Vídeo onde a maravilhosa Ann Coulter analisa Dilma x Obama; Oficial do Exército acha que surgirá um líder militar; Carta de Rodrigo Constantino para Aécio e os meus comentários; O governo brasileiro se posiciona contra os gays
Depois de 10 minutos entra o assunto Dilma x Obama
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Um oficial do Exército me pergunta: “Você acha que o Aécio tem alguma chance? Qual seria o limite, se é que já não foi ultrapassado, para a reação militar?”
A Dilma vai ganhar. Só o milagre de um desastre econômico pode mudar o jogo. Já passamos por todos os escândalos, e pelo visto o povo não dá a mínima. Está seduzido pela bolsa-família, bolsa disto e daquilo. Se amanhã ela for filmada trepando com outra mulher, ainda assim vence.
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Sobre os militares, acho que eles não reagirão sem a certeza de um apoio popular razoavel. No entanto, não custa nada elaborar um cenário: Um general, comandante de um dos exércitos (general de 4 estrelas), resolve não mais se submeter ao que considera uma indignidade. Faz declarações contundentes de repúdio ao rumos impostos ao país. No intervalo de tempo que o governo leva para assimilar a situação ele coloca a tropa de prontidão. A situação fica tensa em nivel nacional. Chegam mensagens de apoio de outros comandos importantes em diversos pontos do país. O comandante do Exército alterna diálogos com o Alto Comando e com o governo. O PT se amedronta. O Alto Comando decide que não haverá punições, mas apenas pedidos de esclarecimentos e tudo que possa esfriar os ânimos. O governo fica desgastado em sua autoridade. Cresce a confiança militar. As Forças Armadas retomam seu lugar na vida política do país.
Não tenho a menor dúvida de que alguns murros na mesa, alguns berros, levariam o PT para as tradicionais reuniões de auto-crítica, onde decidiriam agir com mais prudência, ou, “não colocar o carro a frente dos bois”. Conheço essa história.
A auto-estima dos militares é prejudicada pelo mutismo intencional, estudado, da mídia e dos intelectuais a respeito de quem são eles, de que maneira se encaixam no momento político que vivemos. Sem dúvida é um fenômeno psíquico-social a ser estudado, de tão estranho. Também não deixo de lado a covardia, ou sei lá o que, de todos que escrevem em jornais, e quase todos que escrevem em blogs. Mas, o fato é que não entendo, chego a duvidar da minha inteligência. Estamos proibidos de levantar a hipótese de que possam intervir no processo institucional, justamente quando seus maiores inimigos conquistaram o poder. Ninguém se atreve a tocar nessa possibilidade. Imagine, nunca fizeram isso, por que o fariam agora ?
Abaixo do texto da carta aberta estão meus comentários.
Carta aberta a Aécio Neves
Prezado senador Aécio Neves,
Talvez você tenha visto a carta aberta que escrevi para seu colega José Serra, fazendo um apelo para que ele não só desista da candidatura própria, como permaneça no PSDB lhe dando apoio. Saberemos a decisão dele em poucos dias.
Agora é a vez de me dirigir a você. Posso compreender que o “jeito mineiro” de fazer política é diferente, mais “low profile”, discreto, comendo pelas beiradas. Mas não posso concordar com uma postura tão cordial e amigável como a que tem sido adotada até agora. Vamos conversar? Vamos bater um “papo reto”?
Vamos. Aécio, o Brasil vive um momento bastante delicado, caso ainda não tenha notado. Corremos o sério risco de virar uma Venezuela, uma Argentina. Àqueles que duvidam, vale lembrar que os venezuelanos nunca pensaram que seriam a próxima Cuba, e os argentinos jamais acreditaram que seriam a próxima Venezuela.
O PT aparelhou toda a máquina estatal, e isso inclui o STF. O bastião de resistência tem sido a imprensa, ou uma pequena parte dela, justamente aquela difamada e acusada de “golpista” pelos verdadeiros golpistas. Esta Veja aqui é uma das últimas vozes com coragem de fazer oposição firme ao projeto bolivariano do PT. O risco é sério.
E uma das principais preocupações que temos – nós todos que não desejamos virar a próxima Venezuela – é a acovardada oposição política. Basta salientar que o PSB de Eduardo Campos, até ontem governo, passou a ser uma das grandes esperanças de muitos empresários. Um partido que se diz socialista e foi governo com o PT nos últimos 10 anos! Entenda nosso desespero, Aécio.
O que me remete ao meu apelo: seja oposição! Não tente competir com o PT em “simpatia popular”, em bandeiras “progressistas”, pois nisso eles têm o monopólio do discurso. Conseguiram criar uma narrativa de que são o povo, defendem o povo, e representam a esquerda. Você vai realmente enfrentá-los sendo parecido com eles, atuando no mesmo tom, ou em cinquenta tons diferentes de vermelho? Derrota certa.
Eles têm o Lula, mito popular. O Bolsa Família, esmolas que compram votos populares. E cerca de um terço do eleitorado fiel à legenda. Esses votos já são deles, Aécio. Se você tentar ser “um pouco melhor” ou “um pouco diferente” do PT, para “fazer mais”, não vai convencer ninguém.
Para ter mais do mesmo, essa gente vai de PT, pois já conhece e sabe o que esperar (ainda que não saiba o resultado final disso). Essas pessoas enxergam o PSDB como “elitista”. E isso não vai mudar com maquiagem de marqueteiro algum.
Por falar em marqueteiro, li na Folha essa semana que o seu pensa que o mensalão não comove os eleitores. Como assim? E a classe média? E os 20 milhões de votos que teve Marina Silva? Marina. Falemos um pouco dela. O que é esse fenômeno?
Marina foi do PT a vida toda, fez parte do governo Lula, e de repente é vista como alternativa a tudo isso que está aí, por ser apartidária ou apolítica? Como pode? Maurício Moura, do Instituto Ideia, em reunião com integrantes de sua campanha, disse: “O mito Marina Silva é muito superior à candidata Marina Silva”. Exato.
Em eleições, os mitos importam. O que o eleitor pensa que o candidato representa é determinante. Quem vota em discurso burocrático de “mais eficiência” na gestão pública? O voto daqueles que sabem que você será mais eficiente que o PT – o que é moleza, convenhamos – você já tem. Mas e os demais?
Não, Aécio. Não será com esse tipo de abordagem que os quase um terço de eleitores ainda indecisos ou de saco cheio da política, sem falar os quase 20% da própria Marina que não sabemos ainda se vai ou não disputar, vão migrar para o seu PSDB e digitar 45 nas urnas em 2014.
Qual é o mito Aécio? Quais são as bandeiras tucanas que realmente diferem tal alternativa do modelo petista que está aí há mais de década? Ser um pouco menos progressista? Ser um pouco mais eficiente? Ser esquerdista com perfume francês? Desculpa, não convence, não cativa, não conquista.
Será que vocês ainda não perceberam que há uma demanda reprimida enorme por uma oposição de verdade, por alguém que vá claramente contra esse modelo atual? Sim, eu falo de bandeiras bem mais liberais ou mesmo conservadoras, firmes, que condenem sem rodeios o bolivarianismo petista, a degradação de valores morais, tradicionais e familiares, o avanço estatal sobre nossos bolsos e nossas vidas. Aonde está essa opção?
Não existe. Há uma hegemonia de esquerda na política nacional, e o PSDB faz parte dela. É apenas mais light, mais civilizado, mais moderado e bem mais eficiente na economia do que os socialistas do PT. Mas isso é pouco! Milhões de brasileiros, órfãos de representação político-partidária, querem mais. Muito mais!
Preencha esse vácuo, Aécio. Suba o tom, deixe claro que não apenas discorda do governo petista, mas abomina tudo aquilo que essa corja autoritária tem feito com nosso país. Fale abertamente que, com você, o Brasil não será a próxima Venezuela ou Argentina mas, ao contrário, voltará a abraçar o respeito à democracia republicana, e que os Estados Unidos devem ser amigos e aliados, não a ditadura cubana.
Pensa que isso é suicídio político? Discordo. Suicídio político é tentar ser parecido com o PT, apenas um pouco melhor. Ou fazer “oposição” de forma tímida, cheia de cuidados e sorrisos camaradas. É o que isso, telhado de vidro? Ao aceitar ser candidato, você já sabia o que o lado de lá iria fazer. É assim que eles jogam: sujo.
O grande equívoco dos opositores do PT e da esquerda radical sempre foi acreditar que, se sinalizassem uma boa vontade amigável para um debate mais civilizado, o lado de lá faria o mesmo, sem golpes baixos, sem demonização do adversário. Acordem!
O PT é um partido capaz de acusar vocês, tucanos, de “entreguistas”, ao mesmo tempo em que anuncia um leilão de privatização com participação de vários grupos estrangeiros! Ficar na defensiva é pedir para apanhar mais e mais.
A definição de canalha é não se importar com o código de ética aceito pela sociedade, ora bolas! Achar que é possível lidar com essa turma nos mesmos termos que lidamos com opositores sérios e civilizados é ingenuidade demais. É convidar um crápula para um chá das cinco na esperança de que ele vai te aliviar.
E então, Aécio: você será uma alternativa mal definida de “oposição” ao PT, ou será realmente a imagem de alguém que rejeita com todas as forças o destino que nos aguarda se o PT continuar no poder? Ainda que tal imagem seja mais mito que realidade, lembre-se: eleitores votam em mitos, não em planilhas burocráticas de “choque de gestão”.
Os eleitores brasileiros, os outros 65% que não casam com o PT “no matter what”, estão carentes de um mito de legítima oposição. Seja essa oposição, Aécio! Em 2014 não resta nenhuma outra alternativa. Ao povo tem que ser vendida a seguinte escolha: Venezuela ou Aécio Neves.
Muitas coisas boas e muitas infantilidades. As conquistas petistas, que fizeram o partido dominar a arena da cena política e os espaços que ainda podem ser ocupados, são bem analisados. A tese é: não adianta levantar uma bandeira parecida com a do PT. Concordo.
Aécio certamente vai responder com toda a cordialidade, mas ensiná-lo a fazer política não deixa de ser engraçado. Tenho certeza de que deve ter sorrido em alguns pontos da carta. Não que ele seja um gênio, mas é evidente a pouca experiência do articulista, aliada ao seu entusiasmo-desespero juvenil. Discorrer sobre indivíduos políticos, a partir do que se lê nos jornais, é legítimo, normal, e quem ficar mudo na impossibilidade de um contato direto estará errado. Uns poucos articulistas gozam do “privilégio”(?) da convivência diária com os nomes nacionais e, mesmo assim, na maioria das vezes erram de forma irritante em suas análises.
Acho que existe um limite para enxurrada de conselhos e instruções de como Aécio deve agir, quando para isso se usa o recurso do tom fraternal, coloquial. Fica com aparência de um truque. E Aécio é certamente diferente do que imagina o colunista. Não sei se já estiveram em contato, se já o entrevistou, mas pela ingenuidade do texto parece que não. Uma carta-aberta não é dirigida ao destinatário. Este costuma ser um coadjuvante, mas neste caso tive a sensação de que existe o desejo sincero de convencer o personagem, o desejo de sacudir Aécio, de fazê-lo perceber o que ele não consegue enxergar, está cego para a realidade, que está perfeitamente ao alcance …do remetente.
Rodrigo deveria ter se referido à provável vitória da Dilma. Nesse caso diria que Aécio é moço, os mineiros são pacientes, sabem esperar, vide seu avô, e coisa e tal. Baixou tanto o pau no PSDB (com toda a razão), que Aécio deve ter se perguntado porque o rapaz não apresentou pelo menos uma idéia do que fazer: abrir uma dissidência tipo fratura exposta, ou o que ? Fundar outro partido ? Menos radical: afastar-se do contaminado tucanato paulista ? Mas, perder o estado de São Paulo está fora de cogitação, não é mesmo ? Que tal ressuscitar o DEM ?
A frase final, “Venezuela ou Aécio Neves” , é infeliz sob todos os aspectos. É o atestado passado em cartório de que o autor não conhece os mineiros e seu histórico horror ao não reconhecimento de que sempre existe uma terceira escolha.
E que mal pergunte, os militares não tem nada a ver com o Brasil bolivarianista ? Entregaram os pontos para os inimigos que combateram durante boa parte de sua existência ? É assunto resolvido? Ah, sim, eu não sabia.
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VEJAM ESTA NOTÍCIA:
GENEBRA – “A Rússia veta uma referência aos direitos dos gays em uma resolução na ONU que tem como objetivo promover os direitos humanos nos Jogos Olímpicos e volta a causar polêmica no mundo diplomático e dos esportes. O texto acabou sendo aprovado na última quinta-feira com uma outra linguagem, mas causou mal-estar entre delegações. O Brasil foi um dos co-patrocinadores do texto russo e foi criticado por ativistas por se associar ao projeto do Kremlin sem tentar impor seus valores.”
Para quem não sabe, o mundo está “escandalizado” porque Putin está adotando leis anti-gays . Na Rússia é permitida a prisão de quem promover o homossexualismo. A notícia continua:
O governo brasileiro permaneceu em silêncio na sala. Ao ser questionado pelo Estado sobre a posição de Brasília, um dos diplomatas disse: “Não sei como ficou o texto”. A Federação Internacional de Direitos Humanos declarou que “os russos ganharam de novo e o Brasil se dobrou a eles.”
Meus caros, o Brasil é INIMIGO dos Estados Unidos ! Pisa no pescoço da mãe se for necessário para prejudicar, para antagonizar os americanos. O governo petista adora os gays, faz tudo por eles, mas se a Rússia, que também é inimiga dos USA, disser que vai apedrejá-los em praça pública, a Dilma vai concordar porque o inimigo do meu inimigo é meu amigo. Ainda não perceberam ? Chega dessa conversa fiada, metida a macho, de que a espionagem dos americanos no Brasil “foi uma ofensa à nossa soberania” . Fazem eles muitíssimo bem. Precisam espionar governos de esquerda, aliados de Cuba, Iran, Síria, Venezuela, Nicarágua, Argentina, China, Rússia, e de todos os países bandidos que se opõem aos Estados Unidos. Mesmo um frouxo, feito o Obama, sabe disso e não vai ser porque a nossa lavadeira adiou sua viagem que vai deixar de nos espionar. Não somos confiáveis, somos inimigos, repito. Faz parte da segurança nacional americana ouvir o que Dilma conversa com sua camarilha, e ler seus e-mails. Tá bom? Se a Finlândia ( maior qualidade de vida do mundo) baixar uma lei dizendo que os gays não podem fazer xixi em praça pública, podem ter certeza que sai uma nota brasileira “condenando enérgicamente a homofobia finlandesa”. É dificil de aguentar essa vidinha atormentada pelos burros que nos têm sob domínio.