Por que a FAB não comprou os aviões americanos ? ; Através da manchete mentirosa a imprensa já faz a cabeça do leitor; Recebi um e-mail; Um silêncio paira sobre a Europa (Winston Churchill) ; Amor de mãe ; Pin-ups russas ;
Por que o Brasil não comprou os aviões americanos, os insuperáveis F- 18 Super Hornet ?
Ora, simplesmente porque o governo petista considera os Estados Unidos o seu inimigo número 1. Ajudar o inimigo ? Dar mais lucro para os imperialistas ? A corja petista, da mesma forma que Fidel, Maduro, Ortega, Morales, Cristina etc., têm dos americanos a mesma visão comunista dos tempos da Guerra Fria. Gostariam que sumissem do mapa, pois eles são o único motivo que impede que o mundo se torne socialista. Esqueçam vocês o tal negócio da espionagem americana em cima da nossa lavadeira, esqueçam considerações técnicas ou monetárias. Tudo isso é conversa fiada. Os Estados Unidos são nossos inimigos e inimigos da humanidade! Ponto final. Pela mesma razão o governo brasileiro é aliado de todos os inimigos dos americanos espalhados pelo mundo. Incluindo os terroristas. Bem, é necessário fazer-se uma ressalva: Se pelo menos a Boeing pudesse depositar algumas centenas de milhões de dólares no exterior para a corja, até que o caso poderia ser examinado, mas os malditos são proibidos de praticar suborno!!! Assunto encerrado!
–.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-..-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.–.-.-.-.–.-.-.-.-.-.-.-.-.-
Deu no Estadão: “Tropas americanas matam garoto afegão de 4 anos“
E depois vem o complemento : Criança morreu pois “visibilidade era ruim” dizem marines dos EUA. É muita canalhice a maneira como se colocou o acidente – se é que houve realmente o acidente, pois não custa nada ser a mais descarada mentira. O objetivo do jornal é fazer o leitor pensar que os marines não estão nem aí para o fato de haverem matado a tal criancinha , ” a visibilidade era ruim”, assim como quem diz , ” foda-se, eu estava com um pouco de sono e não enxerguei muito bem antes de abrir fogo “.
Imagino a indignação dos trouxas, dos zumbis, que leram a manchete: “Esses americanos filhos da puta!!! Não querem nem saber, matam criancinhas! Canalhas, imperialistas, não se importam com nada. Fazem o que querem para pegar o petróleo!”
Não foi nada disso, zumbis. Eu estive lá, sei que não é assim e, ao contrário de outros jornalistas, que odeiam os americanos, sempre que posso entro em contato com seus soldados e oficiais. O soldado americano, principalmente o de elite, feito o famoso mariner, tem imenso cuidado em evitar as baixas civis. Chegam inclusive a arriscar a vida para não matar inocentes. Eu não fui morto no Iraque por esse motivo. É um dos aspectos da excepcionalidade americana, negada por Obama. Os que se interessarem pelo episódio leiam meu artigo (clicando em cima do título) : A mentira da Wikileaks- Considerações do blog sobre o vídeo “Colalateral Murder”: Abuso militar dos EUA” – O que aconteceu comigo em Bagdad.
Conversei com soldados e oficiais em Kabul, no Afeganistão. Eles têm medo de atirar nos talebans e por azar acertar num afegão qualquer, já que todo mundo por lá anda armado. E também não são um exército regular, não usam farda. Às vezes suas roupas podem ser um pouquinho diferente do que o afegão comum está usando, mas é só isso. Então, mesmo em combate contra posições do inimigo, os soldados americanos correm o risco de toparem com civis que estejam passeando por lá , confiantes em que “Alah é grande e vai me proteger”, e acabam levando um tiro. É o suficiente para que o New Yorque Times exija a cabeça de todos os soldados e oficiais que participaram da ação, além , naturalmente, a do general comandante. Provavelmente cruzei com alguns talebans nas minhas andanças, mas são irreconheciveis no meio da população. Se forem identificados estejam certos que seus compatriotas vão fazer picadinho deles. Os afegãos odeiam em primeiro lugar os russos, depois os talebans, depois os americanos, depois membros de outra tribo que não a sua, e por último o seu vizinho ao lado. ( No Cambodja um dono de restaurante me apontou vários kmers vermelhos que passavam pela rua, impunes, pouco ligando para o fato de serem reconhecido. E foram dos assassinos mais crueis dos últimos tempos).
Os LIBERAIS americanos, criaram essa falsidade, essa idiotice hipócrita de que não se pode matar civis em uma guerra. Isso é impossivel, qualquer menino pode entender. Esses liberais são justamente os que dão publicidade a todo acontecimento que prejudique a imagem das tropas americanas. São anti-americanos, como Nelson Rodrigues sabia, e muitos dos seus atos seriam considerados pura traição se ainda estivéssemos na metade do século passado. Obama é um ótimo exemplo. Parece que sua missão é destruir os Estados Unidos, pois é mestre em desmoralizar publicamente os valores de seu país (ele nasceu lá, tem certeza ?) . Ao mesmo tempo, está sempre batendo em retirada nos desafios geopolíticos e nas guerras que os USA precisam enfrentar. Foi criado e educado assim, despreza seu país, considera-o rude, truculento, não sofisticado. O melhor para ele seria ter nascido na fraude que é a França, ter se graduado na ridícula Sorbonne, e ser presidente nesse lugar aonde trabalha-se 35 horas por semana – se não estiverem em greve, porque os francêses vivem em passeatas pelos destituídos, pelos gays, pelos imigrantes, pelas putas, e porque o croissant está sendo vendido sem manteiga. E desta maneira lá vão os gauleses vivendo do turismo e de um passado de glórias que acabou em 1815, em Waterloo. Estão apavorados porque já descobriram que o estado-babá está falido e o futuro é sombrio. Neste momento o PIB alemão passou a ser o dobro do PIB francês, e sempre que isso aconteceu, os alemães foram lá e deram uma surra nos covardérrimos descendentes de Robespierre, Marat, Danton, e todos os sádicos, histéricos e psicopatas da revolução que nos impingiram como um avanço da humanidade.
Voltando aos liberais americanos: Foram eles que criaram o mito da derrota militar americana no Vietnam, no qual vocês, zumbis, acreditam. Leiam meu artigo: Vietnam-Fotos e Ho-Chi-Minh virou hamburguer , clicando em cima do título. Estive no Vietnam duas vezes, conversei com dezenas de pessoas e sei que a história oficial é mentirosa.
Na 2a. Guerra Mundial , americanos e inglêses torraram a Europa. Destruíram a troco de nada uma cidade feito Dresden, na Alemanha, um tesouro medieval, matando 130 mil pessoas (cuidado com as estatísticas!) em uma só noite. Poucos dias antes de lançarem as bombas atômicas sobre o Japão os americanos queimaram Tóquio com bombas incendiárias. Nesses dois exemplos, como em toda aquela guerra, não havia alvos preferenciais, ninguém estava tentando acertar o palacete de Goering ou a casa do general Tojo. O objetivo era a vitória pura e simples. Terminar com o conflito o mais rapidamente possivel para evitar as mortes de soldados americanos e inglêses. Tratava-se de uma guerra justa ? Sim, é claro, mas particularmente na Europa, aterrorizar os civis com bombardeios e assim provocar o enfraquecimento do governo alemão foi o objetivo dos aliados. Irracional, injusto ? Não sei, provavelmente sim, mas irracionalidade maior se verifica agora, quando os malditos liberais americanos, e todos os zumbis que tiveram os cérebros lavados por eles, querem ganhar do terror sem efeitos colaterais, e ainda mais fantástico: sem matar os terroristas !!! Sim, a turma dos direitos humanos, a turma das universidades americanas, intelectuais em todo o mundo, questionam cada morte de líder terrorista: se ele estava aqui, ou alí, dentro do Afeganistão, ou dentro do Paquistão, se naquele momento estava armado ou se cantava canção de ninar para o filhinho.
Também desejam libertar as feras de Guantânamo, mesmo sabendo que isso já foi feito alguns anos atrás, e o resultado é que muitos voltaram a lutar, alguns morreram e outros foram novamente aprisionados. Repito: É justo fazer o soldado americano arriscar a vida duas vezes lutando contra quem ele já aprisionou em passado recentíssimo? Essas notícias não saem nos jornais que lemos, e nem na TV Globo, pois não? E quando aparecem, sabe-se lá porque, estão escondidinhas no pé da página e é preciso usar uma lupa, já que as letras são microscópicas.
Imediatamente após o término da 2a.Guerra Mundial, até o fim do império soviético, o mundo não se tornou comunista, única e exclusivamente porque os Estados Unidos não permitiram. Não nos tornamos escravos dos russos** porque o guarda-chuva atômico americano nos protegeu. Quem disser o contrário é doido. Os milhões e milhões de soldados de Stalin não entraram pela Europa adentro, num verdadeiro passeio, sem nenhuma chance de resistência dos europeus, por medo da bombas atômicas dos EUA. Nem os Clintons, Gores, Obamas da vida, nem essa corja, têm coragem de negar o fato. Sem poder invadir países, os russos decidiram toma-los por meio de eleições, ou por meio de insurreições financiadas por eles. A fórmula, com raras e importantes exceções, também falhou. Quando surgia um movimento “revolucionário” dentro de um país livre, os americanos, de alguma forma, ostensiva, ou secretamente, intervinham, salvava-se o regime democrático ou promovia-se um ditador militar e os comunistas perdiam a parada. Bem que os american liberals, os Democratas, tentavam sabotar o seu governo. Protestavam contra o ditador, exigiam democracia, atrapalhavam o máximo que podiam a intervenção americana. Um ótimo exemplo é o do debiloide presidente Jimmy Carter, que criou o regime islâmico no Iran, ao não apoiar o ditador aliado, o Xá, que modernizava o seu país, mesmo atropelando o regime democrático. Carter apoiou o sanguinário aitolá Kolmeiny, achando que ele fosse bonzinho, que os EUA sempre deveriam dar uma chance à democracia e outras asneiras monumentais. Deu no que deu. O aitolá logo de cara matou 10.000 iranianos e criou o pesadelo que vivemos hoje. TUDO CULPA DE CARTER. O idiota também fez o que pôde para derrubar o ditador Pinochet, que havia deposto o presidente Allende, legitimamente eleito, mas que pretendia, DECLARADAMENTE, levar o Chile para o mesmo caminho de Cuba. Pinochet salvou o Chile, mas a esquerda fez dele o homem mais odiado depois de Hitler. De Pinochet só ouvimos e lemos palavras horrendas, já que os livros que o defendem e elogiam não são traduzidos, e quando o são ninguém os lê. Margaret Tatcher refere-se a ele como um herói, mas ninguém quer saber dela, já que essa mulher não teve nenhuma influência na história moderna (!)
** os liberais consideram a frase “não nos tornamos escravos do russos” de uma grossura, de uma ignorância, de um primarismo, chocantes. Nem lhes passa pela cabeça que é a mais pura verdade, que a sofisticação que eles julgam possuir trata-se de um lixo que lhes foi imposto em décadas de desinformação. Perguntem a qualquer habitante do leste europeu: poloneses, húngaros, thecos, rumenos, búlgaros, lituanos, se eles foram, ou não, literalmente, escravos dos russos. Agora mesmo, por esses dias, os ucranianos, que também conseguiram se libertar das botas russas, estão promovendo grandes passeatas em protesto contra a aproximação de seu governo com a Rússia. Morrem de medo de uma volta ao passado. Recebem alguma palavra de encorajamento de Obambi ? Nem pensar! Se ele próprio parece uma barata perto de Putin!
Os Estados Unidos nada puderam fazer para evitar que a China se tornasse comunista; deram-se por satisfeitos em salvar a Coréia do Sul quando esta foi invadida pela Coréia do Norte; não evitaram a tomada de Cuba e, num episódio famoso, foram obrigados a abandonar o Vietnam do Sul ao seu terrivel destino – culpa exclusiva do movimento liberal americano, uma página desonrosa, vergonhosa, que enxovalhou o país para sempre. Alguns lugares sem importância (principalmente na África), tornaram-se comunistas por algum tempo, mas a expansão do império soviético sempre foi controlada pela tremenda força militar americana.
No entanto, o que parecia impossivel em 1990 está acontecendo agora. O movimento esquerdista no mundo cresce, é dominante, e muitos países voltam a ser comunistas, ou filo-comunistas, como é o caso do Brasil. O que não existe mais é o império soviético, isto é, os russos não comandam esses países à distância. Putin é o lider de uma corrente que procura trazer de volta à orbita russa os países limítrofes, principalmente os asiáticos. Conta com a ajuda de Obama, é claro. Se o presidente americano fosse Romney a Ucrânia estaria muito tranquila, pouco se falaria no líder russo, e o extraordinário poder militar dos Estados Unidos (que está anos-luz de tudo que China e Rússia têm somados), poderia dar mais tranquilidade ao mundo. E por falar em China, vocês sabiam que basta armar o Japão para que ela fique quietinha ? Sim, os japoneses são extraordinários guerreiros, sempre deram surras monumentais nos chineses, e se estão tão inofensivos é simplesmente porque não podem, por lei, constituir um exército daqueles que assombraria o mundo. Basta os Estados Unidos permitirem. Não é incrivel que não o façam ? O equilíbrio de forças na região tenderia imediatamente para o lado Ocidental.
Outro dia chegou a novidade da descoberta de uma gravação de John Kennedy onde ele discuste a possibilidade de intervir no Brasil durante o golpe de 1964. Se for verdade , e provavelmente é, JFK estava com toda a razão. Tratava-se de mais um caso de um país livre correndo o risco de se tornar comunista. Se os militares brasileiros não dessem conta do recado os americanos deveriam ajudá-los. Corretíssimo.
Por último: Há pouco tempo tivemos dois excelentes exemplos do pensamento Liberal – Democrata colocando-se contra os interesses americanos e dos povos livres. Vejam:
1) O bufão-chavista Zelaya foi deposto em Honduras por ordem da Suprema Corte e do Congresso porque tentou implementar um plebiscito proibido pela constituição. Sua intenção era entregar o país para Chavez. Ora, não é um investigador da polícia que vai dar a notícia da deposição ao presidente da república. É tarefa para os generais, guardiães armados da Constituição. Pois bem, Obama e sua corja exultaram ao ver no episódio a oportunidade de se posicionarem contra “um golpe militar na América Latina”. Já estariam errados se fosse realmente um golpe visando expulsar o comuna, mas o pior é que tratava-se de algo estritamente dentro da constituição hondurenha. Cortaram toda a ajuda ao pequenino país, no que foram seguidos imediatamente pelos irremediavalmente tolos da União Européia. Bem, depois de muitos meses, com o Senado americano colocando-se contra o moleque Obama e recusando-se a aceitar a nomeação de um embaixador para o país, o fdp jogou a toalha e reconheceu o governo que a sociedade hondurenha desejava.
2) A Irmandade Muçulmana ganhou legitimamente as eleições no Egito. Como já era esperado pelos que não tem o cérebro lavado, logo passaram a transformar o país numa república islâmica governada pela sharia. O Egito seria a curto prazo um outro Iran, um inimigo mortal dos Estados Unidos e um estado terrorista. Acontece que os militares tomaram o poder e prenderam o presidente. Obama e sua corja posicionaram-se imediatamente contra eles, acusando-os de estarem matando a tenra plantinha da democracia (!) A União Européia fez saber que estava indignada, e exigiu a volta do presidente-homem bomba. Repetia-se assim o problema surgido durante a Guerra Fria, só que no lugar de comunistas, tínhamos terroristas. Desta maneira, ao invés de dar graças a Deus pelos militares egípcios, os liberais americanos, como de costume, trataram de insultá-los e cortaram a ajuda militar ao país. O segundo passo seriam as sanções econômicas, mas Obama amedrontou-se com a possivel reação do Senado, onde a pequena maioria de liberais (4 votos) não era confiável.
A mídia em todo o mundo cumpriu o seu papel, exigindo a volta dos islâmicos que castram e estupram menininhas. A macacada brasileira também deu sua contribuição no esforço em colocar o Egito outra vez no caminho das delícias do regime democrático – Lembrem-se que “demos uma lição de democracia ao mundo” quando Collor foi deposto por um bando de gatunos que não se conformava com o fato de que ele se recusava a repartir o que roubava.
Felizmente nada deu certo e os militares egípicios continuam lá, firmes e fortes.
Muito bem. A Guerra Fria acabou e agora temos outro conflito mundial, onde o comunismo foi substituido pelo terrorismo. De um lado o Islã, e do outro o mundo Ocidental. Mas, dizem todos, o Islã não é composto de terroristas. Estes são uma parcela mínima, os ultra-radicais fundamentalistas que interpretam erroneamente o Corão . É mesmo ? Bem, até agora ( e já faz muito e muito tempo) os líderes islamitas pelo mundo afora não fizeram nada contra seus colegas que adoram explodir bombas e matar gente inocente. Limitam-se à pequenas condenações, lamentam mas não agem, o que já foi objeto de queixa de vários líderes europeus. Eu acho que eles adorariam ver o Ocidente de joelhos . Apenas disfarçam seus sentimentos. E tem mais: A interpretação correta do Corão está com os terroristas. MAS, ESTE É UM TEMA PARA OUTRO ARTIGO – NA PRÓXIMA EDIÇÃO DO BLOG.
‘
Churchill de um lado e os liberais americanos de outro. A figurinha é o lider de Obama no Senado, o Democrata Harry Reid
Churchill: …defenderemos nossa ilha custe o que custar, lutaremos nas praias e nos pontos de desembarque, lutaremos nos campos e nas ruas, lutaremos nas colinas, jamais nos renderemos.
Reid : FUJAM!
O Fuher, Adof Hitler
Extraordinária foto de Hitler, tirada ao acaso, em 1 de agosto de 1914 no meio da multidão que comemora a declaração de guerra alemã
Hitler com 10 anos de idade
UM SILÊNCIO PAIRA SOBRE A EUROPA
8 de agosto de 1939
Transmitido de Londres para EUA
Churchill faz um esforço final para acordar a “grande República” (os Estados Unidos), apenas quatro semanas antes da explosão da guerra na Europa. Hitler invadiu a Polônia no dia 1 de setembro, às 05:00 horas
Um silêncio paira sobre toda a Europa, mais ainda, sobre todo o mundo, quebrado apenas pelo maçante barulho de bombas japonesas caindo sobre cidades chinesas, sobre universidades chinesas ou perto de navios britânicos e americanos. Mas, afinal, a China fica tão longa, e, portanto, por que se preocupar? Os chineses estão lutando pelo que os fundadores da Constituição americana, na sua linguagem grandiosa, chamaram de: “vida, liberdade e busca da felicidade”. E parecem estar lutando muito bem. Muitos dos bons analistas acreditam que eles vão vencer. De qualquer maneira, vamos desejar-lhes sorte! Vamos dar-lhes uma onda de encorajamento — como o presidente de vocês fez, na semana passada, quando noticiou o fim do tratado comercial¹.
Afinal de contas, os sofridos chineses estão lutando a nossa batalha — a batalha da democracia. Estão defendendo o solo, a boa terra, que tem sido deles desde o início dos tempos, contra a agressão cruel e não provocada. Deem-lhes vivas pelos oceanos — ninguém sabe quem pode ser o próximo da vez. Se este hábito — ditaduras militares entrando pelas terras de outros povos com bombas, cartuchos e balas, roubando a propriedade e matando os proprietários — se espalhar, nenhum de nós vai poder pensar em férias de verão por um bom tempo.
Mas, volto ao silêncio que disse pairar sobre a Europa. Que tipo de silêncio é esse? Prestem atenção! É o silêncio da tensão — e em muitos lugares é o silêncio do medo. Ouçam! Não, ouçam cuidadosamente; acho que ouvi alguma coisa — sim, lá está com muita clareza. Vocês não ouvem? É o pisotear dos exércitos triturando pedras com paradas militares, batendo na água em campos de chuva; o pisotear de dois milhões de soldados alemães e mais de um milhão de italianos — “fazendo manobras” — sim, somente manobras! Claro que são somente manobras — assim como no ano passado. Afinal de contas, os ditadores devem treinar os seus soldados. Eles não poderiam fazer por menos do que a simples prudência, quando dinamarqueses, holandeses, suíços, albaneses e,naturalmente, judeus podem saltar em cima deles a qualquer momento, tirar deles o tal “espaço vital” e fazê-los assinar um outro papel dizendo quem, de fato, começou tudo isso.
Além disso, os exércitos alemães e italianos podem ter outro trabalho de libertação para executar. Há pouco tempo, no ano passado, libertaram a Áustria dos horrores de um governo autônomo. Há pouco temo, em março, libertaram a República Tcheca da miséria da existência independente. Há apenas dois anos, signor Mussolini deu ao antigo reino da Abissínia a sua Carta Magna. Há apenas dois meses, a pequena Albânia obteve seu mandado de habeas corpus e Mussolini enviou a sua declaração de direitos para o rei Zog² aceitar. Bem, mesmo neste exato momento, montanheses do Tirol, população de fala germânica, que habitaram seus belos vales por mil anos, estão sendo libertados, ou seja, desenraizados da terra que amam, do solo que Andreas Hofer³ morreu para defender. Não é de se espantar que os exércitos estejam perambulando quando há tanta libertação a ser feita — e não é de se espantar que haja silêncio entre os vizinhos da Alemanha e Itália, enquanto aguardam para saber quem vai ser o próximo a ser “libertado”.
Os nazistas dizem que estão sendo cercados, Eles cercaram a si mesmos, com um anel de vizinhos que precisam seguir em frente, tentando adivinhar quem será o próximo alvo. Este tipo de adivinhação é um jogo muito cansativo. Os países, principalmente os países pequenos, já há muito tempo se cansaram de achar isso divertido. Vocês podem imaginar que os vizinhos da Alemanha, tanto grandes quanto pequenos, começaram a pensar em parar com o jogo, simplesmente dizendo aos nazistas, com base na Convenção da Liga das Nações: “Aquele que está atacando a um de nós, está atacando a todos. Aquele que ataca aos mais fracos vai descobrir que atacou aos mais fortes?” É assim que estamos passando nossas férias por aqui, com tempo ruim e muitas nuvens. Esperamos que as coisas estejam melhores para vocês.
Algo estranho que me impressiona é o ressurgimento do poder de um homem, após todos estes séculos de experiência e progresso. É curioso como os povos de língua inglesa sempre tiveram horror do poder de um único homem. Estão prontos para seguir um líder por um tempo, desde que prestativo para eles. A ideia, no entanto, de se entregarem inteiramente, incluindo tudo, corpo e alma, a um homem e venerá-lo como se fora um ídolo, isso tem sido sempre detestável e incompatível com a natureza de nossa civilização.
Os arquitetos da Constituição americana foram tão cuidadosos quanto os que moldaram a Constituição britânica, no sentido de proteger a vida, as riquezas e todas as leis e liberdades da nação, para que tudo isso não seja colocado nas mãos de um tirano.
Controles e verificações no corpo político, amplas delegações a governos estaduais, instrumentos e processos de livre debate, recursos frequentes aos princípios básicos, o direito de oposição aos mais poderosos governos e, acima de tudo, a vigilância incessante preservaram e preservarão as características das instituições britânicas e americanas. Mas, na Alemanha, no pico de uma montanha, senta-se um homem que em um único dia pode libertar o mundo do medo que hoje em dia oprime a todos ou que num único dia pode mergulhar tudo o que temos num vulcão de fumaça e chamas.
Se Herr Hitler não fizer a guerra, não haverá guerra. Ninguém mais vai fazer a guerra. A Grã-Bretanha e a França estão determinadas a não derramar nenhum sangue exceto em defesa própria ou em defesa de seus aliados. Ninguém jamais sonhou em atacar a Alemanha. Se a Alemanha deseja ter garantias contra ataques por parte de seus vizinhos, basta dizer a palavra e daremos a este país as garantias mais completas, de acordo com os princípios da Convenção da Liga. Dissemos repetidamente que não pedimos nada para nós — no que diz respeito à segurança — que não possa ser livremente repartido com o povo alemão. Por conseguinte, se a guerra vier, não pode haver dúvida sobre em qual cabeça recairá a culpa do sangue. Assim se encontra, neste momento, a grande questão e ninguém pode dizer como será resolvida.
Podem acreditar, meus amigos americanos, que não é por nenhum ignóbil medo da dor e da morte que os povos britânico e francês rezam pela paz. Não é porque temos dúvidas sobre como terminaria, em última instância, uma guerra entre a Alemanha nazista e o mundo civilizado, que rezamos hoje à noite e todas as noites pela paz. Mas, seja a paz ou a guerra — a paz com iluminada e irrestrita prosperidade, hoje ainda em nosso alcance; ou guerra com sua carnificina e destruição desmedida —, devemos aspirar compor no futuro algum sistema de relações humanas que venha a por um fim nesta prolongada e horrível incerteza, que venha a deixar as forças criativas e trabalhadoras do mundo continuarem o seu devir e que não mais deixe a vida da humanidade dependente das virtudes, do capricho ou da perversidade de um único homem.
NOTAS
¹ – Em 26 de julho de 1939, os Estados Unidos deram o aviso prévio previsto de seis meses ao Japão para o fim do tratado comercial que envolvia os dois países desde 1911. O cancelamento do acordo, bem como da cláusula de nação mais favorecida, removeu os obstáculos que faltavam para um possível embargo comercial contra Tóquio. A partir deste ponto, as relações comerciais entre os dois países passaram a ser decididas de um dia para o outro e estavam sujeitas ao rompimento imediato, por qualquer uma das partes.
² – Rei Zog (1895-1961): político, estadista albanês que foi primeiro ministro (1922-1924), presidente (1925-1928) e rei da Albânia (1928-1939), neste último período no comando de um regime autocrático de Estado. O país foi invadido pela Itália em 1939 e tornou-se comunista em 1946.
³ – Andreas Hofer: patriota tirolês (1767-1810)
Um amigo me pergunta: Que acha da análise deste artigo publicado pelo Estadão ?
“A propagação do terror”
08 de janeiro de 2014 | 2h 08
“Passados quase 11 anos da invasão do Iraque, continua mais atual do que nunca o prognóstico do então secretário-geral da Liga Árabe, o egípcio Amr Moussa. Alertava ele que a operação militar ordenada pelo presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, com total apoio do primeiro-ministro britânico, Tony Blair, para derrubar o ditador Saddam Hussein, abriria “as portas do inferno” não apenas no país ocupado, mas no seu amplo entorno cronicamente instável.” …………………. E continua o artigo do Estadão, um monte de asneiras que achei desnecessário reproduzir.
Respondi :
É muito ruím, xarope, segue um padrão gasto. Parte de dados falsos, de mentiras criadas pela esquerda e consagradas mundialmente. Quase nada se aproveita no texto. O primeiro parágrafo já mostra a qualidade do que vem pela frente. As pessoas precisam ler o contraditório em relação a Bush e Blair. Não passa pela cabeça de ninguém comprar o livro de memórias de Blair, um calhamaço que foi traduzido e que me mostrou uma excepcional abertura de um capítulo ( acho que publiquei) onde ele mostra o perigo de se abandonar a emoção do momento ( ataque às torres) por uma posterior análise “fria”, “racional” do que aconteceu. Nunca havia visto nada sobre esse ponto de vista, foi uma descoberta genial, vale o livro, e vc tem a impressão de um ovo de Colombo. Blair é inteligentíssimo e fico surpreso que não perca a cabeça com tantos ataques burros contra ele.
Sobre a necessidade da invasão do Iraque, as armas de destruição em massa e etc. não aguento nem tocar no assunto. Li demais, tanto o que se escreveu com a visão liberal americana ( a sua), quanto com respeito ao pensamento conservador, além da televisão. Não se publica no Brasil ( e provavelmente no resto do mundo) a resposta conservadora a um livro americano, liberal ou esquerdista. Fica uma lição para mim, infelizmente tardia: A humanidade é de uma burrice avassaladora. Gostaria do impossivel, que seria ter sabido disso enquanto era jovem.
Estive em todos os lugares sobre os quais esses caras escrevem, entre eles Iraque, Iran, Paquistão, Afeganistão, China. Infelizmente não consigo transmitir com profundidade o que observei, mas sei que a realidade é muítíssimo diferente do que nos é mostrada pelos articulistas, dos quais esse artigo publicado pelo Estadão é um ótimo exemplo. Vivemos num mundo de mentiras, desde a VEJA nos avisando em manchete de capa: “É definitivo: a ciência diz que chocolate faz bem”, até a análise política do que acontece no mundo.
Ele discorda:
Você critica os preconceitos dos liberais, etc. Mas me parece que suas posições todas partem da premissa de que W. Bush foi fantástico. A partir daí, todas as críticas são desconsideradas. Tudo bem, você tem uma posição política e militância. Mas analiticamente se empobrece. Acho que o Bush passará à história como um governante medíocre, até no plano interno, pois deixou um país numa imensa crise. E o seu detestado Obama, ao que parece, vai deixar o governo com o país crescendo de novo… (pano fulminantemente rápido).
Respondo :
Acho que vc nem leu o que escrevi. Está me analisando por outras nossas correspondências. Acho que Bush fez um governo correto dentro de um momento extraordinário, dificílimo, na história americana. É um dos injustiçados, uma das vítimas das mentiras nas quais vc acredita .E por que acredita ? Por causa de sua formação liberal tipo Fernando Henrique, da qual não abre mão em hipótese alguma. Vc já parou para pensar que sua opinião coincide exatamente, ou quase exatamente, com tudo que nossos jornais publicam ? Com tudo o que a CNN diz ? Ainda não recebeu um “clic” de que ficou ao lado da mediocridade extrema. Nesse momento estar contra o PT é o mínimo, o básico que se espera de alguém que é inteligente e tem bom gosto. Vc se acomodou com esse mínimo.
E como foi possivel que depois de um início contestador, contrário ao seu tempo ( ele era contra o socialismo na época em que todos nós mergulhávamos nessa idiotice), acabasse acreditando em tudo que lhe contam? Minha análise fica empobrecida porque discordo da imensa maioria, isto é o que vc me diz, não é mesmo ??? Vc. se fechou definitivamente para novas abordagens. Insisto em dizer o seguinte: não estamos discordando dentro de algo sofisticado, eu para um lado e vc para o outro. Vc abdicou da sofisticação, preferiu marchar com a boiada, jogando fora todo o aparato de instrumentos de análise com o qual foi agraciado devido ao seu esforço acadêmico inicial.Mas…seus colegas também!!! Portanto, sente-se confortavel na companhia de outras pessoas inteligentes e bem formadas. Este é o fenômeno que estamos vivendo, e que exigiria de vc um enorme esforço de superação. Portanto, vc deve se perguntar se eu acho que estou marchando com o passo certo ao contrário de todos os outros na brigada, na divisão, no exército ? Sim, é isso mesmo. Mas o que me surpreende em tudo isto é que vocês de fato sofreram uma espécie de lavagem cerebral ( desculpe o lugar comum mas não existe outro jeito) porque as contradições entre o que acontece e o que é publicado são facilmente detectaveis. Vcs. estão se comportando de maneira infantil. Meninos zumbis.
Se eu faço um esforço de auto-exame para ver se o batalhão está correto e eu errado? Sim, depois de ter sido da AP, depois de ser indiciado em Inquérito Policial-Militar, depois de fugir de Brasília, e tendo tido o privilégio de ser criado como presbiteriano e escapado do dogmatismo católico, fiquei vacinado com respeito às minhas próprias fraquezas, e portanto desconfio de mim mesmo O TEMPO TODO. Hoje saiu no Estadão um artigo do Serra sobre o golpe de 64. Mas que espanto! Que burrice! Acho que vc não gosta dele, mas assim mesmo sente-se mais a vontade do seu lado do que ao meu lado. Sinto muitíssimo.
Amor de mãe
pin-ups russas
-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-
Sobre o aquecimento global
Fiz uma viagem ao cabo Horn, extremo sul do planeta, ponto de encontro dos oceanos Atlântico e Pacífico e um dos lugares de navegação mais dificeis do mundo. No barco, estudiosos e especialistas me contaram que ao que tudo indica estamos num processo de aquecimento global, mas enfatizaram que a participação do homem no processo é desprezivel, não deve ser levada em consideração. O que é certo, matemático, é uma nova idade do gêlo, mas não se preocupem, poderemos apreciar o fenômeno à distância, vivendo em outros lugares que não a Terra.
Comentários (1)
Ótimo post!