Latem muito, mas não mordem; As Forças Armadas brasileiras vão ser de esquerda; Os liberais americanos e o ódio aos Estados Unidos

É o maior escracho nos obrigarem a votar. Além de ser ditatorial, ultrajante, ainda nos torna cúmplices indiretos da corrupção. Quando votamos damos legitimidade aos que estão no poder.  De fato, não temos escolha:  “Aos melhores falta convicção, enquanto os piores estão cheios de ardor apaixonado“. E como se não bastasse, os nossos “Melhores” não padecem apenas de pouca convicção, mas são chatos, sem imaginação, não inspiram confiança, e sabemos que lhes faltou coragem para enfrentar os “Piores” quando o Mensalão estourou. Latem muito, mas não mordem. Já se desmoralizaram várias vezes, chegando ao climax quando usaram Lula, o líder dos “Piores, para tentar se elegerem – lembram-se do Serra ? São chamados de “Oposição”. O maior nome da “oposição” é um intelectual que foi nossa grande esperança na presidência da república, mas não se mostrou nem tão inteligente, nem tão culto, nem tão disposto a trabalhar como pensávamos. Esse intelectual por duas vezes disse que o líder dos” piores” era uma instituição nacional. Infelizmente, para nosso desgosto, não conseguiu abandonar por completo suas convicções adquiridas na juventude, e se acomodou nos braços da nova esquerda. Assim, ele é vigorosamente contra a privatização da máquina estatal mais poderosa e corrupta da história republicana, a Petrobrás. Para maiores informações a seu respeito podem clicar em cima do título dos artigos: : Crítica do blog à entrevista de Fernando Henrique no Estadão ( ou, porquê não tivemos e nem vamos ter Oposição);    Fernando Henrique – a decepção que não conseguimos superar,  Teste para Dilma nesta segunda feira;     Millor Fernandes ridiculariza o famoso livro de Fernando Henrique;     Uma aula de mediocridade: trechos da entrevista de Fernando Henrique para o Estadão.

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Atenção:  Leia a matéria abaixo e veja que as Forças Armadas vão ser bolivarianas, ou seja, nossas inimigas. O Brasil vai ter outra cara. O leitor também pode ler um artigo do blog, clicando em cima do título: ” Zé Dirceu quer as Forças Armadas petistas, e vai conseguir” .     Nele está publicada e comentada a portaria 1.874-A, de 8 de julho de 2011, que muda professores e currículos nas três escolas militares. Vão se preparando, porque em  quatro, cinco anos, TODOS os nossos tenentes e capitães  serão de esquerda, e estarão ao lado dos piores bandidos do mundo. Lembrem-se: eles garantirão tudo o que o PT quiser fazer dentro do Brasil. Serão o braço ARMADO da corja. Não adianta os generais espernearem porque as ordens vindas de cima não serão cumpridas. Para desfazer essa jogada ( dificil entender porque o PT demorou tanto tempo para colocá-la em prática), vai ser necessário um governo não petista que tenha peito para novamente mudar os professores e o currículo, tendo contra si os oficiais que já estiverem formados, e que são aqueles que têm o contato direto com as tropasEntão, meus amigos, o famoso  “botar os tanques nas ruas” não será mais  por ordem dos “gorilas”, dos “direitistas”, dos “reacionários”, mas virá do pessoal de esquerda, tipo exército do Chávez. Eu mesmo tive essa ideía quando Jango ainda estava no poder. Queria que fosse levada a ele a proposta que o PT está em vias de colocar em prática.  Leiam a matéria do Estadão:

Comissão pedirá mudança no ensino das escolas militares

 

Paulo Sérgio Pinheiro diz que recomendação foca no ‘golpe de 1964’; para general, o que houve foi um ‘contragolpe’ a favor da democracia

ROLDÃO ARRUDA – O Estado de S.Paulo

A Comissão Nacional da Verdade, que investiga crimes ocorridos durante a ditadura militar, vai recomendar às Forças Armadas alterações no currículo de ensino das academias militaresnota do blogé um eufemismo dizer Forças Armadas. A Comissão não vai, e nem pode, se dirigir aos comandantes do Exército, Marinha, e Aeronáutica. Ela tem uma tarefa muito mais cômoda. Reporta-se diretamente a um amigo do peito: O ministro da Defesa, que é o Celso Amorim! Aliás, Celsinho não precisa da Comissão. Ele já pode fazer e acontecer apenas aplicando a portaria a que me referi acima ( Portaria 1.874-A), aonde lhe foram dados todos os poderes do mundo para virar as Forças Armadas de cabeça para baixo. O foco da recomendação será a questão do golpe de 1964, segundo informações do sociólogo Paulo Sérgio Pinheiro, um dos sete integrantes da comissão, instalada em maio.

“As academias militares continuam a conviver com o mito de que o golpe de 1964 foi uma revolução democrática para impedir o comunismo”, disse Pinheiro em entrevista ao programa Roda Viva, que foi gravado no fim de semana e será exibido hoje à noite pela TV Cultura. Segundo o sociólogo, existe um descompasso entre a forma como a sociedade encara o que houve no dia 31 de março, com a interrupção da ordem democrática constitucional, e o que as academias militares ensinam.

“Quando a sociedade inteira faz esse percurso, as instituições de ensino nas Forças Armadas brasileiras não podem continuar repetindo todos esses mitos sobre o que aconteceu entre 1964 e 1985”, disse. “Não pode haver essa esquizofrenia. As Forças Armadas continuam fazendo um ensino que não reconhecemos mais. É um anacronismo total.”

O sociólogo observou que a comissão, que deve apresentar o relatório de suas investigações até 2014, não tem poder para intervir diretamente na estrutura de ensino das academias. Não deixará, porém, de fazer recomendações. “É evidente que haverá recomendações precisas sobre esses programas de ensino”, afirmou na entrevista.

O programa de ensino nas academias militares já foi criticado em mais de uma ocasião. Enquanto esteve à frente da Secretaria Especial de Direitos Humanos, o ministro Paulo Vannuchi chamou a atenção repetidas vezes para a forma como a deposição do presidente João Goulart, em 1964, é analisada pelos livros destinados à formação militar. Até hoje, porém, as autoridades daquela área se recusam a introduzir mudanças.

Consultado pelo Estado, o general da reserva Durval de Andrade Néri, ex-diretor do Clube Militar do Rio e conselheiro da Associação dos Diplomados da Escola Superior de Guerra (Adesg), contestou as declarações do sociólogo. “O que nós tivemos em 1964 foi um contragolpe em defesa da democracia, uma ação dos militares para evitar o golpe de esquerda que levaria à comunização do Brasil”, afirmou. “Essa verdade está na história, nos documentos e nos tribunais.”

Guerra fria. Ainda segundo o general, é preciso lembrar que o mundo vivia em plena guerra fria, dividido entre “dois grandes impérios” – o comunismo e o socialismo. O golpe de esquerda no Brasil, na avaliação dele, fazia parte da estratégia da extinta União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS), que liderava o bloco socialista, para atingir os Estados Unidos, líder do outro bloco.

“Queriam transformar o Brasil numa outra Cuba, para atingir o império americano. Aqui seria uma base da União Soviética, assim como haveria bases na Colômbia e na Bolívia”, disse. “Isso não aconteceu porque o povo exigiu uma atitude das Forças Armadas para impedir esse golpe comunista. Nós militares cumprimos nossa missão. Os criminosos estão aí. Foram anistiados e, com essa Comissão da Verdade, querem mais dinheiro.”

No programa que será exibido hoje pela TV Cultura, Pinheiro também abordou a questão dos arquivos militares sobre o período da ditadura. “Não acredito que tudo foi queimado”, declarou, referindo-se às frequentes afirmações de chefes militares de que a documentação sobre fatos ocorridos entre 1964 e 1985 teria sido queimada. “Isso é conversa para boi dormir.”

Segundo o sociólogo, existe um diálogo permanente entre a comissão e o Ministério da Defesa a respeito destes arquivos. “É um diálogo franco e construtivo”, disse.

Na entrevista, com duração de cerca de uma hora, Pinheiro defendeu que a missão da comissão é a reconstituição histórica do período. “Uma sociedade não pode viver enganada a respeito de sua própria história”, disse. “Essa vai ser a maior contribuição da comissão.”

O sociólogo enfatizou que a comissão não tem competência para julgar. “Seu poder é para indicar autores e responsabilidades. O que houver depois não é da nossa responsabilidade.”

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O voto do tal do Lewandowsky foi uma vergonha. Parecia um integrante do PT em dia de passeata. Tratava o José GenÓino como se fosse um velho companheiro de partido, revelava uma intimidade tamanha que tinha que se cuidar porque corria o risco de se trair de uma hora para a outra. Defendeu o gatuno com paixão, atacando os procuradores como se tivessem produzido uma peça acusatória rídícula, sem absolutamente nenhum embasamento jurídico. Quando a câmera da televisão dava uma panorâmica do plenário do Supremo eu sempre prestava atenção, porque imaginava os outros ministros deixando suas cadeiras, indo tomar ar fresco do lado de fora da sala. Tenho a impressão  que o Joaquim Barbosa, de fato, foi embora

 

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Recebi de um leitor:

“Mafra, por falar na mídia liberal americana você viu a Whoopi Goldberg confrontando a Ann Coulter no “The View”? Como sempre eles não atacam os argumentos, mas as pessoas. Até o ” Saturday Night Live”, supostamente um inocente programa de comédias, sempre que pode ridiculariza os Republicanos e ou pensamento conservador. Quanto ao caso francês, acho que não destoa do que vem ocorrendo em grande parte dos países ocidentais. Não sei, acho que a desestruturação familiar fomentada por esses órfãos do comunismo vai resultar em tamanho malefício para a sociedade que, em determinado momento, haverá um basta para tantos absurdos. Uma nova era conservadora, sei lá. Mas isso não por agora, talvez seja para os meus netos – minhas filhas ainda são pequenas – e olhe lá! “

Não, eu não vi a Whoopi Goldberg atacando a Ann, mas posso imaginar. (Nossa, aquela mulher é pavorosa!). Para os liberais vale tudo. Julgam-se numa cruzada contra o “obscurantismo” conservador. Não me proponho escrever sobre o que estamos vivendo há décadas, quando os Liberais americanos passaram à ofensiva nos Estados Unidos, desta forma influenciando o mundo de maneira radical. É material para um livro volumoso. Nos mais de 600 artigos publicados no blog é possivel ter-se, de uma forma desorganizada, uma boa noção do fenômeno. Você leu “O Fascismo de Esquerda”, de Jonah Goldberg ? Muitos aspectos importantes da psique liberal são abordados com humor e brilhantismo.

Os Estados Unidos são odiados em todos os cantinhos dos cinco continentes. Por quê ? Os americanos fizeram e continuam fazendo coisas horrorosas, indignas, são maus, querem roubar as riquezas naturais dos outros países ?  São arrogantes, insuportáveis ? Mesmo quando estão com a razão ( fato de raríssima admissão ) preferem a guerra ao invés da diplomacia? Não, tudo isto é falso, mas o mundo louco em que vivemos considera que são verdades definitivas. No lugar mais remoto aonde você for, se encontrar uma pessoa mínimamente informada, ela será anti-americana. Quando caiu o império soviético os escravos libertos no Leste Europeu viram os Estados Unidos como seus paladinos. Os filhos já tomaram outro rumo. É inexorável. 

O que isto tem a ver com os Liberais americanos, com o partido Democrata ? Eles são a máquina que, desde a aliança com Stalin na 2a. Guerra Mundial, alimenta esse ódio. O melhor exemplo, o perfeito exemplo, para se entender o fenômeno é a guerra do Vietnam. Os Estados Unidos perderam 55 mil homens na tentativa de impedir que os comunistas tomassem pela força o Vietnam do Sul. Na essência não existe nenhuma diferença entre os americanos lutando para libertar a Europa do domínio nazista. O que poderia ser objeto de legítima discussão seria:  devemos ir salvar os sul- vietnamitas, ou é melhor ficarmos quietos, deixá-los serem escravos, porque no contexto geopolítico a luta é muito dificil ? Nunca, jamais, como aconteceu, os liberais poderiam ter questionado os valores morais americanos, desmoralizado suas intenções, sabotado suas próprias tropas, e assim procedendo insuflaram um movimento mundial onde os Estados Unidos passaram a ser os demônios, e o sanguinário Ho-Chi-Minh um piedoso velhinho que lutava contra o imperialismo americano. Jane Fonda foi para Hanoi e posou junto com tropas norte-vietnamita. É inacreditável, mas aconteceu. Dezenas de atos que em qualquer país seriam considerados a mais pura traição foram absorvidos pela complexa sociedade americana. E a história continua nos dias de hoje. Quando um terrorista faz um statement divulgado em todo o mundo ele muitas vezes usa argumentos tomados dos liberais. Obama, Clinton, Jimmy Carter, e vários nomes importantíssimos na história americana moderna, querem um país muitíssimo diferente dos Estados Unidos atuais. Consideram pieguismo, ignorância, o culto das idéias que formaram o seu país, tornando-o o maior exemplo de democracia de toda a história, e o mais poderoso entre todos os outros do planeta, desde o império romano. Não o dizem abertamente, mas também não tomam muito cuidado para esconder que preferem um estado grande, regulador, alguma coisa que redistribua a riqueza  americana.  O milionário não é mais para ser admirado, e, pelo contrário, deve ser visto com desconfiança. Desta forma um dos mais importantes pilares do sucesso dos Estados Unidos como nação está sendo questionado. 

Não vou me alongar sobre o assunto. O leitor pode ter uma boa noção do comportamento liberal na guerra do Vietnam  clicando em cima do artigo:   Vietnã – Fotos e : Ho-Chi-Minh virou hamburguer

 

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Vejam que pérola: “O deputado Sibá Machado (PT-AC) apresentou um Projeto de Lei para alterar o  símbolo Armas Nacionais que, atualmente, é um ramo de fumo. O deputado propõe  que em seu lugar seja colocado a folha de samambaia. Segundo ele, “a planta é  conhecida pela grande maioria dos brasileiros, nasce e se desenvolve em todos os  biomas e representa bem as riquezas naturais brasileiras”. O deputado lembra  ainda que o símbolo das Armas Nacionais foi elaborado “no período áureo” do café  e da produção de tabaco, que hoje não tem a mesma participação no mercado  nacional. “Sua produção é cada vez menor, em decorrência da crescente  conscientização social da necessidade de combate ao fumo”, disse.”

 

9 outubro, 2012 às 03:35

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Categoria: Artigos

Comentários (1)

 

  1. Marco Balbi disse:

    Ótimo post!

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