1) Comentário do blog sobre o filme “Meia-Noite em Paris” (Woody Allen), a propósito do artigo de Ann Coulter sobre as revoluções francesa e americana; 2) Charges

 

 

 

Cientistas anunciam haverem descoberto uma sub-partícula atômica que explicaria a criação do Universo. O homem pergunta: ” Mas de onde veio essa sub- partícula ?”

 

Pouco depois de haverem descoberto a “Partícula de Deus” os cientistas também descobrem a “Particula da Fraude”

 

A revolução francesa, feita por psicopatas, histéricos, sádicos, assassinos, foi nos impingida como um maravilhoso ato de libertação dos oprimidos. Aprendemos na escola a venera-la, apesar de toda a violência, crueldade, objetivos pouco definidos e posterior fracasso. Isto se deu em virtude da extraordinária penetração em nossas vidas da cultura importada da França. A revolução francesa ocorreu 3 anos DEPOIS da revolução americana, esta sim, criada e executada tendo por base altíssimos valores morais. A revolução francesa é um marco histórico porque aponta para a ascenção da burguesia, mas é melhor que seja vista dentro de uma análise crítica, e não sob um ôba, ôba que nem de longe chega perto da verdade.

” No 4 de julho lembrem-se: somos americanos e não franceses“:   O título do artigo de Ann Coulter tem a ver com a fascinação que os liberais americanos nutrem pela França. Para eles a França é a Grécia antiga, e os Estados Unidos estão mais para serem uma espécie de Roma. Os Liberais julgam os Republicanos grossos e caipiras, e por outro lado consideram a si mesmos iletrados e pouco sofisticados em relação aos franceses. Gostariam que os Estados Unidos, truculentos e ignorantes, se transformassem em outra França, ou, como prêmio de consolação, numa Suécia. O genial Woody Allen nos dá um exemplo perfeito em seu filme Meia-Noite em Paris. Liberal por excelência, Woody faz do filme um hino de amor aos franceses e Paris. O interessante é que muitos dos personagens que deslumbram o americano deslocado dentro da sua americanidade, o personagem Gil Pender (Owen Wison), são seus próprios compatriotas vivendo na França. Ele fica de queixo caído com Hemingway,  Zelda e Scott Fitzgerald, Cole Porter, Faulkner, T.S.Eliot, e alguns outros dos quais não me lembro mais. O espectador é levado a pensar que todos eles seriam rebeldes anti-americanos, como Woody Allen ou como Gil, o que não é verdade. Essas figuras famosas achavam Paris uma maravilha, mas nada em suas carreiras nos leva a pensar que estariam na posição crítica que Woody Allen desenvolveu ao longo de sua vida. Pelo contrário, eles deram enorme prestigio ao seu país, diferente de Woody, que é tido como um cidadão do mundo, um americano por acidente.

A noiva do candidato a escritor é a “típica americana” no conceito de Woody: grossa e sem nenhuma cultura. Seus pais, Republicanos, são o cúmulo da cafonice, cometendo gafes a cada momento.  O filme é todo uma pauleira engraçadíssima em cima dos Estados Unidos: Woody Alen compara sarcasticamente Malibu, onde o casal pretende morar, à Paris; a Sorbonne é tratada com reverência, quando, de fato, trata-se de mais uma das consagradas mentiras esquerdistas vindas da França. Não possui o menor prestígio para aqueles que entendem do assunto, e não vale nada se comparada às universidades americanas, que têm um número espantoso de cientistas ganhadores de prêmio Nobel no seu quadro de professores. Entre as 20 melhores universidades do mundo os americanos emplacam, no mínimo, 14 universidades, sendo que Harvard e Yale são as duas melhores do planeta. A Sorbonne está abaixo das 70 melhores, inclusive abaixo da USP. É insustentavel achar que o país lider mundial em educação, ciência, tecnologia, arte, possa ter uma população burríssima em comparação com os franceses. Mas nada disto importa para os Liberais. O filme de Woody Allen é um magnífico exemplo da vergonha que sentem por seu país. É perfeito. Os leitores podem dizer que essas observações que faço são as que menos interessam, e que a película é deliciosa. Concordo inteiramente.    

Assisti a todos os filmes de Woody. Só Manhattan foram sete vezes,  não contando com televisão e dvd. Acho um privilégio ser seu contemporâneo, e não fico surpreso que uma inteligência e sensibilidades excepcionais estejam redondamente equivocadas com respeito á posição política escolhida. É assim mesmo. Já disse muitas vezes que é um fenômeno talvez único na história da humanidade. Os mais inteligentes e escolarizados estão equivocados. A inteligência sem lucidez. Tenho a impressão de que na totalidade de seus filmes Woody ridiculariza os Estados Unidos e os Republicanos, nem que seja em uma rápida observação, ou piada.

Woody Allen foi ator ( e não diretor) do filme “The Front”, que mostra o “horror” do macartismo. Gostaria de saber se ele se deu ao trabalho -nos dias de hoje – de saber que após a liberação dos documentos secretos “Venona” descobriu-se que o senador Mac Carthy estava correto em suas acusações, e que o mundo do show business nos Estados Unidos era amplamente infiltrado por comunistas militantes, todos muito mais leais ao Partido do que ao seu país. Em suma, virtuais espiões para a causa sagrada defendida pelo Farol da Humanidade, o bondoso camarada Stalin. E a título de curiosidade, aqui está a declaração de Scott Fitzgerald a respeito dos comunistas em Holywood:   “Não é que não devíamos discordar deles, não devíamos discutir com eles. Qualquer coisa que diséssemos, eles tinham meios de distorcê-la e nos colocar nalguma categoria inferior da humanidade (fascista, liberal, trotskista), e nesse processo nos denegrir tanto intelectual quanto pessoalmente” Os leitores que se interessarem poderão, clicando em cima do título,  ler o artigo Algumas poucas palavras sobre a invenção do macartismo, a grande mentira construida pelos Liberais americanos

Abaixo o artigo de Ann Coulter:

 

Ann Coulter :  NO QUATRO DE JULHO LEMBREM-SE : NÃO SOMOS FRANCESES

Essa coluna é adaptada de “Demoníaco: como a turma liberal esta colocando em perigo a América. Nota do blog: Demoníaco é o último livro de Ann Coulter.  

Tornou-se moda equiparar as revoluções Francesa e Americana,  mas elas não têm absolutamente nada em comum além da palavra “revolução”. A Revolução Americana foi um movimento baseado em idéias meticulosamente argumentadas por homens sérios no processo de criar a que se tornaria a mais livre, a mais próspera nação na história da terra.

A Revolução Francesa foi uma revolta da plebe. Foi a primogênita dos horrores da revolução bolchevique, do Partido Nazista de Hitler, da revolução cultural de Mao, da carnificina de Pol Pot e das periódicas revoltas populares da América a partir da rebelião de Shay até os dias de hoje com os pirralhos do movimento“Occupy Wall Street”.

A Revolução Francesa é a antítese atéia para a fundação da America.

Uma importante diferença é que os americanos realmente ganharam liberdade e maiores direitos individuais com a sua revolução, criando uma república. A revolução da França consistiu de selvageria despropositada e bestial, seguida por outra monarquia, seguida pela ditadura de Napoleão e então, finalmente algo semelhante a uma república verdadeira 80 anos depois.

Dizem que ambas as revoluções parecem ter vindo de idéias dos pensadores do Iluminismo, a Revolução Francesa informada pelos escritos de Jean Jacques Rousseau e a Americana influenciada pelos escritos de John Locke. É como dizer que ambos os presidentes Reagan e Obama inspiraram-se nas idéias dos economistas do século Vinte:  Reagan em Milton Friedman, e Obama em Paul Krugman.

Locke estava preocupado com os direitos da propriedade privada. Sua idéia era que o governo deveria permitir aos homens proteger suas propriedades em cortes de Justiça, ao invés de cada homem ser seu próprio juiz e força policial. Rousseau via o governo como uma via para implementar a “vontade geral” e criar homens mais morais. Através do descontrolado poder do estado, o governo “forçaria os homens a serem livres”.

Como o historiador Roger Hancock resumiu, as teorias dos revolucionários franceses não tinham respeito pelo humanitarismo “exceto aquele que eles se propuseram a criar.Com o objetivo de liberar a humanidade das tradições, os revolucionários estavam prontos para fazer, todos juntos, a criatura de uma nova sociedade, reconstruir o seu próprio humanitarismo para satisfazer as demandas da vontade geral”.

Ao contrário das obtusas afirmações dos liberais, que ternamente desejam que nossos pais fundadores fossem mais como os camponeses franceses ateus, embromando com cabeças humanas em lanças, nossos fundadores eram descendentes de Puritanos, e outros Cristãos coloniais, tementes a Deus.

Como Stephen Waldman escreve em seu livro definitivo sobre o assunto,“Fé Fundadora”, a Revolução Americana era “poderosamente moldada pelo Grande Despertar”, uma renovação evangélica nas colônias no início do século 18, liderada pelo famoso teólogo puritano Jonathan Edwards, entre outros. Aaron Burr, o terceiro vice-presidente dos Estados Unidos era neto de Edwards.

Há livros de sermões cristãos encorajando a Revolução Americana. Sem dúvida, foi a própria irreligiosidade da Revolução Francesa que iria mais tarde assustar americanos sensíveis, bem como os britânicos, mesmo antes que a carnificina começasse.

Os americanos celebram o Quatro de Julho, a data em que a nossa aspiração documentada por independência da Grã-Bretanha baseada no “Deus da Natureza” foi liberada para o mundo.

Os franceses celebram o Dia da Bastilha, quando mil parisienses armados atacaram a Bastilha selvagemente, mataram meia dúzia de guardas, desfiguraram seus corpos e fincaram suas cabeças em tocos – tudo para apoderar-se de armas e pólvora para mais desses tumultos. Seria como se esse país tivesse um feriado nacional para celebrar os tumultos de Los Angeles.

Entre as mais famosas citações da Revolução Americana esta a de Patrick Henry, “Dê-me liberdade ou dê-me a morte!”.

Entre os mais famosos slogans da Revolução Francesa está o do Clube dos Jacobinos “Fraternidade ou morte”,remodelado por Nicolas-Sébastien de Chamfort, um satirista da revolução, “Seja meu irmão ou eu te mato”.

Nosso símbolo revolucionário é o Liberty Bell, primeiramente tocado para anunciar solenemente a abertura no novo Congresso Continental seguindo o mesmo caminho na batalha de Lexington e Concord, e tocado novamente para convocar os cidadãos da Filadélfia para uma leitura pública da recém adotada Declaração da Independência.

O símbolo da Revolução Francesa é a “navalha nacional” – a guilhotina.

Dos 56 signatários da Declaração da Independência, todos morreram de causas naturais e já idosos, com exceção de Button Gwinnett da Geórgia, que foi morto num duelo não relacionado com a revolução.

De todos os nossos pais fundadores, apenas um morreu de causas não naturais: Alexander Hamilton. Ele morreu num duelo com Aaron Burr porque como cristão, Hamilton julgou que seria um pecado maior matar outro homem em vez de ser morto. Antes do duelo, Hamilton jurou por escrito não atirar em Burr.

Por 75 anos, presidente após presidente da nova republica americana, todos morreram em paz em casa, até que Abraham Lincoln foi assassinado em 1865.

Enquanto isso, os líderes da Revolução Francesa morreram todos violentamente, guilhotina por guilhotina. nota do blog: Marat morreu na banheira, esfaqueado por sua amante.

O Quatro de Julho também marca a morte de dois de nossos grandes pais fundadores, Thomas Jefferson e John Adams, que morreram no mesmo dia, exatamente 50 anos depois que a Declaração da Independência foi assinada.

Conseguimos isto por aproximadamente 200 anos, antes que os democratas decidissem descartar a liberdade e nos fazer franceses.

 

TRADUÇÃO: Célia Savietto Barbosa

14 julho, 2012 às 06:45

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Categoria: Artigos

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