Uma estudante de Direito quer que os americanos paguem para ela se divertir na cama (Os Estados Unidos a caminho do estado-babá) ; A crise Militar


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Boicote ameaça maior programa de rádio dos EUA após radialista chamar estudante de ‘vadia’

Brian Wheeler

Da BBC News em Washington

 

Rush LimbaughRush Limbaugh é uma das vozes conservadoras mais influentes dos Estados Unidos

O programa de rádio de maior audiência dos Estados Unidos está sofrendo um boicote por parte de anunciantes, depois que o seu apresentador, Rush Limbaugh, chamou uma estudante de “vadia”.Rush Limbaugh é uma das vozes mais conhecidas dos Estados Unidos, com grande influência sobre o eleitorado conservador. Seu programa é transmitido por 590 estações de rádio em todo o país e ouvido, em média, por 15 milhões de americanos.

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Essa mulher, Sandra Fluke, uma estudante do terceiro ano da Universidade de Georgetown, uma escola católica, acredita que todos nós deveríamos pagar pelas suas atividades sexuais. A Srta Fluke realmente disse isto ao Congresso.

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SANDRA FLUKE, ESCOLA DE DIREITO DE GEORGETOWN: Eu freqüentei a Escola Jesuíta de Direito que não fornece cobertura contraceptiva no seu plano de saúde para estudantes. Sem seguro a cobertura de contracepção como vocês sabem, pode custar mais de três mil dólares para uma mulher durante o curso de direito. Para muitos estudantes que como eu, têm bolsa de estudo, isto é praticamente um salário de um verão inteiro.

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Então deixe-me entender isso direito Srta Fluke, e eu estou perguntando isso com todo respeito… sim, estou. Você quer que eu dê do meu dinheiro, ganho com meu suor, para você poder fazer sexo?  É isto que você esta pedindo? Caramba!

Eis como isso falha. O Obamacare me obriga a ter que comprar um seguro saúde. Eu tenho que comprar. E por que a contracepção feminina está incluída em todos os planos, os meus prêmios ficam um pouco mais caros. E eu não posso optar por outro plano sob lei federal; eles são todos obrigados a oferecer as mesmas coisas.

Agora, ontem o Senado tentou passar uma lei que poderia declarar ilegal certas obrigações tais como contracepção em certas situações. Mas foi derrotada por 51 a 48. A senadora Olympia Snowe foi a única republicana que votou contra. Três democratas apoiaram a lei: Senadores Joe Manchin, Ben Nelson e Robert Casey.

Mas vamos voltar a Sandra que, claramente, quer que a sociedade pague por suas atividades. Então, porque o governo não paga pelas minhas atividades? Por exemplo, eu joguei futebol na universidade. O governo deveria ter comprado meu equipamento, meu capacete, minhas ombreiras, botas, porque se eu não tenho essas coisas no campo eu posso me machucar. E isto pode custar muito a sociedade, especialmente se eu não tenho dinheiro para pagar pela minha estadia no hospital. Assim, com certeza, os contribuintes deveriam ter soltado o dinheiro para as minhas atividades futebolísticas.

Veja, isso é tudo um ardil. Eu não me importo com o que Sandra Fluke faz. Ela é americana. Tem direito a qualquer coisa que queira, contanto que não infrinja a lei criminal ou civil. Mas eu não quero pagar para ela se divertir. Isso é loucura. O movimento progressista, ignorando totalmente a realidade, esta definindo isso exclusivamente como um assunto da saúde da mulher. Mas há implicações de saúde para tudo o que fazemos, inclusive comer um hamburger. É a Srta Fluke, ela mesma, a responsável pelo que ela faz. E não eu ou vocês.

Isso é tudo parte do que a administração Obama esta tentando fazer. Regular a liberdade dos americanos. O presidente ate ligou para a Srta Fluke antes de uma aparição na TV.

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ANDREA MITCHELL, NBC NEWS: Você estava em seu salão verde se preparando e a Casa Branca agora nos diz que nos podemos noticiar que você acabou de falar com o presidente Obama por telefone.

FLUKE: Sim, eu falei com ele.

MITCHELL: As apostas cresceram bastante, mas o que ele disse a você?

FLUKE: Ele … você sabe, ele me encorajou, me apoiou e me agradeceu por falar sobre as preocupações das mulheres americanas.

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O’REILLY: Mas, e as preocupações dos americanos em geral? Agora, forçados a comprar um plano de saúde quem não quer pagar extra para as decisões sociais de Sandra Fluke. A Srta Fluke não esta tranquila.

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FLUKE: Eu acho que isso se trata da saúde da mulher. É isso que significa para mim e que significa para… muitos, muitos americanos que estão me mandando constantemente emails, me dizendo o quanto isso é importante.

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O’REILLY: Agora, não importa o que eu disser, Sandra Fluke e aqueles que a apóiam não vão escutar. Para eles, o sexo pode ser uma potencial crise sexual e aí, os contribuintes americanos agora deveriam ser responsáveis pelo que acontece na cama de todo mundo.

Não acho que eu posso tornar isso mais vívido. Isso é uma questão de liberdade. Minha liberdade como um americano esta sendo invadida. A administração Obama esta tentando me forçar e a você, a pagar a conta pelo que as pessoas fazem em sua vida privada.

Na Europa isso acontece o tempo todo. Na Dinamarca o governo realmente vai pagar para as pessoas usarem drogas. Eles vão dar heroína ao povo. Isto é chamado de redução de danos. Os dinamarqueses acreditam que se você da drogas aos viciados eles não vão cometer crimes para obter dinheiro.

Mas, voltemos aos nossos bolsos nesse país. Políticos progressistas como Barbara Boxer estão tentando fazer disso uma questão de sexo e ate certo ponto é. Não há provisão de camisinhas no Obamacare, pelo menos até agora.

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SENADORA BARBARA BOXER (DEMOCRATAS, CALIFORNIA): E esses homens estão se tornando eloquentes sobre controle da natalidade e o fato de, ah, isso é apenas uma questão moral para eles, e eles não acham que as mulheres deveriam ter o direito de ter isso. Nenhum deles sugeriu que os homens não deveriam ter o seu Viagra, mas vamos deixar isto de lado.

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O’REILLY: Ah, sem essa! Esse argumento do Viagra é outra brincadeira. Ninguém esta dizendo que cobertura de seguro devia ser negada para as mulheres americanas se alguma coisa estiver fisicamente errada com elas. E isto é o que o Viagra cobre para o homem. E, a propósito ninguém esta negando as mulheres controle de natalidade também. Isso esta a venda em quase todos os lugares.

Mas, se a administração Obama quer ser neutra em relação aos sexos, então eles vão ter que imaginar uma forma de pagar por algumas atividades masculinas. Nos já pagamos pelo futebol. Então vamos ver, os homens precisam estar fisicamente em forma. Assim, porque não escolhemos ser membros de academias de ginástica, isto é uma questão de saúde, certo?

A America se tornou o país mais forte, perdoem-me o trocadilho, na terra, por causa de sua autoconfiança. A nos, é permitido decidir como viver nossas vidas. Acostumamos a ser encorajados a trabalhar duramente para alcançar o que queremos. Por séculos os federais basicamente ficaram fora do que as pessoas faziam em seu tempo livre, em suas camas, nas férias, porém, não mais.

Agora, o colosso progressista esta ordenando pagamento para Sandra Fluke, de forma que ela possa passar pela Escola de Direito de Georgetown com uma vida social ativa saudável.  Seguros maiores? Esqueça! Sandra e milhões de outras mulheres americanas têm muitas coisas que elas gostariam de fazer as nossas custas.

TRADUÇÃO: Célia Savietto Barbosa

 

 

                                                                                              A CRISE MILITAR ( fonte : site “Alerta Total”)

Lista crescendo

A cada instante aumenta a lista dos militares na reserva, aderindo ao manifesto “Alerta à Nação – “ELES QUE VENHAM. POR AQUI NÃO PASSARÃO!”, que o ministro da Defesa, Celso Amorim, tem a intenção de mandar seus subordinados comandantes punirem.

Até meia noite de ontem, o texto era endossado por 81 Generais (20 Generais de Exército, 21 Generais de Divisão e 40 Generais de Brigada), 1 desembargador TJ/RJ, 364 coronéis, 88 ten coronéis, 20 majores, 41 capitães, 49 tenentes, 30 subtenentes, 27 sargentos, 8 cabos e soldados.

Resta esperar se os chefes militares terão mesmo disposição para punir tanta gente, seguindo a vontade do Ministro da Defesa.

Temperatura subindo

Sócios do Clube Naval pedem uma Assembléia Geral Extraordinária.

Querem discutir, principalmente, o risco de punição a militares na reserva que expressaram sua livre opinião, dentro da lei e da ordem constitucional.

Resta esperar para ver se o Vice Almirante Ricardo Antônio da Veiga Cabral terá condições políticas de agendar tal reunião.

Leia, abaixo, o inteiro teor do pedido de Assembléia no Clube Naval.

Tese errada

O Ministério Público Militar insiste na tese equivocada de que os oficiais da reserva estão sujeitos ao ordenamento disciplinar das respectivas corporações.

Procuradores alegam que eles não podem ser enquadrados no Código Penal Militar pelas opiniões políticas que manifestaram, mas, em âmbito disciplinar, cabem as sanções que os comandantes das Forças Armadas irão aplicar.

Mas não é isso que deixa clara a Lei 7.524: “Respeitados os limites estabelecidos na lei civil, é facultado ao militar inativo, independentemente das disposições constantes dos Regulamentos Disciplinares das Forças Armadas, opinar livremente sobre assunto político e externar pensamento e conceito ideológico, filosófico ou relativo à matéria pertinente ao interesse público

 

 

                                                   MUDOU O PAINEL PARA O DEBATE NO CLUBE MILITAR EM 29 de MARÇO. O GENERAL HELENO FOI SUBSTITUÍDO PELO GENERAL ROCHA PAIVA. Veja abaixo:

 

 

 

 

7 março, 2012 às 16:13

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Comentários (2)

 

  1. Heitor disse:

    Não entendi o que você quer dizer com “Uma estudante de Direito quer que os americanos paguem para ela se divertir na cama”. Ela não está pedindo subsídios do governo, e o dinheiro não sairá do bolso dos contribuintes. Ela paga do próprio bolso pelo plano de saúde da universidade, que recentemente decidiu por ideologia religiosa remover contraceptivos que já fazia parte do plano. Aliás, nessa estória toda, a única parte que custa aos contribuintes é a universidade, que por ser catócila está isenta de impostos. Aguardo a sua respota.

    • claudiomafra disse:

      Caro Heitor,
      O ponto é que o plano original de Obama exige que as cias seguradoras cubram os métodos contraceptivos. Sendo ele obrigatório, aumenta os custos de todos que possuam o seguro porque o contraceptivo não pode ser excluido. Em virtude dos protestos da Igreja Católica ele modificou o texto apenas para instituições religiosas, abolindo essa parte. A norma geral, no entanto, entrará em vigor em 2013, e está sendo objeto de estudo por comissão no Congresso, aonde a moça fez um depoimento. O que acontece é que não se trata de um remédio, ou de uma prevenção contra doença- uma vacina, por exemplo – mas algo comportamental, isto é, depende da vontade da pessoa se expor a riscos conscientemente.
      Veja o que foi dito por Bill O’Reilly no texto que coloquei:

      “Eis como isso falha. O Obamacare me obriga a ter que comprar um seguro saúde. Eu tenho que comprar. E por que a contracepção feminina está incluída em todos os planos, os meus prêmios ficam um pouco mais caros. E eu não posso optar por outro plano sob lei federal; eles são todos obrigados a oferecer as mesmas coisas.”

      A meu ver a moça foi muito ingênua ao cândidamente colocar o seu problema pessoal sem ver as enormes implicações do que era pedido; Limbaugh extraordinariamente grosseiro; e Obama o demagôgo de sempre, chamando-a à Casa Branca na qualidade de aliada em sua imensa intervenção na vida privada dos americanos. Obrigado pelo comentário.

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