A imprensa e a “Nova Dilma”; Roberto Freire e Aldo Rebelo; Obama é refém do general Petraeus

Os nossos articulistas ficaram diferentes depois da vitória da Dilma. Fiquei impressionado com o artigo do inteligente Carlos Alberto Di Franco, no Estadão. Ele discorre sobre a liberdade de imprensa, e da mesma maneira que outros intelectuais está dando um crédito para o governo Dilma. O que me chama a atenção é a ingenuidade. Vejam esse parágrafo onde manifesta confiança em que o movimento para calar o imprensa não vai ser bem sucedido : ” A tentativa fracassará . Por algumas razões. A primeira, sem dúvida, é a confiança na palavra empenhada pela presidente eleita. E Dilma Roussef foi taxativa: ” ” O único controle que admito é o controle remoto”. Devemos dar ao seu governo o necessário crédito de confiança”, diz Carlos Alberto.

Em primeiro lugar, essa frase do “controle remoto” é de uma cafonice sem igual, fazendo justiça à autora. É para ser usada em palanque petista em cidade do interior. Em segundo lugar, eu imagino a Dilma depondo em algum julgamento. A primeira coisa que o promotor, ou o advogado, faria, seria jogar em sua cara que se trata de uma mentirosa. Provariam isso rapidamente, mostrando vídeos que assistimos durante a campanha. Ela seria desmoralizada em questão de poucos minutos. Seu depoimento acabaria alí mesmo: se mentiu antes, porque não mentiria agora ? Sua palavra vale tanto quanto a do Maluf. E o Carlos Alberto ainda enfatiza a frase: ” E Dilma Roussef foi taxativa” . Bom, já que ela foi TAXATIVA não temos porque ter medo, não é mesmo ? Ficou registrado. Qualquer coisa e vamos imediatamente lembra-la do que disse, ela vai MORRER DE MEDO de passar por mentirosa, e desistirá da eventual medida totalitária contra a imprensa. Tão simples…  E ainda temos o “Devemos dar ao seu governo o necessário crédito de confiança” É dificil acreditar que um oposicionista escreva assim, depois de todo o retrospecto dessa mulher. Começamos mal.

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(Existe uma incrivel semelhança entre a pose de Roberto Freire e a famosa estátua de Lenin em Moscou, em frente da Estação Finlândia, que pode ser vista em meu artigo “A Rússia- texto e fotos” – o panaca deve ter treinado muito)

Quando o império soviético veio abaixo, o Roberto Freire, que era líder do Partido Comunista Brasileiro, ao invés de sumir da vida política, tal a desmoralização que se seguiu a tudo que ele pregava, nem se incomodou. Criou um outro partido chamado PPS, e continuou nos ensinando como é que tem que ser. Esse sujeito ia sempre ao Leste europeu, estava cansado de conhecer o horror daquele campo de concentração, mas nem se incomodava. Mentia que mentia, e continuava pregando o comunismo. Viajava para Moscou, se encontrava com os chefões para fazer seu relatório, recebia suas ordens, e voltava. Queria que nós fossemos escravos dos russos. Seu mundo desmoronou? De jeito nenhum, continua lépido e fagueiro, dando palpites em tudo. Se tivesse vergonha deveria ficar mudo para o resto da vida. Foi candidato a presidente da República !  Procurei no Google e só achei textos elogiosos e nenhuma referência ao fato de ter sido lider do Partidão na Câmara dos Deputados. Unicamente na Wikipedia, é feita referência ao fato, e assim mesmo, num texto que exalta seus méritos extraordinários. Agora ele pode ficar mais do que tranquilo. As bandeiras do PC do B com a foice e o martelo são agitadas na nossa cara. O perigo já passou há muito tempo. No governo Lula corremos o risco de que o Aldo Rebelo, QUE CONTINUA COMUNISTA, fosse o presidente da República, já que era o terceiro na lista de sucessão, sendo que o presidente da Câmara já ocupou o cargo muitas vezes na história da República.

Sei que existem centenas de comunas muito bem sucedidos que roubaram durante o governo Lula e vão roubar ainda mais no governo Dilma. Esses dois, a que me referi acima, nem faço ideia do que fizeram nesses últimos tempos. Desconheço seu comportamento. Coloquei-os apenas porque foram comunistas assumidos, e agora estão perfeitamente assimilados, ninguém os questiona. Tornaram-se simples oportunistas.

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Eu assisti o general Petraeus dando entrevista na FOX NEWS : Sim, as tropas vão sair do Afeganistão no verão de 2011 (julho) – corretíssimo, meu caro repórter, mas, MAS… diz o general, essa é apenas uma referênciaA retirada vai ser administrada conforme a competência dos afegãos para cuidarem da própria vida. Muito bem. Quer dizer, em julho devem sair uns três soldados, daqueles que distribuem os palitos na hora do rancho. Até os talebans sabem disso, mas a propaganda de Obambi leva a crer que vai ser uma tremenda volta para casa. Última forma: Parece que Obambi recuou (para variar), e já alongou o prazo para 2014. O general deve ter feito alguma advertência.

Petraeus é inteligente, possivelmente concorda com tudo o que disse seu antecessor, o ingênuo general McChrystal, mas segue outro caminho. Muito mais fácil chamar o demagogo e irresponsável presidente no canto e, com o peso de seu nome, explicar ao bocó que desde tempos imemoriais nunca se anuncia uma retirada para o inimigo.( “Presidente, o senhor sabe o que realmente se passou na guerra do Vietnã ?”).

E segue o general Petraeus matando mais talebans, o que enfurece os liberais americanos, e mostrando que só vai embora depois da casa mais ou menos arrumada. Se não for assim, se Obama não deixar, existe a segunda alternativa: pedir demissão. Não deverá manchar sua carreira, sua vida, por causa de um esquerdista na presidência, um sujeito que tem valores suspeitos, entre os quais não gostar dos Estados Unidos da maneira como eles são (Os EUA que os liberais amam ainda não está pronto). E vai pegar muito mal para Obama se Petraeus for embora. Instala-se mais uma crise no seu governo.
 
Presidentes perdem eleição, se desmoralizam, mas: “Os velhos soldados nunca morrem; eles apenas desaparecem” ( McCarthur)
 
 

18 novembro, 2010 às 11:47

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Categoria: Artigos

Comentários (2)

 

  1. Claudia disse:

    Toda a história comunista só foi mais uma prova de que o poder corrompe. Como odeio generalizações, acredito que é possível que existam pessoas no mundo as quais esta máxima não se aplique.

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