Thomas Friedman ou, a arte de dizer bobagens e ficar rico
Thomas Friedman, em artigo no Estadão, diz que não vai haver sucesso algum na luta no Afeganistão “ se não houver um esforço paralelo – por parte de líderes religiosos e políticos árabes e muçulmanos – contra os que promovem o jihadismo violento em solo, nos países muçulmanos e online no Afeganistão”. Nossa, ninguém nunca havia pensado nisso! Até que seria bom, mas os líderes muçulmanos “ bonzinhos” não estão com nenhuma vontade de lutar contra os seus amigos“radicais” . Por quê ? Eu já disse: porquê são amigos, ora essa. Mas, Friedman continua: “ Nós os infantilizamos. Árabes e muçulmanos não são objetos. São sujeitos. Eles aspiram, são capazes e devem ser intimados a assumir a responsabilidade pelo seu próprio mundo. Se quisermos uma região mais pacífica e tolerante do que eles podem conseguir ele ficarão segurando nossos casacos enquanto vamos à luta e não irão contra seus piores extremistas” Nossa, esse sujeito é um gênio! Quer dizer que nós cometemos um erro de julgamento e os infantilizamos! Quer dizer, SOMOS CULPADOS! No fundo a culpa é nossa ! Esse é o protótipo do liberal! Não tem jeito, sempre seremos os causadores de nossos próprios males. E, Mr. Fridiman, o senhor poderia sugerir o que devemos fazer para não os infantilizarmos, para darmos a eles responsabilidades, mais do que já fizemos quando conseguimos eleições e proporcionamos enorme apoio à governos constitucionalmente eleitos, tanto no Iraque quanto no Afeganistão ? O senhor termina o artigo sem sugerir nada. Ah, não é do seu departamento. E Friedman continua: ” essa violenta minoria jihadista parece desfrutar de muita ” legitimidade” no mundo muçulmano de hoje… Poucos líderes religiosos e políticos ousam se manifestar abertamente contra ela. Líderes seculares árabes fazem vista grossa e dizem a esses grupos : (terroristas) : “ Nós vamos prendê-los se agirem dessa maneira conosco, mas se nos deixarem em paz e forem atuar em outro lugar, não há problema” . E pergunta : “ Quantas fatwas ( decretos religiosos) foram emitidas pelos órgãos dirigentes do Islã contra Bin Laden e as Al Qaeda ? Muito poucas” . Muito poucas ? Aqui o articulista está chutando. Ele não tem a menor idéia se foram mil ou nenhuma. Se soubesse diria um número aproximado. Mas, Mr. Fridiman, o senhor esta fazendo essa afirmação sobre a legitimidade da violenta minoria jihadista só agora, depois de oito longos anos ? O senhor, que ganhou três prêmios Pulitzer, precisou de todo esse tempo para perceber essa realidade absurdamente gritante ? Mas, mesmo assim, nenhuma palavrinha, nenhuma concessão de sua parte, sobre o imenso esforço de Bush e Blair para tentar conseguir a aliança desses vagabundos “ moderados” que nunca fizeram nada ? De fato, eu fico espantado do senhor não ter visto ainda que a única diferença entre os clérigos radicais e os moderados é que os moderados entopem os seus chás , humus, e kibes com valium. Mas, se não fosse assim, o senhor não seria um tremendo formador de opinião destinado a lavar, enxaguar, e passar o cérebro dos seus leitores, tornando-os bons discípulos do politicamente correto.
Contando ninguém acredita. E os jornais de todo o mundo fazem esse sujeito ficar mais rico a cada artigo. Só com essa bobagem ele ganhou uns 100 mil dólares.