Fabuloso: Merval (O GLOBO) acha que Marcelo Odebrecht é sincero quando ele diz que é inocente; Os filmes brasileiros são feitos com o nosso dinheiro; O canalha filho de Abílio Diniz; Tópicos

 

 

O INACREDITÁVEL ARTIGO DO MERVAL PEREIRA NO GLOBO

MERVAL: “O depoimento de Marcelo Odebrecht à CPI da Petrobras revela ao país um dos pontos fulcrais de nossa crise moral: uma confusão tão enraizada entre o público e o privado que empresários e agentes públicos muitas vezes perdem a noção do que seja legítimo, isso se considerarmos que as explicações do ex-presidente da maior empreiteira brasileira SÃO SINCERAS, E NÃO MAIS UMA DEMONSTRAÇÃO DE CINISMO COMO TANTAS QUE TEMOS VISTO NOS ÚLTIMOS ANOS.”

 São sinceras ???? Não é cinismo ? Não é o réu declarando-se inocente num procedimento comum aos acusados em qualquer processo, mesmo com todas as provas contra ele ? Merval ficou louco ? Não, de maneira alguma. Trata-se de uma tese do famoso articulista. Vejam mais :

“…Marcelo Odebrecht SIMPLESMENTE NÃO ACHA QUE COMETEU CRIMES Á FRENTE DA ODEBRECHT

Merval acredita que Marcelo ficou tão envolvido por décadas de roubalheiras, praticadas por ele, seu pai, ou seus colegas empreiteiros, grandes ou pequenos, que desta forma perdeu completamente a noção do certo e do errado. Viu centenas de autoridades sendo subornadas, assistiu à tanta impunidade, que desta forma, sem que tivesse consciência do fato,criou sua própria ética com referência ao comportamento dos governos e dos brasileiros em geral. Então, segundo Merval, ele realmente se acredita inocente. O articulista pensa estar diante de um fenômeno psíquico não apenas pessoal, mas também coletivo. Esta é a sua fantástica tese. O que mais podemos esperar ? Marcelo sabe muito bem que roubou bilhões e que continua roubando, estando, ou não, na cadeia, controlando o que pode controlar, da mesma maneira que bandidos comandam o tráfico de drogas, mesmo estando presos. Merval, no entanto, pensa estar diante de uma pessoa alienada, no sentido patológico da palavra. Seria talvez um caso de alegar no tribunal a famosa “insanidade” ?
A medida da tragicidade da nossa situação não poderia estar melhor explicitada: Merval é o mais famoso formador de opinião em toda a mídia. É com isto que temos que conviver ?

 

 

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Continuando minha busca pela absoluta impopularidade:

No caso do cinema, Collor extinguiu a Embrafilme (órgão responsável pelo financiamento, coprodução e distribuição dos filmes nacionais) e o Concine (órgão responsável pelas normas e fiscalização da indústria e do mercado cinematográfico no Brasil, controlando a obrigatoriedade da exibição de filmes nacionais”  ( de alguma publicação onde se defende a indústria cine-pornográfica brazuca). 

Acabando com a mamata das porcarias dos filmes nacionais serem financiados com o nosso dinheiro, o ministro de Collor, Ipojuca Pontes, foi de uma clareza exemplar: “De agora em diante quem quiser fazer um filme que venda seu apartamento. Se o filme for bom fica rico, ou então vai quebrar”. Perfeito. Ocioso dizer que o tal do Ipojuca foi um dos sujeitos mais caluniados nos “meios culturais brasileiros”. Quando Collor foi derrubado e os malditos financiamentos voltaram, descobriu-se que os diretores ROUBAVAM parte do dinheiro destinado às idiotices que planejavam nos impingir.

 

 

 

 

 

 

 

Quem se lembra do episódio da queda no mar do helicóptero onde viajavam o filho do Abílio Diniz, a namorada dele, e o piloto ? Bem, o rapaz era um atleta completo. Nadava 3.800 metros, depois pedalava 180 km, e terminava a prova correndo 42.2 km. Coisa prá leão. Pois bem, o rapaz abandonou a namorada e nadou para a costa que estava  ILUMINADA (era de noite) e que estava distante apenas 2.000 metros  – isso eu faço com um braço amarrado nas costas. Não pensem que a moça fosse uma bigorna, um piano, nada disso, era uma modelo que SABIA NADAR. O piloto, que nadava muito mal, salvou-se. Eu fiquei atônito com a mídia brasileira. Ninguém dizia nada sobre a imensa covardia do sujeito. O importante era se o helicóptero tinha licença para voar, ou não, qualquer coisa assim. Nos Estados Unidos teria sido um escândalo. Largou a namorada e se mandou! Depois de uma semana (uma semana!), afinal alguém começou a questionar o fato, e a mãe da pobre moça resolveu abrir um processo contra o canalha. No final deve ter entrado uma grana preta do Abílio e não se falou mais no caso. Estou contando a história para que pensemos em primeiro lugar em quem deve ser Abílio Diniz, o pai, que está nas paradas, é manchete por alguma coisa idiota qualquer  que anda fazendo em nosso mundo político. Mas o que realmente interessa é chamar a atenção para a abissal diferença entre um país civilizado, com valores morais sedimentados, e um outro, onde o clássico “salve-se quem puder!” não vem seguido do “mulheres e crianças em primeiro lugar”, mas de “mulheres e crianças muito depois!!!”. O episódio vale por 10 artigos sobre o comportamento do brasileiro face à corrupção. Conversei com muita gente e a grande maioria ficava apática quanto a condenar o comportamento do ordinário. Precisava ser convencida de que a hipótese de morrer tentando salvar a moça estava em questão. No rosto das pessoas eu podia ver a desconfiança na sinceridade das minhas palavras. Diziam coisas assim: “na hora você não sabe o que fazer…”   “falar é fácil, você tem certeza que tentaria salvá-la mesmo com o risco de morrer ?”… “vai ver o mar estava bravo e era de noite”….  Bem,  eu tenho certeza que morreria, mas JAMAIS  a deixaria sozinha. A única hipótese seria a de que ela morresse na tentativa.  Pensem um minuto: o cara era um super atleta, e a praia estava muito perto para quem nada bem.  Por onde anda esse sujeitinho, o que diz para sua mulher, para seus filhos?  Provavelmente nem precisa se justificar. Somos assim e ponto final.

 

1)  O Papa Francisco é o que João Paulo II mais temia que pudesse acontecer com a Igreja.

2) Ulysses Guimarães, uma das maiores fraudes brasileiras, chamou o papelucho de 1988 de “Constituição Cidadã”. Comentário de Roberto Campos: ” Só faltou um artigo proibindo a pobreza”

 

 

A PROPÓSITO DA FRAUDE OSCAR NIEMEYER

Nos tempos da URSS, todo comunista que tinha talento em alguma área do conhecimento humano transformava-se numa estrela. Os partidos comunistas dos satélites soviéticos, ou de outros países, usavam o dinheiro enviado pelos russos para fazer uma propaganda infernal do sujeito. A própria Rússia por todos os outros meios possíveis participava ativamente dessa alavancagem. Um exemplo trivial: Jorge Amado. Desde criança aprendemos que ele era sensacional, a síntese perfeita da cultura baiana-brasileira, ou sei lá o que. E nossos pobres professores, com a cabeça feita pela propaganda comuna, acenavam para nós com o fato de que o autor havia sido traduzido em 700 línguas. O que eles não sabiam é que era uma simples ordem dos russos. Todo cantinho do mundo tinha o livrinho do sujeito.  Um monte de pessoas com qualidades medianas,  ou nem isso, foram transformadas em gênios. Hoje, o processo de promoção não necessita mais do apoio em dinheiro dos russos. De uma maneira, muito mais tranquila, retro-alimentado, sobrevive firme e forte. Volta e meia temos um Nobel de Literatura concedido a um angolano, depois para um paquistanês, e assim por diante. Todos são de esquerda, seus temas abordam questões sociais, e costumam ser livros chatíssimos, primários. Claro que tivemos em passado recente gênios verdadeiros, militantes do Partido, Gabriel Garcia Marques, ou Saramago (em um ou dois livros), mas são exceções. O mesmo acontece com filmes. Uma porcaria feita em Ghana, contando como a vida é dura por aquelas bandas é logo consagrado.

 

 

 
Eu era menino quando conheci o professor Josué de Castro, um comunista notório. Nossa, eu achava uma honra dizer “bom dia” para ele. Foi o autor do Geopolítica da Fome e do Geografia da Fome. Aprendemos que se tratava de um monstro de inteligência. O título “Geopolítica da Fome, realmente ótimo, foi saudado como alguma coisa notável, impressionante. Ganhou o Prêmio Stalin da Paz . Preciso dizer mais ? Será que era verdade tudo o que se dizia dele ? Claro que não.

 

 

 
Oscar Niemeyer. Durante dois anos eu fiz Arquitetura, na Universidade de Brasília. Os meus professores eram quase todos comunistas. A fina flor da incompetência. Todos tinham sido contratados pelo Oscar, que era Professor Titular e, não preciso dizer, idolatrado por militantes, simpatizantes e inocentes úteis. Falava-se que era um herdeiro de Le Corbusier (outro comuna), uma honra incomensurável. Hoje sabemos que a qualidade das obras do Corbusa é muito discutida, com grande desvantagem para ele.

 

 

 
Oscar não dava a mínima para a funcionalidade de seus projetos e todo mundo sabia disso. O impressionante era que ninguém se importava. Arquitetura está baseada em forma e função, mas, é claro, a regra não se aplicava a ele. Nos edifícios dos ministérios torrávamos dentro dos prédios quando o sol batia de tarde. Não adiantavam as persianas verdes, porque estavam colocadas do lado de dentro, isto é, o sol já havia penetrado no edifício. Quando o problema foi levado ao gênio, e pediu-se que fossem colocadas do lado de fora, ele recusou-se a discutir o problema. Deve ter dado uma banana para o interlocutor, já que era extremamente grosseiro. Depois de uns 10, ou 15 anos, por fim conseguiram mudá-las de lugar.

 

 

 
Projetou quadras com apartamentos para solteiros (quarto e sala), um absurdo para um país subdesenvolvido em processo de explosão populacional. Por serem mais baratos imediatamente ficaram entupidos de casais com dez filhos, transformando-se em imensas favelas, levando o nome de Coréia, Vietnam, etc. O Palácio da Alvorada é tão insípido, tão expulsativo, que vários presidentes preferiram morar em outro lugar. Em suma, sua arquitetura não funciona. O Centro Administrativo do Estado de Minas Gerais, uma das suas últimas obras, é detestado pelos funcionários.

 

 

 
Eu me lembro que ele acabou com a Matemática no curso de Arquitetura. Ficou a matéria no curriculo porque era obrigatório em termos nacionais, mas todos poderiam passar, mesmo não sabendo nada.

 

 

 
Quando eu fui pela primeira vez ao Leste Europeu, vi exatamente o que se pretendia com os apartamentos em Brasília. Eram iguais aos que conhecíamos. A mesma arquitetura totalitária. Os prédios retangulares, e com o estacionamento do lado de fora marcado em diagonal, onde provavelmente Oscar sonhava ver as porcarias dos carros russos, os Skodas ( tcheco,ele tinha um), e o hilário Trabant da Alemanha Oriental.
Suas obras, é claro, estão em vários países. Na Argélia construiu uma biblioteca. Conheci dois arquitetos que trabalharam com ele, um colombiano e um argentino, extremamente inteligentes e confiáveis. Consideravam-no um gangster (esta foi exatamente a palavra que usaram). Pois bem, alguém ponderou que o banheiro encontrava-se muitíssimo distante de onde se encontrava o salão de leitura. Resposta furiosa: ”Os argelinos vêm aqui para ler ou para cag…?”

 

 

 

Não vou me alongar, ainda mais, criticando o gênio da raça, o estalinista até morrer, porque é chato e não tenho paciência para apontar seus inúmeros erros e profundo mau-caratismo. Só gostaria de acrescentar que seu prestígio era tanto que até os militares aceitavam suas obras, mesmo sendo ele comuna. Foi para o exílio, mas se tivesse ficado por aqui acho que nada lhe aconteceria. No Eixo Monumental, em Brasília, colocou uma estátua de Juscelino. Os milicos não gostaram porque parecia uma foice e martelo. Nossa, eles foram ridicularizados como verdadeiros imbecis. Dentro do carro, e à distância, eu olhei e comecei a rir: é realmente o emblema do comunismo! Grande Oscar ! A propósito, nunca morou em Brasília. Imagine se trocaria o Rio pela capital totalitária do planalto central.

 

 

 
Por último: O domínio mundial da esquerda é tão grande que até em comédias americanas ligeiras , comédias românticas, a câmera costuma mostrar no escritório do personagem rico uma foto do cara abraçado ao presidente Bush. Nossa, o demônio Bush! ( uma das pessoas mais injustiçadas do planeta).Assim, logo ficamos sabendo que o sujeito não presta, é bandido. Funciona como uma senha que ajuda o diretor a definir rapidinho quem é quem no filme. Outro dia assisti “Homem irracional” . Woody Allen é um gênio soberbo, faz parte de minha vida, assisti a todos os seus filmes, muitos deles mais de 10 vezes. Mas… é um liberal-democrata, e no filme há uma referência a quem ? Bush, e o episódio do furacão Katrina.  Referência absolutamente gratuita. Bush é “culpado” de apenas haver sobrevoado o lugar atingido, e não haver “piedosamente”, demagogicamente na verdade, descido para beijar bebês e mães desamparadas. Imperdoável.  É assim, a esquerda triunfante.

 

 

 

 

Não consegui entender a notícia do Globo: “Dois grupos distintos de pesquisadores americanos, o Instituto Scripps e o laboratório Janssen, dizem ter chegado perto de desenvolver uma vacina universal contra a gripe: de longa proteção, e contra todas a cepas do vírus.”

Ué, mas não estava programado que seríamos NÓS , com a USP, com a Universidade de Muzambinho, com o Centro Alagoano de Estudos Avançados, os descobridores dessa vacina ? E também a cura do câncer e do mal de Alzheimer e de Parkinson! Para isso estamos desenvolvendo altas pesquisas com ervas amazônicas, pau- roxo e baba de moça, sob a coordenação do ilustre Dr. Dráuzio Varela . É uma honra que tudo esteja sendo realizado com dinheiro brasileiro, o nosso dinheiro! O doutor, como sabem, é o único médico do mundo que gosta de bandidos, assassinos, (marginais em geral), como está muito bem colocado na sua obra seminal “Estação Carandiru.

 

 

 

Não consegui entender

 

3 setembro, 2015 às 13:14

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Categoria: Artigos

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