Serra; O Mensalão; Julian Assange; O maravilhoso poema “Tyger” (William Blake) – traduzido ; FALAM OS GENERAIS: artigo do general Luiz Eduardo Rocha Paiva
Eu saio e volto para o Brasil, e o Serra continua na sua trajetória maníaco- obsessiva quando insiste em ser o candidato para perder. Nenhuma alma caridosa para dizer que ninguém o suporta, e quando vota nele é simplesmente porque não tem outra escolha ? Chato de galochas, arrogante, mal-humorado, esquerdista, feio prá caramba, é o retrato da Oposição que não temos.
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Tyger! Tyger! burning bright
In the forest of the night,
What immortal hand or eye
Could frame thy fearful simmetry ?
Tigre, tigre, flamante fulgor
Nas florestas de denso negror,
Que olho imortal, que mão poderia
Te moldar a feroz simetria?
Em que altura ou abismo sem par
Ardeu o fogo de teu olhar?
Com quais asas sobe ele ao que clama?
Quais as mãos que seguram a chama?
Qual ombro poderia, ou qual arte,
Essas fibras do peito forjar-te?
E, ao pulsar desse teu coração,
Que pés horrendos, que horrenda mão ?
Qua o martelo ? Qual a corrente?
Que fornalha fundiu tua mente?
Qual a bigorna? Os punhos são quais,
Que atenazam terrores mortais?
Quando os astros inermes de espanto,
Salpicaram os céus com seu pranto,
Por acaso sorriu teu obreiro?
Quem te fez, fez também o Cordeiro?
Tigre, tigre, flamante fulgor
Nas florestas de denso negror,
Que olho imortal, que mão ousaria
Te moldar a feroz simetria ?
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“SE VOCÊ VAI FALAR MAL DE MIM, PROCURE-ME. SEI COISAS TERRIVEIS A MEU RESPEITO.”
FALAM OS GENERAIS:
Não se trata de diminuir a dor de famílias enlutadas ou vítimas de violações, mas sim de denunciar a exploração facciosa do inquestionável sofrimento alheio com propósitos ideológicos inconfessáveis. Eis o teor das matérias da mídia e dos filmes sobre o enfrentamento da luta armada pelo regime militar. São cenas comoventes. A senhora idosa, a família triste em volta, a fotografia de um rapaz ou de uma jovem. Alguém da família fala com saudades do ente querido, que era uma pessoa bondosa, idealista, amante da liberdade e lutara para derrubar a ditadura militar no Brasil nos anos 60-70.
Conta que ele ou ela foram presos, desapareceram, foram assassinados ou barbaramente torturados(coincidentemente todos sempre foram barbaramente torturados, como se não fosse bastante ser apenas torturado). Em seguida, a cena muda para um filme onde as imagens são de violência e misturam a realidade dos conflitos de rua com a fantasia de películas que mostram a tortura como se fosse algo institucional.
Por outro lado, a mídia, em parte domesticada e em parte facciosa, não divulga os crimes hediondos dos ex-guerrilheiros. Imaginem os assassinatos do Tenente PM Mendes Júnior, abatido a golpes de coronha de fuzil quando prisioneiro de Lamarca, falso herói criado pela esquerda radical, na realidade um desertor e fora da lei; o do Capitão Chandler dos EUA, crivado de balas, diante da esposa e do filho, após ser condenado à morte por um espúrio tribunal revolucionário da ALN, organização terrorista que, com tais credenciais, buscava tomar o poder e se tornar governo; o do Soldado Mário Kozel Filho, cujo corpo foi destroçado por um carro bomba; e o do guia da força legal no Araguaia, torturado, mutilado e assassinado diante dos pais por guerrilheiros do PCdoB. A lista é imensa. Foram cerca de 120 mortos, vítimas diretas, e muito sofrimento causado a seus familiares pelos grupos armados. Mas estas verdades não são reveladas ao cidadão para o resgate da verdade histórica. As imagens desses irmãos e irmãs brasileiros, que também tinham sonhos e nobres atributos, e as de seus sofridos e não indenizados familiares, não são divulgadas e enaltecidas como as dos seus algozes, pois não interessam aos propósitos da propaganda ideológica dos goebbels vermelhos da Pindorama.
A mídia acolhe, também, o argumento de ex-militantes que tentam se eximir dos crimes da guerrilha alegando não terem participado da execução de ações armadas. Dizem que só faziam o apoio logístico, a administração financeira ou a formação política de quadros para seu grupo guerrilheiro. Ao não questionar tal argumentação, a mídia passa um falso atestado de inocência. Ora, seria isento de dolo ou culpa, por exemplo, alguém que desse apoio direto à mafia, mas não pegasse em armas? Esses ex-guerrilheiros fogem à responsabilidade, pois sabem muito bem que eram cúmplices de crimes, inclusive dos atentados terroristas dos grupos aos quais pertenciam.
A falsa imagem do regime militar repassada à Nação e massificada durante décadas é a de governos tirânicos, que eliminaram as liberdades civis, perseguiram os cidadãos e empregaram a tortura como política de estado para desmantelar a luta armada e aterrorizar a sociedade. A verdade é que no regime militar não se torturou nem mais nem menos do que se fazia antes e ainda se faz hoje. Ao tomar por base o discutível número de 20 mil torturados, o cálculo da incidência dessa violação resulta em menos de seis por dia, em todo País, nos dez anos de luta armada. Ora, desde a redemocratização, a televisão mostra constantemente muito mais cidadãos submetidos a tratamento desumano e violações em presídios e instituições de recuperação de menores. A Nação também sabe de torturas e assassinatos de pessoas sob a custódia do Estado ou vítimas de sua violência. Mas, estas vítimas não defendem ideologias marxistas e, assim, a esquerda radical não se empenha por sua indenização, pela punição de seus algozes e melhoria de suas condições de vida. É hipocrisia condenar a tortura em apenas um período da história.
Os advogados de guerrilheiros orientavam os clientes a mentir dizendo terem confessado seus crimes sob tortura, pois os processos seriam arquivados e eles absolvidos ou teriam as penas abrandadas. Muitos assim o fizeram como tática de luta para voltar à militância revolucionária. Três décadas depois, alguns foram indenizados ou ocupam posições importantes em altas esferas da sociedade. Confessar a mentira teria consequências legais para uns e um alto custo político para outros.
Não há exemplo de guerra revolucionária comunista que não tenha sido violenta, mas não existe um caso de guerra antirrevolucionária menos traumática do que a feita pelo regime militar. Acordos dificilmente se dão entre atores de igual poder, pois sempre haverá uma assimetria, o que não torna a negociação ilegal. O Brasil estava em plena abertura política, o AI/5 fora revogado, não havia lei de exceção, houve um processo legislativo com negociação aberta, participação do governo, da oposição, OAB, Igreja, artistas, imprensa e amplos setores da sociedade. Seria algo surrealista os derrotados numa tentativa ilegal e violenta de tomar o poder, para implantar uma ditadura comunista, imporem a anistia a seu bel prazer. Receberam todo o necessário para se reintegrar à sociedade. Que mais queriam? Ah! Faltaram os instrumentos para a vingança.
A sociedade apoiou o Estado contra a esquerda revolucionária, que não teve o reconhecimento de nenhuma democracia e nenhum organismo internacional de que representasse o povo brasileiro e lutasse por democracia. É hipocrisia a condenação dos governos militares por quem professava e ainda professa a ideologia de ditaduras totalitárias responsáveis pelos maiores crimes contra a humanidade como foram a URSS e a China. Se tomassem o poder, cometeriam violações no mínimo iguais às cometidas em Cuba por Fidel Castro, ícone sagrado da esquerda tupiniquim.
Comentários (2)
Bom retorno, amigo! Onde andastes? Abraços!
Obrigado, estive no Mediterrâneo, no veleiro de um amigo. abraço