principal: os hispânicos anistiados garantem a eleição de presidentes liberais até o fim dos tempos. Por isso esse sujeito desclassificado, vaidoso, rancoroso, recalcado, racista, assinou o decreto. Não sei como os Republicanos vão conseguir se sair desta. Estamos, aparentemente, condenados a que todos, daqui para a frente, sejam presidentes que têm como objetivo destruir os valores que fizeram dos Estados Unidos um país inigualável. A derrota de Romney foi um dos maiores desastres, talvez o maior, a que assisti em toda a minha vida.
      Como lutar para convencer pessoas inteligentíssimas que o Iraque precisava ser invadido ? Que não havia escolha ? Estou cansado. O blog publicou dezenas de artigos a esse respeito. As armas químicas existiam, iam ser empregadas, e por razões não muito bem explicadas Saddam as colocou de lado. Os estoques estavam todos lá, foram achados, mas fizeram-se até filmes estrelados por grandes atores hollyoodianos para dizer que elas nunca existiram! E se intelectuais com PhDs americanos insistem em dizer que Bush mentiu, o que se pode fazer? Você consegue convencer uma pessoa formada em ciências exatas, mas perca a esperança de um diálogo produtivo com os de Humanidades. É tempo perdido. Trata-se de um fenômeno extraordinário. Prêmios Nobel recusam-se a admitir que 2+2=4. Aliás, por estes dias, noticiou-se, com o intuito de desmoralizar o Pentágono, (um outro objetivo Liberal), que o número de soldados que se contaminaram carregando os estoques de armas químicas que estavam armazenadas em todo o país foi muito maior do que o divulgado. Deu em todos os jornais do mundo. Esse fato deveria ser ESCONDIDO, já que a mídia americana sustentou de maneira apaixonadamente desonesta que não existiam as tais armas. Mas a impunidade da irracionalidade é tão grande que as pessoas não pensam duas vezes em se contradizer. Não vou nem entrar no mérito da necessidade de, por outros motivos importantíssimos que não as tais armas, invadir o Iraque. Não adianta, não convence ninguém, eu sou louco e burro. abraço

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